Mais de metade dos parceiros de canal portugueses mantêm a Inteligência Artificial (AI) e os serviços automatizados como uma potencial fonte de receita para os seus negócios e antecipam que continuará a ser no próximo ano – um número que supera as previsões globais.
O estudo global da empresa tecnológica Sage, realizado a 100 distribuidores da área de Tecnologias e Informações (TI) em Portugal e a 1.600 em todo o mundo, revelou que a Inteligência Artificial (IA) é um dos serviços mais procurados atualmente no setor.
Um interesse que não está a ser potenciado apenas pelos clientes, uma vez que quase metade dos distribuidores portugueses (41%) considera que a IA e os serviços automatizados são vitais para o crescimento dos seus próprios negócios, em comparação com 33% a nível global.
Consequentemente, o estudo “Partnering for Success: State of the IT Channel Ecosystem” revela que os players de TI estão a investir na qualificação da sua força de trabalho, estando 51% dos parceiros nacionais a contratar ativamente funcionários com competências em IA e machine learning. Também 58% dos gestores do setor em Portugal têm apostado em mais recursos neste sentido.
Na área de Tecnologias e Informações, os inquiridos destacam ainda as aplicações SaaS (Software as a Service), a cloud e as soluções de cibersegurança como vitais para o crescimento dos seus negócios e da sua carteira de clientes.
Apesar destes objetivos, as tensões geopolíticas continuam a ser uma preocupação para os distribuidores portugueses de TI – cerca de 52% dos 100 inquiridos estão preocupados com o impacto a longo prazo no seu negócio e na inovação tecnológica dos distribuidores. Seguem-se o aumento da inflação e o custo de vida (50%) na lista das preocupações.
Eduardo Rosini, EVP Partners and Alliances da Sage, comenta que o “estudo enfatiza a necessidade de as empresas se anteciparem às necessidades dos clientes e de fazerem investimentos direcionados que
promovam o crescimento e mantenham uma vantagem competitiva“.
“O poder da IA é central para esta jornada transformadora. Essa onda de avanços continua a exigir julgamento, experiência e orientação, portanto, os melhores resultados virão de humanos e tecnologia a trabalhar em conjunto. É essa abordagem que levará as empresas a novos níveis de produtividade, inovação e foco no cliente, criando, subsequentemente, um poderoso catalisador para o sucesso“, conclui.