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Sistema HPC inserido na máquina executa dez milhões de biliões de cálculos por segundo. (Foto: Pixabay)

Novo supercomputador chega a Portugal em 2022

Supercomputador “Deucalion” implica um investimento de cerca de 20 milhões de euros e será instalado no Centro de Computação Avançada do Minho.

O supercomputador deverá estar operacional no início do próximo ano, e o projeto irá ser inserido no centro operacional de computação avançada de Portugal, coordenado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).

O acordo para o desenvolvimento e aquisição do novo computador foi assinado entre a European High-Performance Computing Joint Undertaking (EuroHPC JU), a FCT e a empresa tecnológica Fujitsu.

De acordo com a nota de imprensa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (que tutela a FCT), o sistema operativo HPC, inserido no novo supercomputador, será capaz de executar cerca de “dez milhões de biliões de cálculos por segundo”, o que o tornará na máquina computacional mais rápida do mundo.

Manuel Heitor, ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, congratula-se pelo importante objetivo atingido “durante a presidência portuguesa do Conselho da União Europeia”, o que vai permitir às infraestruturas digitais uma “promoção das novas fronteiras de conhecimento em várias disciplinas”.

O “Deucalion”, um dos primeiros projetos europeus de supercomputadores com baixo nível de emissão de carbono, vai ao encontro do Pacto Ecológico Europeu, “com base em fontes de energia renováveis e numa lógica de autoconsumo”, como salienta João Fernandes, ministro do Ambiente e da Ação Climática.

Já o diretor científico do MACC, Rui Oliveira, realça a importância que este supercomputador terá para “reforçar as competências nacionais de computação avançada”, o que, de acordo com a presidente da FCT, Helena Pereira, passa pela integração da nova máquina em domínios como a inteligência artificial, a bioengenharia, a criação de medicamentos e o combate às alterações climáticas.

Reforçando as palavras da presidente da FCT, o diretor executivo da EuroHPC JU, Anders Dam Jensen, ainda aponta o sistema como uma mais valia para a “ambição de tornar a Europa um líder global em HPC”.