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Foto: Distribuição.

EDP faz um negócio histórico por 2,2 mil milhões de euros

Por: Mariana Barros Cardoso

2.2 mil milhões de euros, estão na base do maior negócio feito pela EDP – Energias de Portugal – na última década.

Em comunicado à CMVM a empresa avançou o acordo de venda de um conjunto de seis centrais hidroelétricas em Portugal a um consórcio francês de investidores formado pela Engie – grupo empresarial francês – o segundo maior do mundo no ramo de energia- segundo a Global 500 2010 da revista Fortune – numa transação que deverá estar concluída em 2020 por 2,2 mil milhões de euros – em comunicado ao mercado a EDP informa que se trata “dos empreendimentos de Miranda, Bemposta, Picote, Foz Tua, Baixo Sabor e Feiticeiro. A conclusão da transação está prevista para o segundo semestre de 2020, estando ainda pendente das aprovações societárias e regulatórias aplicáveis”.

A empresa liderada por António Mexia, EDP, vai vender as seis centrais hidroelétricas do rio Douro que num processe de alienação totalizam 1.689 megawatts (MW) de capacidade instalada. “Nos últimos 12 anos, a EDP executou um plano de construção e repotenciação de centrais hídricas em Portugal, aumentando a sua capacidade instalada no país em 2,6 GW (gigaawatts)”, avança a líder em Portugal no setor energético.

A EDP faz assim o seu maior negócio nesta década, com um valor superior ao que tinha sido objetivado pela administração da EDP de conseguir, com a venda de ativos da Península Ibérica um encaixe de 2 mil milhões de euros.

Entre os interessados pelas barragens da EDP, estavam também a Iberdrola e a norueguesa Statkraft. No entanto a EDP reforça que manterá a sua posição de liderança, em comunicado: “Após esta transacção, a EDP manterá a sua posição de liderança em Portugal, com uma capacidade de geração hídrica instalada de 5,1 GW e continuará a ser o segundo maior operador hídrico na Península Ibérica”.