Segunda-feira, Abril 28, 2025
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Rejeição no trabalho

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Por: Rui Machado, Performance mental e consciência 


Na tentativa de agradar aos outros, não nos estará a escapar algo?

Necessidades interpessoais como pertencer à comunidade, aceitação, apoio, reconhecimento, estão na base das nossas ações. Grande parte das vezes fazemo-lo de forma inconsciente, aquele piloto automático que nos permite poupar energia para necessidades vitais que temos. Lidar com estas necessidades de forma consciente permite-nos ter um grande poder, o poder da Escolha!

Numa passagem por uma empresa (numa outra vida como costumo referir), fui colocado numa equipa, que estava depois dividida em subequipas. A pessoa que era suposto ensinar-me os procedimentos e ir-me integrando na empresa estava de mal com a vida. Agia como vítima de tudo e não tinha tempo para mim (no entanto ia beber café e almoçar comigo, passando horas a criticar e falar mal de tudo e todos). Nada funcionava bem ali, e eu, absorvido em tudo que ouvia, 3 meses e pouco após ter começado naquela empresa, apresentei a carta de demissão. Pressentia que mentalmente estava a entrar num buraco enorme e tive a capacidade de o evitar. No entanto, a imagem que ficou de mim, foi de alguém que abandonou os projetos e deixou na mão todos os colegas.

Cerca de 2 meses após este episódio, a mesma empresa propôs o meu regresso para a mesma equipa, no entanto noutra subequipa. Aceitei o desafio. Os 2 meses em casa deram-me a oportunidade para estar mais bem preparado e o meu foco passou a ser no meu talento e na paixão que me movia para estar ali. Posso dizer que estive lá mais de 2 anos, até aparecer uma proposta de outra empresa para a qual fui. Saí “em ombros”, como se costuma dizer, e deixei as portas abertas. Durante o tempo em que lá estive, fui requisitado para liderar a área onde estava, todos queriam trabalhar comigo, e as chefias começaram a interagir mais com as suas equipas, coisa que não faziam anteriormente!

A toxicidade pode vir de outras pessoas, mas também dos conteúdos televisivos a que assistimos, das redes sociais que consumimos, ou até criada por nós próprios. Tão ou mais importante do que estarmos alerta para todas as situações que não nos trazem nada de bom, é investir na prevenção e estarmos mais bem preparados. A melhor prevenção que conheço, tal como descrevi acima, vem de trabalhar em nós. Saber o que queremos e porque o queremos. Tantas vezes ouvimos que não devemos desistir, contudo a questão que deixo para cada um refletir é: já se perguntaram “porquê quero isto”? Talvez existam situações em que a melhor opção é mesmo desistir, pois não nos vai levar a algo que de facto queiramos.

Para atingir os nossos objetivos também é importante limpar o ambiente, retirar distrações (se não temos, não somos tentados a…). Tornamos as coisas mais simples quando desenvolvemos hábitos bons, mudamos o ambiente, tornando-o mais “limpo”. No caso que descrevi, limpar o ambiente poderia ter sido deixar de ir ao café ou almoçar com a dita pessoa, impor limites na conversa, ou utilizar um exercício a que chamo “apontar o dedo”. Quando apontamos o dedo a alguém ficam 3 dedos virados para nós. Nesta analogia o dedo que eu apontaria seria criticar/culpabilizar o outro, e os 3 dedos que ficariam virados para mim seriam:
1. O que eu observo
2. O que me faz sentir a situação (necessidade que eu tenho)
3. Pedido que vou fazer para o bem do todo

Logo, eu poderia dizer algo como: (1) observo, pelo que me vais dizendo, que não te sentes bem aqui; (2) no entanto, sinto-me frustrado por não estar a aprender e evoluir na empresa; (3) como és experiente e sabes muito disto, podes dizer-me como se faz “x” ou como utilizo a ferramenta “y” para me sentir mais bem preparado.

Proponho que cada um perceba qual é o seu talento. Tal como um “dom”, o talento é algo que fazemos com tal facilidade que chegamos a pensar que todos o fazem de igual forma. Mas não, é algo muito nosso. E a paixão, algo que gostamos mesmo de fazer e fazemos por satisfação, que nos faz sentir aquelas borboletas no estomago, que nos entusiasma! Depois, desenvolver ambos.

Ao fazer escolhas de forma mais consciente, estamos mais alinhados com o caminho que queremos, saímos do piloto automático construído por elementos que nem sequer fazem parte dos nossos valores, pois foram apreendidos pelo contacto com outras pessoas. Muitos deles na infância, onde, tal como esponjas, absorvemos tudo e validamos como verdades. Abracemos a nossa criança (pois ela aprendeu a sobreviver e trouxe-nos até aqui), no entanto agora temos a capacidade de escolher o que é ou não bom para nós e (re)começar a viver!

Junitec ganha prémio de “Júnior Empresa do Ano” pelo quarto ano consecutivo

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Por: Redação

 

A Junitec, júnior empresa do Instituto Superior Técnico, ganhou pelo quarto ano consecutivo o prémio de “Júnior Empresa do Ano” nos JeniAL Awards 2025. A organização arrecadou ainda, pela quinta vez, o título de “Júnior Empresa Mais Inovadora”.

Em comunicado, a Junitec explica que estes prémios vêm refletir “a sua aposta numa abordagem estratégica e sustentável, assim como o compromisso com a inovação e a excelência”.

Carlos Rebelo, presidente da empresa, sublinha que “receber estes prémios é uma honra que reforça o valor do nosso trabalho e o impacto que geramos, mas também o nosso compromisso de continuar a inovar e de fazer crescer no ecossistema júnior nacional”.

Além das distinções principais, a JUNITEC foi ainda finalista nas categorias de “Júnior Empresa Mais Socialmente Responsável” e “Projeto do Ano”, pelo trabalho desenvolvido com a Hitachi Portugal.

A avaliação dos JeniAL Awards esteve a cargo de um painel de jurados composto maioritariamente por profissionais do setor empresarial (70%), complementado por representantes da direção da Junior Enterprises Portugal (20%) e de outras júnior empresas (10%).


Junitec em 2024 faturou mais de 200 mil euros

Durante o ano de 2024, a JUNITEC alcançou um recorde de mais de 200 mil euros de faturação, bem como “o lançamento do primeiro relatório ESG (Environmental, Social and Governance) por uma júnior empresa em Portugal e na Europa, refletindo o compromisso da JUNITEC com a responsabilidade ambiental e social”.

Outro marco foi a realização da 9.ª edição da TecStorm, evento que promove o empreendedorismo jovem.

Organizados pela JE Portugal em parceria com a Scientific Junior, os JeniAL Awards decorreram no último fim de semana em Aveiro, reunindo mais de 1.250 estudantes de 25 júnior empresas de todo o país.

Para Francisco Gaspar, Presidente da JE Portugal, “estes prémios têm como objetivo promover uma cultura baseada na ambição, no reconhecimento e, acima de tudo, na meritocracia, enquanto motor para o desenvolvimento do movimento júnior português”.

Portuguesa Sound Particles dá vida ao universo sonoro do filme “Minecraft”

Por: Redação

 

O software português Sound Particles 2, da empresa portuguesa de software áudio Sound Particles, dá vida aos sons do filme “Minecraft”, inspirado no videojogo mais vendido de sempre.

Em comunicado, a empresa sediada em Leiria explica que o seu software de áudio foi mais uma vez usado para “dar vida aos sons de grandes produções de Hollywood”.

Este software, refere ainda a empresa, já foi anteriormente utilizado noutras grandes produções, como foi o caso “com Oppenheimer, Missão Impossível, e Indiana Jones”, entre outras.

Com uma tecnologia que aplica “conceitos de computação gráfica ao áudio”, o Sound Particles 2 permite “criar sons tridimensionais complexos e realistas”.

Para Nuno Fonseca, fundador e CEO da Sound Particles, esta é uma colaboração especial. “É incrível ver o nosso software dar vida ao som de um universo tão marcante como o de Minecraft. É um orgulho saber que estamos a ajudar a transformar um fenómeno global dos videojogos num espetáculo de cinema”, afirma.

O filme “Minecraft” chegou na semana passada aos cinemas do mundo inteiro.

KuantoKusta renova Conselho de Administração. Ricardo Costa é o novo Chairman

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Por: Redação

 

O KuantoKusta anunciou a nomeação de um novo Conselho de Administração, visando reforçar o seu crescimento e consolidação enquanto marketplace de referência em Portugal.

O novo conselho de administração foi eleito por unanimidade e é composto por Ricardo Costa (Chairman), Miguel de Azevedo Moura e Pedro Coelho (vogais), com o desígnio de “impulsionar a expansão da marca e consolidar o papel do KuantoKusta como líder no comércio digital”.

Em comunicado, a empresa afirma que “a nova estrutura surge num momento de expansão” que tem como objetivo, no mínimo, crescer 50% até ao final do ano.

Este reforço acontece depois da “LSIG (L’or Strategic Investment Group), se ter tornado o acionista de referência, seguido imediatamente de um ano de forte crescimento”.

Ricardo Costa, empresário e chairman do Grupo Bernardo da Costa, acredita que a empresa “tem vindo a afirmar-se como um dos players mais relevantes do e-commerce em Portugal e tem um grande potencial de crescimento”.

Já Miguel de Azevedo Moura, jurista e professor na NOVA School of Law, conta com experiência em private equity e capital de risco e Pedro Coelho, com mais de 20 anos de experiência no setor bancário, vai assumir a área financeira.

Ambos representam a LSIG (L’or Strategic Investment Group), “a divisão de capital de risco da neerlandesa Holding House of the Lord B.V”.


KuantoKusta cresceu 35% em 2024

Em 2024, o KuantoKusta registou um crescimento de 35%, somando mais de 52 milhões de visitas anuais e ultrapassando os 2 milhões de produtos inseridos no seu marketplace.

O número de utilizadores registados na aplicação da marca já ultrapassa os 900 mil. A aposta em soluções financeiras, como o BNPL (Buy Now, Pay Later), também cresceu 111% em 2024.

A restruturação administrativa segue-se à saída de Paulo Pimenta do cargo de CEO, após duas décadas à frente do projeto. Contudo, o antigo CEO mantém-se como acionista de referência, “permanecendo disponível para assegurar a continuidade do crescimento do KuantoKusta nesta nova fase”.

Entre as principais renovações da nova administração estão o investimento” na melhoria da experiência do utilizador com recurso à inteligência artificial”, com destaque para a nova aplicação digital da marca.

inCentea fatura 32% fora de Portugal e reforça presença internacional

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Por: Redação


O grupo português inCentea terminou o ano de 2024 com um volume de negócios de 22,8 milhões de euros, 32% fora de Portugal.

Em comunicado, a empresa de Leiria especializada na implementação, integração e suporte de sistemas de informação para a gestão e infraestruturas de IT considera tratar-se de um desempenho positivo que “reflete a estratégia de crescimento da inCentea baseada na sustentabilidade, inovação tecnológica e foco na internacionalização, consolidando a sua presença nos mercados de Portugal, Angola, Brasil, Cabo Verde, Espanha, França, Moçambique e São Tomé e Príncipe”.

Com 378 colaboradores, “Estes resultados são fruto do compromisso contínuo da nossa equipa e da confiança dos nossos clientes e parceiros. O foco na tecnologia, inovação e proximidade ao mercado tem sido fundamental para o nosso crescimento, permitindo-nos criar soluções que realmente impactam os negócios dos nossos clientes”, afirma António Poças, CEO & Board Member da inCentea.

Para 2025, a multinacional pretende continuar a desenvolver soluções tecnológicas inovadoras que simplificam processos e maximizam resultados, investindo para tal na implementação de tecnologias digitais que permitam a otimização inteligente, com soluções robustas de segurança cibernética.

Recentemente, a inCentea foi selecionada para integrar o programa IPOready 2025 da Euronext, uma iniciativa que visa preparar empresas europeias para uma potencial entrada em bolsa.

goBravo Portugal, a reparar dívidas e a reconstruir a confiança financeira

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Empresa:
goBravo 
Lema:
A goBravo dá-lhe um novo começo!
Sede: Lisboa
Número de colaboradores: 93
Volume de vendas em 2023: 39.000.000 €



  • Educar e ganhar a confiança do mercado – A goBravo enfrentou o desafio de introduzir em Portugal o conceito de renegociação de dívidas sem concessão de crédito, apostando na sensibilização do mercado e na construção de confiança junto dos consumidores.

  • Abordagem humanizada e adaptada à realidade portuguesa – Com base na sua experiência internacional, a empresa desenvolveu uma metodologia sensível, clara e personalizada, respeitando as particularidades legais e culturais do mercado português.

  • Soluções equilibradas para clientes e credores – A renegociação é feita de forma realista e justa, considerando a situação de ambas as partes, com o objetivo de evitar processos judiciais e permitir a recuperação financeira do cliente.

  • Compromisso com o futuro financeiro dos portugueses – A goBravo quer reforçar a sua liderança no setor da reparação financeira, investir em tecnologia e educação financeira, e ajudar cada vez mais pessoas a recuperar o controlo das suas finanças.

 

 

Renegociar dívidas em Portugal: o desafio de educar o mercado

Os primeiros anos foram marcados por um grande desafio de educação e sensibilização do mercado. Em Portugal, o conceito de renegociação de dívidas sem concessão de crédito ainda era pouco conhecido, e foi necessário criar confiança junto dos consumidores, explicar a nossa proposta de valor e distinguir-nos de empresas de crédito.

Além disso, enfrentámos barreiras regulatórias e operacionais ao adaptar os nossos processos a uma realidade local diferente, tanto em termos legais como culturais.


Abordagem sensível, clara e humanizada

A experiência internacional da goBravo permitiu-nos trazer boas práticas já testadas em mercados com desafios semelhantes. Desde os modelos de negociação com credores até à forma como estruturamos o apoio ao cliente, conseguimos aplicar metodologias consolidadas, mas sempre com uma forte adaptação ao contexto português.

A nossa abordagem sensível, clara e humanizada foi moldada com base nas aprendizagens de vários mercados e tem sido essencial para criar impacto real em Portugal.


Apoio personalizado e transparente

A goBravo aposta num acompanhamento próximo e humano ao longo de todo o processo. Cada cliente é apoiado por uma equipa especializada que analisa a sua situação, propõe soluções personalizadas e mantém-no informado sobre cada etapa da negociação.

Acreditamos que, em momentos de dificuldade financeira, é essencial existir um apoio claro, transparente e acessível, onde o cliente sente que está a ser ouvido e orientado do início ao fim.

Negociação de dívidas: soluções equilibradas para clientes e credores

O valor do desconto é negociado diretamente com os credores, tendo em conta a situação financeira atual do cliente, o histórico de incumprimento, a antiguidade da dívida e a viabilidade de pagamento do montante renegociado.

O nosso objetivo é alcançar uma solução equilibrada, em que o cliente consiga pagar e o credor aceite uma liquidação justa e realista, evitando processos judiciais morosos e dispendiosos.

Soluções para renegociar e recuperar o controlo

Muitos portugueses enfrentam dificuldades relacionadas com o aumento do custo de vida, subida das taxas de juro, sobrecarga de créditos pessoais e uso excessivo do cartão de crédito. Estes fatores contribuem para situações de incumprimento e perda de controlo financeiro.

A goBravo atua como uma reparadora de dívida especializada, ajudando os clientes a renegociar os montantes em dívida diretamente com os credores e a encontrar soluções viáveis para saírem do incumprimento. Para além disso, promovemos a educação financeira, capacitando os nossos clientes para evitarem o sobre-endividamento no futuro.

Fortalecer a liderança em reparação financeira 

Nos próximos anos, queremos consolidar a nossa posição como referência na reparação financeira em Portugal, ampliando o nosso alcance a mais regiões e públicos.

Vamos continuar a investir na nossa plataforma tecnológica, melhorando a experiência do cliente e otimizando os processos de negociação.

Além disso, pretendemos expandir o impacto da nossa Academia de Finanças, contribuindo para uma sociedade mais informada e financeiramente saudável. O nosso compromisso é claro: ajudar mais pessoas a sair do incumprimento e a construir um futuro sem dívidas.

 

 

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Os Quality Awards são um sistema de avaliação que reconhece produtos ou serviços de qualidade com uma qualificação superior a 70%, na avaliação dos consumidores, em 10 dimensões de qualidade: desempenho, características, confiança, conformidade, durabilidade, atendimento, design, expectativa/realidade, qualidade percebida e recomendação.

 

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Quais são as etapas de desenvolvimento e financiamento de uma startup?

Por: Catarina Sargento

 

A criação de uma startup passa por diversas fases de desenvolvimento e financiamento, cada uma com características e desafios diferentes.

Por isso, compreender estas etapas é importante para quem procura garantir o crescimento sustentável do seu negócio. Este artigo irá explicar quais as etapas de desenvolvimento de uma startup.


Pontos-chave:

  • O financiamento de startups ocorre em várias fases, desde a fase pré-semente até à Oferta Pública Inicial (IPO).
  • Cada fase tem diferentes fontes de investimento e objetivos específicos.
  • É essencial que haja uma gestão eficiente do capital obtido em cada fase, de modo a garantir o crescimento sustentável do negócio.


Quais são as fases de financiamento?

  1. Fase de pré-semente: Uma startup começa na fase de pré-semente em que o grande objetivo é validar a ideia, criar um protótipo e estruturar as bases do negócio para garantir a viabilidade a longo prazo. Assim, é preciso atrair os investidores, para isso é importante que a startup tenha os assuntos legais em dia. A principal ameaça neste estágio é o “Valley of Death” (Vale da Morte), em que muitas startups falham devido à falta de financiamento.
  2. Fase Semente: Aqui é quando a ideia inicial se transforma num negócio viável, com uma base de clientes e uma operação mais estruturada, o foco principal é ajustar o produto às necessidades do mercado. A equipa também tende a aumentar nesta fase, tornando-se mais especializada.
  3. Fase Série A de investimento: Durante esta etapa, a startup já tem o produto desenvolvido, uma base de clientes sólida e um fluxo constante de receitas e por isso quer garantir que o produto chega ao maior número possível de clientes. Para isso deve expandir a equipa, melhorar as operações e aumentar a presença em novos mercados.
  4. Fase Série B de investimento: Esta fase, normalmente, serve para dar continuidade à fase anterior.
  5. Fase Série C de investimento: Quando uma startup chega à Série C já é uma empresa consolidada e, por isso, o objetivo é crescer e conquistar novos mercados, geralmente internacionais. A Série C também é a etapa em que os fundadores começam a pensar numa venda ou numa IPO.
  6. Fase Série D de investimento: Esta é uma fase pela qual nem todas as startups passam, uma vez que serve para explorar novas oportunidades de expansão, permanecer privada antes de se tornar pública, ou até para mais uma ronda de investimento, designada “round down”, caso seja necessário.
  7. Fase de saída: O estágio de saída é quando as startups tentam maximizar o seu valor e encontrar uma estratégia de saída, seja através de uma aquisição ou de uma IPO.


Quais são os tipos de financiamento?

Os tipos de financiamento variam de fase para fase:

  • Numa fase inicial (pré-semente e semente) os investimentos vêm de fontes pessoais, dos próprios fundadores, amigos e familiares. O crowdfunding também pode ser uma opção, assim como os primeiros investidores-anjo. O financiamento poderá vir ainda de aceleradoras de startups e micro VCs (Venture Capital).
  • Depois (na fase de investimentos série A e B) os investidores incluem aceleradoras, business angels e empresas de investimentos de risco. Sendo que na fase de investimento série B o foco também recai sobre os late stage VCs, que são especializados em ajudar startups.
  • Finalmente, quando a startup chega à série C de investimentos passa a procurar investidores como grandes fundos de VCs, private equity, bancos e fundos de cobertura.



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Estratégias de financiamento empresarial em Portugal para 2025

Em 2025, a criação de empresas para transporte de passageiros caiu quase 50%

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Por: Redação

 

O Barómetro Informa D&B apurou que no primeiro trimestre de 2025 foram criadas 14.909 novas empresas em Portugal, refletindo uma descida de 1,9% face ao mesmo período do ano passado. Destaque para menos 490 constituições ligadas às “atividades de transporte de passageiros, a pedido, em veículo com condutor”.

Segundo os dados obtidos, o setor da construção manteve a tendência positiva dos últimos cinco anos com mais um ano de crescimento na constituição de empresas.

Por outro lado, o setor da agricultura e outros recursos naturais apresentou o maior crescimento percentual do trimestre.

Outros setores que registaram um aumento no número de novas empresas foram o das atividades imobiliárias (+23%; +322 constituições) e das indústrias (+8,5%; +49 constituições).

No entanto, a descida na criação de empresas foi sentida na maioria dos setores, sendo mais acentuada nos transportes (-25%; -346 constituições). Em particular, nas “atividades de transporte de passageiros, a pedido, em veículo com condutor” que sofreram uma redução de 46% (-490 constituições).

Ainda segundo os dados recolhidos, a Grande Lisboa concentrou a maior parte da quebra na constituição de empresas, com uma descida de 4,9% (-212 constituições). Os setores dos transportes e tecnologias da informação e comunicação foram os mais afetados.


Primeiro trimestre de 2025 regista descida no número de encerramentos de empresas

Entre janeiro e março, registaram-se 2357 encerramentos de empresas, o que traduz uma descida face ao mesmo período do ano passado.

No acumulado dos últimos 12 meses, fecharam 13.661 empresas, menos 12% do que o registado no ano anterior. Esta queda foi generalizada em todos os setores, com exceção do dos transportes, que registou um aumento de 10% nos encerramentos (+83).

Outro dado relevante em análise neste trimestre foi a redução das insolvências, 507 empresas iniciaram um processo de insolvência, representando uma descida de 7% (-38) face ao primeiro trimestre de 2024.

A indústria lidera esta tendência de queda, especialmente nos segmentos de têxtil e moda (-48%; -51 insolvências), especialmente nos distritos de Braga e Porto. Por outro lado, os serviços empresariais registaram um aumento de 70% nas insolvências (+21), impulsionado pelos serviços de apoio às empresas (+83%; +20 insolvências).

Pingo Doce abre restaurante com pagamento por IA

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Por: Redação

O Pingo Doce abriu o restaurante ‘Comida Fresca’, no espaço Alegro Sintra, com caixas de pagamento com Inteligência Artificial (IA), que “reconhece automaticamente os artigos que o cliente tem no tabuleiro”, avança a empresa de supermercados.

“No novo espaço, os clientes têm ao seu dispor cinco caixas de pagamento self checkout, com inteligência artificial de última geração, desenvolvida pela start-up Retail Robotics Solutions, que identifica automaticamente os vários artigos que estão no tabuleiro, através do reconhecimento de imagem”, refere o Pingo Doce.

Este sistema utiliza tecnologia que permite reconhecer os pratos através da identificação de padrões na forma, cor e textura.

Para Dimitri Rodin, CEO da Retail Robotics Solutions, a “IA tornou-se uma das tendências globais mais influentes. Estamos dedicados a fornecer ao Pingo Doce as soluções mais avançadas e inovadoras, que estão destinadas a desempenhar um papel fundamental num contexto em rápida evolução”.

“Transformar os desafios dos nossos clientes em crescimento real, sustentado e mensurável” – Bruno Salomão

Por: Ana Vieira

Bruno Salomão é o novo CEO do Adclick Group, uma agência de Marketing Digital especialista em conteúdo, performance e influência, depois de ter começado como Chief Growth Officer, na empresa.

A pensar na expansão para Espanha, o grupo que faturou 3,3 milhões de euros em 2024, conta com 34 colaboradores, distribuídos entre os escritórios do Porto e de Lisboa. Trabalham com marcas como o Continente, ActivoBank ou Cofidis.

Em entrevista à PME Magazine, o CEO Bruno Salomão explica que a “estratégia para os próximos anos passa por posicionar o Adclick Group como uma referência incontornável na criação e na distribuição de conteúdo de alto impacto, multiformato e multi-plataforma”.

PME Magazine (PME Mag.) – Como foi o processo de transição de Chief Growth Officer para CEO, e quais foram os principais desafios nesta mudança?
Bruno Salomão (B. S.) – A transição de Chief Growth Officer para CEO foi o culminar de um processo bem estruturado, sustentado na confiança do Board e na experiência transversal que fui consolidando dentro do grupo. Já liderava as áreas de crescimento, inovação e novas unidades de negócio, o que me permitiu ter uma leitura clara sobre o que precisava de ser transformado para garantir escalabilidade, consistência operacional e visão de longo prazo.

O maior desafio não foi assumir a responsabilidade, mas garantir que a mudança de liderança fosse acompanhada por uma reafirmação estratégica da nossa ambição. Era essencial alinhar cultura, processos, foco comercial e dinamizar a estratégia — e fazê-lo com rapidez, sem comprometer a estabilidade. Reforcei a estrutura de liderança intermédia, otimizámos os modelos operacionais e introduzimos novos frameworks de planeamento e performance.

“O papel do CEO não é apenas garantir que o negócio corre bem hoje, mas assegurar que está preparado para crescer de forma sustentável (…)”

Acima de tudo, esta transição foi sobre elevar a fasquia: mais foco, mais accountability e mais visão de futuro. O papel do CEO não é apenas garantir que o negócio corre bem hoje, mas assegurar que está preparado para crescer de forma sustentável, ambiciosa e relevante nos próximos cinco a dez anos.


PME Mag. – A fusão entre a Inphluent e o Adclick Group foi um marco importante. Quais foram os principais objetivos desta integração e de que forma ela fortaleceu a atuação do grupo no mercado?
B. S. – A integração da Inphluent no Adclick Group foi uma decisão estratégica pensada para acelerar a evolução do grupo num dos territórios mais dinâmicos do marketing digital: o marketing de influência. O objetivo principal foi consolidar competências, integrar know-how e criar sinergias operacionais que nos permitissem escalar com mais eficiência e responder de forma mais completa às exigências do mercado.

Com esta fusão, passámos a oferecer uma proposta de valor mais robusta, que alia tecnologia, performance e criatividade. Criámos também um ecossistema onde conseguimos acompanhar o cliente de forma 360º — da estratégia à execução — com soluções mais integradas e orientadas a resultados.

Para além disso, fortaleceu a nossa capacidade de atrair e reter talento, aumentou a densidade do nosso portefólio de clientes e posicionou o grupo como um dos players mais relevantes na interseção entre conteúdo, influência e performance. Não se tratou apenas de crescer em dimensão, mas sim em profundidade, relevância e ambição.


PME Mag. – Quais são as principais estratégias que pretende implementar para impulsionar o crescimento e a inovação no Adclick Group nos próximos anos?
B. S. – A estratégia para os próximos anos passa por posicionar o Adclick Group como uma referência incontornável na criação e na distribuição de conteúdo de alto impacto, multiformato e multi-plataforma. Estamos a transformar o grupo numa verdadeira content powerhouse, capaz de combinar criatividade, performance e dados para gerar relevância real para marcas e audiências.

Paralelamente, estamos a estruturar uma abordagem de go-to-market clara, ambiciosa e dinâmica — tanto ao nível de outbound como inbound. Queremos estar mais presentes no mercado, com uma proposta de valor bem definida, capaz de gerar tração e converter com escala.

“(…) a expansão para o mercado espanhol”.

Outro pilar fundamental será a expansão para o mercado espanhol. Já iniciámos movimentos nesse sentido e estamos a preparar o terreno para uma entrada sólida, com equipas locais, parceiros estratégicos e uma oferta ajustada à maturidade digital daquele mercado.

Tudo isto só é possível com uma equipa à altura da ambição. Estamos a consolidar um grupo de líderes e talentos com mentalidade de crescimento, orientados a resultados e com uma cultura de excelência. O crescimento não é apenas um objetivo — é uma consequência de termos visão, consistência e pessoas certas a executá-la.

 

PME Mag. – Como vê a evolução do marketing de influência em Portugal e quais tendências globais que vão moldar o setor?
B. S. – O marketing de influência em Portugal está a entrar numa nova fase de maturidade. Deixou de ser visto como algo periférico ou exclusivamente criativo, para passar a ser reconhecido como uma alavanca estratégica de negócio. As marcas procuram cada vez mais retorno, previsibilidade e impacto real — e isso obriga o setor a profissionalizar-se.

Globalmente, há quatro grandes tendências que vão moldar o futuro:
Performance e dados — Campanhas baseadas em métricas claras, com influenciadores remunerados por impacto e não apenas alcance;
• Conteúdo proprietário — As marcas vão procurar formatos cocriados com influenciadores que possam ser usados em múltiplos canais, do paid media ao CRM;
• Comunidades em vez de audiências — O foco desloca-se da escala para a profundidade da relação, onde a confiança e autenticidade pesam mais do que o número de seguidores;
• Tecnologia e automação — Plataformas com inteligência artificial vão permitir gerir melhor a seleção, a medição e a otimização de campanhas.
Portugal tem talento, criatividade e agências preparadas para liderar este movimento. Mas é preciso subir a fasquia: menos amadorismo, mais accountability e um mindset que una conteúdo, tecnologia e resultados.

 

PME Mag. – Quais são, atualmente, os maiores desafios enfrentados pelas marcas no marketing digital e como o Adclick Group se posiciona para ajudar a superá-los?
B. S. – O marketing digital tornou-se um território cada vez mais competitivo, ruidoso e fragmentado. As marcas enfrentam o desafio de captar atenção qualificada, manter relevância ao longo do funil e transformar investimento em resultados tangíveis. Acresce a pressão por ROI imediato, ciclos de decisão mais curtos e a dificuldade de integrar canais, dados e conteúdos numa lógica de crescimento contínuo.

“(…) construímos soluções de conteúdo, influência e performance orientadas a resultados”.

É neste contexto que o Adclick Group se posiciona como um verdadeiro parceiro estratégico. O nosso foco vai além da execução: mergulhamos no negócio do cliente, compreendemos os seus objetivos e construímos soluções de conteúdo, influência e performance orientadas a resultados. É o nosso ADN.

Os resultados falam por si. Estamos entre os 3% de agências com melhor performance em Portugal, segundo a própria Google. Temos uma taxa de retenção de clientes de 100% nos últimos quatro meses — o que valida a consistência e a qualidade do trabalho que entregamos. Mas queremos mais.

Trabalhamos com marcas de enorme relevância como Continente, ActivoBank, Cofidis, Grupo BEL, CEGID ou Schweppes e isso obriga-nos a manter um padrão de excelência elevado, todos os dias. O nosso compromisso é simples: transformar os desafios dos nossos clientes em crescimento real, sustentado e mensurável.