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Nuno Serra, Diretor de Marketing Volkswagen
Nuno Serra, diretor de marketing da Volkswagen Portugal (Foto: Divulgação)

O maior desafio dos nossos tempos

Por: Nuno Serra, Diretor de Marketing da Volkswagen Portugal

A crise climática é, sem dúvida, o maior desafio do nosso tempo e cabe-nos a responsabilidade para inverter a atual situação.

A mobilidade tem um papel crucial para tornarmos o mundo mais sustentável e para isso há que traçar estratégias ambiciosas, realistas e com um impacto realmente positivo na redução do volume de CO2. É, por isso, importante primeiro prevenir, depois reduzir, e, por fim, compensar quaisquer emissões que sejam inevitáveis a curto prazo, através de projetos de proteção climática noutras áreas.

A indústria automóvel, com algumas marcas mais ambiciosas que outras, tem investido como nunca se viu antes em recursos, processos e novas tecnologias que permitem não só criar veículos cada vez mais sustentáveis e eficientes, como também tem vindo a revolucionar todo o processo de relação com os seus parceiros.

Assim, é exigido que também todas as organizações que lidam diretamente com os vários grupos automóveis se adaptem e se juntem a esta revolução sustentável, caso contrário, ficarão em risco de serem deixadas para trás por não cumprirem com os novos propósitos que o setor automóvel tem vindo a adotar de forma cada vez mais abrangente.

Para se garantir um futuro limpo, a reutilização de componentes ganha uma importância cada vez maior, seja como forma de ganharem uma segunda vida ou servirem de fonte de matérias-primas através da reciclagem.

Nos últimos meses também se tem assistido à discussão em torno de qual será o tipo de mobilidade a adotar. Tendo por base um grande número de estudos científicos, e-mobilidade, ou sejas, os carros elétricos movidos a bateria mostram ter a melhor pegada climática e, por isso, assumem-se como a melhor opção atualmente.

Havendo vontade comprovada das marcas em diversificar uma ampla gama de veículos elétricos, vontade dos atuais e futuros condutores – incluindo gestores de frota – em contarem com esses mesmos veículos mais sustentáveis, falta os responsáveis pelo rumo do nosso país darem finalmente um passo firme, com medidas mais abrangentes e ambiciosas que promovam esta nova mobilidade e recompensem quem adote este novo estilo de vida.

Por fim, uma mensagem destinada sobretudo para as empresas: no caminho para uma transição para uma economia neutra em CO₂, reside uma grande oportunidade económica, pois torna-nos mais competitivos, oferecendo segurança e sucesso económico num mundo em que realmente vale a pena viver.