Terça-feira, Abril 29, 2025
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7ª edição do Apps for Good regressa e arranca em Valongo

A competição nacional de aplicações, Apps for Good, criadas por jovens está de volta. A 7ª edição arranca já hoje, em Valongo, no encontro Regional Norte e decorre em formato online.

A competição para encontrar a melhor aplicação desenvolvida por jovens para resolver problemas sociais está de volta. A 7º edição do Apps for Good começa hoje, em Valongo, durante a 1ª edição do Switch to Innovation Summit, e será em formato virtual.

O Apps for Good é uma iniciativa lançada pelo CDI Portugal e tem como objetivo unir jovens e professores, de modo a desenvolver, através da tecnologia, aplicações “que possam contribuir para a resolução de problemas relacionados com a sustentabilidade do mundo em que vivemos.”

Segundo a informação avançada pela CDI Portugal, estão inscritas um total de 77 equipas, que compreende jovens do 5º ao 12º ano. Serão escolhidos nove finalistas para representar a região Norte, de um “total de 22 soluções finalistas, que estarão presentes no evento final em Lisboa”, que tem data prevista para 29 de setembro, na Fundação Calouste Gulbenkian.

No decorrer do encontro serão apresentados 30 projetos nas áreas da tecnologia, sustentabilidade, inclusão, educação e humanização.

João Baracho, o diretor executivo do CDI Portugal, afirma que “este é o primeiro encontro regional do Apps for Good que já vai na sua sétima edição, o que demonstra o poder da tecnologia para resolver problemas da nossa sociedade e, sobretudo, a importância deste programa para a formação e educação dos jovens como futuros empreendedores e profissionais”.

A escolha dos projetos finalistas estará ao cargo de um júri, composto por parceiros da iniciativa, como a Direção-Geral da Educação, Galp, BNP Paribas, EUDOCOM, .PT, IBM, DELL, Synopsys, ANPRI, REN, Fundação Altice, HP, entre outros.

Deste encontro sairão aplicações finalistas e, “será ainda entregue o Prémio do Público à solução que conseguir mais votos durante o evento”. De destacar, também, que a operacionalização deste projeto decorre ao longo do ano letivo e, para apoiar no desenvolvimento do mesmo, “os participantes têm acesso a uma rede de especialistas que se ligam online à sala de aula, para prestar todo o apoio de esclarecimento de dúvidas”.

Preço das casas regista aumento mensal de 2,5%

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Segundo a Confidencial Imobiliário, que acompanhou a evolução do Índice de Preços Residenciais, concluiu que, em maio, o preço de venda de casas em Portugal continental registou um aumento de 2,5% face ao mês de abril.

A Confidencial Imobiliário, a unidade de market intelligence independente, acaba de conferir que o preço de venda das casas em Portugal continental aumentou cerca de 2,5% em maio, face ao valor registado no mês anterior.

Os dados recolhidos mostram que nos últimos dois anos e meio tem-se registado uma “variação em cadeia mais robusta”, pelo que “marca uma aceleração face ao que tem sido o registo desde o início da pandemia, período em que as variações mensais não foram além de 1,0%”.

Ricardo Guimarães, o diretor da Confidencial Imobiliário, alerta que “esta subida mensal, é de facto, bastante expressiva, mas é preciso percebermos se será uma situação isolada”.

O diretor explica que “nos últimos três meses houve um aumento de cerca de 25% nas transações, o que acaba por refletir-se num comportamento positivo dos preços. Temos agora que aguardar para ver se este comportamento quer dos preços quer das vendas precoce procede, ou se, porventura, poderá ter sido uma reação mais imediata ao desconfinamento”.

Relembre que este é o segundo mês consecutivo em que se regista uma intensificação na taxa de variação mensal dos preços, pelo que se reflete “numa recuperação da valorização homóloga, que atinge em maio os 4,6%”.

Assim, verifica-se que o preço médio de venda de casas “atingiu os 1.761 euros por metro quadrado em maio, apurando-se um tempo médio de venda das habitações de seis meses”.

Incentivos fiscais à I&D com novos prazos de candidatura

Foi adiado, novamente, o prazo para a submissão de candidaturas ao Sistema de Incentivos Fiscais à atividade de Investigação & Desenvolvimento Empresarial (SIFIDE), relativas ao ano fiscal de 2020. As empresas que se queiram candidatar têm até dia 31 de julho para o fazerem.

As organizações que operam com atividades de Investigação e Desenvolvimento (I&D) têm mais um mês para pedirem parte do investimento que realizaram para os seus projetos através da dedução à coleta de IRC. Assim, as candidaturas ao SIFIDE, relativas ao ano fiscal de 2020, poderão ser feitas até dia 31 de julho, “sem quaisquer acréscimos ou penalidades”.

A prorrogação do prazo de candidaturas foi determinada por um despacho emitido em conjunto pelo Ministério da Economia e Transição Digital, pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e pelo Ministério das Finanças.

Esta decisão surge no sentido de “flexibilizar o cumprimento atempado de obrigações fiscais e do importante conjunto de medidas de apoio às famílias e empresas anunciadas pelo Governo para mitigar os efeitos da pandemia”. Para além disso, procura-se com este adiamento, “reforçar o princípio de colaboração mútua e os mecanismos facilitadores do cumprimento voluntário de obrigações e concessão de benefícios”.

De acordo com a nota enviada pela Agência Nacional de Inovação, que gere o sistema de candidaturas, prevê que o SIFIDE pretende “aumentar a competitividade das empresas, apoiando o seu esforço em I&D, através da dedução à coleta do IRC de uma percentagem das respetivas despesas de I&D”.

Recorde que entre 2006 e 2019, o SIFIDE recebeu mais de 16 mil candidaturas, sendo que quase 4 mil já recuperaram mais de 2,5 milhões de euros do investimento realizado em I&D. Segundo o comunicado, as PME recuperaram cerca de 123 mil euros por ano através dos incentivos fiscais e, “uma empresa pode recuperar até 82,5% do investimento realizado em I&D”.

COPS assina protocolo de cooperação com Bombeiros Voluntários da Ajuda

A COPS assinou, na sexta-feira passada, um protocolo de cooperação com os Bombeiros Voluntários da Ajuda, no sentido de criar um grupo de primeira intervenção de combate a incêndios.

A empresa de segurança privada portuguesa, COPS, assinou um protocolo de cooperação com os Bombeiros Voluntários da Ajuda, na passada sexta-feira, dia 11 de junho. Objetivo passa pela empresa de segurança formar “um grupo de primeira intervenção para combate a incêndios a todos os vigilantes que trabalham em locais como condomínios e resorts”.

O protocolo foi assinado por Miguel Ferreira, CEO da COPS, e Fernando Azevedo, o comando dos Bombeiros da Ajuda. “Este protocolo de cooperação nasce, pois consideramos crucial esta formação específica. Acreditamos que esta será uma mais-valia para os nossos colaboradores, que vão poder ganhar novas competências, e também para os nossos clientes, onde prestamos serviços em condomínios e resorts”, como afirma o CEO da COPS.

Em tom de agradecimento, pelo apoio prestado à sociedade desde o início da pandemia covid-19, a empresa de segurança ofereceu ainda a todos os bombeiros fatos completos de proteção, da marca DIFIRE, “para utilização em situações de resgate, um equipamento específico para situações de resgate que estava em falta”.

Grupo EAD cria unidade de negócio para o setor da saúde

Por: Redacção

A EAD investiu em soluções de transformação digital especificamente destinadas ao setor da saúde. Estas soluções vão desde um software para registo, classificação e encaminhamento de processos de doentes em formato digital ou analógico, até à prestação de desmaterialização de processo de doentes de acordo com as melhores práticas nacionais e internacionais.

O mais recente exemplo foi o apoio à digitalização de processos clínicos das unidades de pediatria do CHUSJ, Centro Hospitalar de São João, onde digitalizou um total de 150.000 processos, 3.250.000 imagens e envolveu uma equipa de 25 pessoas ao longo de dois anos.

A solução da EAD – Empresa de Arquivo de Documentação tem como base um software de gestão integrada de processos clínicos em unidades de saúde e hospitais que faz a referenciação dos mesmos por número de doente e episódio clínico, regista o fluxo de comunicação com o doente, incluindo o relatório de gestão com indicadores quantitativos e qualitativos.

Por outro lado, com a digitalização, do papel ao digital, garante a autenticidade e integridade dos documentos, promove a definição de procedimentos necessários à correta digitalização e classificação dos documentos, bem como o acesso, em suporte eletrónico, a toda a informação clínica do utente.

O desenvolvimento destes projetos permite, aos profissionais de saúde, acederem aos registos clínicos em papel de forma integrada com o processo clínico eletrónico, garantindo a segurança da informação.

Outra vantagem é, ainda, a “diminuição da circulação de processos em papel, aumentando a eficiência dos processos de trabalho e garantindo a preservação digital da informação, em prol da transformação digital do setor da saúde”.

Case Study – A digitalização do Centro Hospitalar Universitário de São João

O Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ) criou o seu arquivo clínico digital na unidade de pediatria em parceria com a DGLAB e minimizou a circulação e uso de registos em papel na prestação de cuidados.

A EAD alocou ao projeto CHUSJ uma equipa de 25 pessoas para quatro tarefas principais: preparação e organização física e intelectual dos documentos de acordo com as estritas regras de classificação em vigor; digitalização com uso de uma mira técnica/escala de cor de digitalização e escala de medição; controle de qualidade e validação final dos ficheiros mediante critérios, disponibilizando periodicamente a informação em formato digital nos serviços de arquivo do CHUSJ.

Paulo Veiga, CEO da EAD, explica que “o controlo e rastreabilidade destas operações, com total transparência para o cliente, através da solução desenvolvida, permitiu-lhe acompanhar o progresso das atividades em tempo real”. Destacando que “o outro ponto de excelência, foi a digitalização recorrendo às melhores práticas para efeitos da obtenção de um resultado o mais fiável possível de acordo com o original”.

Segundo a nota, o repositório clínico digital do CHUSJ contou com um investimento total de 1,6 milhões de euros, “tendo o software EAD um peso de 31% sobre o total”. Adicionalmente, o Ministério da Saúde saudou o projeto inovador garantindo que “será replicado em vários hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.

O grupo EAD é composto pela EAD, a PAPIRO, a FINPRISMA e a EAD Roménia, e no ano passado registou uma faturação de mais de sete milhões de euros, e apresentou um resultado líquido de cerca de 400 mil euros.

Português assume presidência da MSPA Europa África

O português Luís Duarte assume, a partir deste mês, a presidência da associação internacional MSPA, por um período de dois anos.

Luís Duarte assume este mês a presidência da Mystery Shopping Professionals Association (MSPA), a associação internacional de empresas de Market Research & Insights, para a Europa e África. A organização representa mais de 500 empresas em todo o mundo, sendo que mais de 200 se situam nos continentes europeu e africano.

O português, que trabalha neste mercado avaliado em 75 biliões de euros, é general manager da empresa More Results, que integra a MSPA desde 2004, “no restrito grupo das empresas com estatuto ‘Elite’”.

Desde 2014 que a associação pretende apoiar a Customer Experience (CX) promovendo a formação dos seus colaboradores, estudos de mercado, networking e através do estabelecimento de métricas. Com a entrada da nova presidência, espera-se “proporcionar aos membros ainda mais know-how e novas ferramentas de aprendizagem”, nas regiões europeias e africanas, “de forma a alargar o número de empresas”.

Para Luís Duarte, “em termos práticos, ao adquirir serviços a empresas que integram a associação, as empresas sabem que vão aceder, de forma profissional, organizada e simples, a ferramentas que lhes permitem elevar a CX. De forma a que no futuro tenham não apenas clientes, mas também fãs”.

O novo presidente da MSPA realça que, “em termos profissionais poder liderar um setor que engloba culturas diferentes e que reúne uma informação incontável de hábitos de consumo e tendências de mercado é de uma riqueza imensurável ao nível da aprendizagem e possibilidade de partilha”.

Atualmente fazem parte da MSPA seis empresas portuguesas. As empresas que se candidatem à associação “têm de ter uma experiência mínima de dois anos no setor, uma excelente reputação junto dos seus clientes, comprometerem-se a seguir o código de ética e seguir o código profissional de standards”.

No que respeita aos benefícios em pertencer à MSPA Europa África, estes têm a ver com a “integração numa network mundial de partilha de boas práticas e inovações na Customer Experience, orientação em boas práticas e apoio da MSPA na formação de colaboradores e clientes”.

Portugal é o 36º país no Ranking de Competitividade do IMD

De acordo com o Ranking de Competitividade Mundial do Institute for Management Development (IMD), Portugal é o 36º país do ranking que avalia indicadores como o desempenho económico, a eficiência empresarial, a eficiência governativa e a infraestrutura.

Foram anunciados hoje os resultados do Ranking de Competitividade Mundial do Institute for Management Development (IMD), que “avalia a prosperidade e a competitividade de 64 nações através de uma combinação de dados estatísticos fornecidos por organismos nacionais e um inquérito a executivos”. Este ranking avalia indicadores-chave no âmbito do desempenho económico, eficiência empresarial, eficiência governativa e infraestrutura.

Segundo os dados recolhidos, os países que investem na inovação e diversificam atividades económicas e apoiam políticas públicas são os que se encontram melhor classificados.

Nesta 33ª edição, Portugal surge na 36ª posição, subindo um lugar face ao ano passado. No que respeita aos subcritérios dos indicadores-chave, Portugal obteve melhores classificações ao nível do enquadramento social (20ª posição), da saúde e do ambiente (23ª posição), da legislação empresarial (27ª posição) e da educação (29ª posição).

Os executivos portugueses, que participaram no inquérito para recolher informações e dados para a constituição do ranking, destacam alguns “fatores de atratividade em Portugal como a mão-de-obra qualificada, a competitividade dos custos, a fiabilidade da infraestrutura e atitudes abertas e positivas”.

Em nota de imprensa, revela-se, ainda, a necessidade de o país enfrentar desafios de modo a “garantir um crescimento do PIB acima da média europeia e adotar uma política fiscal e regulatória favorável às empresas e ao investimento”.

Neste sentido, é aconselhável que Portugal desenvolva “uma estratégia para a transformação digital e reformar os setores da justiça, da saúde, da educação e da segurança social”, ao mesmo tempo que se apela à “urgência de um acordo interpartidário com vista a uma estratégia nacional para lidar com os problemas demográficos do país”.

Relativamente aos dados europeus, a Suíça é a economia mais competitiva do mundo, destacando-se pelo seu desempenho económico, eficiência governativa, finanças públicas e enquadramento institucional. Em segundo lugar encontra-se a Suécia que se destaca, mais concretamente, nas áreas da economia doméstica e do emprego. Para completar o pódio, encontra-se a Dinamarca.

No panorama global, o Leste Asiático, a Ásia Central, a Europa Ocidental e de Leste subiram no ranking este ano, ao passo que a América do Norte e do Sul, assim como o Sudeste Asiático e África desceram.

Consumidores irão poupar entre 165 a 372 milhões em eletricidade

O secretário de Estado Adjunto e da Energia, João Galamba, assinou ontem um despacho relativo ao regime remuneratório dos centros eletroprodutores eólicos, o que significa que os consumidores portugueses poderão poupar entre os 165 e os 372 milhões de euros.

De acordo com o Observador, João Galamba, o secretário de Estado Adjunto e da Energia, assinou ontem um despacho sobre o regime remuneratório dos centros eletroprodutores eólicos, que “permitirá gerar uma poupança significada para todos os consumidores portugueses, hoje estimada entre os 165 e os 372 milhões de euros”.

Segundo o gabinete do secretário de Estado, “o despacho vem determinar a regularização das contribuições já efetuadas e a fixação dos limiares das tarifas aplicadas nos períodos de anos adicionais de remuneração garantida para os centros eletroprodutores”.

Recorde que a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) anunciou na passada segunda-feira que as tarifas da eletricidade irão subir, a partir do dia 1 de julho, para “os clientes domésticos em mercado regulado, refletindo a subida dos preços da energia nos mercados grossistas”, como explica o Observador, e será aplicada a um total de 954 mil clientes.

O regulador explica que “o impacto estimado da atualização da tarifa de energia para os consumidores do mercado regulado é de 3%, em relação aos preços em vigor, no total da fatura de eletricidade (com IVA)”, o que significa um aumento de cerca de 1,05 euros na fatura média de um casal sem filhos e de 2,86 euros para um casal com dois filhos.

Conforme o comunicado da ERSE, “atendendo à redução de -0,6% ocorrida em janeiro, com esta atualização, a variação tarifária média anual entre 2021 e 2020 será cerca de 0,9%”. Pelo que se compreende que esta revisão das tarifas aplicadas tem como objetivo ajustar a tarifa aplicada aos clientes do mercado regulado à evolução de preços dos mercados grossistas.

LEROY MERLIN está a contratar colaboradores em todo o país

A LEROY MERLIN está em processo de recrutamento para 240 profissionais em todo o país para as áreas de vendedor, operador de logística, supply chain, IT/digital, marketing, compras entre outras.

A empresa de artigos de bricolage, construção, decoração e jardim, LEROY MERLIN, está a recrutar cerca de 240 trabalhadores para reforçar a sua equipa em todo o país. A expansão dos postos de trabalho vem no seguimento do crescimento da organização e da expansão da marca, “através da abertura de novas lojas e da transformação de lojas no âmbito do processo de convergência com o AKI”.

Segundo o comunicado da empresa, o processo de recrutamento surge numa altura de transformação digital da marca, pelo que origina uma procura de novos colaboradores capazes de promover a “inovação, a interdependência e contribuam para o impacto positivo que a LEROY MERLIN pretende proporcionar”.

Estão disponíveis vagas para Portugal Continental e ilhas, incluindo vagas para part-time, full-time e reforço de verão. Para além disso, os postos de trabalho disponíveis são nas áreas maioritariamente de operações que implicam funções como vendedor, operador de caixa, repositor, operador e supervisor de logística.

Adicionalmente, com a expansão da empresa, será necessário reforçar os serviços internos, na sede da organização em Alfragide, com serviços no âmbito da supply chain, IT/digital, marketing, compras, entre outras.

NextEnergy investe 35 milhões em central fotovoltaica

A NextEnergy Capital vai investir cerca de 35 milhões de euros, do fundo NextPower III, para a construção da central fotovoltaica da Quinta do Anjo, em Palmela.

O projeto da empresa inglesa de gestão de investimentos e ativos no setor das energias renováveis, NextEnergy foi anunciado hoje. Este investimento, de cerca de 35 milhões de euros, tem como destino a construção da central fotovoltaica da Quinta do Anjo, no concelho de Palmela. O evento de lançamento decorreu esta manhã e contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Palmela, Álvaro Balseiro Amaro.

Está previsto que os trabalhos comecem ainda este ano, ficando o parque solar operacional em 2022. Será feita uma instalação de mais de 90 mil painéis solares, “com uma potência instalada de 40,5 MWP, que ocuparão cerca de 45 hectares de área”. Para além disso, espera-se que a central tenha capacidade para produzir anualmente cerca de 71.3 GWh de energia elétrica, o “que permitirá abastecer mais de 21 mil habitações e evitar a emissão de 18.660 toneladas de CO2 por ano”.

Para Filinto Martins, o diretor-geral do fundo NextPower III, o fundo através do qual a empresa de gestão de investimento se vai apoiar, afirma que “a central fotovoltaica da Quinta do Anjo é muito relevante para NextEnergy, uma vez que permite à empresa reforçar e consolidar a sua presença em Portugal através do investimento na sua terceira central fotovoltaica”.

O diretor-geral garante que “através deste investimento, será possível estimular e contribuir para o crescimento da produção de energia solar, particularmente em Palmela”.

O presidente da Câmara Municipal de Palmela, Álvaro Balseiro Amaro, afere que este projeto vai ao encontro dos objetivos definidos pelo município no que concerne à Sustentabilidade Ambiental e Eficiência Energética, assim como está estipulado no Plano de Ação para Energia Sustentável de Palmela.

O presidente da câmara refere que “em Palmela, entendemos a sustentabilidade como um projeto tangível, incontornável e inadiável, em todas as suas dimensões, pelo que acarinhamos este projeto pelo valor que vem acrescentar ao território e pela sua ligação direta ao cluster automóvel do concelho”, reiterando que “ao fornecer energia de fontes renováveis a empresas de enorme dimensão, que são grandes consumidoras, este investimento poderá ter um efeito multiplicador, que favoreça uma mudança mais rápida de paradigma dentro do setor”.

Álvaro Balseiro Amaro acredita ainda que, com este investimento, Palmela se tornará num dos principais produtores nacionais de energia verde.

Filinto Martins acrescenta ainda que “uma vez que a Península ibérica é um dos nossos mercados-chave por proporcionar condições favoráveis de irradiação solar, a nossa estratégia de investimento passa, em grande medida, por garantir que é seguido um plano de crescimento sustentado neste território”, destacando que com esta abordagem “irá permitir-nos continuar a realizar novos projetos de investimento a curto-prazo e a estabelecer uma sólida e extensa rede de centrais fotovoltaicas ao longo dos próximos anos”.

Com este investimento estima-se que o fundo NextPower III aumente “os seus ativos solares operacionais e alcance um total de 395 MWp de capacidade instalada”. Segundo o comunicado da empresa, este projeto está a ser desenvolvido pela empresa de engenharia e licenciamento de projetos de energias renováveis, Frequent Summer.