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No ranking do IMD, Portugal obteve melhores classificações ao nível do enquadramento social, educação, ambiente, saúde e legislação empresarial (Foto:Pexels)

Portugal é o 36º país no Ranking de Competitividade do IMD

De acordo com o Ranking de Competitividade Mundial do Institute for Management Development (IMD), Portugal é o 36º país do ranking que avalia indicadores como o desempenho económico, a eficiência empresarial, a eficiência governativa e a infraestrutura.

Foram anunciados hoje os resultados do Ranking de Competitividade Mundial do Institute for Management Development (IMD), que “avalia a prosperidade e a competitividade de 64 nações através de uma combinação de dados estatísticos fornecidos por organismos nacionais e um inquérito a executivos”. Este ranking avalia indicadores-chave no âmbito do desempenho económico, eficiência empresarial, eficiência governativa e infraestrutura.

Segundo os dados recolhidos, os países que investem na inovação e diversificam atividades económicas e apoiam políticas públicas são os que se encontram melhor classificados.

Nesta 33ª edição, Portugal surge na 36ª posição, subindo um lugar face ao ano passado. No que respeita aos subcritérios dos indicadores-chave, Portugal obteve melhores classificações ao nível do enquadramento social (20ª posição), da saúde e do ambiente (23ª posição), da legislação empresarial (27ª posição) e da educação (29ª posição).

Os executivos portugueses, que participaram no inquérito para recolher informações e dados para a constituição do ranking, destacam alguns “fatores de atratividade em Portugal como a mão-de-obra qualificada, a competitividade dos custos, a fiabilidade da infraestrutura e atitudes abertas e positivas”.

Em nota de imprensa, revela-se, ainda, a necessidade de o país enfrentar desafios de modo a “garantir um crescimento do PIB acima da média europeia e adotar uma política fiscal e regulatória favorável às empresas e ao investimento”.

Neste sentido, é aconselhável que Portugal desenvolva “uma estratégia para a transformação digital e reformar os setores da justiça, da saúde, da educação e da segurança social”, ao mesmo tempo que se apela à “urgência de um acordo interpartidário com vista a uma estratégia nacional para lidar com os problemas demográficos do país”.

Relativamente aos dados europeus, a Suíça é a economia mais competitiva do mundo, destacando-se pelo seu desempenho económico, eficiência governativa, finanças públicas e enquadramento institucional. Em segundo lugar encontra-se a Suécia que se destaca, mais concretamente, nas áreas da economia doméstica e do emprego. Para completar o pódio, encontra-se a Dinamarca.

No panorama global, o Leste Asiático, a Ásia Central, a Europa Ocidental e de Leste subiram no ranking este ano, ao passo que a América do Norte e do Sul, assim como o Sudeste Asiático e África desceram.