Por: Artur Salada Ferreira, administrador do centro de negócios Lisboa Biz
A primeira regra que sempre me ocorre quando tomo uma decisão relevante sobre os meus ativos ou investimentos é a seguinte: “Não Colocar os ovos todos no mesmo cesto”.
Mesmo que nos pareça a melhor opção, e até o seja no momento, nunca se devem usar as fichas todas na mesma jogada nem os ovos todos no mesmo cesto.
Se colocar os ovos em vários cestos o risco está partilhado. Isto é, pode uma parte do património ser afetado/desvalorizado, mas será sempre parcialmente.
Pessoalmente, estabeleço o peso que cada tipo de património pode ter no total dos meus ativos, com intervalos que tomam em consideração as alterações das economias e dos mercados a cada momento.
Por exemplo: os meus ativos não devem conter mais de 15% em ações e ter um mínimo de 10%.
Mesmo que se afigure estar na presença do melhor investimento de momento, e o até seja, deve resistir à tentação de colocar os ovos todos no mesmo cesto.
Basta lembrar o que aconteceu recentemente com a banca para perceber que os ‘donos disto tudo’ mudam, mas o tudo nunca é aconselhável, porque gera uma total dependência de alguém ou de alguma coisa.
Claro que também não deve distribuir o seu património por mais cestos do que pode agarrar ao mesmo tempo. Isto é, repartir excessivamente os ativos pode não ser recomendável.
Existe sempre o bom senso.