Quarta-feira, Abril 30, 2025
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McDonald’s poderá vender negócio na China

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A gigante de restaurantes norte-americana McDonald’s está a estudar a venda das suas operações na China ao conglomerado financeiro estatal CITIC ou ao fundo de investimento dos Estados Unidos Carlyle.

Os mais de 2.220 estabelecidos que a McDonald’s tem na China tem o valor estimado de 2.000 milhões de dólares, cerca de 1.900 milhões de euros. A multinacional ainda não confirmou se está a considerar ofertas da CITIC e Carlyle.

Desde que abriu o seu primeiro restaurante na China, em 1990, o McDonald’s tornou-se uma das cadeias de comida ocidental melhor implementadas no país, onde tem planos para abrir 1.300 novos estabelecimentos, nos próximos cinco anos.

A venda, caso aconteça, segue a tendência de outras grandes multinacionais, como a Coca-Cola, que está a vender as suas operações em muitos países, tentando focar-se antes em questões de marketing e na imagem global da marca.

Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado

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Por: Rafael Pedra e Sandra Laranjeiro dos Santos, advogados na Laranjeiro dos Santos & Associados – Sociedade de Advogados, RL

 

Entrou em vigor no passado dia 4 de Novembro de 2016 o já anunciado Plano Especial de Redução de Endividamento ao Estado e Segurança Social (PERES), através do Decreto-Lei n.º 67/2016, de 3 de Novembro.

Este regime excepcional permite a regularização de dívidas de natureza fiscal e de dívidas da natureza contributiva à Segurança Social, através de pagamento integral ou pagamento em prestações, podendo aderir ao PERES todos os contribuintes, independentemente de serem pessoas singulares ou colectivas, que tenham dívidas à Autoridade Tributária que não tenham sido pagas até 31 de Maio de 2016 ou dívidas à Segurança Social que não tenham sido pagas até 31 de Dezembro de 2015.

Estão em causa as dívidas em execução, dívidas legalmente suspensas e ainda as dívidas com pagamento em prestações (em sede de cobrança voluntária ou de cobrança coerciva) quer estejam suspensas, não suspensas ou sejam atinentes a regimes prestacionais (PER, SIREVE, PIRE, DL. 124/96), sendo ainda importante sublinhar que a adesão ao PERES não obriga à desistência em acções judiciais em curso nem preclude a possibilidade de reclamação graciosa ou impugnação judicial nos termos legalmente previstos. Quer isto dizer que os contribuintes que tenham reclamado/impugnado essas dívidas poderão ainda assim liquidar as mesmas pelo mínimo (imposto) em dívida e se no decurso do processo judicial tiverem sucesso no seu pedido poderão, a posteriori, vir reclamar juros indemnizatórios ao Estado (que actualmente se fixam em 4% ao ano) – poderá, (também) por isso, este ser um interessante investimento mesmo para os contribuintes convictos da razão do não pagamento!

A adesão ao PERES considera-se efectiva com a emissão do respectivo “Termo de Adesão”, sendo que no momento da adesão o contribuinte indica, para cada processo ou nota de cobrança, se pretende efectuar o pagamento integral ou em prestações, sendo que neste último caso deve indicar o número de prestações pretendido. O termo de adesão após concluído não pode ser alterado, pelo que, se o contribuinte optar pelo pagamento integral não poderá alterar para pagamento em prestações, mas já se optar pelo pagamento em prestações, poderá efectuar o pagamento integral até 2016.12.20, com os consequentes benefícios associados a este tipo de pagamento.

Este regime prevê que o pagamento das dívidas possa ser feita de forma integral ou em prestações até 150 mensalidades, sem que seja necessária a prestação de garantia, porém, pelo menos 8% da dívida terá de ser regularizada no pagamento inicial.

“Os contribuintes tinham de fazer adesão online, no portal da Autoridade Tributária e da Segurança Social Directa, consoante a entidade responsável pela cobrança das dívidas, apenas até ao dia 20 de Dezembro, tendo o prazo sido posteriormente alargado até ao dia 23 de Dezembro.”

As vantagens da adesão ao PERES variam consoante a modalidade de pagamento escolhida.

Caso a opção recaia sobre o pagamento integral, haverá um perdão fiscal sobre os juros de mora, juros compensatórios e, ainda, custas do processo de execução fiscal.

Já para quem optar pelo pagamento por prestações, o perdão poderá variar entre 10% a 80% sobre os juros de mora, juros compensatórios e custos. A percentagem variará conforme o número de prestações, da seguinte forma:

– 10% em planos prestacionais de 73 até 150 prestações mensais;

– 50% em planos prestacionais de 37 até 72 prestações mensais; e,

– 80% em planos prestacionais até 36 prestações mensais.

Nas prestações mensais, o valor mínimo de cada prestação a liquidar será de € 102,00/mês para contribuintes pessoas singulares e € 204,00/mês para as pessoas colectivas, sendo que no âmbito do PERES é tolerado um atraso no pagamento até 3 prestações, caso este limite seja atingido terminarão todos os benefícios associados ao PERES.

Há uma distinção entre dívidas fiscais ou à Segurança Social, enquanto que nas dívidas fiscais é possível isolar algumas dívidas e optar por regularizar integralmente ou em prestações cada uma delas, nas dívidas à Segurança Social a opção pela modalidade de pagamento irá aplicar-se à totalidade do momento.

Com efeito, apenas os contribuintes aderentes na modalidade “pagamento integral” verão as respectivas coimas serem atenuadas para 10% do mínimo da coima prevista no tipo legal ou para 10% do montante da coima aplicada (no caso de coimas pagas no processo de execução fiscal), não podendo em qualquer dos casos resultar um valor inferior a 10€, sendo que os encargos (juros e custas) associados aos processos de contra-ordenação tributária e aos processos de execução fiscal para cobrança de coimas serão dispensados.

Assim, o PERES apresenta-se muito vantajoso para contribuintes que tenham dívidas à Autoridade Tributária e à Segurança Social, mostrando-se este regime mais favorável a quem conseguir regularizar as dívidas integralmente ou muito perto disso.

 

*Nota: o artigo foi escrito ao abrigo do antigo acordo ortográfico.

Anacom baixa tarifas na rede fixa

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A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) determinou que os preços que os operadores de rede fixa cobram pela terminação de chamadas nas suas redes vão descer 42%, passando dos 0,1114 cêntimos atuais para 0,644 cêntimos por minuto.

 

Em comunicado, o regulador explica que os novos preços entram em vigor dentro de dez dias úteis, contados a partir da decisão, devendo “ser adotados por todos os operadores que terminam chamadas de voz em local fixo e que têm poder de mercado significativo neste mercado”.

A Anacom adianta que os preços da rede fixa deverão ser novamente revistos em outubro de 2017, tendo por base os resultados do atual modelo de custeio, feito de acordo com as recomendações da Comissão Europeia.

“Com estas reduções dos preços de terminação potenciam-se condições para uma concorrência acrescida nas ofertas de serviços de comunicações eletrónicas incluindo o serviço telefónico em local fixo”, conclui a Anacom em comunicado.

23% dos portugueses esperam pelos saldos para comprar presentes

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Este ano, 23% dos consumidores preferem esperar e aproveitar os preços mais vantajosos praticados nas promoções após o Natal, segundo o estudo do Observador Cetelem que analisou o consumo e as intenções de compra nesta quadra natalícia.

A percentagem é superior à de 2015  que registou 20%, mas fica aquém da registada em 2013 que terminou com 33% e que é considerada mais alta dos últimos seis anos. Para a maioria dos consumidores (70%), esperar pelos saldos posteriores ao Natal não terá sido uma opção e 7% ainda não sabe se vai recorrer às promoções.

Segundo o estudo da Cetelem, as mulheres são o grupo que mais aproveita os saldos, com 28% das consumidoras a referirem que deixam algumas compras de Natal para esta altura. Já os consumidores masculinos seguem menos esta tendência (18%). Pessoas entre os 45 e 55 anos têm vindo a perder o interesse em esperar pela época dos saldos. A partir de 2014, as gerações mais jovens começaram a aproveitar os preços baixos das promoções.

Dos 18 aos 24 e dos 25 aos 34 são as gerações que mais aguardam pela época de saldos para comprar os últimos presentes. A nível regional, o Sul tem o maior número de consumidores que espera pelos saldos pós-Natal com registo de 30%, seguindo-se o Norte com 22% e, por fim, a zona Centro do país com 20%. No que diz respeito aos grandes centros urbanos, é Lisboa que mais adere a esta prática (27%), comparativamente com o Porto (19%).

A análise, realizada em colaboração com a Nielsen, estudou o consumo no país e as intenções de compra para o Natal. Através de inquéritos por telefone, foram estudados 600 indivíduos de Portugal continental, com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos.

Grupo NAU Hotéis procura 500 novos colaboradores

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O Grupo NAU Hotels realiza no próximo dia 6 de janeiro a edição 2017 da ‘NAU Recruitment Experience’, no Palácio de Congressos do Algarve, na Herdade dos Salgados, em Albufeira. Este evento procura recrutar 500 novos colaboradores.

Segundo o comunicado do Grupo, a NAU Hotels & Resorts, com o reforço da sua presença no mercado, mostra a necessidade de procurar quadros que permitam fazer face ao volume de trabalho esperado para 2017. Para tal, o grupo espera concretizar pelo segundo ano consecutivo a ação de atratividade de talento.

A NAU Hotels & Resorts procura antecipar os habituais calendários de recrutamento para fazer face a necessidades de profissionais em 25 posições funcionais incluindo cozinha, economato, ‘housekeeping’, manutenção, motoristas, receção, restauração e spa.

A edição 2017 da ‘NAU Recruitment Experience’ vai permitir ao grupo criar emprego nas regiões onde está presente, nomeadamente Algarve, Lisboa e Alentejo.

Setor empresarial investiu mais 1,5% na economia

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O investimento na economia portuguesa caiu 2,9% em termos nominais nos primeiros nove meses do ano, em comparação com igual período do ano anterior, porém, as empresas aumentaram o seu investimento na economia nacional.

 

Segundo dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), citados pelo Dinheiro Vivo, em termos agregados o investimento caiu 2,6%.

Contudo, o setor empresarial aumentou o investimento em 1,5% no mesmo período.

A pressionar negativamente o investimento estiveram as Administrações Públicas, refere o INE, com uma quebra de 24,8% nos três primeiros trimestres de 2016.

O investimento no setor das famílias também caiu 2,9%, “composto sobretudo pela aquisição de habitação aos outros setores institucionais da economia”.

Segundo o Banco de Portugal, o investimento fixo (FBCF, sem efeito de depreciações e amortizações), deverá cair 1,7% no conjunto do ano de 2017, “recuperando em 2017-2019 para taxas de variação próximas da registada em 2015”, de 4,5%.

“A partir de 2016 o perfil de recuperação da FBCF total é relativamente fraco face a períodos de recuperação anteriores, estando essencialmente em linha com a recuperação que se seguiu à crise de 2003”, refere o banco central no boletim económico de dezembro.

Desconvocadas as greves nos aeroportos

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As greves dos trabalhadores de assistência em terra e da segurança nos aeroportos foram desconvocadas, segundo Sindicado dos Trabalhadores de Aviação e Aeroportos (Sitava).

A desconvocação das greves, que iriam começar esta terça-feira até sexta, foi aprovada em plenário de trabalhadores, após terem sido dados a conhecer os compromissos assumidos pelo Governo na semana passada.

O Sitava e o Governo estiveram reunidos na sexta-feira em negociação relativa às reivindicações dos trabalhadores. Segundo o coordenador do Sitava, Fernando Henriques, foram assumidos pelo Governo , representado pelo secretário de Estado das Infraestruturas, Guilherme W. d’Oliveira Martins, “um conjunto de compromissos”.

Em cima da mesa estiveram as reivindicações dos trabalhadores das empresas de ‘handling’ Groundforce e Portway, que contestam o licenciamento, alegando ser ilegal, da Groundlink e da Ryanair, mas também as pretensões dos trabalhadores das empresas de segurança, Prosegur e Securitas, em negociações para um novo Contrato Coletivo de Trabalho com a Associação de Empresas de Segurança.

A greve dos trabalhadores da Prosegur e da Securitas estava convocada para 27, 28 e 29 de dezembro e a dos trabalhadores da Groundforce e da Portway para 28, 29 e 30 de dezembro.

INE recruta entrevistadores para inquérito nacional

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O Instituto Nacional de Estatística (INE) encontra-se a recrutar entrevistadores para zonas especificas do país, que tenham disponibilidade para algumas horas por dia (sábados incluídos). Interessados à vaga podem entregar a candidatura até 13 de janeiro e terão como objetivo reunir informação para a edição de 2017 do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento (ICOR)

Para já estão abertas vagas para 17 entrevistadores, sendo que mais de metade (9) terão por missão recolher aquela informação na Ilha da Madeira. O INE necessita ainda de dois entrevistadores para fazerem recolha de informação nas zonas de Loulé e Quarteira e a mesma quantidade para as ilhas de S. Miguel e Terceira. Há ainda uma vaga disponível no Pico, Benavente e Samora Correia.

Para serem elegíveis às posições, os candidatos terão que ter habilitações mínimas ao nível do 12º ano, disponibilidade diária entre 4 a 5 horas por dia, transporte próprio e residir na zona onde as vagas estão disponíveis.

Os entrevistadores serão contratados em regime de prestação de serviços, ou sejam ficarão coletado nas Finanças como trabalhador independente.

Quem for selecionado para reunir informação para o ICOR poderá posteriormente ser contratado para outras recolhas de informação, nomeadamente no âmbito do Inquérito ao Emprego.

Funcionários do call center PT/MEO no Porto em greve em janeiro

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Os funcionários do call center da PT e da MEO na Rua de Tenente Valadim, no Porto, vão estar em greve no dia 9 de janeiro, em protesto contra os baixos salários, a falta de benefícios e o arrastamento indefinido de contratos a prazo.

 

A decisão foi tomada em plenário, na semana passada, adianta o site Notícias ao Minuto, com os trabalhadores subcontratados pela agência de emprego Manpower a exigirem aumentos salariais para os 600 euros para os trabalhadores que ganhem menos que este valor e aumentos de 4% para os outros níveis salariais.

Os trabalhadores pedem, ainda, um subsídio de alimentação de seis euros para todos e a “integração de todos os trabalhadores subcontratados na PT/Meo, alguns há mais de 15 anos a desempenhar a mesma função”.

As reivindicações já foram enviadas à Manpower e à PT/MEO, não tendo os trabalhadores recebido uma resposta, razão pela qual decidiram avançar para a paralisação.

Além da greve, no mesmo dia haverá um protesto junto ao call center, das 14 horas às 17 horas.

Snapchat compra empresa de realidade aumentada

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Snapchat compra a startup israelita Cimagine, fundada em 2012, num acordo estimado entre os 30 e 40 milhões de dólares.

Especializada em plataformas de realidade aumentada, a Cimagine permite que os consumidores visualizem os produtos que querem comprar no local onde se encontram. Para o Snapchat isto pode significar utilizar esta tecnologia para melhorar as suas campanhas.

Atualmente a start-up israelita conta com 20 funcionários, mas é esperado que este número aumente muito rapidamente. Os quatro co-fundadores da Cimagine, Ozi Egri, Amiram Avraham, Nir Daube e Yoni Nevo, são especialistas nos campos de visão computacional e processamento de imagem.