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A DECO PROTESTE recebeu mais de 20 mil queixas relativas à velocidade da internet, em 2020 (Foto: Pexels)

DECO PROTESTE cria ferramenta para medir velocidade da internet

A DECO PROTESTE lança uma ferramenta que permite medir a velocidade da internet de cada consumidor. Em 2020, a DECO recebeu mais de 20 mil queixas relativamente “às condições dos serviços de internet fixa que nem sempre corresponderam ao anunciado pelos operadores portugueses”.

Após mais de 20 mil queixas dos consumidores relativamente aos serviços de internet fixa, a DECO PROTESTE anunciou hoje “uma ferramenta que permite medir a velocidade de internet de cada consumidor”, ao mesmo tempo que demostra “em caso de manifesta violação, os passos para uma reclamação eficaz”.

Tito Rodrigues, Public Affairs e Media Relations da DECO, refere que “esta ferramenta permite então avaliar a velocidade da internet fixa dos consumidores, confrontando com o serviço contratualizado. Caso o valor seja consideravelmente inferior, será feita uma reclamação para que a situação seja corrigida”. Este garante que se a situação não for tratada pelos operadores, então “a DECO PROTESTE propõe-se a mediar esse conflito e, em última instância, a representar os consumidores em sede arbitral”.

Segundo o comunicado da DECO, “as telecomunicações têm estado, de forma consistente nos últimos 15 anos, no top 3 das reclamações e pedidos de informação” que chegam à organização de defesa dos consumidores. Em 2020, foram feitas mais de 20 mil queixas relativas aos pacotes de “tv+net+voz”, que “constituíram cerca de 85% das questões relacionadas com as telecomunicações”. Para além disso, as operadoras mais referidas a respeito da velocidade da internet por parte dos consumidores são a NOS e a MEO.

É com a função de colmatar estes problemas e de “apelar a melhores condições na prestação de serviços de internet fixa” que a DECO lança esta ferramenta de apoio aos consumidores.

De acordo com o Public Affairs da DECO, “a nossa missão é ajudar todos, tanto os que se apoiam em meras perceções, como aqueles que fundamentam a sua revolta em medições passadas”, reiterando que “dependendo dos casos, o que nos propomos é oferecer aos consumidores uma solução concreta e individual para o seu problema, passe ela por informação (sobre como melhor utilizar o router, por exemplo), solicitar ao operador uma reparação do problema ou até uma redução proporcional do preço”. Tito Rodrigues chega mesmo a dizer que em casos específicos, “poder-se-á inclusive pensar numa rescisão antecipada do contrato”.

O comunicado realça ainda que estas situações aumentaram nos últimos anos, por meio das exigências ao nível da largura de banda, como por exemplo pelo uso acrescido dos serviços de streaming e o recurso às videochamadas. Adicionalmente, “a situação pandémica, com o confinamento e elevado recurso ao teletrabalho, veio exponenciar um problema” que a DECO quer resolver.