Terça-feira, Abril 29, 2025
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Portagens aumentam 4,9% em 2023

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Por: Marta Godinho

A medida aprovada em Conselho de Ministros na Assembleia da República, esta quinta-feira, prevê o aumento do valor das portagens em 4,9% no próximo ano, valor abaixo do proposto pelas concessionárias que rondava os 10%.

“Era para nós claro que um aumento de 9,5% e 10,5% era insuportável, mas também há contratos e responsabilidades (…) e tentámos encontrar uma solução equilibrada que permitisse um aumento menor”, afirmou o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos.

Devido à fase difícil pela qual as famílias portuguesas estão a atravessar, Pedro Santos reforçou que “um aumento de 10,5% é incomportável e insuportável para as famílias portuguesas”.

Desta forma, a partir de dia 1 de janeiro, as taxas de portagens vão ter um aumento de 4,9% que vai ser suportado pelos utilizadores, sendo que “2,8% serão responsabilidade do Estado e o remanescente, até 9,5% ou 10,5%, será suportado pelas concessionárias”.

“Sem querer alongar muito, as portagens não vão aumentar nessa dimensão [cerca de 10%], mas, nas próximas semanas, será conhecida a solução legal, jurídica que habilitará o Estado a travar o aumento das portagens, que é uma matéria que nos preocupa, obviamente, também a nós”, afirmou o ministro das Infraestruturas e da Habitação.

O primeiro-ministro António Costa também já adiantou que as portagens não vão aumentar 10% em 2023, um valor que decorre da fórmula que consta dos contratos de concessão com o Estado e que tem por base a inflação (que este ano atingiu valores inesperados).

As atualizações do preço das portagens para 2023 são propostas ao Governo pelas empresas concessionárias das autoestradas, com base na fórmula acima referida. Estas empresas já se apresentaram disponíveis para negociar o valor com o Governo, tendo em conta a crise inflacionista que o país atravessa.

O impacto desta medida para os cofres do Estado ascende para 140 milhões de euros.

Efforie, a nova marca de artigos de luxo em segunda mão

Por: Marta Godinho

Efforie é o nome da nova marca de artigos de luxo online que nasceu em Braga sob o lema “se não usa algo há anos, venda” de Bruna de Castro e de Diana Pinto Guimarães, duas amigas com uma paixão em comum por moda.

 A jovem licenciada em marketing de 26 anos, Bruna de Castro, e a jovem farmacêutica de 38 anos, Diana Pinto Guimarães criaram recentemente o projeto Efforie em conjunto. O seu propósito é disponibilizar uma solução simples para vender, trocar ou comprar um acessório de luxo que está a necessitar de uma segunda vida e o de proporcionar uma boa experiência para quem os procura.

Numa era repleta de tendências e múltiplas novidades, a Efforie pretende apelar a um consumo mais consciente, envolvendo um ciclo de compra e venda a todas as amantes por moda de luxo estarem no seu melhor com muito pouco ou nenhum desperdício.

O acesso a artigos de luxo não é acessível a qualquer pessoa, seja por questões monetárias ou por modelos descontinuados, esgotados ou com grandes listas de espera. Por isso, Bruna de Castro afirma que “todos os produtos que temos estão em ótimo estado, e queremos que o cliente sinta que está a fazer uma compra como qualquer outra, de um produto de luxo novo” e que é possível “encontrar atualmente na Efforie produtos novos, por usar e ótimas oportunidades”.

“Temos vindo a observar o percurso que as marcas de luxo estão a fazer, entrando cada vez mais no nosso dia-a-dia e, por sua vez, despertando cada vez mais o desejo de compra em públicos jovens e com uma situação económica ligeiramente diferente do que acontecia até há bem pouco tempo”, reforça Bruna.

“Uma vez que este tipo de produtos tende a terem ótima qualidade e a serem estimados ao máximo, há realmente uma grande oportunidade para um mercado circular, de compra e venda deste tipo de produtos. Para além de querermos contribuir para um consumo sustentável e mais responsável, acreditamos que este mercado irá crescer nos próximos anos e a compra de produtos de luxo em segunda mão ficará completamente normalizada e para uma grande parte do público será a 1ª opção”, acrescenta.

“Com o meu know-how em marketing e em e-commerce, e com o conhecimento do mercado de luxo que a Diana possui, decidimos criar a EFFORIE, com a qual pretendemos chegar a todo o país, oferecendo uma ótima experiência de compra, sempre com base na confiança e com um apoio ao cliente como gostaríamos sempre de ter enquanto consumidoras”, completa.

A autenticação e certificação dos produtos é prioridade número um para as criadoras da marca que vêem a confiança dos seus clientes como fundamental para o sucesso da Efforie. Por isto, todos os produtos são acompanhados de documentação que legitima a originalidade dos produtos, sendo que podem ainda recorrer a um sistema de verificação designado Entrupy com IA (Inteligência Artificial) criado para analisar produtos exclusivamente de luxo.

A loja online já se encontra disponível com produtos em ótimo estado ou até mesmo sem qualquer tipo de uso. Novos produtos vão depender do mercado, apesar da marca apresentar sempre ofertas bastante regulares, sendo que a partir de janeiro de 2023 estarão disponíveis novidades no site.

Sem loja física atual, a empresa pretende abrir lojas em Braga e no Porto, num futuro próximo.

Administração Pública investiu 240 milhões de euros no setor tecnológico no terceiro trimestre de 2022

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Por: Martim Gaspar

Segundo a TendersTool, a plataforma online de análise e consultoria que informa e aconselha empresas tecnológicas na sua relação com organismos e organizações da Administração Pública, foram investidos 240 milhões de euros no setor tecnológico no terceiro semestre de 2022.

Dentro do setor tecnológico, a contratação de “Serviços” representou aproximadamente 80% do investimento total, destacam-se os serviços de outsourcing e de manutenção. Os restantes 20% dos investimentos foram feitos em hardware durante o terceiro semestre.

Segundo o comunicado, no terceiro trimestre de 2022 destaca-se também “a aquisição de licenças e serviços de manutenção e suporte do licenciamento Oracle por 8 milhões de euros, a prestação e aquisição de serviços de manutenção e capacidade de infraestruturas de tecnologias de informação para a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e serviços de capacidade de infraestrutura de tecnologias de informação e de manutenção das infraestruturas por 24 milhões de euros”.

As empresas Hewlett, Ute Normática Serviços de Informática e Organização e a MEO, foram os mais impactados pelo investimento publico realizado no setor tecnológico.

Free Electrons abre inscrições para startups

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Por: Martim Gaspar

O programa mundial de inovação no setor de energia elétrica, Free Electrons, liderado pela EDP e empresas parceiras, procura soluções para a transição energética mais limpa e eficiente. O programa irá abrir inscrições para as startups interessadas a partir do final de janeiro.

A organização pretende que as startups inscritas possam contribuir para um planeta mais sustentável, através do programa Free Electrons, analisando soluções inovadoras em relação à transição energética.

O programa tem como objetivo o desenvolvimento de projetos e negócios entre startups e agentes da indústria a fim de desenvolver soluções que contribuam para a transição energética através de energias renováveis, redes inteligentes, gestão de energia, mobilidade sustentável, armazenamento de energia, flexibilidade, hidrogénio verde e descarbonização.

“Recomendamos o Free Electrons a qualquer startup que tenha soluções prontas a serem desenvolvidas para o futuro das redes de energia limpa. As utilities dedicam um grande esforço ao programa, o que significa que estão motivadas a desenvolver pilotos com cada empresa que consiga vingar na fase de seleção”, relata Alex Zorniger, VP de Desenvolvimento Empresarial da Power to Hydrogen, vencedora do Free Electrons em 2022.

Em cinco anos, a EDP já investiu mais de 37 milhões de euros em projetos-piloto e negócios com startups que participaram no programa.

Demium Capital investe 2,1 milhões em primeiro fundo em Portugal

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Por: Marta Godinho

Desde 2020 que a empresa Demium Capital, especializada em atração de talentos e investimento em startups, investiu 2,1 milhões de euros em 18 startups, sendo que em 2022 setores como os serviços financeiros, saúde, educação, gaming e inteligência artificial arrecadaram 2,2 milhões de euros investidos em 18 startups diferentes.

O primeiro fundo da Demium Capital, o Think Bigger Fund I (criado em 2020 com objetivo de investir na fase seed e pre-seed dos setores da inovação), vai terminar 2022 com um volume de investimento de sete milhões de euros e totalizando 15 milhões de euros de investimento acumulado nos seus dois anos de atividade. Este valor foi investido em 49 startups globais, com um total de 122 desde 2020. Para 2023, já foram aprovadas mais sete startups que apenas terão o seu investimento concluído no início do próximo ano.

Em Portugal, foram investidos 2,1 milhões de euros, sendo que 1,2 milhões de euros aconteceram em 2021 e 930 mil euros este ano. Este valor foi investido em 18 startups, sendo que a Flagger, a Orbitas e a Flair foram as que mais se destacaram.

Os setores de atividade do investimento da Demium Capital traduz-se, essencialmente, nos serviços financeiros e saúde (12% cada), a educação (9%), gaming e a inteligência artificial (5% cada). 15% das startups investidas em Portugal estão conectadas ao hub da Demium em Lisboa, seguido de 19% em Valência, 18% em Madrid, 15% em Barcelona e Málaga e 9,5% nos seus hubs na Europa de Leste.

Apesar do período de incerteza económica vivida e a redução do volume de investimentos e de operações face ao de 2021, a empresa faz uma avaliação bastante positiva, principalmente a partir do segundo trimestre deste ano.

O reforço do apoio às startups investidas é o atual ponto estratégico da Demium Capital que pretende manter uma gestão ativa do portfólio, especial atenção às empresas com melhores resultados empresariais e contando com novos investimentos (follow-on) para auxiliar as startups no seu crescimento.

66% dos portugueses estão financeiramente mal, segundo Estudo da Intrum

Por: Marta Godinho

A Intrum, empresa inserida na indústria de serviços de gestão de crédito, lançou o estudo ECPR – European Consumer Payment Report 2022 que concluiu que 66% dos portugueses estão financeiramente pior relativamente a 2021 e encontram-se pessimistas quanto ao futuro e à permanência da inflação durante os próximos anos.

No estudo, é possível constatar que os portugueses estão bastante pessimistas em relação ao futuro e que 29% encontram-se conformados com a permanência da inflação, que pode durar anos. 83% dos entrevistados sentem que a inflação está a ter um impacto negativo nas suas finanças domésticas.

O estudo do ECPR2022 pretende partilhar informação sobre a vida quotidiana dos consumidores europeus, a sua capacidade de gerir as finanças domésticas mensalmente e os seus hábitos de despesa.

Também foi possível observar que os consumidores estão mais inseguros do que quando se fez sentir o período da pandemia. A confiança encontra-se a níveis muito baixos, gerando uma onda de “ansiedade da fatura” à medida que os preços e as taxas de juro aumentam, sendo que 54% dos entrevistados estão preocupados com o impacto do aumento dos preços, especialmente nos alimentos e energia.

63% dos consumidores estão a tentar pagar as suas contas nos devidos prazos, estabelecendo objetivos para gerir as suas contas/poupanças e tentando economizar algum dinheiro extra. Por outro lado, consumidores com rendimentos mais baixos tentam esticar os seus salários ao máximo para conseguir combater o aumento dos preços e das contas. Isto leva a que 71% dos consumidores não se sintam otimistas em relação ao futuro e 73% sente que as contas estão a aumentar mais rapidamente do que o seu rendimento.

Um terço dos consumidores (36%) afirma, ainda, ficar com menos de 10% dos seus rendimentos depois de pagar todas as contas, revelando quatro pontos percentuais a menos do que o ano passado (40%).

Quanto aos empréstimos, estes permaneceram estáticos desde 2021. Por toda a Europa, 26% requisitou dinheiro emprestado ou atingiu o limite do cartão de crédito para conseguir pagar as contas nos últimos seis meses. Em Portugal, este valor situa-se nos 24%.

Para além da hipoteca e cartão de crédito, dentro dos consumidores que atualmente pedem dinheiro, 37% pede emprestado mais de 10% do valor dos seus rendimentos e 13% pede mais de 25% do valor dos seus rendimentos. Estes valores podem aumentar, caso as taxas de juro e a inflação aumentem.

“O otimismo pós Covid-19 do ano passado já é uma memória distante. A Europa enfrenta uma inflação galopante e uma enorme incerteza geopolítica. Esta situação está a afetar muitos dos que estiveram protegidos durante a pandemia, como os consumidores de meia-idade e os de países mais ricos. A maioria está a preparar-se para fazer sacrifícios e tende a ser resiliente e o mais adaptável possível perante a volatilidade do futuro”, reforça Luís Salvaterra, diretor-geral da Intrum Portugal.

Este relatório anual tem por base um inquérito externo realizado em 24 países na Europa, incluindo Portugal, com um total de 24.011 consumidores que participaram na edição de 2022 que foi realizada entre julho e setembro.

EAD reconhecida como PME líder do ano

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Por: Martim Gaspar

Pelo nono ano consecutivo, a EAD, empresa líder em gestão documental em Portugal, é reconhecida como PME Líder, segundo o IAPMEI, Agência para a Competitividade e Inovação, em parceria com o Turismo de Portugal e bancos nacionais.

“Como CEO do grupo EAD fico muito honrado pela renovação do estatuto de PME Líder. Esta é uma marca incrível, pois o IAPMEI tem um papel crucial no apoio às empresas portuguesas, especialmente às PME. A consistência na obtenção da distinção há quase uma década, demonstra que as nossas estratégias estão corretas e ajustadas às adaptações do mercado e dos nossos clientes, é, para nós, muito importante. O que queremos é continuar a crescer de forma sustentada”, refere Paulo Veiga, fundador e CEO da EAD.

Em comunicado, a atribuição do prémio de PME líder está sujeita a critérios como “autonomia financeira, a rendibilidade líquida do capital próprio e a notação de risco atribuída pelas Sociedades de Garantia Mútua”.

A EAD tem vindo a receber o prémio de PME Líder desde 2013.

Leroy Merlin irá construir a maior plataforma logística em Portugal

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Por: Martim Gaspar

As obras de construção da maior plataforma logística da Leroy Merlin iniciarão em janeiro de 2023. O Centro de Distribuição Nacional ficará localizado na Castanheira do Ribatejo e virá a gerar cerca de 400 postos de trabalho na região.

A Leroy Merlin considera a construção do novo empreendimento como um resultado da estratégia de centralização das operações logísticas nacionais e permitirá o agrupamento de todas as operações nacionais num espaço só, contribuindo para o aumento de eficiência e redução de custos
operacionais de armazenagem e transporte.

A plataforma terá implementada soluções inovadoras no âmbito da mecanização e automação das suas operações, tornando-o numa “referência logística no setor e dentro do universo de empresas ADEO, grupo ao qual pertence a Leroy Merlin”.

A nova plataforma da Leroy Merlin será a primeira a ser construída em Portugal pela
Montepino Logística, gerida por Valfondo, após o posicionamento da empresa no mercado imobiliário internacional.

Segundo José Miranda, líder de Supply Chain e Delivery da Leroy Merlin, “este centro de distribuição é fundamental para a nossa estratégia de crescimento nacional e é um pilar essencial no desenvolvimento da Leroy Merlin como empresa plataforma, dando apoio às lojas, bem como a todo o mercado online”.

Já são conhecidos os vencedores do Prémio Nacional de Turismo 2022

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Por: Marta Godinho

Os vencedores da quarta edição do Prémio Nacional de Turismo foram conhecidos na passada quinta-feira, dia 15 de dezembro, no evento que contou com a presença dos principais players do Turismo, membros dos comités e do júri da iniciativa. Este foi organizado em parceira com o BPI e o semanário Expresso que contou com mais de 743 candidaturas de projetos nacionais.

Por decisão do júri, Jorge Rebelo de Almeida, fundador e presidente do grupo hoteleiro Vila Galé, recebeu o Prémio Carreira, juntando-se a Dionísio Pestana, Mário Pereira Gonçalves e André Jordan, que receberam este prémio em anos anteriores. O prémio a Jorge Almeida deve-se, primordialmente, pelo ranking das 182 maiores empresas hoteleiras a nível mundial e pela internacionalização do Grupo Vila Galé que conta com 37 unidades hoteleiras, sendo que 27 são em Portugal e as 10 restantes situadas no Brasil.

Dentro das cinco categorias, o Júri reconheceu Rotas Açores com o Prémio Turismo Autêntico, Chefs on Fire com o Prémio Turismo Gastronómico, Fins de Semana Gastronómicos do Porto e Norte de Portugal com Menção Honrosa, É um Restaurante e Azores All in Blue – Turismo & Autismo com o Prémio Turismo Inclusivo, Digital Nomads Madeira Islands com o Prémio Turismo Inovador e Top Atlântico + Planeta com o Prémio Turismo Sustentável.

Estes prémios têm como principal objetivo reconhecer as empresas nacionais que se distinguem pelo seu sucesso no setor do turismo. Esta iniciativa do BPI e do semanário Expresso conta com o patrocínio do Ministério da Economia e do Mar, o apoio institucional do Turismo de Portugal, IP e o apoio da Deloitte como knowledge partner.

Dentro das 743 candidaturas recebidas, 283 foram de Turismo Gastronómico, 216 de Turismo Autêntico, 98 de Turismo Inovador, 88 de Turismo Sustentável e 58 de Turismo Inclusivo.

Estes prémios foram baseados nas apostas nacionais em promover um turismo cada vez mais autêntico, sustentável e inclusivo e em critérios base como a qualidade e inovação da oferta, qualificação ambiental, satisfação do cliente, performance operacional e contributo para o desenvolvimento turístico.

3881 empresas distinguidas com o Estatuto PME Excelência

Por: Marta Godinho

Foi na passada semana que a Agência para a Competitividade e Inovação (IAPMEI) e o Turismo de Portugal realizaram uma gala que permitiu premiar 3881 empresas com o Estatuto PME Excelência em diversos setores de atividade. A cerimónia foi presidida pelo Ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, e contou com a presença do Secretário de Estado da Economia, Pedro Cilínio e do Secretário do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda.

As categorias distinguidas foram “mais exportação”, “mais produtividade”, “criação de valor”, “mais crescimento”, “empresa gazela”, “mais emprego” e “longevidade”. Todas as 3881 empresas distinguidas são responsáveis por mais de 123 mil postos de trabalho.

É de destacar que este ano foram atribuídas distinções a mais 1016 empresas, com uma representação de 34,5% do universo de empresas PME Líder em 2021 (+5,73% que em 2020).

Quanto à distribuição setorial, 1159 empresas são de comércio (29,9%) e 984 empresas de indústria (25,4%). De seguida, 541 empresas no setor da construção e imobiliário (13,9%), 536 empresas de serviços (13,8%) e 468 empresas no setor do turismo (12,1%). O setor do comércio e da indústria foram os mais representados no universo PME Excelência.

Quanto à dimensão das PME Excelência 2021, 2820 são empresas de pequena dimensão (72,7%), 832 de média dimensão (21,4%) e 229 representam o segmento das microempresas (5,9%). Os distritos com maiores níveis de concentração das empresas PME Excelência 2021 são o Porto (20,7%), Lisboa (18,9%), Braga (11%) e Aveiro (10%).

Tendo em conta que 2021 revelou-se um ano de incerteza e quebra na atividade económica global, os dados médios das PME Excelência 2021 apresentaram, para os indicadores de rentabilidade líquida dos capitais próprios e EBITDA/Ativo, valores de 19,2% e 18%, respetivamente.

Esta distinção trata-se de um selo de reputação que ajuda as empresas a relacionarem-se com a sua envolvente, tal como fornecedores, clientes, sistema financeiro e autoridades nacionais e regionais, sempre numa base de confiança no desenvolvimento dos seus negócios. Em termos internacionais, este prémio torna-se um fator de diferenciação e uma garantia da solidez das empresas.