O presidente da comissão executiva da Caixa Geral de Depósitos sublinhou a importância das medidas de apoio às famílias e empresas depois da suspensão do pagamento de créditos, depois do debate acerca do fim das moratórias, previsto para o próximo mês de setembro.
Paulo Macedo, o presidente da comissão executiva da Caixa Geral de Depósitos (CGD) refere que a questão das moratórias requer aprovação e legislação europeia, afirmando que “o que os bancos e os governos podem fazer é manifestar a sua opinião e necessidades de economia de cada país, junto da Entidade Bancária Europeia”.
O presidente da CGD argumenta, ainda, que o apoio não deve ser feito de forma geral, devendo ser direcionado apenas às empresas que mais necessitarem.
As declarações de Paulo Macedo chegam numa altura em que Fernando Faria de Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Bancos, já adiantou a possibilidade do possível prolongamento apenas ser aplicado a clientes dos setores mais afetados.
Mostrando a disponibilidade do banco público em reestruturar as dívidas de particulares no desemprego, Paulo Macedo refere que estes apoios só devem ser feitos no final das moratórias, acrescentando que o prolongamento dificilmente será efetuado caso se verifique “uma retoma clara no segundo trimestre e um crescimento do PIB no terceiro trimestre”.