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Inquiridos trabalhadores entre os 18 e os 67 anos, que trabalham no mínimo 24 horas por semana num trabalho remunerado(Foto: Unsplash)

Estudo da Randstad defende equilíbrio entre vida pessoal e profissional

Por: João Monteiro

A Randstad, empresa na indústria de serviços de recursos humanos, lançou a primeira edição do estudo Workmonitor 2022 no qual inquiriu trabalhadores entre os 18 e os 67 anos, que trabalham no mínimo 24 horas por semana num trabalho remunerado, sobre a sua relação entre trabalho e vida pessoal, sendo que o estudo indica que apesar de 83% dos trabalhadores afirmarem que os horários flexíveis são importantes e 71% dizerem o mesmo para locais flexíveis, metade dos trabalhadores globais (53%) sente que não tem flexibilidade em termos de local de trabalho e dois em cada cinco (40%) %) não podem controlar as suas horas de trabalho.

A flexibilidade é uma preocupação para os inquiridos, com 88% dos trabalhadores a preferirem um regime flexível em relação ao horário e, 79% quanto ao local de trabalho. O Randstad Workmonitor 2022 revelou ainda que 38% dos portugueses admite ter sido aumentado no último ano, revelando o esforço das empresas para reter o talento, embora 51% refute a ideia de aceitar um emprego numa organização que não esteja a fazer um esforço proativo para melhorar a sua diversidade e equidade. 

“Os resultados deste estudo devem servir de alerta aos empregadores. As mentalidades mudaram e, hoje, a realização pessoal está no topo das prioridades dos trabalhadores que não têm receio de desistir de um emprego se este não corresponder às suas necessidades. Está na altura de as empresas repensarem a sua abordagem para atrair e reter talento”, destaca José Miguel Leonardo, diretor executivo da Randstad Portugal.

“As empresas precisam de se adaptar a esta nova realidade do mercado de trabalho, em que se nota uma mudança geracional, principalmente dos Millennials e Geração Z, na perceção da dinâmica colaborador-empresa”, acrescentou ainda José Miguel Leonardo, CEO da Randstad Portugal, concluindo que “as gerações mais jovens estão dispostas a afastar-se dos seus empregos atuais para defender as suas crenças pessoais e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional”.