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Nelson Morgado
Nelson Morgado, CEO do grupo Prime (Foto: Divulgação)

“Estamos muito expectantes relativamente aos próximos tempos” – Nelson Morgado   

Por: Catarina Lopes Ferreira

A Zome, empresa do grupo Prime com quase 20 anos de experiência no mercado imobiliário, adquiriu, este ano, dois novos hubs em Lisboa, prosseguindo a sua estratégia de aposta no mercado da capital. Em entrevista à PME Magazine, Nelson Morgado, CEO do grupo Prime, deu a conhecer os novos hubs de Alvalade e das Amoreiras, e explicou a importância que estes novos espaços têm para o desenvolvimento do grupo.

PME Magazine (PME Mag.) – Em que medida é que a aquisição destes novos hubs é importante para a estratégia que têm definida para a capital?

Nelson Morgado (N. M.) – Alvalade esteve desde o primeiro momento no nosso plano estratégico de entrada no mercado do centro de Lisboa. Na altura em que tomámos essa decisão, tínhamos apenas o hub do Restelo na zona de Lisboa. Tivemos uma oportunidade de adquirir, numa primeira fase, um espaço no Campo Pequeno, que meses mais tarde deu origem ao novo hub das Avenidas Novas e, mais recentemente, como referiu, adquirimos o hub das Amoreiras. Estes dois novos espaços são fundamentais não só porque dão ao grupo Prime uma maior capilaridade no mercado do centro de Lisboa, reforçando a nossa presença no mesmo, como também, por serem espaços relativamente próximos uns dos outros, permitem uma sinergia e complementaridade entre os mesmos que se traduz posteriormente num melhor serviço aos nossos consultores e clientes.  

PME Mag. – Que medidas tiveram de ser tomadas com a compra dos novos espaços e com a mudança de instalações no hub do Campo Pequeno?

N. M. – Relativamente à mudança do Campo Pequeno para as Avenidas Novas, tratou-se apenas de um investimento grande nas novas instalações e do recrutamento de novos colaboradores. Relativamente ao hub de Alvalade, trata-se de iniciar uma operação de raiz e necessitámos de fazer uma reorganização organizacional deslocando alguns colaboradores para a nova unidade. Neste caso, como alguns colaboradores estavam alocados também ao hub do Campo Pequeno, e Alvalade fica muito perto, quase que não houve uma verdadeira mudança de localização, apenas se mudaram para umas novas e fantásticas instalações. No que diz respeito ao hub das Amoreiras, apenas tivemos de alocar um recurso que já fazia parte da organização e recrutar um outro para ajudar ao crescimento, pois a liderança do hub das Amoreiras (que já existia anteriormente) decidiu continuar a sua aventura no setor imobiliário juntamente com o grupo Prime.  

PME Mag. – Quais as perspetivas de crescimento para 2022?

N. M. – Neste momento, com a abertura destes novos espaços, não só foram asseguradas as expectativas de crescimento para 2021 como até foram superadas. Neste momento, temos todas as condições físicas necessárias, no que a infraestruturas diz respeito, para que o grupo Prime tenha um ano de 2022 muito focado no crescimento em número de consultores. E, tendo apenas presente o que o grupo tem vindo a desenvolver durante o ano de 2021, estamos muito expectantes relativamente aos próximos tempos.   

Neste momento, temos todas as condições físicas necessárias, no que a infraestruturas diz respeito, para que o grupo PRIME tenha um ano de 2022 muito focado no crescimento em número de consultores

PME Mag. – E qual é a estratégia prevista para 2022 e como a vão conseguir concretizar?

N. M. – Como referi na questão anterior, passa sobretudo por desenvolver os hubs recém abertos cimentando todas as estratégias levadas as cabo durante os últimos 18 meses. Isto passará sobretudo pelo desenvolvimento das nossas pessoas e por estas conseguirem ter o domínio e controle total do nosso modelo e das nossas ferramentas tecnológicas que são totalmente diferenciadoras do que existe no mercado e, não tenho a menor dúvida, farão a diferença para os nossos consultores e para os nossos clientes.  

PME Mag. – Qual é o balanço da Zome Pr1me de 2021?

N. M. – Apesar de ainda não ter terminado, até agora, o balanço é muito positivo, estando a crescer 42% face a 2020. Foi um ano de grande investimento, mas, ao mesmo tempo, de crescimento. Quando isso acontece é bom, quando isso acontece num cenário que ainda não é o normal, melhor ainda. Temos muita confiança naquilo que estamos a fazer pois sabemos que, juntando pessoas muito competentes, como acontece com as que compõem o grupo Prime, a tudo o que a ZOME disponibiliza para fazermos as coisas muito bem feitas, o resultado só pode ser muito bom.