Por: Redação
O Banco de Portugal informa que a partir desta quinta-feira, 9 de janeiro, as transferências bancárias imediatas em Portugal tornam-se mais acessíveis.
As instituições financeiras estão proibidas de cobrarem mais por transferências imediatas do que pelas transferências tradicionais, assim, só podendo cobrar menos ou o mesmo preço do que o aplicado às transferências regulares SEPA (Single Euro Payments Area), ou seja, Área Única de Pagamentos em Euros.
Esta mudança resulta de um regulamento europeu aprovado no ano passado, que visa incentivar o uso de transferências imediatas, permitindo que os fundos sejam disponibilizados em 10 segundos, todos os dias e a qualquer hora.
Além disso, o regulamento estabelece que os bancos devem disponibilizar um serviço de confirmação do beneficiário, aumentando assim a segurança das operações.
Em Portugal, as transferências imediatas representavam quase 7% do total de transferências realizadas anualmente, significativamente abaixo da média de 15,5% na União Europeia.
As transferências imediatas são agora mais convenientes quer para consumidores normais, quer para Pequenas e Médias Empresas (PME), já que normalmente estas operações envolviam uma comissão entre os 0,50 euros e os 2,50 euros, conforme o banco.
Sendo o limite máximo por transação de 100.000 euros, com esta medida, espera-se que as transferências imediatas se tornem mais populares entre os utilizadores.
