Quarta-feira, Abril 30, 2025
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É mais arriscado investir em Portugal do que no Brasil

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O risco de investir em Portugal ultrapassou hoje o Brasil, de acordo com o custo dos seguros de crédito realizados pelos investidores, segundo a  Bloomberg.

“Os títulos de dívida do Brasil são menos arriscados que os da sua antiga colónia pela primeira vez em ano e meio, mostram os dados das transações”, escreve a agência, referindo-se aos títulos de dívida com um prazo de cinco anos.

Os investidores acreditam ainda que o presidente brasileiro, Michel Temer, irá conseguir tirar o Brasil da sua pior recessão, uma vez que a perspetiva para Portugal piorou face aos receios do abrandamento do crescimento europeu.

Os seguros que os investidores contrataram para garantir os pagamentos dos empréstimos (Credit Default Swaps – CDS) feitos a Portugal mantêm a trajetória ascendente deste início do ano, chegando aos 293,6 pontos esta manhã.  Já os CDS do Brasil encontram-se numa a descer desde fevereiro.

“O Governo interino brasileiro parece estar a ir no bom caminho”, comentou à Bloomberg o economista-chefe da casa de corretagem Modalmais, no Rio de Janeiro.

Nintendo valoriza 13 mil milhões com Pokémon Go

O lançamento da aplicação Pokémon Go valorizou a Nintendo em 13 mil milhões de euros. Algo que não acontecia desde a entrada da empresa em Bolsa em 1983.

 

A fabricante japonesa viu as suas ações valorizarem 76% desde o lançamento do jogo Pokémon Go. A aplicação tem causado uma febre em todo o mundo, de tal forma que os servidores nem conseguem aguentar o número de downloads e interações.

Esta quarta-feira, as ações da Nintendo subiram 15,98% para 25.300 yenes. No total da semana a valorização já vai em 55,5%, após a subida de 24,52% na segunda-feira, a maior valorização da empresa desde a entrada em bolsa em 1983.

A valorização da Nintendo chegou aos 13 mil milhões de euros na capitalização bolsista da empresa, que vale agora 30.605 milhões

Pokémon Go é líder de mercado de aplicações da Apple e Android. A aplicação de realidade aumentada permite aos jogadores capturar, treinar e trocar pokémons em rede. O jogo ainda não foi oficialmente lançado na Europa, no entanto, já é jogado em Portugal através de downloads em lojas de aplicações estrangeiras ou alterando o local para um país onde o jogo já foi lançado.

Mercado Livre de energia ganha mais três operadores

Segundo a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), o mercado livre de energia conta já com 21 fornecedores. EDP continua líder do mercado.

 

Aumentou a concorrência no mercado livre de eletricidade com a entrada de mais três novos comercializadores de energia nos últimos três meses – no total são 21, segundo a ERSE.

Em março entrou a Lógica Energy, em abril foi a vez da Elergone e em maio foi a Lualuz (Voltagequation). A EDP Comercial mantém a sua posição como principal operador no mercado livre com 85% do total de clientes e cerca de 45% dos fornecimentos no mercado livre.

O mercado livre chegou a atingir mais de 4,5 milhões de clientes em maio, com o crescimento liquido de 31,5 mil clientes, o que se traduz num crescimento de 12% face ao período homólogo.

O consumo dos clientes em mercado liberalizado representa 91% do consumo total em Portugal continental. Em termos de mudança de fornecedor, o número de pessoas que deixa o mercado regulado para integrar um fornecedor em mercado livre continua inferior ao número de consumidores que troca de fornecedor já em regime de mercado livre, o que demonstra a tendência crescente de mudanças no quadro do mercado livre.

Setor financeiro, despesas e IVA são riscos na execução orçamental

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Conselho de Finanças Públicas preocupado com execução orçamental de 2016.

O Conselho de Finanças Públicas (CFP) alertou, esta quinta-feira, para os riscos para a execução orçamental, como é o caso do setor financeiro, das despesas com pessoal e da receita do IVA.
No relatório sobre a evolução orçamental até ao final do primeiro trimestre de 2016, o CFP diz que o setor financeiro traz “riscos descendentes para as finanças públicas” e lembra que a rubrica “outras receitas de capital” caiu 51 milhões de euros até março, prevendo-se uma quebra de 216 milhões de euros do ano de 2016.
“Um dos fatores de risco para a execução orçamental está na execução desta rubrica, atendendo ao eventual impacto negativo da recapitalização da CGD [Caixa Geral de Depósitos] e aos efeitos orçamentais que a compensação a subscritores de dívida emitida por entidades do Grupo Espírito Santo (comercializada aos balcões do BES) possa vir a ter, por via da assunção de responsabilidades por parte de entidades classificadas nas administrações públicas”, refere o relatório.
O CFP alerta ainda que as despesas com pessoal “apresentam um ritmo de crescimento superior ao previsto no OE2016 [Orçamento do Estado para 2016], num momento em que a redução remuneratória ainda não foi revertida na totalidade”.
“Outros fatores de risco prendem-se com o eventual impacto da reposição das 35 horas como período normal de trabalho dos trabalhadores em funções públicas e com o grau de concretização da nova política de recrutamento (contratação de um trabalhador por cada duas saídas na administração pública).”
Já do lado da receita, a redução do IVA de 23% para 13% no setor da restauração é vista como um risco para o equilíbrio das contas do Estado.
“O impacto orçamental da redução da taxa do IVA na restauração no segundo semestre constitui fator de risco para a receita deste imposto.”

Stock da Cunha agradece esforço dos trabalhadores do Novo Banco

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Presidente Stock da Cunha sai no final do mês para dar lugar a António Ramalho.

Eduardo Stock da Cunha, ainda em funções como presidente do Novo Banco, enviou uma carta aos trabalhadores a agradecer o esforço feito nos últimos dois anos, pedindo que continuem a empenhar-se sob a liderança de António Ramalho.
Numa carta enviada aos trabalhadores esta quarta-feira, Stock da Cunha disse que foi “inquestionável a recuperação encetada desde então em vários domínios”, nomeadamente na “liquidez e, mais recentemente, na rendibilidade operacional”.
“Sabemos que ainda há muito a fazer e os profissionais do Novo Banco terão de manter ‘aquele’ esforço extra que, no final, terá assegurado a sobrevivência e a viabilidade da nossa instituição. Estou confiante que agora, com o Dr. António Ramalho ao ‘leme’ e a melhor equipa de banca em Portugal, o Novo Banco continuará a responder adequadamente aos desafios de liquidez, capital e rendibilidade – bem como às necessidades de desinvestimento em áreas que, a seu tempo, definimos e à participação no processo de venda da posição acionista do Fundo de resolução, liderado pelo Banco de Portugal”, lê-se na missiva enviada aos trabalhadores, citada pelo site do Dinheiro Vivo.
Eduardo Stock da Cunha vai deixar o Novo Banco para regressar ao Lloyds Banking Group, tendo o Banco de Portugal anunciado que será António Ramalho a assumir o Conselho de Administração do Novo Banco a partir de 1 de agosto.
Recorde-se que o Novo Banco está em processo de venda, tendo o Banco de Portugal recebido quatro propostas pela compra da entidade até junho.

PT reforça cobertura de telecomunicações no Vale do Douro

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Protocolo firmado com a Douro Azul permite melhorar experiência tecnológica na zona do Vale do Douro.

A Portugal Telecom (PT) e a Douro Azul firmaram, quarta-feira, um protocolo que prevê a melhoria da cobertura de redes móveis no Vale do Douro.
Em comunicado conjunto, as empresas explicam que o protocolo visa facilitar o “fornecimento de soluções de tecnologia e o acesso a condições técnicas de vanguarda” na zona do Vale do Douro, assim melhorando as condições de comunicação dos clientes da Douro Azul.
A PT refere ter reforçado a cobertura de rede móvel ao longo de todo o rio Douro, com especial enfoque na zona entre Pinhão e Barca D’Alva.
“Mais de 500 km têm agora a cobertura móvel de banda larga reforçada, beneficiando as populações e empresas de 12 municípios e mais de 10 mil pessoas”, lê-se no documento.

ASAE multa grandes superfícies por venderem abaixo do preço de custo

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Pingo Doce foi um dos alvos das multas da ASAE a grandes superfícies.

 

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) aplicou multas de 917.750 euros a estabelecimentos comerciais por vendas abaixo do preço de custo.

Segundo a edição do jornal Público desta quinta-feira, a ASAE abriu 42 processos, sendo um deles relativo à campanha realizada pelo Pingo Doce a 1 de maio de 2014, com uma coima no valor de 500 mil euros, entretanto impugnada pelo retalhista.

Segundos os dados revelados, relativos ao período entre fevereiro de 2014 e junho de 2016, o intervalo do prejuízo a que as vendas são feitas varia entre os 0,5% e os 25%.

Recorde-se que em 2014 entrou em vigor o novo regime das práticas restritivas do comércio, que dá mais competências à ASAR para instaurar e decidir sobre estas penalizações, tendo a coima máxima passado dos 30 mil euros com cúmulo jurídico para 2,5 milhões de euros.

Emirates é a melhor companhia aérea do mundo

Já são conhecidos os vencedores dos Oscares da aviação e a Emirates foi considerada a melhor companhia aérea.

 

A companhia aérea Emirates foi considerada a melhor do mundo, vencendo o Skytrax World Airline Awards, considerados como os Oscares da aviação.

A Skytrax divulgou o top 100 das companhias aéreas em todos o mundo e a companhia árabe foi a que reuniu mais consenso entre os passageiros que avaliaram a qualidade das companhias, destronando a Qatar Airways para o segundo posto.

O pódio fica completo com a Singapore Airlines e apenas no décimo lugar da lista surge uma companhia europeia, a Lufthansa.

Já a companhia aérea portuguesa TAP subiu do 70.º lugar para o 64.º lugar.

 

Veja a lista das dez melhores companhias aéreas do mundo:

  1. Emirates
  2. Qatar Airways
  3. Singapore Airlines
  4. Cathay Pacific
  5. ANA All Nippon Airways
  6. Etihad Airways
  7. Turkish Airlines
  8. EVA Air
  9. Qantas Airways
  10. Lufthansa

Governo lança programa de 1100 milhões para PME

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Ministério da Economia anuncia dois instrumentos financeiros que serão geridos pelo Banco de Fomento.

 

O Governo lança, esta quinta-feira, dois instrumentos financeiros de capitalização e financiamento para pequenas e médias empresas (PME) num total que deve rondar os 1100 milhões de euros injetados na economia portuguesa durante o terceiro trimestre do ano.

Segundo o Ministério da Economia, a Linha de Crédito com Garantia Mútua e a Linha de Financiamento a Operações de Capital Reversível enquadram-se no Programa Capitalizar, que será gerido pela Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD), também conhecida por Banco de Fomento.

“Estes instrumentos financeiros são financiados por Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI) e partem de uma lógica de coinvestimento de recursos públicos com investimentos privados”, refere a tutela, adiantando que os instrumentos financeiros devem “fazer chegar às empresas portuguesas já no terceiro trimestre de 2016 um montante total de aproximadamente 1100 milhões de euros”.

“Estes instrumentos potenciam um maior envolvimento dos agentes privados e uma maior alavancagem dos fundos europeus, permitindo colmatar mais eficazmente as insuficiências do mercado no investimento e capitalização das empresas portuguesas”, acrescenta o Ministério da Economia.

Ainda segundo o gabinete liderado por Manuel Caldeira Cabral, a Linha de Crédito com Garantia Mútua permitirá “montantes de financiamento por empresa muito superiores aos praticados: mais de 4,2 milhões de euros, o que compara com os limites atuais entre 1 e 1,5 milhões de euros”.

“Há uma redução entre 20 a 30% dos limites máximos dos ‘spreads’ a praticar pelas instituições financeiras que se associem a esta linha de crédito face a linhas semelhantes”, refere a tutela.

Já a Linha de Financiamento a Operações de Capital Reversível é dirigira ao cofinanciamento de intermediários financeiros para a realização de operações de capital reversível junto das PME.

Segundo o Ministério da Economia, esta linha será divulgada hoje no site da IFD, ficando disponível para bancos, capitais de risco ou business angels (investidores individuais). O acesso a esta linha será feito por ordem de chegada.

Siemens inaugura Centro de Cibersegurança em Portugal

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Centro de Cibersegurança da Siemens estará localizado em Alfragide.

A Siemens inaugura, esta quarta-feira, em Alfragide, o seu Centro de Cibersegurança para a indústria, que deverá empregar cerca de 300 profissionais altamente qualificados até final do ano, adianda a edição online do Dinheiro Vivo.

Em comunicado, a multinacional alemã explica que o “Cyber Security Opertion Center (OSOC) é um entre os 23 Centros de Competências da Siemens em Portugal, que contam já com cerca de mil colaboradores, gerando um volume de negócios acumulado de 510 milhões de euros e exportando brainware e serviços de alto valor acrescentado para 200 países.

“Se Portugal quer investir na modernização da indústria, transformando-a numa indústria 4.0, temos que garantir que esta está protegida. Este Centro vem dar resposta a esta necessidade”, explica o CEO da Siemens em Portugal, Carlos Melo Ribeiro, em comunicado.

Os OSOC têm como função proteger as instalações industriais, através de avaliações de segurança, instalação de medidas de proteção e acompanhamento de instalações através dos Managed Security Services.

Existem apenas três OSOC em todo o mundo, além do de Lisboa: em Munique (Alemanha) e Ohio (Estados Unidos).