De acordo com o presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos, António Marques Vidal, a retoma das atividades deste setor deverá ocorrer a partir do próximo mês de setembro, reiterando a importância de se garantirem apoios à retoma para estas empresas.
Em audição com a Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, o presidente da Associação Portuguesa e Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos (Apecate), António Marques Vidal, aponta para que a retoma neste setor possa chegar em setembro, apesar de se tratar de um processo lento, que necessita de vários apoios para conseguir voltar ao ativo.
António Marques Vidal aponta a importância da abertura do setor, referindo que é necessário definir “fundos de apoio à retoma porque as empresas estão sem dinheiro e sem funcionários”, pelo que torna ainda mais complicada a retoma imediata deste setor. O presidente da Apecate garante ainda que “o que funcionou bem foram as linhas do microcrédito promovidas pelo Turismo de Portugal”, apelando, no entanto, a uma intensificação dos apoios do Governo.
Com alguns destes apoios a funcionarem melhor que outros, a associação alerta para que seja estabelecida uma ligação com o setor de eventos, dada a existência de “10 tutelas e mais dois ministérios” que, para a Apecate, não permite a coordenação por força das várias regras e diversas taxas interpretadas de formas diferentes.
Desta forma, o presidente António Marques Vidal acredita na importância de um diálogo com o Governo e as entidades de saúde, de forma a que exista uma maior consistência e rapidez para criar regras claras que permitam a organização deste setor, estimulando a aceleração da retoma do mesmo.