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LISPOLIS: o polo tecnológico de Lisboa fez 25 anos

Por: Mafalda Marques

A LISPOLIS é uma associação privada sem fins lucrativos, constituída em 1991, tendo desenvolvido o primeiro pólo tecnológico português em Lisboa. Uma iniciativa criada pelo professor José Veiga Simão, que, na altura como Ministro da Indústria e depois presidente do INETI, decidiu criar uma área adjacente ao campus de INETI para acolher as startupup que fossem originadas dos projetos de investigação na área de engenharia e tecnologia. A área do polo tecnológico em Telheiras, freguesia de Carnide, tem cerca de 12 hectares, com 26 lotes, mas por haver dificuldades de financiamento em determinadas fases, ainda não terminou a sua área de expansão. Conta com mais de 100 empresas instaladas, mais de 1500 postos de trabalho qualificados e um número de associados importante. Em entrevista à PME Magazine, o diretor-geral do primeiro polo tecnológico português conta a sua história e desvenda por onde passa o futuro.  

 

PME Magazine – Qual o conceito original da LISPOLIS?
Cândido dos Santos – Acolher empresas viradas para a inovação e prestar serviços de desenvolvimento a outras empresas. Existe uma rede de parques de ciência e tecnologia em Portugal, da qual fazemos parte, e estes parques acabam por ter características diferentes uns dos outros. Há parques que ficam fora das cidades, em antigas zonas industriais, há parques dentro das Universidades. O polo tecnológico de Lisboa é uma versão urbana do parque de ciência e tecnologia e pretende apoiar o lançamento e desenvolvimento de PME para as apoiar no seu desenvolvimento em inovação.

PME Mag. – Como é que apoiam o desenvolvimento das empresas que se alojam na LISPOLIS?
C. S. – O apoio é feito através de vários serviços que prestamos, não só a instalação no parque é muito facilitada pelas infraestruturas que já estão preparadas para receber uma empresa com o mínimo de burocracia e para poderem começar a trabalhar sem grandes problemas do foro administrativo, contratação de infraestrutura. Ou seja, há uma facilitação nos serviços que as empresas precisam para trabalhar. Existe também o networking com as empresas que já cá estão, o que é muito potenciado pelo facto de as empresas partilharem espaço e os colaboradores e responsáveis das empresas se encontrarem nas instalações de uso comum de forma organizada e ocasional. E, finalmente, existem os serviços especializados no financiamento, na internacionalização, no apoio a candidaturas a programas de financiamento de apoio as empresas.

PME Mag. – A LISPOLIS faz a ponte no apoio às empresas?
C. S. – A LISPOLIS foi desenvolvendo capacidades próprias nesse sentido. Continuamos a apoiar as empresas, mas muitas das que estão instaladas no polo não são startups. Temos uma incubadora, mas a tipologia de empresa mais presente no polo é a que já funcionou noutras instalações, que se transferiu para aqui por causa dos benefícios de estar num parque de ciência e tecnologia. Muitas vezes essas empresas já têm capacidade própria para encontrar os meios de apoio que necessitam uma vez que têm contactos nas universidades, têm projetos em curso, conhecimentos nos gabinetes de apoio do IAPMEI. De qualquer forma, sempre que necessário intervimos.

 

Leia a entrevista na íntegra na edição digital da PME Magazine.

Preparemo-nos para o melhor

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Por: Ana Rita Justo

Dizem que o povo português é fatalista, tem medo, chora muito e pouco faz para melhorar a sua condição de vida. 

 

Desconfio dos estereótipos e rótulos que nos vamos colocando ao longo do tempo – faz parte do nosso ADN, mas é algo que temos de aprender a ir controlando, porque nem tudo é mau na nossa essência portuguesa.

É isso que nos diz Tim Vieira, sul-africano de ascendência portuguesa e que, quis o destino, decidiu vir para Portugal dar seguimento aos seus investimentos. Descontraído e simpático, trocando instintivamente o português e o inglês enquanto fala, assim se apresenta este empresário que nos mostrou um pouco do que é dar e receber no mundo dos negócios e que deixa muitos e bons conselhos aos empresários portugueses.

Dedicamos esta terceira edição da PME Magazine ao empreendedorismo e à tecnologia, com a LISPOLIS a mostrar que os seus 25 anos de existência muito fizeram para ajudar a implementar e a melhorar boas empresas em Portugal.

A Saphety, pioneira na criação de sistemas de faturação eletrónica, abre-se ao mundo e mostra-nos o que é trabalhar além-fronteiras com um projeto sólido.

Passamos a pente fino o que significa ser uma empresa verde, com a Empresa de Arquivo de Documentação a dar o seu bom exemplo, e mostramos como podemos honrar os nossos compromissos de diversidade no local de trabalho. Fomos ainda conhecer os bastidores de quem gere a vida online das celebridades portuguesas.

Não nos podíamos despedir sem fazer um balanço da Web Summit e do impacto que este megaevento teve na vida do empreendedorismo português.

E porque esta tem de ser cada vez mais uma preocupação do mundo empresarial, António Ramos Pires, presidente da Associação Portuguesa de Qualidade, alerta-nos para a necessidade de ter um sistema de gestão de qualidade em cada empresa.

Muitas coisas boas estão para acontecer em Portugal e o investimento em tecnologia tem tido um papel fulcral neste desenvolvimento. Preparemo-nos, pois, para o melhor, porque daqui para a frente é sempre a subir.

 

Leia na íntegra a edição digital de janeiro da PME Magazine.

Kiabi abre em Portugal e quer criar 400 postos de trabalho

A Kiabi cadeia francesa de moda procura expandir em Portugal: em cinco anos quer abrir dez lojas e criar 400 postos de trabalho. O investimento ficará à volta dos 13 milhões de euros cobrindo sobretudo o imobiliário e formação e crescimento da equipa.

Em março abre a primeira loja da Kiabi no Fórum Sintra, em maio planeiam abrir no norte num centro comercial do grande Porto.

Criada em 1978 no Norte de França com um conceito de “moda a pequenos preços”, a Kiabi chegou ao mercado português em 2010 através de um regime de franchising. Neste momento, tem quatro lojas afiliadas em Beja, Évora, Pombal e Santo André.

A aposta em Portugal, um dos 12 países onde a Kiabi está presente, insere-se num plano de expansão internacional que neste ano será superior a 500 lojas. Aliás, 75% da rede comercial de lojas está fora de França. A primeira ação de recrutamento para a loja no Fórum Sintra já decorreu: 120 pessoas, de mais de 600 candidaturas, concorreram a 40 vagas.

60 Empresas portuguesas marcam presença na FITUR

A FITUR –  Feira Internacional de Turismo de Madrid conta este ano com 60 empresas portuguesas, a maior representação nacional de sempre de um setor.

A FITUR 2017 acontece de 18 a 22 de janeiro e Portugal terá um ‘stand’ com uma área de 913 metros quadrados, com sete regiões, 61 empresas e quatro ‘startups’ (empresas em inicio de atividade) do setor, a “vender” a imagem e produtos turísticos do país

Segundo o Turismo de Portugal, este ano há uma aposta grande em experiencias inovadoras relacionadas com a espiritualidade, cultura, natureza e gastronomia.

O stand de Portugal irá apresentar um guia emocional de viagens, com experiencia onde as emoções decidem o tipo de viagem mais adequado ao estado emocional da pessoal.

Na 37ª. edição da FITUR, que será inaugurada pelo rei de Espanha, Felipe VI, participam um total de 9.672 empresas (67 mais do que em 2016), vindas de 165 países e regiões (mais uma) e haverá 755 ‘stands’ (6% mais), segundo números da organização.

Os visitantes da feira poderão, por exemplo, descobrir tudo o que está relacionado com as celebrações do centenário das aparições em Fátima, que este ano contará com a presença do Papa Francisco.

Pela primeira vez, as entidades de Turismo do Porto e Norte de Portugal e da Região de Turismo do Algarve vão participar em conjunto na FITUR com “a convicção de que, juntas, as duas entidades têm mais força para cativar os visitantes, contrariando a sazonalidade e aumentando os proveitos”.

Os concelhos fronteiriços de Almeida (Portugal) e de Cidade Rodrigo (Espanha) vão ter um expositor comum e destacar o seu “conjunto amuralhado”, bem como recordar que foram enclaves estratégicos nos dois lados da fronteira mais antiga na Europa.

Outro exemplo: a região centro de Portugal e o governo regional da Estremadura (Espanha) vão apresentar um mapa turístico conjunto com o objetivo de promover o turismo cultural e a “oferta de turismo ativo” (natureza e gastronomia).

Autoeuropa vai recrutar 1500 trabalhadores

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A fábrica da Autoeuropa em Palmela vai recrutar até 1500 pessoas, tendo em vista a produção do novo SUV citadino T-Roc.

 

Segundo avança a edição desta segunda-feira do Jornal de Negócios, a produção do novo veículo na fábrica da Autoeuripa vai ter início no segundo semestre deste ano, devendo o recrutamento decorrer ao longo de 2017, dividido por várias fases.

O mesmo jornal avança que a fábrica da Volkswagen em Palmela está a recrutar apenas operadores de produção, devendo as outras funções ser asseguradas por colaboradores da fábrica.

Já no segundo semestre haverá uma nova fase de contratações para a preparação do terceiro turno de produção.

O fabrico do novo modelo da marca alemã deverá, ainda, aumentar os postos de trabalho nas empresas fornecedoras da Autoeuropa, prevendo-se o recrutamento de 500 pessoas.

ComparaJá.pt acede a 20 milhões de investimento

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O ComparaJá.pt, plataforma gratuita de comparação de produtos financeiros, como Cartões de Crédito e Crédito Pessoal, concluiu com sucesso a sua primeira ronda de financiamento tendo garantido o acesso a 20 milhões de euros junto de grandes fundos de investimento como o ACE & Company, líder em private equity, a Nova Founders Capital, a SBI Holdings ou o Pacific Century Group, para além de reconhecidos nomes como Mark Pincus, fundador da Zynga ou Peter Thiel, fundador do Paypal.

Fundado no início de 2015 por Sérgio Pereira, numa parceria com o investidor Mads Faurholt-Jorgensen, o projeto que nasceu incubado na Startup Lisboa captou a atenção de reconhecidos nomes internacionais devido à sua abordagem disruptiva ao setor financeiro. Com recurso a um serviço de comparação inovador e 100% independente, o ComparaJá.pt quer revolucionar a forma como os portugueses comparam, selecionam e adquirem produtos e serviços dos setores da Banca, Seguros e Telecomunicações.

 “A escolha do crédito, seguro ou pacote de telecomunicações mais adequado para as necessidades e perfil de cada consumidor é um processo complexo que leva a que muitos portugueses estejam a desperdiçar tempo e dinheiro”, refere o diretor geral do ComparaJá.pt, Sérgio Pereira. “Através da nossa plataforma, que facilita todo o processo de pesquisa, análise e aquisição dos diferentes produtos e serviços financeiros disponíveis no mercado, já ajudámos mais de 750.000 utilizadores. Com este financiamento vamos conseguir ajudar ainda mais pessoas”, acrescenta.

Por sua vez, Mads Faurholt-Jorgensen, Managing Partner da Nova Founders Capital, sublinha que “Tanto os consumidores como as instituições financeiras, dos bancos às seguradoras, receberam o ComparaJá.pt com entusiasmo. O mercado das Finanças Pessoais é, sem dúvida, uma oportunidade única com imenso espaço para o progresso tecnológico”.

ComparaJá quer ser o portal de referência 

O valor a que a startup vai ter acesso, obtido através da sua holding que agrega as restantes declinações de marca na Europa, vai ser alocado ao alargamento do seu portefólio de produtos, que atualmente inclui Cartões de Crédito e Crédito Pessoal, nomeadamente pela inclusão da comparação de Crédito à Habitação, Seguros e Telecomunicações, para além da melhoria da sua estrutura tecnológica.

O objetivo do portal independente de comparação é ser a referência dos consumidores nacionais na hora de encontrar o produto financeiro mais indicado de forma prática e informada, permitindo poupanças significativas de tempo e dinheiro, à semelhança do que acontece com os comparadores de voos e hotéis, serviços que os portugueses já não dispensam. Como resultado do alargamento da sua atividade, o ComparaJá.pt também vai apostar no crescimento da sua equipa.

Em linha com a sua ambiciosa estratégia de crescimento, recentemente o ComparaJá.pt contou com dois importantes reforços na sua estrutura de gestão: José Figueiredo juntou-se ao projeto enquanto co-diretor geral, tendo como principal foco a área comercial. Também o experiente executivo da indústria seguradora, Miguel Mamede, que transitou da Ageas, veio assumir o cargo de Vice-Presidente para a área de Seguros da plataforma. O primeiro desafio deste profissional vai passar pelo lançamento, já nos próximos meses, do serviço de comparação de seguro automóvel.

Ajudando os consumidores a fazer uma melhor escolha dos seus produtos financeiros através da sua plataforma de comparação gratuita, o ComparaJá.pt permite apresentar em menos de 1 minuto as opções mais vantajosas existentes em todo o mercado para os diferentes perfis.

Empresas portuguesas nomeadas para os European Business Awards

 Já saíram os nomeados para os European Business Awards com nove empresas portuguesas na corrida pelo prémio. Alma & Valor, Altronix, Bel Fromageries Portugal, Castelbel, Iguarivarius, Primavera, Rodi, SP Televisão e Via Directa são as nove empresas portuguesas nomeadas.

Na primeira fase da competição, as votações estão abertas ao público em geral, sendo o objetivo eleger o campeão nacional.

Votações abertas ao público encerram a 1 de março, depois decorrerá uma segunda votação pública entre os vencedores de cada país. Será a partir desta seleção que será escolhido europeu.

O grande vencedor deverá ser conhecido a 4 de maio, numa gala dos European Business Awards.

– Alma & Valor LDA: comida e bebida
– Altronix – Sistemas Electrónicos LDA: tecnologia
– Bel Fromageries Portugal S.A.: agricultura
– Castelbel, Artigos de Beleza S.A.: produção de ambientadores para casa
 Iguarivarius: comida e bebida
– Primavera – Business software solutions, SA: tecnologia
– Rodi – Sinks and ideas, S.A.: fabricantes de material de cozinha
– SP Televisão, S.A.: televisão
– Via directa – Companhia de seguros: seguros

Pires de Lima integra administração da Parfois

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O ex-ministro da Economia António Pires de Lima passou a integrar a administração da marca portuguesa de moda para mulher Parfois.

 

Segundo anunciou a empresa em comunicado, a contratação do antigo governante prende-se “com o objetivo de consolidar o seu notável crescimento e processo de internacionalização” em curso.

Em 2016, as vendas da marca portuguesa subiram 18% para os 210 milhões de euros. Atualmente, a Parfois encontra-se presente em mais de 50 países.

Recorde-se que Pires de Lima é, também, administrador não executivo da Media Capital, grupo que detém a TVI, e presidente da Comissão de Auditoria do grupo.

O antigo ministro do governo de Pedro Passos Coelho integra, ainda, o conselho de administração da Fundação Serralves para o triénio 2016/2018, tendo já passado pela Unicer, EPIS – Empresários Pela Inclusão Social, Nutrinveste e pela Compal.

Lifestyle e viagens no topo das compras online dos portugueses

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O relatório ‘Global Connected Commerce’ da Nielson revela que os portugueses parecem aderir cada vez mais às compras online, sobretudo em matérias de lifestyle e viagens.

Segundo os dados do relatório, 57% dos portugueses escolhem a compra online de viagens face aos 47% que se registou na média europeia. Ainda 61% dos consumidores portugueses mostrou confiança nas compras online, contrastando com a média europeia de 53%.

Moda (51%) e Livros, música ou artigos de papelaria (48%) são também as categorias que surgem nos primeiros lugares daquilo que os portugueses mais gostam de comprar.

59% dos inquiridos prefere comprar produtos frescos e de mercearia em lojas físicas e não consideram comprar estes produtos online.

Quanto ao tipo de mensagens publicitárias que poderia incentivar os portugueses a comprar produtos alimentares na Internet, destaque para a garantia de devolução. Entregas gratuitas, descrições e informações sobre o produto e a possibilidade de obter informações sobre o estado das encomendas também podem influenciar.

Quando querem comprar online, os consumidores utilizam diversas fontes de informação para conseguirem tomar uma decisão. Quando toca a adquirir vestuário e eletrónica, “os consumidores apoiam-se na pesquisa em lojas físicas, lojas online e sites das lojas”.

Já quando consomem produtos de beleza e cuidado pessoal, os futuros clientes optam por procurar informação em lojas físicas, mas também em “websites com cupões e descontos e ainda a partir das recomendações dos seus conhecidos”.

No que toca a produtos frescos, preferem optar por decidir com base em lojas físicas, folhetos informativos ou ainda “de websites com cupões e descontos”.