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As médias e grandes empresas são as que mais pretendem reforçar as suas equipas (Fonte: Pexels)

Portugal apresenta as perspetivas de contratação mais otimistas da região EMEA

Os dados do estudo realizado pela ManpowerGroup, uma empresa especializada em soluções globais de talento, revelam que, em Portugal, 41% dos empregadores preveem aumentar as equipas no próximo trimestre, face a 14% que anteveem uma redução no atual número de colaboradores.

De acordo com o estudo ManpowerGroup Employment Outlook Survey, existe uma projeção para a Criação Líquida de Emprego de +27% para o terceiro trimestre de 2023, um valor que reflete uma subida de 11 pontos percentuais face ao segundo trimestre deste ano e uma descida de quatro p.p., relativamente ao ano homólogo anterior.

Com estes valores, Portugal está acima da média na região da EMEA (Europa, Médio Oriente e África) e é o que mais cresce nas intenções de contratação, comparativamente ao último trimestre do presente ano.

Apesar de positivas, estas ambições de contratação traduzem, no entanto, um desafio importante para as empresas, no que respeita à atração de profissionais, uma vez que a escassez de talento permanece em níveis historicamente altos, em 84%, fazendo de Portugal o quarto país do mundo onde este valor é mais elevado”, explica Rui Teixeira, country manager do ManpowerGroup Portugal.

Segundo o relatório apresentado, os empregadores de todas as regiões do país avançam com previsões otimistas de contratação para o terceiro trimestre do ano, e todas evoluíram positivamente face aos meses de abril a junho de 2023.

A região Centro (+32%) é a que apresenta uma maior projeção para a Criação Líquida de Emprego, com um crescimento de 27 pontos percentuais face ao último trimestre. Seguem-se o Grande Porto e a Grande Lisboa, com uma projeção de +30% e +29%, respetivamente.

O estudo indica ainda que, independentemente da dimensão, as empresas avançam com previsões de contratação positivas, mas apenas as médias e grandes empresas assumem uma evolução positiva face ao período compreendido entre os meses de abril a junho de 2022.

Já as de pequena dimensão e as microempresas, quando comparadas com o período homólogo de 2022, registam um decréscimo considerável de 12 pontos percentuais e de 9 p.p., respetivamente.

O estudo trimestral do ManpowerGroup contou com os dados das entrevistas de mais de 38.000 empregadores, em 41 países e territórios.