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Desigualdade salarial
Em 2020, foi apurada uma diferença de 13,3% nos salários entre homens e mulheres (Fonte: Pexels)

Desigualdade salarial entre homens e mulheres mantém-se acentuada

Por: Martim Gaspar


No passado dia 13 de novembro assinalou-se o Dia Nacional da Igualdade Salarial. Embora esta diferença tenha diminuído nos últimos anos entre homens e mulheres, face aos 18,4% em 2012, em 2020, esta diferença salarial é de 13,3%, o que corresponde a 48,54 dias de trabalho não pago.

Segundo a Segurança Social, é “como se as mulheres deixassem, até ao final do ano, de ser pagas pelo seu trabalho”.

“A desigualdade salarial entre mulheres e homens em Portugal continua a ser um problema grave, com causas estruturais que importa combater, sendo para isso fundamental a ajuda de todas e todos”, segundo um comunicado da Segurança Social

No mesmo comunicado, a Segurança Social reforça que “é fundamental a mobilização de toda a sociedade e de todas as organizações, para que se empenhem em promover a Igualdade entre mulheres e homens no mercado de trabalho, nomeadamente ao nível das remunerações”.

Segundo a Organização Internacional do Trabalho, tanto as mulheres como os homens têm o direito de receber o mesmo por um trabalho do mesmo valor, mas a “desigualdade salarial é um problema persistente e universal e, desde a entrada das mulheres no mercado de trabalho, estas têm tido, em geral, uma remuneração mais baixa do que os homens”.