Clima é a maior causa para a quebra prevista na produção de vinho.
O Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) prevê uma quebra de 20% na produção da campanha vitivinícola que terminou no final de julho deste ano, tendo como comparação a campanha anterior.
Em comunicado, o IVV diz estimar que a produção baixe para 5,6 milhões de hectolitros, justificada pelo clima, em particular no início do ciclo vegetativo da vinha.
O documento acrescenta que o Algarve foi a única região a manter a produção, enquanto Lisboa, Trás-os-Montes, Douro e Açores foram as regiões mais afetadas pelas quebras, superiores a 25%.
“Se, por um lado, a meteorologia condicionou a produção de forma negativa, por outro está a favorecer a maturação das uvas”, explica o IVV, adiantando que espera uma “boa” qualidade dos vinhos da colheita deste ano.
A campanha vitivinícola decorre de 1 de agosto de cada ano até 31 de julho do ano seguinte.
