Quinta-feira, Maio 8, 2025
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Setor da comunicação vale 45 milhões em Portugal

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Segundo um estudo sobre o setor da comunicação desenvolvido pela Associação Portuguesa das Empresas de Conselho em Comunicação e Relação Públicas, em 2017, este setor valia 45 milhões de euros.

O estudo foi feito através da análise do IES (Informação Empresarial Simplificada) das 41 empresas mais revelantes no setor que, no total, faturaram cerca de 45 milhões de euros em 2017.

“Dos 539 colaboradores das empresas analisadas, 375 pertenciam, em 2017, a agências associadas, número que representa 68 por cento do setor. No que diz respeito ao valor do EBITDA, dos 6 milhões de euros registados pelo mercado, 53 por cento referem-se aos associados APECOM”, acrescenta a associação.

Ao todo, a APECOM conta com 24 empresas associadas, contando com oito novas empresas, nomeadamente a M Public Relations, Hill&Knowlton, Mediana, Articleland, J.L.M & A, Cunha Vaz, Wisdom Consulting e a Adagietto.

Sete razões para promover o trabalho flexível na sua empresa

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Por: Ana Rita Justo

A consultora Sage elaborou um estudo com 3500 trabalhadores dos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido e  concluiu que há sete motivos pelos quais as empresas devem promover o trabalho flexível. A PME Magazine  apresenta as razões com a ajuda de Josep Maria Raventós, country manager da Sage.

1) O mundo laboral mudou
A linha que separa a vida laboral e a vida pessoal está mais indefinida e a tecnologia teve, aqui, um papel importante, sublinha o country manager da Sage. “É cada vez mais fácil e seguro trabalhar remotamente, os colaboradores dispõem de tudo o que necessitam nos telemóveis ou nos tablets e até nos seus próprios computadores, permitindo que trabalhem em qualquer lugar e a qualquer hora”, diz.

2)  Há uma disputa por talentos

Cada vez mais as empresas lutam por manter os seus talentos, da mesma forma que é cada vez mais fácil a mobilidade entre trabalhos. Isto pode significar um problema para as empresas. Na Sage, por exemplo, o facto de haver flexibilidade no trabalho funciona como “fator de grande peso no momento do recrutamento”, refere Josep Maria Raventós. “É como um salário emocional, algo a que os nossos colaboradores dão cada vez mais valor e que temos a certeza que contribui para a sua fidelização à empresa.”
3) O trabalho flexível estimula a produtividade
Mais de um terço dos colaboradores inquiridos admite ser produtivo durante menos de 30 horas por semana. A motivação, diz o responsável, é chave: “Pessoas satisfeitas com o seu dia-a-dia, com o seu local de trabalho e com a flexibilidade que o mesmo permita são pessoas mais produtivas, mais felizes e apresentam resultados muito fortes”.
Continue a ler este artigo na edição de janeiro da PME Magazine.

O ‘doutor’ das máquinas industriais é português

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Por:Ana Rita Justo

Há um algoritmo 100% português que permite prevenir problemas em equipamentos industriais. Uma operação delicada, mas que pode ser determinante no sucesso dos negócios.

Fundada em 2011 em Oliveira do Hospital, a Enging assume-se como uma startup portuguesa inovadora.  Desenvolveu um algoritmo próprio que agora ajuda a prever e prevenir problemas em máquinas industriais,  melhorando a produtividade das empresas.

Tudo começou com o projeto da tese de mestrado do fundador e CEO, Marco Ferreira, desenvolvida na Universidade de Coimbra. Com o apoio da EDP Distribuição, a ideia foi testada durante dois anos em ambiente real e, dado o sucesso dessa prova, o negócio avançou.

“Disponibilizamos soluções não invasivas, que detetam a maioria das avarias em motores e transformadores através de uma nova técnica de manutenção preditiva baseada apenas em variáveis elétricas. Esta tecnologia é pioneira no mercado – usando um algoritmo que foi totalmente desenvolvido por nós – e destaca-se pelos resultados obtidos e pelos baixos custos”, refere Gualter Sampaio, business development manager da Enging, à PME Magazine.

Como funciona, então, esse algoritmo? Gualter dá um exemplo concreto: “Imaginemos um pacemaker no coração a monitorizar os seus batimentos em tempo real, 24 horas por dia, sendo que, quando é descoberto um problema, é emitido um alerta para o seu médico, podendo desde logo ser tomada uma ação médica.”

 

Saiba mais sobre este método inovador na edição de janeiro da PME Magazine.

 

Artigo corrigido às 14.06 horas de 21/01/2018

Investigadores portugueses contra conteúdo malicioso online

Por: Denisse Sousa

Os investigadores Daniel Canedo, Ricardo Ribeiro, Alina Trifan e António Neves são os autores da solução vencedora da Strategic Communications Centre of Excellence 2018, o concurso da NATO na segurança às populações da Aliança Atlântica. Em conversa com os investigadores da Universidade de Aveiro percebemos quais as vantagens desta solução e como pode a ciência aliar-se ao combate ao conteúdo malicioso online.

A modernização dos grupos extremistas é algo cada vez mais presente na sociedade moderna. Seja através de websites ou redes sociais, a população mundial está cada vez mais vulnerável ao conteúdo extremista e malicioso. Aqui, além da intervenção dos meios de segurança, a ciência também pode ter um papel fundamental na criação de ferramentas e soluções para rastreio e dissuasão deste tipo de informação.

É com este mote que o Strategic Communications Centre of Excellence, mais conhecido como StratCom, programa multinacional ativo desde 2014 constituído e acreditado pela NATO, lançou em 2018 a competição virtual “Como detetar uso de vídeo ou fotografia de cariz malicioso online ”.

Este concurso deu a oportunidade a equipas cheias de talento de apresentarem conceitos inovadores e protótipos direcionados para  combater atividade maliciosa online.

Leia a reportagem completa na edição de janeiro da PME Magazine.

Turismo e gastronomia portugueses a acelerar

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Por: Mafalda Marques

A Câmara Municipal de Loures foi a anfitriã da grande final dos programas de aceleração de turismo promovidos pelo Turismo de Portugal e a Territórios Criativos. CityCheck e TinyCrops foram os grandes vencedores da grande final do Tourism Up e Taste Up, respetivamente, que decorreu no dia 12 de dezembro, no Palácio Marqueses da Praia e Monforte.

Chegaram ao fim o Tourism Up e o Taste Up, os dois programas de aceleração em turismo e turismo gastronómico respetivamente, promovidos pelo Turismo de Portugal e a Territórios Criativos. A CityCheck, jogo interativo para as famílias conhecerem melhor as cidades, venceu o Tourism Up, enquanto a TinyCrops, empresa de produção de microvegetais com benefícios nutritivos variados, venceu o Taste Up.

Estes dois programas pioneiros tiveram como objetivo premiar e incentivar as startups do tecido empresarial  nacional, mas também o setor do turismo nacional. Após vários meses de roadshow nacional, que passou por mais de 40 municípios, e nos quais participaram mais de 250 projetos e mais de 400 empreendedores, chegaram à final 35 projetos do Tourism Up e 11 do Taste Up.

Leia o artigo na íntegra na edição de janeiro da PME Magazine.

Levar as empresas a contribuir para causas sociais

Por: Ana Rita Justo

Nasceu em 2014 como um mercado social no Facebook. Hoje, é uma plataforma de leilões solidários que, inclusivamente, ajuda empresas no seu trabalho mais solidário. Conheça a eSolidar através do CEO, Marco Barbosa.

 

Em 2014 nascia em Portugal a eSolidar, uma plataforma que tem como objetivo ajudar as instituições de solidariedade social a angariarem
fundos para os seus projetos. Mas desengane-se quem pensa que as empresas também não podem participar.

A eSolidar, conta-nos o CEO, Marco Barbosa, nasceu na sequência do projeto Bewarket, um mercado social que funcionava através do Facebook. O crescimento fez com que este mercado precisasse de mais do que uma rede social para se desenvolver e assim surge este novo projeto de empreendedorismo social.

Segundo o fundador, “a eSolidar é um mercado online que junta as causas sociais às comunidades, permitindo angariar fundos de forma mais rápida e eficaz”.

 

Leia a reportagem na íntegra na edição de janeiro da PME Magazine.

Neya Lisboa Hotel é sustentável

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Por: Denisse Sousa

Criado com o intuito de ser um projeto sustentável, o Neya Lisboa Hotel é um exemplo de como a sustentabilidade pode ser trabalhada e mantida desde a sua ideia inicial. Conversámos com Pedro Teixeira, responsável de Qualidade, Ambiente e Segurança do Neya Lisboa Hotel sobre o que é preciso para manter e gerir um projeto turístico 100% amigo do ambiente.

 

O Neya Lisboa Hotels abriu em setembro de 2011 e, desde início, foi pensado pelos seus responsáveis como um hotel 100% sustentável. A ideia partiu da administração, que por razões culturais e pessoais, quis abrir um hotel minimizando o seu impacto ambiental.

“O hotel foi construído para ser sustentável. Ou seja, é um hotel que tem reduzidos consumos energéticos, água e separação de resíduos e uma forte ação social. E, desde o início, quer funcionar integrado na sociedade envolvente, ou seja, na rua e na cidade onde está”, explica Pedro Teixeira, responsável de Qualidade, Ambiente e Segurança do Neya Lisboa Hotel.

Com 76 quartos, empregando 40 colaboradores em todas as suas áreas, a unidade inclui alojamento com pequeno-almoço, o restaurante Viva Lisboa, um spa e quatro salas para eventos.

 

Leia a reportagem na íntegra na edição de janeiro da PME Magazine.

“O ISQ é uma empresa global”

Por: Ana Rita Justo

O processo de internacionalização do ISQ conta agora com uma nova geografia: o Cazaquistão. Para o presidente, Pedro Matias, esta é uma oportunidade  para o grupo português se afirmar num “país moderno e sofisticado”.

 

PME Magazine – Como surgiu a oportunidade de internacionalizar para o Cazaquistão?

Pedro Matias – A nossa aproximação ao mercado do Cazaquistão data de 2013, altura em que o Grupo ISQ explorava o mercado da região na área de energia e Oil & Gas. Depois, fomos também convidados para integrar as 12 entidades que avaliaram as mais de 50 propostas para o conceito e arquitetura da exposição Universal Expo Astana 2017, onde se mostraram as mais modernas tecnologias e inovações sobre a temática da “Energia do Futuro”. O ISQ foi convidado na sequência da sua experiência em eventos como a Expo98, o Euro 2004 ou o Euro 2008, na área da construção sustentável. Desde então, o ISQ operou associado a empresas de engenharia na área do petróleo e do gás, tendo prestado serviços na região do Mar Cáspio. Com o tempo, temos vindo a aperceber-nos das enormes potencialidades que o Cazaquistão pode proporcionar em diversas áreas onde o ISQ é muito forte e competitivo: Oil & Gas, centrais termoelétricas, infraestruturas, minas. Daí termos agora decido começar a operar diretamente no Cazaquistão através da abertura de uma empresa lá.

 

PME Mag. – Porquê este país?

P. M. – O Cazaquistão é um país moderno e sofisticado e tem mostrado uma pujança económica muito interessante. Há vários projetos de investimento a decorrerem no país e para os quais podemos ser parceiros nas nossas áreas de competência. O que já fazemos em muitas regiões do globo podemos também fazer com mais permanência no Cazaquistão.

 

PME Mag. – Em que moldes vai dar-se a internacionalização?

P. M. – Queremos ter presença nas nossas áreas core e, do ponto de vista de abordagem do mercado, julgamos que o que faz mais sentido é fazê-lo através da criação de uma empresa em parceria com um sócio local. Após vários meses de estudo de mercado e de diversas reuniões chegámos a acordo com o nosso sócio.

 

Leia a entrevista na íntegra na edição de janeiro da PME Magazine.

Revitalização, fusão e aquisição – benefícios fiscais

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Por: António Fernando Ribeiro e Sandra Laranjeiro dos Santos, LS Advogados

O mundo empresarial, enquanto motor da economia, está, hoje, sujeito a uma panóplia de situações que obrigam à adopção de medidas tendentes à manutenção do seu escopo. Tal dinâmica leva o legislador a consagrar diversos mecanismos de resposta adequada às necessidades particulares de cada entidade, incentivando e dinamizando o tecido empresarial, desta feita através de incentivos fiscais – vejamos os mesmos:

  • O Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas (CIRE) prevê dois processos judiciais de recuperação
    de empresas;
  • O processo insolvencial com plano de insolvência e o processo especial de revitalização.

O primeiro é aplicável a devedores em situação de insolvência ou equiparada (insolvência iminente). O segundo destina-se a empresa que esteja em situação económica difícil ou em situação de insolvência meramente iminente. No primeiro, o plano de recuperação pode, designadamente, visar a adopção de medidas com incidência no passivo (v.g., o perdão e redução de créditos, a modificação dos prazos de vencimento, a constituição de garantias, a cessão de bens aos credores), a redução do capital social, nas sociedades comerciais, para cobertura de prejuízos, o aumento de capital social, a alteração do ato constituinte da sociedade, a transformação do tipo social, a alteração dos órgãos sociais, a exclusão de sócios, o saneamento por transmissão, i.e., a constituição de uma ou mais sociedades destinadas à exploração do(s) estabelecimento (s) adquirido(s) à massa insolvente. No segundo, o plano conducente à revitalização pode conter quaisquer providências não proibidas por lei, como as acabadas de referir. Sendo que a maior vantagem do PER é a possibilidade de a empresa obter um plano de recuperação sem ser declarada insolvente. O novo PER é marcado pela voluntariedade, informalidade, consensualidade, transparência, contraditório e celeridade.

 

Leia o artigo na íntegra na edição de janeiro da PME Magazine.

Coesão territorial como fator de competitividade para as PME

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Por: Jesper Carvalho Andersen e Ricardo Moutinho, JR Partners

As políticas de centralização e polarização da economia portuguesa têm vindo a limitar o seu potencial de crescimento (i.e., o PIB potencial). A própria região de Lisboa e Vale do Tejo, apesar de contemplar cerca de 2,81 milhões de habitantes, não consegue assumir-se como um verdadeiro centro económico à escala da Península Ibérica.

A título de exemplo, uma empresa localizada em Madrid consegue oferecer aos fatores de produção tradicionais (Capital e Trabalho) uma remuneração 1,65 vezes superior, comparativamente ao que oferece uma empresa semelhante, mas localizada em Lisboa. Esta situação traduz-se, inevitavelmente, na fuga desta região de capital humano, sobretudo o mais qualificado e produtivo, e no decréscimo do investimento, quer público, quer privado, nacional ou estrangeiro. Por outro lado, estamos perante um verdadeiro cenário de inverno demográfico, uma vez que os territórios de baixa densidade abrangem, aproximadamente, 82% de Portugal Continental, concentrando apenas 44% da respetiva população, da qual 21% é constituída por cidadãos com 65 e mais anos de idade.

A par do envelhecimento, regista-se uma acentuada tendência para o agravamento do fenómeno de desertificação. Cerca de 63% dos jovens portugueses até aos 14 anos de idade residem em áreas rurais. Posteriormente, entre os 15 e os 24 anos, apenas 49% dos jovens permanecem na região de origem. Em média, entre os 25 anos e os 29 anos de idade apenas 22% da população permanece nos territórios rurais de onde é natural. Esta trajetória descendente de naturais que residem nas regiões predominantemente rurais, à medida que a idade vai aumentando, reflete a ausência de oportunidades de carreira capazes de fixarem a população jovem. Acresce que nos municípios inseridos em territórios rurais, o ganho médio mensal é cerca de 25% inferior ao auferido nas áreas urbanas, o que demonstra a incapacidade do seu tecido económico em absorver e remunerar condignamente a população ativa, bem como em captar fluxos de investimento direcionados para setores não transacionáveis.

 

Leia o artigo na íntegra na edição de janeiro da PME Magazine.