Quarta-feira, Abril 30, 2025
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Câmara e Startup Braga procuram startups de aplicações móveis

Com os prémios a totalizarem os 10 mil euros para as empresas participantes, a Câmara Municipal de Braga e a Startup Braga procuram startups de aplicações móveis.

 

O mote é lançado a aplicações móveis criadas ou lançadas em 2016. O concurso “You Start Me App” é organizado em parceria entre a Câmara Municipal de Braga e a Startup Braga.

“Esta iniciativa visa oferecer aos jovens uma componente de trabalho dinâmico e criativo, inserindo num concurso a possibilidade de alcançarem os seus objetivos, trabalhando em algo real e com potencial de evolução pós-concurso”, referem em comunicado.

A equipa vencedora receberá um prémio no valor de 7.500 euros, entrada na comunidade Startup Braga com direito a seis meses gratuitos de incubação e acesso ao programa BizSpark – que garante três anos de acesso ao software, serviços e apoio da Microsoft.

As equipas que ficarem em segundo e terceiro lugares receberão 1.500 e mil euros respetivamente e incubação gratuita por seis meses na Startup Braga.

O “You Start Me App” é um concurso inserido na Capital Ibero-americana de Juventude – Braga 2016, que pretende dar visibilidade e promover os jovens empreendedores que tenham desenvolvido soluções móveis inovadoras.

As inscrições estão abertas até 31 de outubro. Os interessados no concurso podem inscrever-se aqui

Inflação sobe para 0,5% em junho

Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas fizeram subir a inflação em junho.

O Índice de Preços no Consumidor (IPC) passou de 0,3% em maio para 0,5% em junho, segundo os dados da inflação divulgados esta terça-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os produtos alimentares não transformados e as bebidas não alcoólicas foram os que mais contribuíra para a subida da inflação, num total de 2,3% em termos homólogos, contra os 0,7% registados em maio.
Face ao mesmo mês do ano passado, os produtos energéticos caíram 3,3% em junho, enquanto em maio tinham caído 4,2%.
Em termos mensais, o índice de preços no consumidor foi de 0,1% em junho, enquanto em maio fora de 0,3%.
Já a variação média dos últimos 12 meses foi de 0,6% em junho, a mesma de maio.
Por seu turno, o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português registou uma variação homóloga de 0,7%, mais 0,3% do que em maio e mais 0,6% do que o estimado pelo Eurostat para a zona euro. Em termos mensais, o IHPC ficou nos 0,2%, menos do que os 0,4% registados em maio. Já a variação média dos últimos 12 meses foi de 0,6%, igual ao do mês de maio.

UE confirma processo de sanções contra Portugal

Ministros das Finanças da UE confirmaram processo de sanções contra Portugal.

 

Os ministros das Finanças da União Europeia (UE) decidiram, esta terça-feira, que Portugal e Espanha não tomaram “medidas eficazes” para reduzir o défice para menos de 3%, confirmando o processo de sanções aberto pela Comissão Europeia aos dois países.

Antes, os ministros das Finanças da zona euro tinham decidido o mesmo, pelo que a Comissão Europeia tem agora 20 dias para decidir o que fazer.

No cenário de sanções, Portugal pode ser alvo de uma multa de 360 milhões de euros e pode ver parte dos fundos comunitários congelados no próximo ano.

Em comunicado, o Ecofin, que junta os 28 países da UE, confirma que Portugal e Espanha “não vão reduzir os seus défices para menos de 3% do PIB” no “prazo recomendado”, leia-se, entre 2013 e 2015 para Portugal e até final deste ano para Espanha.

“Em ambos os casos, conclui-se que o esforço orçamental ficou significativamente abaixo do que foi recomendado”, refere o documento

O comunicado acrescenta que a decisão irá agora “ativar as sanções ao abrigo do procedimento por défices excessivos”.

 

Dez dias para pedir redução

Portugal e Espanha dispõem agora de dez dias para submeter pedidos fundamentados apelando à redução das multas, pelo que depois o Conselho Europeu terá “dez dias para aprovar as multar”, diz o comunicado.

Peter Kazimír, ministro das Finanças da Eslováquia e que preside atualmente ao Ecofin, refere que no final haverá um “resultado inteligente” para estão questão.

De resto, Mário Centeno, ministro português das Finanças, já havia dito que Portugal vai apresentar “muito rapidamente” a sua fundamentação contra as sanções.

“A expectativa do Governo português é que a recomendação da Comissão seja aprovada. Vamos iniciar um processo de contactos diretos com a Comissão Europeia para explicar a posição do Governo que é contrária ao procedimento que está em curso”, disse o governante antes de se saber da decisão do Ecofin.

Grandes empresas alvo de 389 inspeções do Fisco em 2015

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Inspeções do Fisco a grandes empresas aumentaram, bem como as correções dos impostos.

 

A unidade dos grandes contribuintes (UGC) das Finanças fez mais inspeções a grandes empresas, que resultaram em correções de 416 milhões de euros em impostos.

Segundo dados citados pelo Diário Económico, a UGC realizou 389 inspeções em grandes empresas no ano passado, mais 49 do que as 340 realizadas em 2014.

“No ano passado, a UGC realizou 389 inspeções às grandes empresas sujeitas à sua supervisão, atingido um volume de correções no valor correspondente a 416 milhões de euros, o que representa um aumento de 12% face ao ano de 2014 [ano em que as correções totalizaram 385 milhões de euros]”, refere o relatório de combate à fraude e evasão fiscais em 2015.

A UGC passou, desde 2012, a monitorizar mais de perto todas as empresas com faturação superior a 200 milhões de euros, bem como os bancos e seguradoras e empresas que paguem mais de 20 milhões de euros de impostos.

O acompanhamento do cumprimento voluntário das obrigações fiscais de grandes empresas abrange ainda a distribuição, telecomunicações, energéticas, passando pelo automóvel, construção, cimento, correios e farmacêuticas. As SGPS com rendimentos superiores a 200 milhões, com um valor de impostos pagos superior a 20 milhões e as sociedades integradas em grandes grupos económicos também passam a ser monitorizadas.

Os grandes contribuintes são responsáveis por cerca de 60% da receita fiscal arrecadada todos os anos pelo Estado.

A partir de 11 de maio, a UGC passou também a acompanhar particulares com rendimentos anuais a partir de 750 mil euros ou património acima de cinco milhões de euros.

A NASA descobriu o segredo da produtividade

Não se trata de trabalhar mais rápido, mas sim se agrupar tarefas e fazê-las na ordem correta. Saiba mais sobre esta investigação da NASA.

 

Para ser-se produtivo não é preciso trabalhar mais rápido, mas sim fazer as coisas na ordem correta. Esta é, pelo menos, a conclusão a que a NASA chegou, depois de recrutar investigadores que pudesses ajudar com a saúde e o trabalho nos astronautas na Estação Espacial Internacional.

Num artigo que o investigador Jeffrey LePine assina no site Quartz, é explicado que fazer as tarefas na ordem correta faz toda a diferença na produtividade do trabalhador.

Durante o trabalho de campo, a equipa de LePine mediu a concentração, as emoções e o stress dos astronautas no seu dia-a-dia.

O estudo conclui que na passagem de uma tarefa para outra existe um “compromisso mental” com a tarefa anterior, que pode ser expresso com alegria (pelo sucesso), frustração (pelo falhanço), distração e teimosia. Esse compromisso acaba por permanecer mesmo após a transição de tarefas.

Por exemplo, explica LePine, se a tarefa anterior era muito difícil é quase impossível seguir para a próxima de forma rápida.

Assim, o investigador defende que o ideal é diminuir o número de transições entre tarefas, juntando as que são mais parecidas.

“Reconhecer estes tipos de padrões pode fazer a diferença entre chegar a casa frustrado e exausto ou com um sentimento de satisfação e de bom trabalho”, escreve LePine.

O investigador alerta ainda para que as pessoas prestem atenção às emoções nos momentos de transição. Assim, quando uma a tarefa o deixa irritado, como responder a emails, devolver chamadas ou fazer reuniões, pode tentar programar-se para resolver estas questões mais complexas primeiro.

Preços das casas em Portugal ainda são dos mais baixos da Europa

Mónaco é o país com o metro quadrado mais caro. Portugal ocupa 30.º lugar.

 

Portugal continua a ser um dos países da Europa onde o setor imobiliário pratica preços mais baixos, apesar destes terem vindo a subir nos últimos três anos.

Segundo dados da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) citados pelo jornal Público, da lista de 38 países europeus Portugal ocupa a 30.ª posição, subindo cinco lugares entre 2013 e 2015.

O estudo foi elaborado a partir dos preços médios por metro quadrado de imóveis com cerca de 120 metros quadrados (equivalente a um T2), localizados nos centros das principais cidades europeias e disponibilizados pelo site Property Guide.

Os dados citados pelo Público mostram que o preço médio da habitação em Portugal rondou, em 2015, os 1963 euros por metro quadrado, mais 12% do que os 1741 euros registados em 2013.

“A valorização reflete o potencial e a credibilidade do mercado imobiliário português”, considera Luís Lima, presidente da APEMIP, citado pelo mesmo jornal.

 

Mónaco lidera

No topo da lista surge o principado do Mónaco, onde em 2015 o metro quadrado custava 44.522 euros. Seguem-se Reino Unido (25.575 euros) e França (13.639 euros).

Para o líder da APEMIP, a diferença de preços de Portugal para outros países como a Espanha, Itália, França e Reino Unido deve ser encarada como uma oportunidade de investimento, que pode beneficiar de “boas oportunidades nos mercados de reabilitação urbana, arrendamento e turismo residencial”.

Feedzai já analisa 1,8 mil milhões de euros em transações diárias

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Em apenas seis meses a startup duplicou o valor analisado em transações diárias.

 

A startup portuguesa Feedzai, especializada na deteção de fraudes em pagamentos com cartões de crédito, superou os dois mil milhões de dólares (1,8 mil milhões de euros) em análise de transações diárias em tempo real, em todo o mundo, duplicando assim o valor em causa.

No final de 2015, a Feedzai atingira os mil milhões de dólares (cerca de 905 milhões de euros) em análise de transações diárias, valor que é agora duplicado para dois mil milhões de dólares.

“A duplicação destes valores é consequência do crescimento global da empresa, sobretudo através dos contratos celebrados em várias regiões do mundo, onde já analisamos transações de grandes marcas de renome, quer no retalho, quer no setor financeiro”, refere Nuno Sebastião, presidente executivo da empresa, em comunicado.

Sediada em Coimbra e com escritórios em Lisboa, San Mateo, Nova Iorque e Londres, a starup espera crescer 200% este ano.

Segundo o comunicado, a tecnologia utilizada na deteção de fraudes “torna-se cada vez mais inteligente a cada transação que avalia”.

“A internet tem transformado a natureza da segurança de dados, e o acesso e partilha dos mesmos, que se tornam cada vez mais amplos e circulam com maior facilidade. Nesse sentido, é crucial o desenvolvimento de mecanismos que ajudem a identificar desvios de determinados padrões comportamentais, no elevado volume de dados existentes e disponíveis para análise, tornando a deteção de fraude cada vez mais eficaz, sem comprometer a experiência do utilizador e dos comerciantes”, acrescenta Nuno Sebastião.

Theresa May será a nova primeira-ministra britânica

Andrea Leadsom desistiu de candidatar-se à presidência do Partido Conservador, abrindo caminho à nomeação de Theresa May.

 

Theresa May vai ser a nova primeira-ministra do Reino Unido, sucedendo assim a David Cameron, que renunciou ao cargo na sequência do resultado o referendo onde o Brexit saiu vencedor.
Andrea Leadsom anunciou a desistência à corrida pela liderança do Partido Conservador, deixando o caminho livre a à sua concorrente.
Leadsom justificou a sua decisão dizendo que “uma campanha de nove semanas pela liderança [do partido] num momento tão crítico para o nosso país seria altamente indesejável”.
Theresa May é, acrescentou, a “pessoa ideal para implementar o Brexit da melhor forma possível para os cidadãos britânicos e prometeu que vai fazer isso”.
A formalização da entrada em funções da nova primeira-ministra deverá ocorrer nos próximos dias.

António Costa espera sanções “simbólicas” a Portugal

Primeiro-ministro desdramatizou sanções na reunião do Conselho de Estado desta segunda-feira.

 

Presente no Conselho de Estado desta segunda-feira, o primeiro-ministro, António Costa, disse acreditar que as sanções aplicadas pela Comissão Europeia a Portugal serão “simbólicas”.

Segundo avança o Diário de Notícias, numa reunião que durou cerca de cinco horas a hipótese de Portugal ser alvo de sanções foi um dos temas mais falados.

O consenso geral recaiu sobre a injustiça nas sanções, enquanto António Costa interveio, dizendo que as sanções, a existirem, serão apenas “simbólicas”.

Ainda segundo o mesmo jornal, a saída do Reino Unido da União Europeia foi o tema principal. O antigo Presidente da República Aníbal Cavaco Silva fez uma intervenção sobre o tema, considerando que, dos países mais afetados pelo Brexit, Portugal está na média.

No final da reunião, o comunicado do Conselho de Ministros reiterou “a premência de uma contínua reflexão aprofundada sobre os desafios colocados à União Europeia, em termos económicos, financeiros, sociais e políticos, e que deve, também, merecer o acompanhamento pelo Conselho”.

Segundo o DN, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apenas lançou a discussão e encerrou-a, limitando as suas intervenções.

Todos os conselheiros estiveram presentes à exceção do ex-chefe do Estado Mário Soares, por motivos de saúde, e do ex-primeiro-ministro António Guterres, que comunicou antecipadamente que não poderia comparecer.

Marrocos é alvo para empresas portuguesas de energias renováveis

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Manuel Caldeira Cabral, ministro da Economia, aponta o facto de Portugal apostar em energias renováveis como “um fator diferenciador”. Considera ainda que os projetos desenvolvidos com Marrocos podem ser vistos como uma boa oportunidade de investimento para as empresas portuguesas de operam no setor das energias renováveis.

 

“Temos afirmado Portugal como um destino com uma natureza interessante. Hoje em dia os turistas estão a exigir mais e queremos aproveitar cada vez mais esse potencial. Os turistas que nos visitam estão a consumir energia renovável.”

“Temos já hoje uma eficiência ambiental bastante interessante e estamos a trabalhar na eficiência energética não só na indústria, mas também no turismo para reforçar cada vez mais esta componente de sustentabilidade ambiental que pode ser uma marca diferenciadora de outros países e também de Portugal”, afirmou o ministro, em declarações ao Dinheiro Vivo.

Discutir a sustentabilidade ambiental no turismo em Marrocos

O ministro da Economia participa na 4.ª Conferência de Ministros do Turismo do Diálogo Mediterrâneo Ocidental 5 + 5 Portugal em Casablanca, sob o tema “Turismo e Mudanças Climáticas”. Neste encontro discute-se a sustentabilidade ambiental no turismo e procura-se encontrar soluções para reduzir o impacto ambiental da atividade turística.

O aumento do nível das águas, o aquecimento global, a redução da pegada de carbono e outros temas relacionados com o ambiente estarão em discussão. O plano sustentável está em construção e envolve Marrocos, França, Espanha, Itália, Turquia, Líbia, Mauritânia, Argélia e Malta.

Projetos em parceria com Marrocos são oportunidade

O ministro lembrou, ainda, que Portugal pode vir a importar energia renovável de Marrocos e vice-versa, vendo esta como uma oportunidade de negócio para ambos os lados.

“Portugal conseguiu ter quatro dias seguidos de fornecimento de energia elétrica só com renováveis e os projetos que estamos a desenvolver com Marrocos na área da interligação são muito importantes para garantir que as energias renováveis são mais eficientes”, sublinhou.