Sexta-feira, Abril 25, 2025
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Legislação e regulamentação são obstáculos à Economia Circular

Cerca de 40% das empresas dizem que a legislação, enquadramento regulamentar e as questões económicas e financeiras são os principais obstáculos à implementação de uma economia circular.

De acordo com os resultados preliminares do inquérito realizado pela CIP – Confederação Empresarial de Portugal, em conjunto com a EY-Parthenon, os principais obstáculos para a implementação de uma economia circular devem-se à legislação, enquadramento regulamentar e questões económicas e financeiras das empresas.

O inquérito está a ser realizado junto de 194 empresas e insere-se no projeto Economia Mais Circular. Este estudo pretende “fazer um levantamento do estado da arte da Economia Circular em Portugal”, procurando “estimular a adoção de uma metodologia de medição da circularidade nas empresas portuguesas amplamente testada a nível internacional”.

Dos resultados analisados até ao momento, cerca de 37,1% das empresas afirmam que a legislação e o enquadramento regulamentar são os principais entraves, sobretudo devido à regulamentação complexa, com 80% das empresas a considerarem este aspeto como uma barreira, e processos de desclassificação de resíduos difíceis e demorados, um aspeto identificado por 61% dos inquiridos.

As questões financeiras apresentam outro entrave para 37,1% das organizações no estudo, identificando como principais problemas a necessidade de investimento a longo prazo e a adoção de processos de gestão e planeamento mais dispendioso graças à aplicação de práticas complexas.

Em comunicado, a CIP destaca ainda que as questões técnicas são de igual modo apontadas como entraves para 31,1% das organizações. As justificações para esta categoria prendem-se com a necessidade de adoção de tecnologias específicas como a reciclagem que ajudam na “criação de produtos e de sistemas circulares, mantendo o nível de qualidade ou segurança dos produtos (70%) e a necessidade de maior know-how e conhecimento tecnológico (56%)”.

De salientar que 97% das organizações considera que adotar uma abordagem de Economia Circular é uma vantagem competitiva, em particular no que concerne à forma como adquirem, produzem e vendem produtos.

Quanto aos resultados globais do estudo, estes estão previstos serem divulgados em setembro.

“A chave para ser bem sucedido nos mercados é a diferenciação” – Helga Stewart

Por: Rafaela Silva

Já na sua terceira edição, e desta vez em formato digital, o Sales Shaker 2021 promete ser um espaço em que inspiração não vai faltar. O evento que nasce da vontade de inovar o mundo das vendas B2B, de elevar o perfil dos profissionais comerciais e com o intuito de acelerar a geração de leads através de networking qualificado, traz novidades e oradores de excelência já no próximo dia 30 de setembro.

O Sales Shaker é um evento criado pela Lead-Results em parceria com a Nova School of Business and Economics (Nova SBE), e distingue-se pela sua singularidade no mundo das vendas em B2B em Portugal. Para além de uma referência a nível nacional e internacional, o Sales Shaker é destinado a líderes e profissionais da área dos negócios.

Para a sua terceira edição, o Sales Shaker apresenta seis novos halls que prometem ser uma fonte de inspiração e motivação para o seu público. Este ano, devido à pandemia covid-19, decorrerá em formato digital, sendo que os ingressos já se encontram disponíveis.

Helga Saraiva-Stewart, a responsável do evento, em conversa com a PME Magazine, desvenda alguns dos segredos guardados para esta edição, fazendo uma breve descrição sobre como nasceu o Sales Shaker, qual a sua missão, a quem se destina, e, sobretudo, como pode ser útil para a área das vendas e para os profissionais e líderes que nela operam.

PME Magazine (PME Mag.) – Como nasceu o evento Sales Shaker?

Helga Stewart (H. S.) – Quem conhece as vendas B2B sabe que isto é um mundo que tem evoluído bastante nas últimas duas décadas. Eu estava a passar imenso tempo a conversar com líderes comerciais e profissionais ligados ao desenvolvimento de negócios que estavam a demonstrar imenso interesse em conhecer mais desse mundo, a conhecer mais sobre essa evolução em primeira mão e ter mais contacto com especialistas de sucesso, que estavam acostumados a adaptarem-se a novas realidades. Viver neste mundo de vendas B2B é estar numa constante adaptação. E queriam, também, (os líderes comerciais) ter experiências, em primeira mão, com estes especialistas, executivos de sucesso que estão a adotar estratégias eficazes, e que foram eficientes a adotar e a implementar técnicas e boas práticas que, efetivamente, resultam em vantagens competitivas no crescimento de negócio. Portanto, eu comecei a pensar: “Espera lá! Em Londres, eu tenho tantos destes eventos, nos Estados Unidos estes eventos são muito populares”. Logo, quando comecei a procurar este tipo de eventos em Portugal, pensei: “Está aqui uma oportunidade de fazer algo que, efetivamente, responde a estas necessidades”. É engraçado porque uma das razões por que o Sales Shaker é tão popular é porque como evento, ele entende o mundo do líder e do profissional comercial, intimamente. Este é um evento onde vamos recarregar as nossas baterias comerciais, onde vamos receber inspiração, mas, acima de tudo, onde vamos descobrir informação que é prática e útil, conhecer tendências, aprender de colegas e pares de variadas indústrias que vão enriquecer a nossa própria experiência e pessoas que estão a acompanhar a inovação neste mercado. São estes componentes que fazem o Sales Shaker um evento único em Portugal, e com uma abordagem e personalidade como nenhuma outra. É um evento que está, literalmente, par a par com os melhores do mundo.

PME Mag. – Sendo um evento focado na inovação nas vendas B2B, na sua opinião quais são as lacunas que o mercado português enfrenta nesta área?

H. S. – Isto é uma pergunta que eu convivo todos os dias porque, obviamente, dou formação nesta área e estou em contacto direto com as áreas que os profissionais que estão responsáveis por desenvolver negócio têm. O nosso público quando pensa nos profissionais responsáveis por desenvolver negócio, não podemos só falar de comerciais. Estamos a falar de líderes comerciais, administradores, CEO, empreendedores, donos de negócio, pessoal do marketing, temos heads of startups, profissionais liberais… não encontramos um profissional liberal, é raro encontrar um profissional liberal que diga “eu sou vendedor”. Mas, se olharmos para o ADN de um profissional liberal, todos eles são responsáveis por desenvolver o seu negócio. Qualquer consultor com o seu próprio negócio é responsável por desenvolver o seu negócio. Portanto, é crítico ter competências hard e soft, ter hard skills como prospeção, qualificação, fazer descobertas, lidar com objeções, fechar o negócio até à venda final, até soft skills como, por exemplo, empatia, inteligência emocional, criar rapport, ter pensamento crítico, comunicação. Isto são competências críticas. Para qualquer desenvolvimento, seja pessoal, seja em grupo, acontecer há uma área muito específica que a maior parte das pessoas não leva a sério e que é o mindset. O mindset é verdadeira jornada de desenvolvimento pessoal, de competências que a maior parte dos profissionais precisam para sobreviver neste mundo. Portanto, nesta minha capacidade de formadora uma das maiores dificuldades com que lido, e que tem muito a ver com o mindset, é a transição do vender através do produto para vender através do valor. Tipicamente, o que se vê são comerciais que querem aprender uma fórmula rápida do que dizer e como, que vai fazer o comprador apaixonar-se por si e vai comprar tudo o que vende. Nós habituamo-nos àquilo que é rápido e fácil, e achamos que podemos pôr uma pílula rápida neste problema de saber vender melhor e de modernizar as abordagens e isto não acontece. Há demasiados comerciais que acham uma enorme dificuldade em avançar, em melhorar as suas abordagens. Insistem em continuar a iniciar conversas comerciais baseadas nos seus produtos e serviços e não entendem que os seus produtos e os seus serviços não são uma solução ao seu cliente, ao seu prospect, porque se a pessoa não se conseguir ver a usá-los para resolver um problema, um risco, uma situação que considera ser importante o suficiente para se dar ao trabalho de a resolver e investir o seu tempo e esforço.

“O mindset é verdadeira jornada de desenvolvimento pessoal, de competências que a maior parte dos profissionais precisam para sobreviver neste mundo”

PME Mag. – Falou do mindset dos líderes. Como é que se pode alterar essa perspetiva?

H. S. – A nossa competência nas vendas, a forma como nós vendemos, o nosso conhecimento, o nosso know-how, as nossas abordagens tanto de soft skills como de hard skills, por exemplo, eu tenho que saber fazer duas coisas: ter um alto nível de inteligência emocional e tenho que saber lidar com objeções. Nós complicamos muito este conhecimento, há muito ruído à nossa volta a complicar. Saber aprender, inovar, adaptar as nossas competências educacionais nesta área, e comportamentais também, não é complicado. É difícil. Muitas pessoas que têm este trabalho e esta responsabilidade trazem uma bagagem de anos e anos a fazer a mesma coisa, vez após vez, e sentem uma grande dificuldade em inovar áreas como, por exemplo, vender através do produto a vender através do valor. É o que nós chamamos de value selling. A chave para suceder nos mercados de hoje em dia é a diferenciação. É saber como nos diferenciar e entendermos o mundo do cliente, que é outra grande lacuna que eu vejo nos comerciais e profissionais. Na Sales Shaker queremos mostrar a líderes, CEO, administradores, a decision makers, profissionais liberais, comerciais, a todas estas pessoas que estão ligadas ao desenvolvimento do negócio, que vejam que esta é uma área que precisa de investimento, de atenção. Isto não são pessoas que estão ali para ser pisadas, isto são pessoas, equipas e recursos humanos que são os ponta de lança da empresa e que precisam de ser capacitados, selecionados com muita atenção porque é uma área com imensa rotatividade. O próprio desenvolvimento económico do país assenta na competitividade das empresas que nele habitam e operam. Como é que estamos a tratar da área comercial desta forma? Então, é isto que o Sales Shaker quer mostrar, quer mostrar a faceta profissional das vendas e quer inspirar os stakeholders a olharem para a sua equipa comercial de uma forma mais empoderadora e inovadora.

PME Mag. – Nesta edição, qual é o tema principal que vai ser abordado?

H. S. – Enquanto a pandemia e a crise sanitária devastaram vidas, a recessão económica e o confinamento arruinaram empresas e retiram imensos líderes e comerciais da sua zona de conforto. Isto foi 2020. O que tem acontecido desde então tem sido uma aceleração, forçada, para o digital e para formas remotas dos comerciais salvaguardarem e fazerem crescer o negócio. Isto ficou muito na minha cabeça. Então, o Sales Shaker, em 2021, está com um foco e determinação no tema de como vamos ajudar os líderes que querem adaptar as suas estratégias comerciais… Portanto, ponto número um: adaptar estratégias comerciais e a gestão virtual de equipas de sucesso – isto virado para os líderes. Para os profissionais, como é que vamos inspirá-los e informá-los para vender de uma forma mais eficiente, digital e virada para o valor e não para o produto. São estes dois ângulos muito distintos que foram pensados para um alinhamento muito específico para estas duas audiências díspares.

“O Sales Shaker quer mostrar a faceta profissional das vendas e inspirar os stakeholders a olharem para a sua equipa comercial de uma forma mais empoderadora e inovadora

PME Mag. – Tendo em conta a conjuntura pandémica, de que forma é que o Sales Shaker 2021 vai inovar o setor das vendas em Portugal?

H. S. – Temos obviamente a componente do conhecimento, as boas práticas, exemplos reais… Nós estamos a centralizar e a reunir no Sales Shaker apoios para as empresas para adaptarem a sua estratégia comercial, a informá-los como é que vão importar mais valor para o seu comprador e capacita em si indivíduos – os nossos participantes – a terem criatividade, a saberem como é que se vão diferenciar das alternativas, como é que criam vantagens competitivas no mercado. Isto é uma enorme fonte de valor, mas o Sales Shaker vai mais longe, faz parte de um ecossistema, que estamos a desenvolver na Nova SBE e Executive Education, e com parceiros fundadores. Estamos a construir um ecossistema com recursos, com especialistas, com executivos, com faculty com imensa criatividade – que são todas complementares e integradas entre si – tornando o ecossistema muito único e diferenciado aqui em Portugal, e que vai oferecer, e está a oferecer, experiências novas altamente enriquecedoras e acesso a uma rede de network qualificado como mais nenhum em Portugal. Empresas vendedoras tanto ligadas ao B2B como ligadas ao B2C vão encontrar, através deste ecossistema, imensas respostas que são escaláveis, empoderadoras e efetivas para a sua transformação comercial. Estamos a desenvolver um cordão umbilical a uma rede que já existe de parceiros, entidades, associações, todas internacionais, ligadas à excelência.

PME Mag. – O evento será em formato digital. Quais são as expectativas de adesão?

H. S. – A nível de expectativas, eu estou super confiante de que vamos superar os níveis do ano passado. Queremos dar as boas-vindas aos nossos amigos, irmãos e irmãs, colegas nos PALOP, os europeus de língua inglesa, americanos, a nível de oradores temos pessoas à volta do mundo… Mas, há uma coisa acerca deste evento que vem com um aviso: segurem-se bem e preparem-se porque vai ser preciso o vosso envolvimento e vocês vão receber imenso valor.

“Estamos a desenvolver um cordão umbilical a uma rede que já existe de parceiros, entidades, associações, todas internacionais, ligadas à excelência”

PME Mag. – Fale-nos um pouco sobre os oradores do Sales Shaker.

H. S. – A minha parte favorita! Os meus oradores… A coordenação deste evento é sempre pensada nos melhores padrões de excelência. Eu vivo este tema do valor, do value selling, eu vivo isto e nada representa melhor esta questão de valor que os nossos oradores. São eles que fazem este evento. O que adoro não é só a sua experiência, com um sucesso incrível, não é só isso! É o mindset! O mindset destas pessoas, é a sua personalidade, o seu perfil e o facto de estes oradores representarem especialidades distintas, por exemplo, há pessoas que são especialistas na área de tecnologia, em PCRM, data selling, venda virtual, value selling, inteligência artificial, psicologia comportamental… Depois temos pessoas ligadas ao coaching, ao pipeline, estratégias comerciais, go to market, e temos sempre um superstar atleta, mas este ano ainda estamos a manter segredo sobre quem é. Mas se olhar para os nossos oradores, temos o almighty Tim Vieira que adora o Sales Shaker e é recíproco. Temos o mighty Hugo Soares da Outsystems, ele é nosso orador todos os anos. E depois, este ano, temos surpresas como, por exemplo, a Cynthia Barnes. Se há algum estigma relacionado com as vendas imagine mulheres nas vendas. A Cynthia Barnes faz parte do que nós chamamos do one percent. Sabe que quando falamos em desempenho tipicamente falamos que 80% das nossas vendas são feitas por 20% das nossas pessoas. Dentro desses 20% temos o 1% que são, efetivamente, aqueles super ultra high performers. Há os bons vendedores e depois há aqueles vendedores de excelência. A Cynthia Barnes não só é um deles, ela faz parte do Forbes Business Development Council, que é um Council por convite somente – só entra lá quem faz business development ao mais alto grau –, mas ela é uma das 1%. O evento, na verdade, são seis eventos em um. Temos seis halls, com realidade virtual, onde os oradores vão estar a falar e nós vamos deixar os halls abertos até um mês depois do evento porque as pessoas já me estão a dizer, os próprios oradores estão a dizer-me que gostavam de poder ficar para ouvir outras apresentações.

“É impossível sentirmos que estamos a ser bem-sucedidos neste nosso compromisso de ajudar a inovar este setor se não olharmos para as PME, e darmos a mão de uma forma muito específica, muito customizada, muito direcionada para este setor”

PME Mag. – O que é que as empresas e o público do evento podem esperar desta edição?

H. S. – Há algumas coisas que são especiais este ano. Há dois segmentos que apelam muito ao meu coração e um deles é as micro, pequenas e médias empresas (PME). Para quem tem a missão que nós temos de inovar este setor de vendas B2B, quando olhamos para o tecido empresarial e mais de 90% é constituído por micro, pequenas e médias empresas, que quando nós olhamos para estas dificuldades, para as lacunas que falámos anteriormente, imagine estas lacunas nas PME. É impossível sentirmos que estamos a ser bem-sucedidos neste nosso compromisso de ajudar a inovar este setor se não olharmos para as PME, e darmos a mão de uma forma muito específica, muito customizada, muito direcionada para este setor. Portanto, temos um hall só para as PME chamado de Innovation Hall. Neste hall quisemos escolher oradores muito inspiradores com uma experiência e um background direcionado para esta audiência, que a vai informar com ideias práticas para a inovação porque nada vai mudar se não apoiarmos este segmento. Áreas como saber diferenciar, saber criar valor, saber-se posicionar de uma forma competitiva em mercados ultrassofisticados. Em Portugal nós podemos ter mais! Nós podemos ter os desafios que temos, mas se há uma coisa que este país tem é potencial! Sabe o que é que nos prende? Eu estou convencida que só não há mais unicórnios porque não existem dentro destas PME mais competências em saber vender. É isto que falta nos CEO de PME que têm que saber fazer tudo, incluindo vender. Há outro tema que também é muito chegado ao meu coração que são mulheres nas vendas. Se eu não tenho 50% de mulheres oradoras está lá perto. Sabe o quão difícil é encontrar mulheres de sucesso nesta área? Que estejam dispostas a pôr o seu corpo às balas e dizer “eu vou falar de vendas”? É muito difícil. Portanto, esperem ser inspirados nesta área. Depois também temos dois superstars na área de compras profissionais e na área do desporto – o atleta de alto desempenho, de alta competição – que vão inspirar. Temos uma última área que é o Sales Talent Competition, onde nós queremos fazer uma competição que vai ajudar a posicionar talento, miúdos de universidades à volta do mundo e vamos ajudá-los a fazer uma ponte entre esse talento comercial e posições de empresas – dragões e titãs (Dragons &Titans) –, e estamos a convidar empresas que têm boas posições na área comercial para oferecerem a este talento internacional. Watch this space, é muito ambicioso o que estamos a tentar fazer e, portanto, têm que vir participar e ver o que acontece.

Aquila Capital assina contratos para portfólio solar em Portugal

A Aquila Capital fecha um conjunto de contratos de compra e venda de energia (PPA) com a Axpo Iberia para proporcionar energia 100% renovável gerada em quatro centrais solares. Por sua vez, estas centrais fotovoltaicas integram a carteira de 700 MW que a Aquila tem em Portugal.

A empresa de investimento e desenvolvimento industrial, Aquila Capital, e a Axpo, a produtora de energias renováveis da Suíça, assinaram “contratos de compra e venda de energia (PPA) e serviços de representação para um portfólio de centrais fotovoltaicas localizado em Portugal”.

Com este acordo, a Axpo vai prestar serviços de representação das centrais e comprar energia 100% renovável à Aquila Capital. Por sua vez, com estes contratos assinados a Aquila Capital fecha o negócio a longo prazo com a Axpo que, “em conjunto, apresentam uma estrutura de preços competitivos e uma duração entre cinco e sete anos”.

Com este portfólio, vão-se produzir cerca de 58 GWh de energia solar por ano, e poupar um volume de emissões de cerca de 12 000 toneladas de CO2 por ano.

Para Marcos Dominguez, diretor de Power Markets para a Península Ibérica, “este é o primeiro conjunto de contratos de compra e venda de energia a longo prazo que fechamos para um portefólio completo em Portugal. Através destes contratos, reforçamos o nosso compromisso para promover a transição energética e apostamos numa economia livre de carbono”, reiterando que a escolha da Axpo para parceiro estratégico está em linha com esse objetivo.

Também Ignacio Soneira, diretor-geral da Axpo Iberia, salienta que “depois deste último acordo assinado, este é um marco importante de vários anos frutíferos de colaboração com a Aquila Capital, um parceiro competitivo de confiança que reforça a nossa posição no mercado de venda de energia longo prazo na Península Ibérica”.

O diretor garante, ainda, estar certo de que “esta colaboração continuará no futuro para contribuirmos juntos para a descarbonização do sistema, mediante a promoção de projetos sustentáveis e rentáveis economicamente”.

Google tem o melhor trimestre de sempre

O motor de busca Google e a plataforma de vídeos YouTube foram os principais responsáveis pelo crescimento da receita da Alphabet, a multinacional americana.

De acordo com o Jornal Notícias ao Minuto, a multinacional americana e “empresa-mãe” da Google, a Alphabet, apresentou esta semana os seus resultados financeiros relativos ao segundo trimestre de ano. O resultado é já considerado o melhor de sempre pois superou a previsão dos analistas que se situava acima dos 56,15 mil milhões de dólares, o equivalente a 47 mil milhões de euros, tendo registado uma receita de 61,88 mil milhões de dólares, ou seja, 52 mil milhões de euros.

A Google surge como uma das principais responsáveis por este crescimento, tendo registado uma receita de 35,8 mil milhões de dólares, o que equivale a 30 mil milhões de euros. Também a plataforma YouTube terá contribuído para esta receita, uma vez que arrecadou 7 mil milhões de dólares, 5,9 mil milhões de euros.

Para o CEO Sundar Pichai, tal como cita o jornal Notícias ao Minuto, “a nossa forte receita do segundo trimestre reflete a elevada atividade online dos consumidores e gastos dos anunciantes”, sublinhando a “excelente execução de todas as equipas” da empresa.

Quatro erros que uma PME deve ter em atenção

Por: Carina Meireles, especialista em finanças pessoais

Gerir um negócio é cada vez mais um desafio para muitas empresas, estando cada vez mais atentas ao que as rodeia. Mas nem sempre é assim e para um empreendedor, é importante perceber que erros podem as empresas cometer e como devemos olhar para eles de forma mais proativa.

Aqui ficam alguns deles:

1 – Não separar a conta do negócio da conta pessoal. Esta é uma situação que ainda acontece, principalmente quando se inicia um negócio, mas que deve ser bem analisado e separado logo de raiz. Existem alternativas no mercado, nomeadamente em bancos online, onde pode ter contas sem despesas, logo antes de começar o seu negócio, analise as alternativas no mercado de forma a poder também poupar nos custos de manutenção de conta e separar as contas, porque caso não o faça, vai acabar por perder o controlo dos gastos e gastar o que não devia. Não deve pagar as contas no negócio com o seu dinheiro pessoal.

2 – Não controlar corretamente o stock do seu negócio, mesmo sendo ele online. Uma das coisas que em muitos negócios faz ter dinheiro empatado, passa muito por não ter uma gestão adequada de stocks, fazendo com que não sabia exatamente o que tem dentro de portas e como escoar esse mesmo stock. Isto implica muitas vezes custos adicionais, que se fosse bem controlado e acompanhado com regularidade, evitaria esta preocupação e gastos adicionais.

3 – Achar que não precisa de ter formação, porque a experiência chega. A experiência chega, mas não é tudo, para que consiga ser bom aquilo que faz, no produto ou serviço que vende ao cliente, tem de estar constantemente a aprender, a querer saber mais, a pesquisar novas ideias, etc. Desta forma vai estar sempre um passo à frente no seu negócio e vai poder trazer algo de novo, sendo valorizado pelo cliente, logo a constante aprendizagem é fulcral, para o seu desenvolvimento pessoal e profissional a curto e médio longo prazo.

4 – Não ter um software adequado ao seu negócio, porque olha para este ponto como um custo. Devemos pensar que, o que implique trazer um valor acrescentado para o cliente e também para a empresa, deve ser considerado como uma forte aposta, que lhe poderá trazer frutos no presente e no futuro. É fundamental perceber verdadeiramente quais serão as mais valias no tempo, por exemplo, com um software adequado à gestão da sua empresa que lhe permita ser rápido, eficiente e eficaz na resposta ao cliente.

Logo, aprenda com estes possíveis erros e olhe para o seu negócio constantemente, como forma de perceber o que pode fazer de melhor por si e pela sua empresa.

Já são conhecidos os oradores para o Leadership Summit Portugal

O evento conhecido pela produção e divulgação do conhecimento para a liderança, Leadership Summit Portugal, está de regresso, com data marcada para dia 28 de setembro, no Casino do Estoril. A pouco menos de dois meses já são conhecidos os oradores da 5ª edição.

Com o tema “Back to Politics – Um Novo Rumo para o Planeta, para a Democracia e para a Humanidade”, o Leadership Summit Portugal tem como missão debater as políticas que vão ser implementadas “no mundo pós-covid para desenvolver um mundo mais sustentável, economicamente equilibrado, com respeito pela democracia e dignidade”.

Daniel Susskind, Ali Tabrizi, Ziya Tong, Michael Baum, Bal Gill e James Robey são alguns dos nomes já confirmados para esta edição que pretende responder a questões como “Ideologias – O combate final?”, “Liderança verde – será possível?” e “Como podemos ser humanos?”.

Durante o Leadership Summit será apresentado o vencedor do concurso internacional, que junta os sete mil Global Shapers do Fórum Económico Mundial “para apresentarem as melhores ideias para o futuro da liderança”.

Para Filipe Vaz, diretor-geral da Tema Central, “depois de toda a incerteza causada pela pandemia é com enorme satisfação que confirmamos a realização da quinta edição da Leadership Summit Portugal”.

Este evento é organizado pela Tema Central, do Lisbon Hub dos Global Shapers do Fórum Económico Mundial e pela Câmara Municipal de Cascais, em parceria com a CIP – Confederação Empresarial de Portugal, UNRIC – Centro Regional de Informação das Nações Unidas para a Europa Ocidental, International Club of Portugal, entre outras entidades.

Covid-19: pandemia já custou 4188 milhões de euros ao Estado

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Segundo a Direção-Geral do Orçamento (DGO), até ao final de junho, a pandemia Covid-19 custou 4188,8 milhões de euros ao Estado, dos quais 384,1 milhões deve-se a redução da receita e 3804,7 milhões pelo aumento da despesa total.

Segundo a Síntese da Execução Orçamental publicada ontem no site da DGO, “até ao final de junho, a execução das medidas adotadas no âmbito do combate e da prevenção da Covid-19, vem como as que têm por objetivo repor a normalidade, conduziu a uma redução da receita de 384,1 milhões de euros e a um aumento da despesa total em 3804,7 milhões de euros”.

A DGO destacou também o impacto estimado relativamente à prorrogação do pagamento de IVA e na isenção de pagamento da Taxa Social Única, com os montantes de 147,5 milhões e 196,2 milhões de euros, respetivamente.

No que concerne às despesas, a DGO sublinha o apoio às empresas na ordem dos 2183,1 milhões de euros, e destaca o auxílio do programa Apoiar, o apoio extraordinário à retoma progressiva da atividade e o lay-off simplificado.

Cobee fecha ronda de financiamento Série A de 14 milhões

A plataforma digital europeia de gestão de benefícios para colaboradores, Cobee, acaba de fechar a ronda de financiamento Série A de 14 milhões de euros. Com este financiamento, a Cobee vai poder acelerar a sua estratégia de crescimento na Europa e ampliar a sua oferta de modo a responder às necessidades dos seus colaboradores.

A Cobee, a plataforma digital que permite gerir os planos de benefícios para colaboradores de forma flexível e automatizada, fechou uma ronda de investimento de 14 milhões de euros liderada pela Balderton Capital, a empresa de capital de risco que já investiu em organizações tecnológicas como a Aircall, Peakon, Contentful e Tessian.

Para além da Balderton, a ronda incluiu companhias como a Zalando, N26, Uber e Gympass, e anteriores investidores que “renovaram o seu compromisso com a empresa”, como é o caso da Speedinvest e Target Global.

A Cobee foi fundada em 2019, em Espanha, por Borja Aranguren, Daniel Olea e Nacho Travesí, com a missão de “melhorar o bem-estar dos colaboradores através da oferta de benefícios flexíveis, inovadores e acessíveis a todos”.

Após o seu crescimento exponencial no país de origem, onde conta com clientes como a Glovo, Avis, Tripadvisor, Group M, Booking, entre outros, a empresa sediada em Madrird, decidiu expandir o seu negócio para Portugal no início deste ano, “onde regista já um crescimento mais rápido do que no país vizinho”.

De acordo com a nota de imprensa, com esta nova injeção de capital, a Cobee vai poder melhor não só a experiência do utilizador “através de desenvolvimentos na sua plataforma e da integração de novos benefícios”, mas também duplicar o seu portfólio, focando-se mais “em produtos financeiros e benefícios relacionados com saúde e bem-estar”.

Para Borja Aranguren, CEO e Co-Founder da Cobee, “a relação financeira entre colaboradores e empresas já não se centra apenas no salário”, uma vez que “os colaboradores são cada vez mais exigentes quanto às ofertas por parte das empresas”, nomeadamente no que respeita a compensações flexíveis.

Verse entra no mercado português após acordo com a MB WAY

A fintech espanhola, Verse, acaba de entrar no mercado português através de uma aliança com a MB WAY Portugal. A aplicação vai permitir aos utilizadores portugueses transferirem créditos para o Verse através do MB WAY.

A aplicação de pagamentos, Verse, acaba de chegar ao mercado português depois de um “acordo histórico” com a MB WAY Portugal. A fintech espanhola vai “incluir os serviços MB WAY” na sua aplicação. Esta aliança visa reforçar o crescimento da empresa espanhola no mercado nacional, estando incluída na estratégia de expansão internacional.

Desta forma, com a inclusão do MB WAY, enquanto “método de agregação de saldo no Verse”, vai permitir que os utilizadores façam transferências de dinheiro a partir de bancos portugueses para a app. Está é “a primeira aplicação de pagamentos compatível com MB WAY, posicionando-se como uma alternativa útil e gratuita para efetuar transferências rápidas”, como explica o comunicado.

Recorde que o MB WAY é um mecanismo de pagamentos P2P pelo que permite pagamentos online e em lojas. Até este acordo “muitos potenciais usuários do Verse não tinham como adicionar dinheiro à sua conta”.

Em 2020, a Verse foi adquirida pela Square, uma empresa de serviços financeiros administrada pelo fundador da rede social Twitter, Jack Dorsey. Em Espanha, a aplicação conta com mais de 2,5 milhões de utilizadores, e é na rede social Instagram que tem angariado seguidores e colaborado com várias empresas e influenciadores digitais.

No que concerne ao futuro, de acordo com a nota, está previsto um VerseCard para os utilizadores nacionais, que vem colmatar as deficiências que apresentam “os cartões de crédito emitidos pelos bancos tradicionais como o serviço MB WAY” que “só permitem compras online num número limitado de lojas”. Sabe-se que quando ativado, o VerseCard vai permitir que os utilizadores adicionem dinheiro e façam compras online em todos os estabelecimentos que aceitem cartões Master Card.

Investimento imobiliário aumenta 57% no segundo semestre do ano

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De acordo com as estimativas da consultora JLL, o investimento imobiliário no segundo trimestre de 2021 vai superar em 57% o primeiro trimestre do ano. Prevê-se que haja uma aceleração na ocupação, investimento e vendas nos vários segmentos do mercado.

A consultora JLL, especialista em imobiliário e gestão de investimento, antecipa que o mercado imobiliário sofra uma aceleração na ocupação, investimento e vendas. Para o CEO da JLL, Pedro Lancastre, “o mercado reúne todas as condições para retomar os níveis de atividade superiores aos registados nos últimos meses até ao final do ano e para ganhar robustez ao longo de 2022”.

O responsável explica que “existe procura real para os escritórios e habitação, e no que respeita ao investimento, Portugal está muito bem posicionado para disputar a elevada liquidez disponível a nível internacional”, reforçando a ideia de “que o nosso mercado não perdeu atratividade para a procura estrangeira. Não temos dúvida de que a atividade vai acelerar em todas as frentes na segunda metade do ano”.

A nível do investimento, a consultora destaca os escritórios “como os principais focos dos investidores”, mas nota-se “um crescente interesse pelo retalho alimentar e pelos segmentos alternativos como as residências de estudantes e seniores ou a habitação para arrendamento”.

Em comunicado, a JLL destaca que no primeiro semestre de 2021 contabilizaram-se 575 milhões de euros de investimento, tendo a consultora “uma quota de mercado de 60%”. De acordo com as estimativas, prevê-se que o investimento total seja superior aos 2,5 mil milhões de euros.

De salientar que este semestre ficou marcado pela entrada de novos players internacionais e pela “crescente atividade dos investidores nacionais institucionais e também dos privados”.

Espera-se, também, uma regeneração e “um dinamismo no futuro” na ocupação de escritórios, uma vez que “o take-up deverá ser impulsionado na segunda metade do ano”. Este crescimento justifica-se pela “reestruturação deste setor com os escritórios a serem encarados mais como espaços de colaboração e socialização do que meros espaços de trabalho, centrados no bem-estar dos seus colaboradores”.

Verifica-se, ainda, um aumento na procura de habitação, especialmente fora dos centros da cidade, como são o caso de Oeiras, Cascais, Matosinhos e Leça. Adicionalmente, com o final do programa dos Vistos Gold, as vendas a estrangeiros estão mais diversificadas, destacando-se os comprados do Brasil, França e Estados Unidos. Segundo a nota de imprensa, existe uma “grande resiliência nos preços da habitação em produto novo”, que se justifica “pelo número de pré-vendas, superior a 50%”.