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FI Group refere que o inquérito contou a com participação de 104 entidades de todo o país (Foto: Pexels)

Estudo revela que empresas portuguesas querem aumentar investimento e recorrer a fundos europeus em 2022

A FI Group, empresa gestora de programas de investimento públicos europeus e consultora global líder na gestão da inovação, realizou um inquérito que mostra como os fundos europeus vão continuar a ter um papel crucial no investimento das empresas portuguesas nos próximos anos.

Em comunicado, a FI Group refere que o inquérito contou a com participação de 104 entidades de todo o país, com o objetivo de auscultar a sua perspetiva sobre o Acordo de Parceria Portugal 2030 e também as expectativas sobre o Plano de Recuperação e Resiliência, tendo como resultados: grande parte das empresas (97%) tem a intenção de fazer investimentos com recurso a fundos europeus nos próximos dois a três anos.

No que concerne às áreas em que as empresas pretendem investir destacam-se as áreas de desenvolvimento e inovação (14,9%), investimentos produtivos (14,6%) e digitalização (14,6%), que estão alinhadas com os objetivos nacionais definidos para os quadros de financiamento europeu dos próximos anos.

Identificando pontos de melhoria para Portugal 2030, como por exemplo a simplificação dos processos, a redução da burocracia, análise mais rápida das candidaturas e pedidos de pagamento, a maioria dos inquiridos reconhece a importância do novo programa de fundos europeus.

Paulo Reis, diretor-geral da FI Group, resume: “As conclusões deste inquérito mostram que as empresas portuguesas têm uma grande vontade de investir e potencial de contribuir para a criação de emprego e para a recuperação económica. É, portanto, urgente que lhes seja dado um maior acesso a apoios para executarem os seus investimentos, o que passa pela introdução de uma maior flexibilidade e desburocratização de processos, a fim de tornar as candidaturas mais transparentes e acessíveis”.

O inquérito mostra ainda uma imagem do cenário empresarial de Portugal, com uma clara maioria de micro, pequenas e médias empresas, sendo que as atividades empresariais dividem-se em cinco setores: indústria transformadora, consultoria científica e técnica, comércio por grosso, alojamento, restauração e atividades imobiliárias.