Terça-feira, Maio 6, 2025
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Empresas criadas de têxtil e vestuário superaram as destruídas

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Estudo do Banco de Portugal sobre o setor têxtil e vestuário revela inversão no rácio natalidade/mortalidade de empresas.

 

As empresas criadas no setor têxtil e vestuário superaram as destruídas em 2014, segundo um estudo setorial levado a cabo pelo Banco de Portugal.

 

Os dados mostram que o número de empresas criadas subiu 1,9 por cento em 2014, mais 0,4% do que a globalidade das empresas portuguesas.

 

“Em 2014, por cada empresa do sector que cessou atividade, foram criadas 1,35 novas empresas. O rácio de natalidade/mortalidade atingiu nesse ano o máximo do período em análise, em virtude da redução da taxa de mortalidade em 3 p.p. – mais significativa do que a redução da taxa de natalidade”, refere o documento, cujo estudo diz respeito ao período compreendido entre 2010 e 2014.

 

Dentro do setor, 60% das empresas são microempresas. As PME correspondem a 39% do total do volume de empresas, representando 73% do volume de negócios e 76% do emprego total do setor.

 

Braga e Porto são os distritos que concentram grande parte do negócio, num total de 80%.

 

Ao todo, registam-se 6500 empresas no setor têxtil e de vestuário, o equivalente a 2% do total de empresas em Portugal. Já o número de trabalhadores na indústria equivale a 20% do total de pessoas a trabalharem nas indústrias transformadoras, enquanto o volume de negócios equivale a 16%.

 

A rendibilidade de capitais próprios subiu para 7% em 2014, porém, o passivo do setor aumentou 3% face a 2013, “devido aos contributos dos empréstimos bancários (2 p.p.) e dos títulos de dívida (1 p.p.)”, acrescenta o Banco de Portugal.

Hotéis continuam favoritos nas escolhas de alojamento

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Por: Denisse Sousa

Hotéis ocupam o primeiro lugar nas escolhas para alojamento, no entanto, cresce a procura por alojamento local, segundo o Atlas da Hotelaria 2016.

Universidade de Aveiro vence prémio pelo combate à desertificação

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Prémio pelo trabalho da Universidade de Aveiro atribuído no âmbito do Dia Mundial de Combate à Desertificação.

 

A Universidade de Aveiro (UA) venceu o prémio “Campeões das Zonas Áridas”, atribuído no âmbito das comemorações oficiais do Dia Mundial de Combate à Desertificação. As comemorações foram organizadas pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), através do Núcleo Regional de Combate à Desertificação do Algarve e promovido pela Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação.

 

Em causa está o trabalho levado a cabo por uma equipa de investigação da UA, liderada pela professora jubilada Celeste Coelho, na promoção do envolvimento dos agentes locais na procura de soluções para a gestão sustentável da terra e dos recursos naturais.

 

Segundo a UA, o trabalho em causa tem sido desenvolvido nos últimos dez anos, com projetos internacionais (“Desertification mitigation and remediation of land. A global approach for local solutions” – DESIRE, “Preventing and Remediating degradation of soils in Europe through Land” – RECARE e “Catastrophic Shifts in drylands: how can we prevent ecosystem Degradation”  – CASCADE) e nacionais (“Recuperação de Áreas Ardidas” – RAA, “Estratégias de remediação de solos imediatamente após incêndios florestais” – RECOVER e “O papel dos agentes locais no sucesso da política florestal em áreas afetadas por incêndios em Portugal” – FORESTAKE).

 

Nestes projetos foram desenvolvidas e implementadas abordagens para integrar o conhecimento das comunidades locais, agentes e cientistas pela aceitação social e viabilização de estratégias para a gestão sustentável do território e combate à desertificação.

 

Entre as estratégias estão a prevenção e mitigação da degradação do solo, muito devido ao impacto dos incêndios florestais.

José Gonçalves será o novo líder da Accenture Portugal

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Atual vice-presidente da Accenture Portugal irá ocupar lugar de José Galamba de Oliveira.

Apigraf escreve a António Costa sobre “ papel zero ”

Apigraf lembra primeiro-ministro que indústria gráfica e de transformação de papel representa mais de 26 mil empregos em Portugal, razão pela qual declarações sobre o ” papel zero ” podem ser mal interpretadas.

 

A Apigraf (Associação Portuguesa das Indústrias Gráficas, de Comunicação Visual e Transformadoras do Papel) escreveu uma carta ao primeiro-ministro, António Costa, depois de este ter indicado 2017 como o ano do “papel zero”.

 

“Vou propor um objetivo daqueles que todos dizem que é impossível: fazer de 2017 o primeiro ano do papel zero na nossa administração pública.”

 

A frase foi proferida por António Costa, no passado dia 19 de maio, na apresentação do programa Simplex + e motivou a reação da Apigraf, até porque, diz a associação, o primeiro-ministro encontrava-se “rodeado de produtos do sector gráfico” e teve “o cuidado de recolher ao final o que pareceu ser um papel com anotações”.

 

“Como se refere na carta enviada ao Primeiro-Ministro estes setores são constituídos por 2757 empresas, que empregam 26.532 trabalhadores e geram um volume de negócios de 2.538 milhões de Euros, parte das quais representada pela Apigraf”, refere a associação em comunicado.

 

A Apigraf reconhece “o sentido” de melhorar a eficiência dos sistemas dado nas declarações de António Costa, porém, sublinha que “traz implícita uma conotação negativa para o referido papel, contribuindo para uma imagem distorcida de um suporte de comunicação – e de tantas outras áreas de vivência quotidiana – fundamental”.

 

A missiva endereçada a António Costa adianta que as empresas da Apigraf são “responsáveis por toda uma multiplicidade de produtos e serviços essenciais, parte dos quais o primeiro ministro, como todos os outros portugueses, já utilizou hoje quase sem se aperceber: todos os rótulos, etiquetas e embalagens dos produtos consumidos ao pequeno-almoço, os cartazes publicitários e de espetáculos afixados ao longo do caminho, os cartões bancários e de identificação, os guardanapos de papel e os pacotes de açúcar do café”.

 

“São empresas que representam mais de 26 mil empregos e que têm diariamente que contribuir para esclarecer e corrigir a ideia incorreta que ainda subsiste em círculos menos informados, associando ao papel conotações erróneas”, refere o comunicado.

 

A carta da Apigraf seguiu para São Bento juntamente com um exemplar do Estudo Estratégico da associação sobre o setor.

Candidaturas abertas para a Academia Glintt 2016

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Tecnológica Glintt abre as portas a recém-licenciados e mestres.

Chic by Choice considerada melhor startup de moda

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Startup portuguesa Chic by Choice concorria contra outra conterrânea, a Farfetch.

 

A portuguesa Chic by Choice, plataforma de aluguer de vestidos de luxo, venceu o prémio de melhor startup de moda, atribuído pela The Europas Conference & Awards, o maior evento europeu para startups tecnológicas, que decorreu em Londres (Reino Unido).

Outra empresa portuguesa, a Frafetch, estava nomeada para a mesma categoria, que já tinha ganho em 2014.

A Chic by Choice oferece uma gama de mais de mil vestidos de luxo para aluguer de marcas reconhecidas, como Valentino, Christian Dior ou Dolce & Gabbana, a um preço 85% inferior ao de compra do modelo. A plataforma faz encomendas para mais de 15 mercados europeus, incluindo Portugal, Reino Unido, França, Alemanha e Itália.

Este é o segundo galardão que a Chic by Choice recebe no espaço de um mês, tendo no início de junho sido distinguida na categoria de Entrepreneurial Award, nos Prémios Europeus de E-Commerce.

Aos The Europas estavam ainda nomeadas as starup portuguesas Beta-I (melhor aceleradora), a Unbabel (crescimento mais rápido) e os fundadores da Seedrs, Carlos Silva e Jeff Lynn.

FMI revê em baixa previsão de crescimento dos EUA

FMI alerta Estados Unidos para necessidade de subir salário mínimo e melhorar condições dos trabalhadores.

 

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu em baixa as perspetivas de crescimento dos Estados Unidos, de 2,4% para 2,2% este ano. Ainda assim, o FMI considera que a economia norte-americana está em “boa forma”.

 

Num relatório sobre a revisão anual do crescimento da economia norte-americana, o FMI justifica a revisão em baixa com a incerteza global e a debilidade do setor energético.

 

Por seu turno, a taxa de desemprego deverá situar-se nos 5%. O relatório sugere, ainda, o aumento do salário mínimo de forma a combater a desigualdade no país.

 

Christine Lagarde, diretora-geral do FMI, alertou para o declínio na força laboral e na produtividade, bem como para os elevados níveis de pobreza.

 

“A pobreza não só cria significativas tensões sociais, como também reduz a participação na força laboral, e compromete a capacidade de investir na educação e no acesso à saúde”, disse.

 

Os dados do FMI apontam que 15% da população norte-americana vive na pobreza, o equivalente a 46,7 milhões de pessoas.

 

“Se aquela situação não for tratada vai corroer os pilares do potencial e atual crescimento e diminuir os avanços na qualidade de vida dos Estados Unidos”, acrescentou.

 

O FMI recomendou, ainda, a reformulação do sistema migratório para impulsionar a produtividade e o aumento dos benefícios para os trabalhadores, entre eles a baixa de maternidade paga.

Lisboa sobe no ranking das cidades mais caras

Capital portuguesa ocupa agora o 134.º lugar no ranking das cidades mais caras do mundo.

 

Lisboa subiu 11 posições no ranking das cidades mais caras do mundo, passando do 145.º para o 134.º lugar na lista, segundo o estudo revelado pela consultora Mercer. Ainda assim, a capital portuguesa continua a ser uma das cidades menos dispendiosas para expatriados a nível global.

Hong Kong lidera a lista das cidades mais caras do planeta, destronando Luanda (Angola) para o segundo lugar do pódio. Zurique (Suíça) mantém-se no terceiro lugar no ranking, sendo assim a cidade mais cara da Europa. Também Singapura mantém o quarto lugar na tabela, enquanto Tóquio (Japão) sobe do 11.º para o quinto posto este ano.

Uma das variáveis tidas em conta neste estudo global Custo de Vida 2016 é o arrendamento e Lisboa assistiu a esse aumento de rendas, o que, apesar da desvalorização do euro face ao dólar, fez disparar o custo de vida na capital lusa. Segundo a Mercer, alugar um apartamento T2 pode custar 1500 euros em Lisboa. Já em Hong Kong o preço pode superar os seis mil euros.

“As alterações no custo de bens e serviços, em conjunto com a inflação e a volatilidade cambial, fazem com que os custos de colocação de colaboradores no estrangeiro possam, por vezes, ser superiores ou inferiores ao esperado” refere Tiago Borges, responsável ibérico da área de estudos de mercado da Mercer.

 

Nova Iorque a subir

No que respeita ao continente americano, a valorização do dólar levou a um aumento do custo de vida nas cidades dos Estados Unidos: Nova Iorque subiu cinco posições para o 11.º lugar e é assim a primeira cidade americana na lista das mais caras do mundo. Seguem-se São Francisco (26.º) e Los Angeles (27.º).

No extremo oposto, Windhoek (209.º lugar), na Namíbia, Cidade do Cabo (208.º), na África do Sul, e Bichkek (207.º), no Quirguistão, são as cidades mais baratas para se viver.

Criação de novas empresas aumentou em maio

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Ainda assim, houve menos novas empresas criadas nos primeiros cinco meses do ano, segundo o Observatório de Negócios, Insolvências, Créditos Vencidos e Constituições.

 

A constituição de novas empresas aumentou 5% no passado mês de maio relativamente ao mesmo mês do ano anterior, segundo dados do Observatório de Negócios, Insolvências, Créditos Vencidos e Constituições, divulgado pela Ignios.

A criação de novas empresas vinha a sofrer quebras nos meses de janeiro, março e abril, sendo que apenas em fevereiro foi registado crescimento, com mais 3% de novas empresas no país. Neste mês, a agricultura, caça e pesca foi o setor que mais cresceu, um aumento de 14,2% (442 empresas).

Ao todo, nos primeiros cinco meses do ano foram criadas 17.138 novas empresas, menos 4,7% do que em igual período do ano de 2015. Em média, foram constituídas 114 empresas por dia.

Segundo o Observatório, o setor de Hotelaria e Restauração foi o que verificou maior subida nos primeiros cinco meses de 2016, com 2.202 novas empresas constituídas, o equivalente a mais 4,6% face ao período homólogo do ano anterior.

Destaque para o distrito de Setúbal na criação de empresas, num total de 1087, subindo de 6,2% para 6,3% nos primeiros cinco meses de 2016, bem como para Faro (932 empresas), de 4,9% para 5,4%.

Lisboa criou 5230 empresas, aumentando o seu peso total nacional de 29,2% para 30,5%.

 

Insolvências também aumentaram

Ainda segundo a Ignios, registou-se em maio um aumento acumulado das insolvências, num total de 3577, mais 484 do que em igual período de 2015.

O maior aumento homólogo ocorreu no Porto, das 609 insolvências registadas no mesmo período do ano passado passou-se para as 786. Já Braga, Faro, Viana do Castelo e Horta registaram descidas nas insolvências.

A Ignios é especialista em soluções integradas e personalizadas de gestão de risco e representa a marca Kompass em Portugal, líder mundial e especialista em Informação de Marketing sobre empresas business-to-business a nível internacional.