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Portugal Ventures Startup Braga
Investimento de 400 mil euros no hub de inovação do InvestBraga (Foto: Divulgação)

Portugal Ventures investe na comunidade da Startup Braga

A Portugal Ventures acaba de investir 400 mil euros em startups da comunidade da Startup Braga. Com este investimento a Ablute, a BestHealth4U, a Rubynanomed e a We Can Charge passam a estar englobadas na rede de mais de 130 startups da sociedade de investimento de capital de risco.

Uma das referências do ecossistema de inovação em Portugal, a Portugal Ventures, acaba de investir cerca de 400 mil euros em startups do hub de inovação da InvestBraga, da Startup Braga. Com este movimento, a sociedade de capital de risco passa a englobar na sua rede de investimentos a Ablute, a BestHealth4U, a Rubynanomed e a We Can Charge.

As referidas startups irão integrar uma lista de 40 empresas que receberam um apoio da Portugal Ventures que se engloba no INNOV-ID, um programa que tem como objetivo promover o acesso a capital de risco por parte de projetos de cariz científico e tecnológico em fase inicial.

Estes investimentos, de acordo com o presidente da Câmara Municipal de Braga e da InvestBraga, Ricardo Rio, surgem como uma “confirmação da importância de Braga como player de referência no ecossistema empreendedor nacional, ligado a áreas tão importantes como a economia digital e a saúde”. 

Reconhecendo a importância dos vários investimentos que a Portugal Ventures já tem implementado na comunidade, o diretor da Startup Braga, Luís Rodrigues, afirma que já foram selecionadas seis candidaturas para a fase de apresentação de projeto ao Conselho de Administração da Portugal Ventures.

Neste sentido, o diretor reitera que os referidos investimentos apresentam uma reforçada importância dado o período complexo vivido por muitas startups, contribuindo para o reconhecimento do valor que tem vindo a ser criado na comunidade.

As startups selecionadas também manifestaram o seu agrado pelo investimento, que se revela “importante para alavancar o negócio de carregamento de veículos elétricos, permitindo a consolidação da tecnologia e a internacionalização do projeto como startups”, como afirma Ricardo Carvalho, promotor do projeto We Can Charge.

Já Nuno Marujo, da Ablute, aponta para o facto de que este investimento possa “reforçar o desenvolvimento do produto sanitário e permitir um importante impulso da investigação quanto ao componente médico”.

Apontando as vantagens deste movimento para o desenvolvimento da BestHealth4U, a responsável pela startup, Sónia Ferreira, aponta à consolidação da posição da empresa “no desenvolvimento de produtos disruptivos para a área da saúde”.

Lorena Diéguez, CEO da Rubynanomed, também manifestou o seu agrado, garantindo que a aprovação da tecnologia da startup e a sua entrada no mercado clínico irá “permitir a deteção atempada das metástases e o seu tratamento personalizado, através do uso da biópsia líquida para a monitorização regular e não invasiva dos pacientes de cancro”.