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Elisabete Jacinto (Foto: Divulgação)
Elisabete Jacinto (Foto: Divulgação)

“Faria, com agrado, ralis com um veículo elétrico” – Elisabete Jacinto

Por: Mafalda Marques e João Carreira

No âmbito da Semana Europeia da Mobilidade da Amadora, que irá decorrer entre os próximos dias 16 e 22 de setembro, a PME Magazine falou com a piloto Elisabete Jacinto sobre a mobilidade elétrica.

Em formato de entrevista, Elisabete Jacinto, explicou-nos a importância do futuro da mobilidade sustentável e deixou um conselho, no seguimento dos seus feitos no automobilismo, para quem começa agora a perseguir os seus sonhos.

PME Magazine (PME Mag.) – Como surgiu o convite para a Semana Europeia da Mobilidade da Amadora?

Elisabete Jacinto (E. J.) – Este convite vem na sequência da minha participação num projeto da Ecomood Portugal que se intitula “Ecomove-te”*. Trata-se de um programa de televisão sobre mobilidade sustentável que vai estrear dentro de algumas semanas na Benfica TV e Tv Amadora. Foi este programa que me levou a participar no Portugal Eco Rally e na Semana Europeia da Mobilidade na Amadora.

*(Nota: “Ecomove-te” é também o nome de uma acção de sensibilização nas escolas, na qual Elisabete Jacinto não participa).

PME Mag. – Qual o seu papel nesta iniciativa?

E. J. – A minha participação neste evento consiste apenas numa chamada de atenção para a mobilidade sustentável para a qual penso que todos nós devemos contribuir. Por outro lado, gosto de desporto e tenho estado envolvida com os desportos motorizados desde há muitos anos. Esta envolvência tem sido feita com veículos com motor de explosão porque esses eram os disponíveis na altura. Todos sabemos que são poluentes e, por isso, encararíamos de bom grado a utilização de veículos mais amigos do ambiente. Faria com muito agrado ralis de todo-o-terreno com um veículo elétrico, fosse ele qual fosse, se tal me fosse possível.

É importante sonhar, estabelecer objetivos e trabalhar para os atingir, acreditando que tal é apenas uma questão de tempo e de trabalho de qualidade.

PME Mag. – Depois das motos, veículos TT e camiões, como aconteceu a passagem para os veículos elétricos, foi pacífica?

E. J. – Acho que não podemos falar numa passagem dado que a minha participação no Portugal Eco Rally foi a primeira experiência no que se refere aos veículos elétricos e também às provas de regularidade. Apesar de não ter nenhum projeto para continuar a participar neste tipo de competição, considero que os motores elétricos são muito interessantes em termos de desempenho pelo que, em termos desportivos, podem ser uma aposta ganha. Contudo, para isso, é preciso aumentar a autonomia dos veículos. Já não deve faltar muito…

PME Mag. – Que papel quer desempenhar na sociedade civil nesta matéria?

E. J. – Penso ser obrigação de todos contribuir para um planeta mais saudável. Se, de alguma forma, o meu envolvimento nestes eventos puder constituir uma chamada de atenção para a mobilidade sustentável já fico contente.

PME Mag. – Que legado quer deixar associado ao seu nome para as gerações futuras?

E. J. – A minha história no desporto é uma história de superação a todos os níveis. Com ela gostava de fazer as pessoas acreditarem que os sonhos se podem realizar e que não devemos nunca “baixar os braços”. É importante sonhar, estabelecer objetivos e trabalhar para os atingir, acreditando que tal é apenas uma questão de tempo e de trabalho de qualidade.