Sexta-feira, Abril 25, 2025
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Proteção e resiliência

Editar uma publicação em Portugal é um desafio e mantê-la viva durante cinco anos é ainda mais. Só a convicção que estamos a contribuir para o tecido empresarial nos estimula a continuar. Em cinco anos, desafiámos empresários a partilhar o testemunho da sua experiência na missão de ajudar as PME a melhorar.

Começámos com Salimo Abdula, presidente da CE-CPLP, sobre o potencial decrescimento das PME. Aprendemos tudo sobre motivação nas vendas com Beatriz Rubio da Remax Portugal e com os erros de gestão de Tim Vieira. Rita Nabeiro, da Adega Mayor, falou-nos de inconformismo e António Saraiva, da CIP, desmistificou a negociação salarial. Sandra Correia ensinou dicas de networking e José Avillez mostrou flexibilidade nos negócios.

Isabel Neves afirmou o investimento dos business angels nas PME e Luís Araújo apresentou o país como a incubadora de negócios mundial. Álvaro Covões anteviu a crise na indústria dos eventos e Alexandre Fonseca e Paula Panarra enfatizaram a conectividade das PME. Miguel Pina Martins partilhou os desafios de internacionalização e Leonor Freitas ensinou a gerir uma empresa familiar no feminino. Paulo Pereira da Silva falou da inovação da Renova e depois veio a Covid-19 que confinou o país. Madalena Cascais Tomé da SIBS acelerou os pagamentos eletrónicos e Paulo Pinto da La Redoute desconstruiu o e-commerce nas PME. Vanda de Jesus ajudou a tornar Portugal Digital e Bernardo Correia do Google Portugal disponibilizou ferramentas digitais para todos.

Este foi o alinhamento temático ao longo dos cinco anos. A todos os empresários entrevistados, um especial obrigado. A todos os leitores, subscritores e seguidores, um forte agradecimento. Por fim, um agradecimento especial a todos os colaboradores e parceiros que tornaram esta publicação possível. Juntos somos mais fortes. Continuação de boas leituras e bons negócios.

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Mafalda Marques – Diretora

iad Portugal ultrapassa os 10 milhões de faturação

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A empresa de imobiliário, web e marketing em rede, iad Portugal, teve um crescimento de 62%, pelo que se traduz numa faturação acima dos dez milhões de euros, em ano de pandemia.

A iad Portugal acaba de ultrapassar os dez milhões de euros em faturação, mostrando-se “otimista em relação ao futuro”. De acordo com a nota de imprensa, a empresa registou mais de 32% em angariações e mais de 69% de transações faturadas face ao ano anterior. De igual modo, a acompanhar este crescimento, sabe-se que, também, o número de consultores da rede cresceu cerca de 44%.

Para Alfredo Valente, CEO da iad Portugal, “estes números deixam-nos otimistas e claro muito orgulhosos do trabalho que desenvolvemos, já que os nossos objetivos para este ano, não só foram alcançados como superaram as expectativas”. O CEO garante que, em pleno ano de pandemia, a empresa conseguiu “adaptar-se e crescer”.

Quando questionado sobre o futuro, o responsável da organização explica que “a curto prazo, o nosso objetivo é continuar a crescer, tanto em número de consultores como em volume de transações, a um ritmo próximo dos 40%, juntando a isso um muito significativo investimento na notoriedade da marca e na melhoria das soluções disponibilizadas aos nossos consultores”, reforçando que “seremos, assim, cada vez mais um player incontornável no mercado da mediação imobiliária em Portugal”.

Recorde que a organização está a crescer na Europa, estando representada em França, Espanha, Portugal, Itália e Alemanha, e está ainda presente no México, depois da aquisição da Neximo no ano passado.

O maior desafio dos nossos tempos

Por: Nuno Serra, Diretor de Marketing da Volkswagen Portugal

A crise climática é, sem dúvida, o maior desafio do nosso tempo e cabe-nos a responsabilidade para inverter a atual situação.

A mobilidade tem um papel crucial para tornarmos o mundo mais sustentável e para isso há que traçar estratégias ambiciosas, realistas e com um impacto realmente positivo na redução do volume de CO2. É, por isso, importante primeiro prevenir, depois reduzir, e, por fim, compensar quaisquer emissões que sejam inevitáveis a curto prazo, através de projetos de proteção climática noutras áreas.

A indústria automóvel, com algumas marcas mais ambiciosas que outras, tem investido como nunca se viu antes em recursos, processos e novas tecnologias que permitem não só criar veículos cada vez mais sustentáveis e eficientes, como também tem vindo a revolucionar todo o processo de relação com os seus parceiros.

Assim, é exigido que também todas as organizações que lidam diretamente com os vários grupos automóveis se adaptem e se juntem a esta revolução sustentável, caso contrário, ficarão em risco de serem deixadas para trás por não cumprirem com os novos propósitos que o setor automóvel tem vindo a adotar de forma cada vez mais abrangente.

Para se garantir um futuro limpo, a reutilização de componentes ganha uma importância cada vez maior, seja como forma de ganharem uma segunda vida ou servirem de fonte de matérias-primas através da reciclagem.

Nos últimos meses também se tem assistido à discussão em torno de qual será o tipo de mobilidade a adotar. Tendo por base um grande número de estudos científicos, e-mobilidade, ou sejas, os carros elétricos movidos a bateria mostram ter a melhor pegada climática e, por isso, assumem-se como a melhor opção atualmente.

Havendo vontade comprovada das marcas em diversificar uma ampla gama de veículos elétricos, vontade dos atuais e futuros condutores – incluindo gestores de frota – em contarem com esses mesmos veículos mais sustentáveis, falta os responsáveis pelo rumo do nosso país darem finalmente um passo firme, com medidas mais abrangentes e ambiciosas que promovam esta nova mobilidade e recompensem quem adote este novo estilo de vida.

Por fim, uma mensagem destinada sobretudo para as empresas: no caminho para uma transição para uma economia neutra em CO₂, reside uma grande oportunidade económica, pois torna-nos mais competitivos, oferecendo segurança e sucesso económico num mundo em que realmente vale a pena viver.

5 anos de mudanças

Por: João Carreira

A PME Magazine celebra cinco anos nesta edição e abordou as figuras de capa que passaram pela nossa revista.

Vídeo: Nortfilmes

Desta forma, foi possível fazer uma retrospetiva sobre o que mudou nos últimos tempos, ameaças, possibilidades/oportunidades, o que nos espera o futuro e pasme-se, entrevistámos ainda o vírus SARS-CoV-2. Não acredita? Embarque connosco nesta viagem e venha descobrir quais as alterações. 

Transformação digital, coesão territorial, apoio às PME, alteração de hábitos de consumo, oportunidades em pandemia, inspiração feminina, futuro e solidariedade, foram os temas mais abordados nas nossas entrevistas e aqui percebemos que existe uma preocupação muito grande das empresas e entidades em acompanhar a evolução tecnológica que nos permitiu “navegar” (se bem que em mares turbulentos), mais recentemente, na pandemia que nos assola. 

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Leca Portugal SA investe em parque fotovoltaico

A Leca Portugal SA, empresa do Grupo Saint-Gobain, aposta em energia verde e vai construir um parque fotovoltaico para a produção de eletricidade, no distrito de Leiria. A energia produzida vai corresponder a 25% das necessidades elétricas anuais da fábrica de produção de argila expandida.

A empresa de argila expandida que pertence ao Grupo Saint-Gobain, Leca Portugal SA, vai investir na energia verde ao construir um parque fotovoltaico para a produzir eletricidade na sua fábrica de Avelar, no distrito de Leiria. O investimento da central será de cerca de 600 mil euros, sendo que as empresas Reenergy e Bluemint integram também a execução e financiamento do projeto.

Esta iniciativa é feita com o intuito de reduzir o consumo elétrico da rede e diminuir a pegada carbónica da unidade de produção de argila. Segundo o comunicado enviado às redações, o funcionamento da central fotovoltaica está previsto para agosto deste ano.

Vão ser instalados 2222 mil módulos fotovoltaicos “numa área de cerca de 1ha nos terrenos da fábrica”. De acordo com as simulações feitas, a central irá produzir cerca de 1579 MWh de energia por ano, “o que corresponde a um quarto das necessidades elétricas anuais da linha de produção”.

Bernardo Mendonça, regional industrial manager na Leca Internacional e gestor do projeto, explica que “a energia produzida será quase toda utilizada pela fábrica de Avelar. Os excedentes de produção, que estimamos serem cerca de 3,5% do produzido, serão injetados na rede elétrica”.

Esta iniciativa vai permitir a otimização da linha de produção, tal como esclarece Cristina Freire, diretora fabril da Leca: “Um projeto desta natureza tem, obviamente, um objetivo económico, mas neste caso existem outros benefícios. Neste momento temos algumas secções da fábrica que, por terem maquinaria altamente consumidora de eletricidade, evitamos, sempre que possível, usar nas horas de ponta”.

“Este projeto irá permitir-nos inverter a situação, pois teremos energia a um preço muito inferior durante essas horas. Aqui o ganho deixa de ser apenas económico, já que é muito mais seguro ter a linha a trabalhar durante o dia”, conclui a responsável.

Do ponto de vista ambiental e da sustentabilidade, o projeto apresenta grande relevância uma vez que, para além dos benefícios económicos, contribui para a redução do consumo de energia elétrica de origem fóssil, como salienta Bernardo Mendonça.

O recurso à energia fotovoltaica vai permitir aliviar a pressão sobre a rede elétrica, diminuir perdas no transporte de eletricidade e, sobretudo, reduzir “em cerca de 1105 toneladas ao ano as emissões de dióxido de carbono. Em nota, destaca-se, ainda um dos objetivos do Grupo Saint-Gobain em “reduzir em 20% as emissões de CO2 até 2025 e atingir a neutralidade carbónica até 2050”.

 “A unidade da Leca Portugal SA apresenta um consumo intensivo de energia para que seja possível a sua operação. Implementar um projeto de produção de energia elétrica de fonte renovável é algo com impacto bastante positivo, uma vez que há um aumento significativo da componente renovável de energia consumida, diminuindo a depleção dos recursos não renováveis e as emissões de CO2”, conclui Ana Raquel Fernandes, sustainability specialist na Leca Internacional.

Natixis vai recrutar 400 colaboradores este ano

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A Natixis vai recrutar 400 trabalhadores para as áreas das bancas, finanças, gestão, economia, direito e tecnologias de informação, em Portugal. Os profissionais vão trabalhar em modelos de trabalho flexíveis e em espaços de trabalho colaborativos.

A Natixis em Portugal, a divisão internacional de banca empresarial e de investimento do Grupo BPCE, vai contratar 400 colaboradores até ao final de 2021. A empresa vai recrutar trabalhadores com diversos níveis de senioridade para as áreas da banca, finanças, economia, gestão, direito e tecnologias de informação.

Estes profissionais, por sua vez, vão ser integrados nas equipas de back-office, compliance, sanções e embargos, know-how, operações financeiras, gestão de recursos humanos, entre outras. No que respeita às áreas de TI, a empresa procura candidatos para as equipas de developers, application support engineers, business analysts, QA analysts, entre outras.

As vagas estão disponíveis “tendo sido criado a campanha ‘We want your brain’, direcionada para jovens elegíveis para estágios profissionais do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP)”.

Etienne Huret, diretor-geral da Natixis em Portugal, revela que “a ambição é de continuar a expandir o nosso centro de excelência com o melhor talento. O Porto transformou-se no segundo hub mais importante da Natixis na Europa, logo depois de Paris, e não temos dúvidas de que a nossa equipa foi um fator essencial para esse sucesso”.

O centro de excelência em TI no Porto nasceu em 2017 com o objetivo de internalizar os serviços tecnológicos da empresa. Inicialmente, o projeto contava com 640 colaboradores, mas agora já conta com mais de 1200 profissionais, de 21 países.

O diretor-geral explica que “apesar do crescimento, a cultura mindset mantêm-se. Continuamos a ser a melhor combinação de uma estrutura grande e sólida, com o espírito de uma startup”, salientando que “a nossa missão é transformar a banca tradicional ao desenvolver soluções inovadoras para o banco em termos de negócio, operações e cultura de trabalho no mundo inteiro”.

Quando questionado sobre os colaboradores da empresa, Etienne Huret afirma que “queremos ter na Natixis profissionais de referência e queremos que eles possam ir sempre mais longe, no impacto que têm na empresa e no setor, bem como nas oportunidades que a Natixis lhes possa apresentar”.

Nesse sentido, “estamos a investir cada vez mais no crescimento das nossas atividades de suporte à banca, com a aposta na criação de programas de formação específicos como a Porto Business School e programas de reskilling”, conclui o responsável.

A organização oferece aos seus colaboradores não apenas a possibilidade de trabalhar em espaços colaborativos e em modelos de horário flexíveis, como também dá a “possibilidade de mobilidade interna e internacional, parcerias com universidades, programas de formação técnica, liderança, línguas”, entre outras iniciativas.

61 municípios do continente e regiões autónomas aderem aos ODS

Cerca de 61 municípios do continente e das regiões autónomas formalizaram a adesão aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) definidos pela Nações Unidas na Agenda 2030.

Com o objetivo de cumprir os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 61 municípios de todo o país já “mostram o seu compromisso em colocar as várias dimensões da sustentabilidade no centro das suas políticas e de ação diária”, como demonstram os dados avançados pela Plataforma ODSlocal – Plataforma Municipal dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Esta plataforma, que é uma iniciativa que visa mobilizar os municípios e entidades para o cumprimento dos ODS, desde o seu lançamento, a 11 de novembro de 2020, já contabilizou cerca de 143 iniciativas que promovem as “boas práticas municipais relacionadas com a implementação da Agenda 2030”, pelo que se destacam ações “de apoio a famílias desfavorecidas, equidade de género nos órgãos de poder e incentivo a ações de educação para a reflorestação”.

Adicionalmente, a ODSlocal recebeu mais 159 “projetos que representam contributos locais para o cumprimento” dos ODS no âmbito da erradicação da pobreza, educação, saúde, diversidade, voluntariado, entre outros.

Através do portal online pode-se acompanhar os progressos e contributos dos municípios. O portal “disponibiliza 85 indicadores para os 308 municípios, que resultam da colaboração da equipa ODSlocal com a Comissão Científica ODSlocal, o INE e a Direção-Geral do Território”.

Até ao momento foram realizadas onze sessões dos Laboratórios Dinâmicos para a Sustentabilidade Local com vista a capacitar técnicos das autarquias, sendo que, até ao final do último trimestre do ano, decorrerá a segunda fase deste ciclo de sessões, que se irá estender “à sociedade civil e atores-chave locais”.

Para celebrar o primeiro aniversário da plataforma, vai realizar-se a 1ª Conferência ODSlocal, na qual serão entregues os Prémios ODSlocal, que tem como finalidade “distinguir as autarquias e os agentes da sociedade que se destacam pelo contributo para o desenvolvimento sustentável”.

De destacar que as inscrições para os prémios estão a decorrer até 30 de setembro, pelo que as autarquias podem submeter os seus projetos até essa data. Serão ainda distribuídos os selos ODSlocal, “uma distinção que reconhece o elevado grau de compromisso e desempenho das autarquias em relação à sustentabilidade local”.

Filipe Duarte Santos, presidente do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável (CNADS), afirma que “esta iniciativa surgiu num período transformador e aproximou os governos locais das suas comunidades no cumprimento das metas aprovadas pela ONU”, reiterando que “o balanço é positivo”.

João Ferrão, coordenador do projeto ODSlocal, explica que “a plataforma ODSlocal é um instrumento que visa dinamizar e apoiar os municípios na gestão dos caminhos para a sustentabilidade, permitindo medir o impacto do progresso das iniciativas inspiradas nos ODS nos seus territórios com metas bem definidas, rigor e transparência”.

O coordenador acrescenta, ainda, que “a Plataforma ODSlocal contribui para promover a mudança de comportamentos de forma a melhorar a vida dos comunidades locais, essencial nesta fase de recuperação económica e social pós-pandemia”.

Bazuca europeia: Portugal entre os países que mais beneficiam

Portugal é dos Estados-membros que mais vai beneficiar do fundo de recuperação. Para a JP Morgan Assets Manangemente, o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) deverá contribuir para cerca de 8% do PIB português.

Segundo a informação avançada pelo Jornal de Negócios, e citando uma responsável da empresa JP Morgan Assets Management, Portugal está entre os países que mais vai beneficiar com o fundo de recuperação europeu.

Para além de Portugal, os países do sul da Europa, tal como “Espanha e Itália vão ser os principais beneficiários, como explica Elena Domecq, responsável pela JP Morgan Assets Management em Portugal e Espanha.

De acordo com a responsável, o fundo de recuperação deverá contribuir, em média, com cerca de 2% do PIB europeu em 2021 e 2022. Em Portugal, o PRR deverá contribuir com 8% para o PIB, ficando apenas atrás da Grécia, onde o plano de recuperação deverá ter um contributo de 12%.

Já são conhecidos os finalistas do programa Jump Start 2021

Foram hoje anunciadas as sete equipas finalistas do programa internacional de empreendedorismo da PRIO, Jump Start 2021.

Após o Bootcamp digital, que decorreu na semana passada e contou com a presença de 14 startups, sete equipas foram selecionadas para a final do programa de empreendedorismo Jump Start 2021.

O programa de aceleração “é uma oportunidade para três startups vencedoras receberem um valor mínimo de 10 mil euros para desenvolver e testar as suas soluções, em ambiente real”, e usufruir do acompanhamento necessário para a sua implementação.

Até à final, que está prevista ocorrer dia 17 de setembro, as equipas finalistas terão a oportunidade de “aperfeiçoar e adaptar as suas propostas de valor, através de um processo de mentoria”.

As equipas que passam para a fase final são oriundas de diferentes países. Assim sendo, a representar Portugal serão as startups Brands & Ninjas e a CarBio-Solo, relativamente a Espanha também duas H2Site e a Smart Monkey, de Itália a ReFuel Solutions, da Irlanda a Edgetier e, ainda, dos Estados Unidos a startup UCapture.

Cristina Correia, diretora de Inovação da PRIO, afirma que “há muitos programas de empreendedorismo”, “mas o nosso é, de facto, diferente”. A diretora explica que “não queremos só premiar a inovação, queremos implementá-la na nossa cadeia de valor. Acreditamos que, com o Jump Start, conseguimos ajudar a desenvolver novas tecnologias e soluções nas áreas da sustentabilidade, transformação digital e transição energética, com impacto real na sociedade e no ambiente”.

A iniciativa conta, ainda, com o apoio da InnoEnergy, Portugal Ventures, InovaRia, Microsoft for Startups e, também, com a Câmara Municipal de Ílhavo.

Fundo Ambiental: 1,25 milhões para apoiar aldeias em florestas

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O programa de apoio às aldeias situadas em território florestal recebeu cerca de 31 candidaturas, pelo que a taxa de cofinanciamento é de 100%, sendo que não pode exceder os 25 mil euros por “Condomínio de Aldeia”.

O Fundo Ambiental recebeu 31 candidaturas e vai apoiar com 1,25 milhões de euros a iniciativa “Condomínio de Aldeias – Programa de apoio às aldeias localizadas em território floresta”, tal como anunciou hoje o Ministério do Ambiente e da Transição Energética.

De acordo com a informação avançada pelo Jornal de Negócios, sabe-se que a taxa máxima de cofinanciamento é de 100%, que irá incidir sobre o total das despesas elegíveis, e que prestará apoio até 50 mil euros por candidatura. Ainda assim, não pode exceder os 25 mil euros por “Condomínio de Aldeia”.

“Pretende-se que os proprietários e demais titulares de direitos reais sobre os prédios rústicos na envolvente de áreas edificadas assumam a gestão ativa dos territórios rurais, numa perspetiva colaborativa também com as entidades locais”, pode ler-se no comunicado citado pelo Jornal.

Entre os beneficiários elegíveis encontram-se municípios, comunidades intermunicipais e freguesias. “Valoriza-se, além disso, a implementação do projeto através de parcerias com organizações de produtores florestais, entidades gestoras de zonas de intervenção florestal e de baldios, organizações não governamentais de ambiente e associações de desenvolvimento local”, como dá conta o comunicado.

Sabe-se, ainda, que as 31 candidaturas vão ser submetidas a uma “avaliação por um conjunto de peritos que determinarão a elegibilidade e o mérito de cada uma, face aos objetivos deste aviso”, refere o Ministério do Ambiente.