Terça-feira, Abril 29, 2025
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DECODE e XBC4IT anunciam parceria tecnológica transatlântica

As empresas Decode e XBC4IT anunciaram uma parceria tecnológica com vista a ajudar na digitalização da economia portuguesa e europeia.

A empresa portuguesa de Inovação e Tecnologia, Decode, anunciou a parceria, que teve início este mês, com a consultora tecnológica de São Paulo, no Brasil, a XBC4IT. Esta ligação tem como objetivo contribuir para a “digitalização da economia, de restruturação de mercados pós-pandemia”, ao mesmo tempo que “permite o reforço da equipa com profissionais experientes”.

De acordo com a nota de imprensa, “dez colaboradores estão já a trabalhar em consultoria estratégica em regime de nearshore para clientes da Europa”. Porém, é esperado que até ao final do ano sejam contratados mais 10 colaboradores, para ajudar na “capacidade de resposta da empresa portuguesa a nível de software development, data strategy e digital experiences”.

Estes novos profissionais irão reforçar a equipa de colaboradores no “desenvolvimento da área de projetos fechados” para o segundo semestre de 2021, no âmbito da área da saúde.

Para João Reis Fernandes, diretor executivo da Decode, esta “parceria com a XBC4IT possibilita à Decode continuar a crescer a nível de capacidade de resposta e de experiência. Estabelecemos uma ponte que vai unir dois continentes e pôr em contacto interessantes desafios tecnológicos com profissionais que trabalham num mercado muito desenvolvido”.

Trabalho Presencial vs Teletrabalho

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Por: Joana Freitas, mental coach e CEO Up Your Mind

A vida humana é um conjunto de desafios a ultrapassar, onde o importante é a reação escolhida para as diversas situações que possam surgir.

O trabalho remoto foi uma das medidas a que as empresas recorreram para reagir a uma fase pandémica – que ainda estamos a passar. Entre a necessidade de encontrar fórmulas mágicas para manter a motivação, o mesmo nível de produtividade. conciliar a vida familiar com a profissional e reuniões a serem interrompidas por crianças, os desafios de trabalhar em casa foram vários.

Agora que a pandemia está mais controlada e que a vacinação está a evoluir a passos largos, uma liberdade consciente mais permissiva começa a surgir – e o trabalho presencial começa a tornar-se uma realidade, embora com algumas limitações.

É neste momento que a ansiedade e o medo começam a surgir – quando pensamos muito e tentamos prever o que o futuro nos trará. Não nos podemos focar em algo que não podemos controlar, mas sim ajustarmo-nos da melhor forma à situação apresentada.

Quer o trabalho presencial quer o teletrabalho têm os seus prós e contras, mas vamos utilizar as ferramentas que temos à nossa disposição e gerir melhor a situação mediante a segurança e tranquilidade de cada um?

As empresas têm o dever de verificar o que será melhor para a entidade e para os funcionários. Vários estudos apontam que uma maioria prefere uma solução híbrida – alguns dias presenciais e outros dias em teletrabalho.

Temos de perceber que nem todas as empresas vão dar a opção de escolha aos funcionários, apesar de todos sabermos que quando o funcionário tem uma participação ativa nas decisões da empresa sente-se mais realizado, motivado e feliz. Caso não seja a sua empresa, permita-se valer do que é melhor para si e exponha.

A primeira pergunta que devemos fazer é: o que mais valoriza no mundo profissional? Quais são os valores que tem profissionalmente? Valores como a segurança e o bem-estar vão preferir o teletrabalho até a equipa estar totalmente vacinada e sentirem-se protegidos; enquanto que os que valorizam o trabalho em equipa e bom ambiente, vão preferir o trabalho presencial.

É do conhecimento empresarial que o teletrabalho é produtivo para uma grande maioria, permite uma maior gestão de tempo e pode ser mais eficiente para os trabalhadores. Trabalhadores mais felizes trabalham com outro empenho, motivação e entrega.

Questione-se que vantagens consegue ter e sentir se for trabalhar presencialmente? E se ficar em teletrabalho? Só assim vai conseguir reunir as razões válidas e, quem sabe, expor – em conjunto com a empresa – como pretende exercer a sua atividade.

Nem todos ficarão contentes com as medidas que a empresa decidir, mas devemos recordar-nos que, no início, o teletrabalho foi um obstáculo e o monstro de muitas famílias, mas agora muitos pretendem regressar a essa rotina que tinham.

Mesmo que não goste da decisão a que a empresa recorra lembre-se que tudo são desafios. Este é apenas mais um e será fácil de ultrapassar. Somos capazes de tudo e adaptamo-nos sempre a todas as situações. Tente viver o dia a dia e aproveitar cada passo que dá… e, se tudo tem lado positivo e negativo, valorize apenas o positivo.

Business Retreats confirma Ken Schmidt e Martin Flaherty

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Os formadores Ken Schmidt e Martin Flaherty vão estar em Portugal para participar num retiro para gestores. O evento é focado no posicionamento de marca e branding, e é organizado pela Business Retreats.

Ken Schmidt e Martin Flaherty são dois dos formadores confirmados para o “retiro para executivos”, em novembro, organizado pela Business Retreats. Os formadores já trabalharam com mais de 1500 negócios pelo mundo, como a Harley-Davidson, Audi, Coca-Cola, General Motors, entre outros.

De acordo com a nota de imprensa, durante o evento serão abordados temas como “a identificação dos erros que se cometem aquando do posicionamento de marca; a análise e a identificação dos pontos fracos da estratégia de marca da concorrência; a utilização do produto como fonte de comunicação com o mercado; o ‘enraizamento’ da estratégia de linguagem e de comunicação no ADN dos colaboradores de uma empresa; o desenho de uma estratégia de marca com um posicionamento firme e memorável”.

Ken Schmidt é ex-diretor de marketing e comunicação da Harley-Davidson e, ao longo da sua carreira, trabalhou também enquanto consultor de estratégia de marcas em empresas como a Microsoft, Intel, HP, Volkswagen e Ford.

Martin Flaherty é consultor de estratégia de marca e desenhou o posicionamento de empresas como a Coca-Cola e a General Motors. Para além disso, é especialista em branding e sustentabilidade de marca, inclusive, é atualmente membro do quadro de conselheiros da Marca Herman-Miller.

Os dois especialistas vêm a Portugal, em novembro, enquanto convidados para o primeiro retiro da Business Retreats. Este é um projeto desenvolvido por três jovens com o objetivo de “trazer ao nosso país líderes internacionais de grandes empresas para partilharem os seus conhecimentos com os gestores portugueses acerca de temas variados de gestão, através de retiros intensivos em locais fora da cidade e em contacto com a natureza”.

Os participantes que se querem juntar têm até dia 30 de junho para se inscrever no primeiro curso, que é organizado em parceria com a Excel Formação.

Hipoges Iberia expande soluções de servicing na Europa

O servicer Hipoges Iberia, que acaba de adquirir participação maioritária na Axis S.p.A, vai expandir o negócio e melhorar a oferta dos seus serviços.

A Hipoges Iberia, a plataforma que opera no setor de Asset Management, acaba de adquirir participação maioritária na Axis S.p.A, uma plataforma italiana de servicing com escritórios em Roma e Milão. Com a aquisição da Axis, o grupo Hipoges, que já opera em Portugal, Espanha e Grécia, acrescenta “12 novos portfólios sob gestão e soma de 30 colaboradores”.

A aquisição permitirá ainda à Hipoges “estabelecer e alargar rapidamente a sua atuação em Itália”, pois a empresa acredita que este mercado é fulcral para a sua expansão europeia.

A Axis S.p.A foi fundada em 2019, por Alessandro Celi, que garante que este “foi um bom negócio para todos os envolvidos. A Hipoges entrará no mercado italiano de servicing de forma rápida, fluída e com uma plataforma escalável”.

O fundador garante ainda que “a atual equipa de gestão da Axis, que mantém uma participação minoritária, mas significativa, irá beneficiar da relação com os outros países europeus onde a Hipoges tem sede e já demonstrou uma grande capacidade de crescimento em termos de volume, diversificação e nível de serviços”.

De acordo com a nota da empresa, a aquisição da Axis S.p.A “representa um novo marco no estabelecimento de uma plataforma verdadeiramente pan-europeia e confirma o seu forte foco ao nível da expansão geográfica e de produtos”.

Webhelp vai contratar 100 trabalhadores fluentes em francês

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A Webhelp Portugal anunciou que vai contratar cerca de 100 novos colaboradores para a região de Aveiro, que sejam fluentes em francês.

Foi hoje anunciada a decisão da Webhelp Portugal de contratar 100 novos profissionais para a região de Aveiro. Segundo a empresa, o objetivo passa por recrutar candidatos que sejam fluentes na língua francesa e que tenham possibilidades de desempenhar funções de apoio ao cliente através de casa.

Benoist Voidie, diretor regional Norte, refere estar “a contratar para projetos muito focados na realidade francófona e esta zona do país tem muitas pessoas com um perfil interessante a esse nível. É uma aposta estratégica da nossa parte, porque, além do potencial referido em termos de RH para a nossa atividade, Aveiro oferece condições muito relevantes para as empresas e colaboradores que pretendam fixar-se na região”.

A Webhelp chegou a Portugal em 2015 e, desde então, tem investido mais de oito milhões de euros em infraestruturas pelo país. Recentemente, o o grupo Webhelp anunciou a abertura de dois novos escritórios, a operar em Lisboa e em Braga, e o objetivo é que nos próximos três anos a empresa chegue aos 3000 colaboradores.

Carlos Moreira, CEO da Webhelp Portugal, afirma que “a expansão da nossa capacidade de recrutamento a nível nacional evidencia o rápido crescimento que a Webhelp tem tido em Portugal. Esta localização apresenta as condições ideais para o desenvolvimento de operações de suporte a clientes para o mercado europeu, comprovando o potencial do nosso país na área de negócio”.

Para o presidente da Câmara Municipal de Aveiro, engenheiro José Ribau Esteves, “é com muito agrado e entusiasmo que recebemos a Webhelp em Aveiro”, reiterando que a empresa “tem um cariz fortemente inovador e tecnológico, e assenta a sua estratégia de crescimento e desenvolvimento na procura de talento. E sabemos que é isso que irá encontrar em Aveiro, o talento necessário para continuar a crescer. No âmbito do Aveiro Tech City e como o apoio do Ecossistema Inovador e tecnológico do nosso território, acreditamos que este será apenas o primeiro passo de um processo de crescimento sustentado da presença da Webhelp em Aveiro”.

Randstad vai contratar 400 colaboradores até ao final do ano

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A empresa holandesa, Randstad, anunciou que vai contratar 400 trabalhadores para áreas de serviço de apoio ao cliente, finanças, procurement e recursos humanos.

A Randstad, a empresa especializada em soluções de trabalho flexível e recursos humanos, anunciou ontem, que até ao final do ano irá contratar mais 400 profissionais para desempenhar funções nas áreas de serviço de apoio ao cliente, finanças, procurement e recursos humanos.

Os candidatos devem, também, ser fluentes em diferentes idiomas. Para “além do inglês, outros idiomas requisitados são o espanhol, alemão e italiano, sendo que a maior necessidade é para candidatos fluentes em francês”.

Segundo a nota de imprensa, “a captação de perfis multilingue, sobretudo francófonos, tem sido sempre uma grande aposta da Randstad e que vai continuar a marcar os seus processos de recrutamento, já que as competências relacionadas com os idiomas continuam a ser cada vez mais procuradas pelas empresas”.

Google anuncia WorkSpace para todos

A Google anunciou hoje várias atualizações no sentido de melhorar e proporcionar uma solução integrada de comunicação e colaboração acessível a todos através da ferramenta Google Workspace.

Foram anunciadas hoje as novas atuações que a Google definiu para melhorar a experiência dos utilizadores na ferramenta WorkSpace, de modo a “proporcionar uma solução única e integrada de comunicação e colaboração. Desta forma, os consumidores, empresas, professores e alunos passam a ter acesso à “experiência completa” desta ferramenta, incluindo alguns serviços como o Gmail, Chat, Agenda, Drive, Sheets, Meet, entre outros.

A empresa anunciou também inovações ao nível de desafios e oportunidades de trabalho no mundo híbrido. Para isso, inovou as salas no Google Chats que passam agora a ser Spaces, oferece uma assinatura Google Workspace Individual, melhorou a ferramenta Google Meets de modo a permitir a igualdade colaborativa e inseriu novos recursos de segurança e privacidade na plataforma Workspace.

Javier Soltero, VP e MP da Google Wokspace, garante que “o nosso foco está centrado em fornecer aos consumidores, trabalhadores, professores e alunos uma abordagem igualitária à colaboração, ao mesmo tempo que proporciona a flexibilidade que permite que estes diferentes subconjuntos de utilizadores tenham a sua própria abordagem de comunicação e colaboração”.

Para Patrick Moorhead, o principal analyst, Moor Insights & Strategy, o objetivo passa por “garantir que os trabalhadores tenham acesso às melhores ferramentas de colaboração e à melhor informação independentemente da sua localização, é uma prioridade para todas as empresas, especialmente quando começam a regressar ao escritório físico”.

Assim, “com esta atualização, o Google Workspace está a criar uma nova vantagem competitiva ao proporcionar uma otimização para uma experiência única e conectada a todos os seus produtos que se estende a consumidores e empresários individuais de forma a estarem alinhados com a experiência que os subscritores empresariais e de educação beneficiam a partir de hoje”, reforça Moorhead.

Para terem acesso a esta atualização, os utilizadores podem ativar a “experiência integrada” no Workspace através do Google Chat no Gmail.

Relativamente às atualizações, a introdução do Spaces nas salas do Google Chat, permitirá aos utilizadores utilizarem novos recursos, “como encadeamento de tópicos em linha, indicadores de presenças, estados personalizados”, entre outros, e disponibilizará “um local para fomentar a partilha de conhecimento e a construção de comunidades para equipas”.

Quanto à assinatura individual, a subscrição contempla serviços premium, como serviços de reserva inteligente e email marketing personalizado. No Google Meet, serão introduzidas ferramentas como o modo companion, que permite que qualquer participante da reunião tenha acesso a recursos e controlos interativos, novas opções de RSVP no Calendário, melhoria no hardware do Google Meet e, ainda, novos controlos de segurança.

Zagope aumenta número de colaboradores

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A construtora selecionada para levar a cabo a obra de expansão da rede metropolitana de Lisboa, Zagope, conseguiu não só manter os seus postos de trabalho como aumentou o seu número de colaboradores.

A empresa especialista em engenharia e construção, Zagope, foi a construtora selecionada para a obra de expansão da rede do metro de Lisboa, que compreende a construção de uma futura linha circular “que respeita à ligação entre a estação do Rato e a nova estação de Santos”.

De acordo com o comunicado, a adjudicação da obra “coincide com a entrada no novo CEO, Ricardo Sá”, que para além das suas funções na Zagope, é também chairman do Conselho Executivo de Administração da INZAG Germany GmbH e membro do Conselho de Administração do Grupo Andrade Gutierrez.

A nota dá ainda destaque ao facto de que estes acontecimentos contribuíram para o crescimento e mudança da empresa de obras públicas e, permitiram que “durante o período de confinamento a mesma mantivesse os seus postos de trabalho sem recurso a layoff e aumentasse o seu número de colaboradores”, para mais 87 pessoas.

Esta obra vai permitir dar continuidade ao plano de expansão da rede metropolitana de Lisboa e contribuir “para a melhoria da mobilidade na capital, através do aumento da acessibilidade e da conetividade entre os transportes públicos”.

FAROL é a primeira aceleradora de combate à escravatura

A FAROL é o primeiro programa de aceleração de startups com a missão de apoiar projetos que combatem e reduzem a escravatura moderna e o trabalho forçado. A iniciativa é lançada hoje e, até dia 31 de agosto, os projetos que queiram integrar a iniciativa podem candidatar-se.

A aceleradora de startups, FAROL, tem como missão “identificar e acelerar soluções tecnológicas que contribuam para mitigar e reduzir a escravatura e o trabalho forçado dentro das cadeias de produção”.

O projeto conta com a colaboração entre empresas nacionais e espanholas “que trabalham para a inovação como resposta a questões de Direitos Humanos”. A aceleradora é lançada hoje, e está à procura de 15 startups tecnológicas para integrar no seu programa de seis meses, das quais cinco “pretende-se que sejam provenientes de países em desenvolvimento”.

Raúl Celda, co-fundador da FAROL, afirma que “a tecnologia está numa posição única no caminho a fazer em prol dos Direitos Humanos e na concretização de mudanças sociais”. É nesse sentido que “a FAROL pretende identificar e apoiar projetos que terão um impacto genuíno na luta contra a escravatura moderna”.

A iniciativa está aberta às startups e a projetos de Organizações Não Governamentais (ONG) e empresas que “trabalham em blockchain, inteligência artificial, machine learning, processamento de linguagem natural, reconhecimento de imagem, big data e tecnologias de big data”.

O objetivo passa por “aumentar a transparência nas cadeias de produção”, pois, como garante Daniela Coutinho, co-fundadora da FAROL, esta “é a peça chave para acabar com o abuso laboral e, nesse sentido retirar as pessoas da armadilha da pobreza”.

A FAROL é um projeto integrado no Pacto Global da ONU, e é lançada com o apoio da TrustLaw, serviço mundial pro bono da Fundação Thomson Reuters, e da Parley For The Oceans. Segundo a nota de imprensa, entre os colaboradores do programa encontram-se as organizações de direitos humanos a Walk Free e a The Fair Cobalt Alliance, assim como o sobrevivente de escravatura moderna, Nareen Sheikh.

Quanto à programação, esta foi criada em parceria com a Beta-i, uma consultora portuguesa, e pelo Governo português através da iniciativa financiada pelo Fundo Social Europeu, Portugal Inovação Social.

O programa de aceleração está dividido em duas vertentes, sendo que a primeira se destina a apoiar startups tecnológicas “motivadas pela concretização de um propósito e projetos de ONG especializadas em tecnologia que estejam em fase inicial de desenvolvimento de produto”, e a segunda em apoiar startups que já tenham um produto final “e com clientes que pretendam acrescentar a redução da escravatura moderna aos seus objetos”.

Assim, as startups que se queiram candidatar têm até 31 de agosto para completar a sua candidatura. Durante o programa, os participantes terão apoio através de sessões de mentoria e de “um extenso programa de conferências, do qual farão parte diversos especialistas e representantes de organizações e marcas”.

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho estima-se que existam mais de 40 milhões de pessoas a viver sob alguma forma de escravatura, sendo que 71% das vítimas representam mulheres e raparigas. Quanto às crianças, supõe-se que cerca de 10 milhões sejam vítimas de escravatura moderna.  

Supercomputação pode tornar a indústria mais competitiva

O estudo conduzido pela Universidade de Coimbra (UC) e Centro Tecnológico da Indústria de Moldes, Ferramentas Especiais e Plásticos (CENTIMFE), concluiu que através da supercomputação se podem gerar “ganhos substanciais de tempo de simulação”.

O estudo realizado no âmbito do projeto TOOLING4G, elaborado pela Universidade de Coimbra (UC) em parceria com o Centro Tecnológico da Indústria de Moldes, Ferramentas Especiais e Plásticos (CENTIMFE), concluiu que “o uso da supercomputação leva a ganhos substanciais de tempo de simulação, potenciando ganhos de produtividade e de competitividade”, sobretudo nas indústrias de moldes e plásticos.

O projeto português TOOLING4G é a primeira iniciativa a ser aprovada pela SHAPE da rede europeia de computação avançada PRACE (Partnership for Advanced Computing in Europe), que procura “demonstrar as vantagens da utilização de recursos de Computação de Alto Desempenho (HPC), vulgarmente designada por supercomputação, para resolução de problemas industriais complexos, em particular das pequenas e média empresas (PME)”.

Segundo a nota de imprensa, o estudo incidiu numa simulação dinâmica de fluidos computacionais para as indústrias de moldes e plásticos, “nomeadamente no desenvolvimento de uma nova geração de sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado (AVAC) para automóveis, muito mais silenciosos do que os atuais”.

Para Rui Tocha, o diretor-geral do CENTIMFE, os resultados obtidos comprovam a “relevância para as indústrias dos moldes e plásticos, uma vez que foi claramente demonstrado que o recurso à computação de alto desempenho permite desenvolver e analisar novos conceitos durante as etapas iniciais de projeto, reduzindo ou evitando alterações posteriores que apresentam custos mais significativos”.

Pedro Vieira Alberto, o diretor do Laboratório de Computação Avançada da UC, sublinha que, com este projeto, se “comprova que o uso da computação de alto desempenho traz grandes benefícios para a indústria nacional, tornando-a mais competitiva”, sublinhando que “o HPC permite melhorar processos e aumentar a produtividade, bem como reduzir custos e aumentar a qualidade e a velocidade da produção”.

No que toca às PME, o diretor-geral do CENTIMFE acredita que estas “não dispõem de recursos informáticos avançados para realizar este tipo de cálculos complexos, a utilização de HPC pode fornecer às PME ferramentas essenciais para resolver problemas complexos”.

Por sua vez, o diretor do Laboratório de Computação afirma que a utilização da supercomputação nas PME portuguesas “cria novas competências na área em Portugal, uma vez que, atualmente, para efetuar estes tipos de cálculo sofisticados, a indústria tem de recorrer a empresas estrangeiras”.