Segunda-feira, Abril 28, 2025
Início Site Página 786

Jogo de Portugal visto por mais de três milhões de espectadores

0

Jogo de Portugal dos quartos de final do Campeonato da Europa já é o mais visto do ano.

 

O jogo dos quartos de final do Euro2016 entre a Polónia e Portugal foi visto através da RTP por uma média de 3,6 milhões de espectadores, o equivalente a um share de 73,1%, um novo recorde.

Segundo a IPG Mediabrands, a audiência total de espectadores terá sido de seis milhões, numa média superior a 3,6 milhões de espectadores para a RTP. Na Sport TV, o jogo foi seguido por uma média de 104 mil espectadores.

A IPG Mediabrands adianta que o jogo “deu assim a liderança ao canal público em termos de share ao registar um share total dia de 37,2%, o que representa um crescimento de mais 23 pontos percentuais face à média do mês”.

Os valores levam a RTP a bater novos recordes, sendo este o share total do dia mais elevado de 2016. O jogo Polónia-Portugal, que terminou empatado no tempo regulamentar (1-1) e com a vitória lusa nos penalties (5-3), é assim o programa mais visto do ano.

Exportações de mobiliário e colchoaria sobem 15% de janeiro a abril

Por: Denisse Sousa

A APIMA – Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins apurou junto do Instituto Nacional de Estatística (INE)  que as exportações das empresas do setor de mobiliário e colchoaria registaram um crescimento de 15% entre janeiro e abril face ao ano passado, num total de 582 milhões de euros.

 

Em comunicado, a associação revela que França lidera o ranking dos principais destinos comerciais do mobiliário e colchoaria, seguida pela Espanha, que cresceu 26%, com um volume de vendas na ordem dos 166 milhões de euros, em comparação com o período homólogo. A Alemanha surge em terceiro lugar com um volume de vendas de 36 milhões de euros, o que equivale a uma quota de 6% das exportações.

“Esta análise revela ainda melhorias no desempenho das exportações para o Reino Unido e Estados Unidos, países com crescimentos de 4% e 26%, respetivamente, quando comparados com igual período de 2015”, destaca Gualter Morgado, gestor de projeto da APIMA.

É importante salientar que as importações registaram um crescimento de 18% face a igual período do ano passado, o equivalente a 256 milhões de euros.

Made in/Made by Portugal como fator diferenciador

A APIMA relembra ainda que está a desenvolver, desde abril de 2015, uma campanha de promoção internacional do setor Mobiliário e Afins, com o objetivo de aumentar as receitas do setor. Estabelecer a categoria “Mobiliário Português” em mercados externos e posicionar o Made in/Made by Portugal como fator diferenciador e criador de valor é o principal propósito.

Com esta campanha, a associação apoiou 105 empresas, que marcaram presença em 26 ações promocionais em oito mercados estratégicos entre eles Singapura, França, Rússia entre outros, em 264 espaços de exposição em feiras e montras internacionais.

Esta campanha de promoção internacional do setor, que se estende até ao mês de agosto, conta com o apoio do COMPETE, ao abrigo do Portugal 2020, com um orçamento aprovado de 8 milhões de euros. Até maio, atingiu já 93% de execução, prevendo-se que ultrapasse os 100%.

Dívida pública atinge novo máximo em maio

0

Dívida pública portuguesa sobe há três meses consecutivos.

 

A dívida pública portuguesa aumentou para os 237,6 mil milhões de euros em maio, um novo recorde absoluto.

Face a abril, trata-se de uma subida de 1,6 mil milhões de euros. Porém, a dívida pública já sobe há três meses consecutivos, num total de mais de seis mil milhões de euros. Em fevereiro, a dúvida pública era de 231,6 mil milhões de euros.

Segundo o Banco de Portugal, o aumento justifica-se com “emissões líquidas positivas de títulos” em maio, nomeadamente de um novo produto de dívida para o retalho, as Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (OTRV).

Em comparação com maio de 2015, a dívida pública aumentou 6,5 mil milhões de euros.

Ainda assim, o Banco de Portugal regista um crescimento de depósitos da administração pública, que estará relacionado com a poupança junto das famílias. O valor ficou nos 20,2 mil milhões de euros, mais 500 milhões de euros em relação a abril.

Défice ultrapassou os 3% em 2015

Ainda esta sexta-feira, a Direção Geral do Orçamento (DGO) revelou que o défice português fixou-se nos 3,1% em 2015, já depois de descontar as medidas pontuais e temporários, como a resolução do Banif.

Apesar de se registar uma melhoria face ao défice de 3,6% apresentado em 2014, a Conta Geral do Estado revela que Portugal não consegue ficar abaixo dos 3% e assim pôr fim ao Procedimento dos Défices Excessivos em 2016 para evitar as sanções da União Europeia.

137 milhões em impostos por pagar

Ainda segundo a DGO, o Fisco deixou prescrever 137 milhões de euros em dívidas em 2015, mais 64,4% do que em 2014. Contudo, os impostos recuperados subiram para 983%, mais 2,5% do que no ano anterior.

A prescrição de uma dívida ocorre, por norma, oito anos após o ano em que se produziu o facto gerador da obrigação de imposto, e depois de esgotadas as possibilidades de execução das mesmas.

Franchisings representaram 1,5% de emprego em Portugal

0

Por: Denisse Sousa

Censo de Franchising indica que em 2015 as redes de franchising foram responsáveis pela criação de mais de 67.760 postos de trabalho.

 

Segundo o IFE – International Faculty of Executives e a Infrofranchising, 2015 os franchisings presentes em Portugal foram responsáveis por 1,49% do emprego no país, o equivalente a 67,760 postos de trabalho e a 2,73% do PIB nacional.

Com 552 marcas a operar em 2015, de acordo com o Censo Franchising em Portugal, o setor dos Serviços continua a dominar com 58,8% das marcas. Neste âmbito, os Serviços para Particulares lideram com 42,2% e Serviços para Empresas ou Mistos são representados por 16,2%.

A Restauração foi o que mais cresceu positivamente em 2015, com mais 2,8% face ao ano anterior, representando já 12% do total dos conceitos de negócio em franchising.

Os negócios de franchising nacionais continuam a liderar a tabela, com um total de 66,9% do universo total de marcas. Espanha encontra-se em segundo lugar com um crescimento de 2% face ao anterior, estando agora com 14% de marcas presentes em Portugal.

 

Expo Franchise no Estoril

A IFE e a Infofranchising são os organizadores da Expo Franchise que decorre entre 30 de junho e 1 de julho no Centro de Congressos do Estoril. A Expo Franchise conta com um espaço maior para mais de 40 marcas e espera receber mais de 2 mil visitantes.

Nasceu a Federação de Mulheres Empresárias e Empreendoras com M grande

0

Por: Denisse Sousa

“Um passo de cada vez. Cada passo com convicção. Juntas vamos mais longe”, é o lema que une a FME – Federação de Mulheres Empresárias e Empreendedoras da CPLP, liderada por Maria Assunção Abdula.

 

Com apresentação da jornalista Ana Rita Clara, teve lugar esta quinta-feira a cerimónia de tomada de posse dos órgãos sociais da Federação de Mulheres Empresárias e Empreendedoras (FME) da CPLP, na Estufa Fria em Lisboa. Uma Federação com mulheres com M grande, unidas não só pela língua, mas pelos valores da CPLP.

Na cerimónia de tomada de posse estiveram presentes representantes das primeiras-damas e dos governos dos  nove países-membros da CPLP, embaixadores, representantes da CPLP e Câmaras de Comércio, bem como o presidente da Confederação Empresarial da CPLP, entre demais convidados.

Uma Federação que dá voz às mulheres empreendedoras

Para Maria Assunção Abdula, presidente da recém-criada Federação, FME vem mostrar “o reconhecimento da capacidade associativa da mulher, do seu poder, do seu querer e da sua força vontade”.

“Queremos e iremos criar condições para qualificar pessoas, empresas e mulheres com M grande”, acrescentou.

“Hoje nasce a possibilidade de existir uma escolha. Uma escolha para que as mulheres possam garantir o seu espaço, a sua voz, o seu acesso à economia da CPLP.”

Entre os seus objetivos a FME pretende a criação de plataformas geradoras de negócio, de formação, serviços de aconselhamento e redes de negócio entre empresas e empresários da CPLP e vontade de ultrapassar obstáculos e ir mais longe.

A FME foi primeiramente criada pela Confederação Empresarial da CPLP (CE-CPLP) com o foco na valorização de trabalhos e dos esforços das mulheres na CPLP, no âmbito do desenvolvimento socioeconómico e empresarial dos Estados-membros.

Castelo Branco recebe 5.ª Bienal do Azeite

0

Entre sexta-feira e domingo, Castelo Branco será a capital nacional do azeite.

 

De 1 de julho a 3 de julho, o centro de Castelo Branco será o palco da quinta edição da Bienal do Azeite, evento promovido pela Câmara Municipal local em parceria com a Associação Portuguesa de Produtores de Azeite da Beira Interior, a Confraria do Azeite e a Casa do Azeite.

O certame tem como objetivo servir de plataforma de observação e discussão sobre as questões do setor.

Este ano foi ainda lançado o desafio à restauração local para que reforce a sua criatividade na utilização deste ingrediente nas suas ementas.

O evento envolve todas as regiões produtoras em Portugal, tendo em edições anteriores acolhido mais de 100 expositores e mais de 60 mil visitantes.

 

Portugal produz mais, mas consome menos

Dados revelados esta sexta-feira pela Casa do Azeite, segundo um estudo da AC Nielsen, mostra, que o consumo em Portugal caiu 1,6% em 2015, em volume, tendo, contudo, aumentado 18% em valor.

Uma das razões para este facto estará relacionada com o aumento do preço: em 2015, o preço médio de venda ao consumidor final foi de 3,93 euros/kg, mais de 20% acima do preço médio praticado em 2014.

Ainda assim, o consumo manteve-se estável nos últimos anos, rondando as 70 mil toneladas, o equivalente a um consumo per capita de 7,0 kg.

A produção na campanha 2015/2016 foi de 109.052 toneladas, mais 79% comparando com a campanha anterior.

Ministro da Economia acredita na criação de emprego na restauração

0

Ministro lembra que subida do IVA levou à perda de 19 mil empregos e espera agora uma retoma no setor da restauração.

 

A partir desta sexta-feira, o IVA baixa no setor da restauração e o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, diz acreditar que esta medida poderá levar à criação de mais postos de trabalho no setor.

“Muitos empresários refletiram esse aumento do IVA na redução das suas próprias margens para não perderem clientes. Agora vão eventualmente repor essas margens. Penso que há base para criar mais emprego. No curto prazo o que e tenderá a haver é a reposição dos empregos perdidos – foram perdidos 19 mil empregos neste setor”, disse o governante, em declarações à Antena 1.

Caldeira Cabral lembra que “muitas empresas ficaram financeiramente enfraquecidas” com a subida do IVA na sequência do programa de ajustamento orçamental a que Portugal esteve submetido, mas espera agora uma retoma na restauração.

“Com a retoma da procura interna e com esta baixa do IVA vamos ter mais espaço para este setor voltar a ter alguma forma, voltar a crescer e a criar emprego”, vincou.

O IVA desceu dos 23% para os 13% na maioria dos produtos de restauração, nomeadamente nas refeições prontas a consumir, nos regimes pronto a comer e levar ou com entrega ao domicílio também descem para os 13%. Já as bebidas alcoólicas, refrigerantes, sumos, néctares e águas gaseificadas ou adicionadas de gás carbónico ou outras substâncias mantêm-se com a taxa máxima de IVA, de 23%.

Sonae compra 50% da marca Salsa

Valor da aquisição não foi revelado. Mais de 50% do volume de negócios da Salsa já provém do estrangeiro.

 

A Sonae anunciou, esta quinta-feira, a compra de 50% da IVN – Serviços Partilhados, S.A., que comercializa soba marca de ‘jeans’ Salsa.

Em comunicado enviado à Comissão de Mercado e Valores Mobiliários (CMVM), a empresa considera que a “parceria representa uma proposta atrativa para a Sonae, uma vez que a Salsa trata um forte conhecimento no setor em que opera (nomeadamente em inovação têxtil e distribuição por conta de terceiros), assim como fortes perspetivas de crescimento internacional, uma rentabilidade operacional sólida e consistente e uma base de clientes extremamente fidelizada”.

O valor da aquisição não foi revelado, mas a operação resulta de um acordo entre a Sonae SR Sports & Fashion e a Wonder GPS.

Recorde-se que a marca Salsa foi criada em 1994, estando atualmente presente em cerca de dois mil pontos de venda em 32 países. Em 2015, a marca alcançou um volume de negócios de 106 milhões de euros, dos quais mais de metade foi gerado fora de Portugal.

No comunicado, a Sonae acrescenta que “a Salsa irá beneficiar de uma injeção de capital dos seus acionistas, reforçando a sua capacidade financeira”, de forma a apostar no desenvolvimento da marca em Portugal e no estrangeiro.

Por outro lado, “a Salsa irá beneficiar de uma injeção de capital dos seus acionistas, reforçando a sua capacidade financeira”, o que lhe permitirá reinvestir em iniciativas de desenvolvimento da marca, em Portugal e no estrangeiro, segundo a Sonae.

Angola já não vai pedir ajuda financeira ao FMI

FMI informou desistência de programa de ajuda financeira. Ainda assim, Luanda quer manter  consultas técnicas.

 

O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou, esta quinta-feira, que Angola desistiu de negociar um eventual pacote de ajuda financeira ao país, apesar de querer manter as consultas técnicas com o Fundo.

 

“O Presidente da República [de Angola] informou o FMI sobre a decisão de manter o diálogo com o fundo apenas no contexto do artigo IV, consultas, e não no contexto de discussão sobre o programa de ajuda EFF [Programa de Financiamento Ampliado]”, anunciou Gerry Rice, porta-voz do FMI, em conferência de imprensa na sede da instituição, em Washington.

 

O responsável adiantou que “as discussões respeitantes a um possível programa já não entram no âmbito dos técnicos” do FMI, que tinha estado em Luanda no passado dia 14 de junho.

 

“Uma equipa do FMI irá a Luanda novamente, provavelmente em outubro, para ‘consultas’ ao abrigo do artigo IV”, esclareceu.

 

Recorde-se que o FMI havia anunciado em abril passado que Angola tinha solicitado um programa de assistência financeira para os próximos três anos.

“PME são o nicho mais importante e gerador de emprego” – Salimo Abdula

Por: Ana Rita Justo

Figura de capa da PME Magazine n.º1, o presidente da CE-CPLP sublinhou a importância das PME portuguesas nos países da comunidade.

 

Salimo Abdula, presidente da Confederação Empresarial da CPLP (CE-CPLP), foi o primeiro grande entrevistado da edição digital da PME Magazine e o convidado de honra do lançamento da revista, que decorreu quarta-feira, no espaço da Confeitaria Nacional junto à Doca do Espanhol, em Lisboa. Em declarações proferidas durante a apresentação, o empresário moçambicano fez questão de sublinhar a importância das pequenas e médias empresas (PME) para a criação de emprego nos Estados-membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

 

“As PME são o nicho mais importante e gerador de emprego”, disse Salimo Abdula, salientando que o turismo e a agroindústria são dois dos setores que devem ser potenciados pelas PME portuguesas nos países da CPLP.

 

“Os tempos mudaram e já não há espaço para aqueles que só querem gerar agricultura e exportação da matéria-prima para ser processada noutros espaços. A oportunidade é fazer agricultura e o seu valor acrescentado para também criar oportunidades de emprego nos PALOP [n. d. r. Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa], que precisam de gerar emprego para absorver esta mão-de-obra muito jovem que o continente africano tem. As pessoas precisam de acesso a tecnologia, a capital financeiro, porque a terra e a mão-de-obra estão lá. Está aqui uma oportunidade para as PME portuguesas, que têm acesso a tecnologia muito mais avançada do que estes países irmãos”, prosseguiu.

 

O responsável máximo da CE-CPLP exultou, ainda, a constituição da Federação das Mulheres Exportadoras (FME) da CPLP, órgão que será oficializado esta quinta-feira, numa cerimónia na Estufa Fria, em Lisboa, na sequência da eleição de Maria Assunção Abdula como presidente da FME.

 

“No continente africano, a grande geração da sustentabilidade das famílias é das mulheres, são elas que no negócio informal e micro estão la no dia-a-dia. É preciso potenciar isto. Se os países forem dinâmicos e pragmáticos poderão em pouco tempo triplicar ou quadruplicar o PIB se apostarem seriamente no empresariado feminino”, sustentou.

 

Leia aqui a entrevista de Salimo Abdula à PME Magazine.