Terça-feira, Abril 29, 2025
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FAROL é a primeira aceleradora de combate à escravatura

A FAROL é o primeiro programa de aceleração de startups com a missão de apoiar projetos que combatem e reduzem a escravatura moderna e o trabalho forçado. A iniciativa é lançada hoje e, até dia 31 de agosto, os projetos que queiram integrar a iniciativa podem candidatar-se.

A aceleradora de startups, FAROL, tem como missão “identificar e acelerar soluções tecnológicas que contribuam para mitigar e reduzir a escravatura e o trabalho forçado dentro das cadeias de produção”.

O projeto conta com a colaboração entre empresas nacionais e espanholas “que trabalham para a inovação como resposta a questões de Direitos Humanos”. A aceleradora é lançada hoje, e está à procura de 15 startups tecnológicas para integrar no seu programa de seis meses, das quais cinco “pretende-se que sejam provenientes de países em desenvolvimento”.

Raúl Celda, co-fundador da FAROL, afirma que “a tecnologia está numa posição única no caminho a fazer em prol dos Direitos Humanos e na concretização de mudanças sociais”. É nesse sentido que “a FAROL pretende identificar e apoiar projetos que terão um impacto genuíno na luta contra a escravatura moderna”.

A iniciativa está aberta às startups e a projetos de Organizações Não Governamentais (ONG) e empresas que “trabalham em blockchain, inteligência artificial, machine learning, processamento de linguagem natural, reconhecimento de imagem, big data e tecnologias de big data”.

O objetivo passa por “aumentar a transparência nas cadeias de produção”, pois, como garante Daniela Coutinho, co-fundadora da FAROL, esta “é a peça chave para acabar com o abuso laboral e, nesse sentido retirar as pessoas da armadilha da pobreza”.

A FAROL é um projeto integrado no Pacto Global da ONU, e é lançada com o apoio da TrustLaw, serviço mundial pro bono da Fundação Thomson Reuters, e da Parley For The Oceans. Segundo a nota de imprensa, entre os colaboradores do programa encontram-se as organizações de direitos humanos a Walk Free e a The Fair Cobalt Alliance, assim como o sobrevivente de escravatura moderna, Nareen Sheikh.

Quanto à programação, esta foi criada em parceria com a Beta-i, uma consultora portuguesa, e pelo Governo português através da iniciativa financiada pelo Fundo Social Europeu, Portugal Inovação Social.

O programa de aceleração está dividido em duas vertentes, sendo que a primeira se destina a apoiar startups tecnológicas “motivadas pela concretização de um propósito e projetos de ONG especializadas em tecnologia que estejam em fase inicial de desenvolvimento de produto”, e a segunda em apoiar startups que já tenham um produto final “e com clientes que pretendam acrescentar a redução da escravatura moderna aos seus objetos”.

Assim, as startups que se queiram candidatar têm até 31 de agosto para completar a sua candidatura. Durante o programa, os participantes terão apoio através de sessões de mentoria e de “um extenso programa de conferências, do qual farão parte diversos especialistas e representantes de organizações e marcas”.

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho estima-se que existam mais de 40 milhões de pessoas a viver sob alguma forma de escravatura, sendo que 71% das vítimas representam mulheres e raparigas. Quanto às crianças, supõe-se que cerca de 10 milhões sejam vítimas de escravatura moderna.  

Supercomputação pode tornar a indústria mais competitiva

O estudo conduzido pela Universidade de Coimbra (UC) e Centro Tecnológico da Indústria de Moldes, Ferramentas Especiais e Plásticos (CENTIMFE), concluiu que através da supercomputação se podem gerar “ganhos substanciais de tempo de simulação”.

O estudo realizado no âmbito do projeto TOOLING4G, elaborado pela Universidade de Coimbra (UC) em parceria com o Centro Tecnológico da Indústria de Moldes, Ferramentas Especiais e Plásticos (CENTIMFE), concluiu que “o uso da supercomputação leva a ganhos substanciais de tempo de simulação, potenciando ganhos de produtividade e de competitividade”, sobretudo nas indústrias de moldes e plásticos.

O projeto português TOOLING4G é a primeira iniciativa a ser aprovada pela SHAPE da rede europeia de computação avançada PRACE (Partnership for Advanced Computing in Europe), que procura “demonstrar as vantagens da utilização de recursos de Computação de Alto Desempenho (HPC), vulgarmente designada por supercomputação, para resolução de problemas industriais complexos, em particular das pequenas e média empresas (PME)”.

Segundo a nota de imprensa, o estudo incidiu numa simulação dinâmica de fluidos computacionais para as indústrias de moldes e plásticos, “nomeadamente no desenvolvimento de uma nova geração de sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado (AVAC) para automóveis, muito mais silenciosos do que os atuais”.

Para Rui Tocha, o diretor-geral do CENTIMFE, os resultados obtidos comprovam a “relevância para as indústrias dos moldes e plásticos, uma vez que foi claramente demonstrado que o recurso à computação de alto desempenho permite desenvolver e analisar novos conceitos durante as etapas iniciais de projeto, reduzindo ou evitando alterações posteriores que apresentam custos mais significativos”.

Pedro Vieira Alberto, o diretor do Laboratório de Computação Avançada da UC, sublinha que, com este projeto, se “comprova que o uso da computação de alto desempenho traz grandes benefícios para a indústria nacional, tornando-a mais competitiva”, sublinhando que “o HPC permite melhorar processos e aumentar a produtividade, bem como reduzir custos e aumentar a qualidade e a velocidade da produção”.

No que toca às PME, o diretor-geral do CENTIMFE acredita que estas “não dispõem de recursos informáticos avançados para realizar este tipo de cálculos complexos, a utilização de HPC pode fornecer às PME ferramentas essenciais para resolver problemas complexos”.

Por sua vez, o diretor do Laboratório de Computação afirma que a utilização da supercomputação nas PME portuguesas “cria novas competências na área em Portugal, uma vez que, atualmente, para efetuar estes tipos de cálculo sofisticados, a indústria tem de recorrer a empresas estrangeiras”.

Bruxelas assina certificado digital covid-19

Esta segunda-feira é assinado o certificado digital covid-19, em Bruxelas. Apesar de entrar em vigor a partir de dia 1 de julho, é esperado que em Portugal se comecem a emitir ainda esta semana.

O primeiro-ministro António Costa está em Bruxelas, em nome dos 27 estados-membros da União Europeia, para assinar a aprovação do certificado digital covid-19, juntamente com os presidentes do Parlamento e da Comissão Europeia.

O novo certificado só deverá entrar em vigor a partir do próximo dia 1 de julho, no entanto, há alguns países em que o documento já está a ser emitido e cerca de um milhão de cidadãos europeus já o tem.

Em Portugal, é esperado que durante esta semana se comecem a emitir certificados pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, como avança uma fonte governamental à agência Lusa.

Recorde que este certificado não é obrigatório para quem vai viajar, no entanto poderá facilitar as deslocações e prevenir eventuais quarentenas. O documento servirá para comprovar se o seu detentor cumpre um dos três requisitos para viajar sem restrições: se já foi vacinado, se recuperou da doença covid-19 ou se tem um teste negativo.

Desta forma, de acordo com o regulamento, prevê-se que caso os cidadãos estejam totalmente vacinados, recuperados ou apresentem um teste negativo, ficam isentos de restrições. Ainda assim, cabe a cada estado-membro decidir se aceita turistas apenas com uma dose da vacina e se validam apenas testes PCR ou se aceitam também testes rápidos.

No que respeita aos testes negativos para poder viajar, estes devem ser realizados 72 horas antes da viagem, no caso de serem testes PCR e, se foram testes rápidos, devem ser feitos 48 horas antes.

O certificado digital vai estar disponível em duas versões – digital e papel –, e será de acesso gratuito. O documento estará disponível consoante a língua oficial do país de emissão e em inglês, sendo válido em todos os países da União Europeia e do espaço Schengen.

Segundo a informação avançada pela RTP, “os países deverão fornecer aos cidadãos soluções digitais para a emissão dos certificados e nesse sentido a Comissão Europeia vai disponibilizar software e aplicações móveis”.

O certificado digital covid-19 terá ainda um código que contempla os dados necessários do portador e uma assinatura digital que comprova a autenticidade do documento.

Bruxelas deverá aprovar PRR na próxima semana

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen vai estar em Lisboa na próxima quarta-feira, dia 16 de junho, para anunciar a aprovação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) português.

É na próxima semana que Ursula von der Leyen, a presidente da Comissão Europeia, se desloca a Lisboa com o objetivo de anunciar formalmente a aprovação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) português, entregue no passado dia 22 de abril.

A visita da presidente foi anunciada esta manhã por uma porta-voz da Comissão, Dana Spinant, que explicou que “o objetivo é entregar, em mãos, o resultado da nossa avaliação e nossa recomendação para que o Conselho aprove os PRR”.

De acordo com a informação avançada pelo Expresso, von der Leyen quer “ainda visitar projetos que vão ser financiados no âmbito do PRR”, de modo a lembrar aos países “as prioridades europeias”. Recorde que estas propostas irão absorver grande parte dos 750 mil milhões de euros do Fundo de Recuperação.

É, então, esperado que a presidente visite Portugal e Espanha na quarta-feira e que, no dia seguinte, siga para a Grécia e Dinamarca, terminando a sua viagem no dia 18, no Luxemburgo. No que concerne aos restantes países, não existem ainda datas para a finalização das avaliações relativas aos planos.

Os quatro países, que receberão a visita de Ursula von der Leyen, encontram-se “na fase final de avaliação”, e espera-se que os planos sejam aprovados já na próxima reunião do colégio de comissários, que terá lugar terça-feira. Posteriormente, a decisão será anunciada no dia seguinte para Portugal e Espanha.  

De salientar que, até ao momento, foram entregues 23 planos à Comissão Europeia, ficando a faltar o da Bulgária, Países Baixos, Estónia e Malta.  

Covid-19: novas medidas de desconfinamento

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Entraram em vigor, ontem, as novas medidas tomadas pelo Governo no âmbito de conter a pandemia da Covid-19.

As novas medidas de desconfinamento entraram em vigor ontem, tendo sido antecipadas face ao dia previsto, que era a próxima segunda-feira. De acordo com a resolução do Conselho de Ministros nº74-A/2021, Portugal entra agora numa nova fase de desconfinamento.

Em comunicado, o Conselho de Ministros, que esteve reunido na passada quarta-feira, dia 9 de junho, anunciou que “dando continuidade à estratégia de levantamento de medidas de confinamento no âmbito do combate à pandemia da doença covid-19, entram em vigor às 00:00h do próximo dia 14 de junho as seguintes medidas (…)”.

À exceção de Braga, Lisboa, Odemira e Vale de Cambra, que não avançam para a nova fase, todos os concelhos de Portugal Continental vão adotar as seguintes medidas:

– O comércio pode funcionar com o horário do respetivo licenciamento;

– Restaurantes, cafés e pastelarias podem funcionar até à meia-noite para admissão dos clientes, sendo que às 01:00h têm que encerrar;

– Os equipamentos culturais podem funcionar até às 01:00h;

– Os transportes públicos podem circular com lotação de dois terços ou com a totalidade da lotação no caso de terem exclusivamente lugares sentados;

– Cerimónias como casamentos e batizados permanecem com lotação limitada de 50%;

– A prática desportiva pode ter público, sendo que a lotação é restrita a 33% do espaço e tem que ter lugares marcados;

– Nos táxis e transportes semelhantes, os bancos dianteiros continuam a não poder ser utilizados pelos passageiros;

– Passa a ser obrigatório fazer testes de diagnóstico à covid-19 para se ter acesso a eventos desportivos, culturais e familiares (incluindo casamentos e batizados), sendo que a obrigatoriedade dos testes em eventos familiares está dependente de um número de convidados que será determinado pela Direção-Geral da Saúde;

– Empresas com mais de 150 colaboradores no mesmo posto de trabalho têm de testar os trabalhadores;

– Teletrabalho deixa de ser obrigatório na maioria dos concelhos.

No que concerne aos quatro concelhos que permanecem na quarta fase do desconfinamento, recorde que os restaurantes, cafés e pastelarias podem funcionar até as 22:30h com limitação condicionada a um máximo de seis pessoas por mesa e dez na esplanada; o comércio pode estar aberto até às 21:00h durante os dias de semana e até às 19:00h nos fins de semana e feriados; os eventos culturais podem funcionar também até às 22h:30h; e, por último, o teletrabalho mantém-se obrigatório sempre que as funções laborais o permitam.

Aceler@Tech organiza evento sobre o futuro do Turismo

O Aceler@Tech in Portugal vai organizar um evento online para discutir os desafios e oportunidades para o futuro do Turismo. A iniciativa vai contar com a presença dos 20 projetos finalistas do programa.

O programa organizado pela Acredita Portugal em parceria com o Turismo de Portugal, Aceler@Tech, vai ter a primeira edição do evento Tourism Tech Summit. Este evento tem como objetivo apresentar projetos inovadores no setor do turismo, assim como debater acerca dos desafios e oportunidades para o futuro do setor.

A iniciativa Tourism Tech Summit, que decorrerá nos próximos dias 16, 17 e 18 de junho, será em formato online e é de acesso gratuito a todos aqueles que queiram assistir.

Fernando Fraga, diretor de Inovação da Acredita Portugal, explica que o “Aceler@Tech tem como objetivo atrair para Portugal a melhor inovação ligada ao Turismo, contribuindo para o aumento da competitividade e inovação do setor”, reiterando que “esta é uma iniciativa com verdadeira dimensão global, como comprovam as três centenas de candidaturas oriundas de todo o mundo”.

Relativamente ao dia de abertura do evento, este contará com a participação da associação Acredita Portugal, Turismo de Portugal e a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.

Já os restantes dois dias serão dedicados a sessões que explicam os diferentes desafios do setor, onde estarão presentes os 20 finalistas do programa Aceler@Tech. Entre os projetos finalistas encontram-se propostas como “visitas virtuais com imersão em 3D”, “bilhética para eventos assente em tecnologia blockchain” e “experimentação global através da cultura gastronómica”.

O diretor de Inovação acrescenta que este “programa tem em vista potenciar novos negócios baseados em ideias inovadoras e disruptivas no setor do Turismo, apoiando o desenvolvimento de projetos que contribuam para a sustentabilidade económica, social e ambiental e agregando tecnologias e métodos disruptivos que ajudem as empresas a passar dos modelos operacionais tradicionais para as tecnologias avançadas e processos mais eficientes”.

Foram criadas mais de 17 mil empresas até ao final de maio

De acordo com os últimos dados da Informa, até ao dia 31 de maio de 2021 foram criadas mais de 17 mil empresas, o que representa um aumento de 15% face ao período homólogo.

Segundo a nota de imprensa da Informa D&B, a organização de informação e conhecimento sobre o tecido empresarial, até ao final do mês de maio, foram criadas cerca de 17 767 novas empresas, o que significa que, quando comprado com o mesmo período do ano passado, verificou-se um crescimento de 15%.

O setor do Retalho é aquele que apresenta um maior crescimento, registando uma subida de 44%, o que equivale a mais 2 415 instituições novas. Ainda dentro deste setor, concluiu-se que o subsetor do têxtil e moda é aquele que mais contribuiu para este crescimento.

No que concerne às Atividades Imobiliárias e a Construção, também este setor demostrou um crescimento positivo, com uma subida de 36% e 23%, respetivamente.

No polo oposto, encontra-se o setor dos Transportes, que registou uma quebra de novas organizações, “com menos 489 constituições, que corresponde a um recuo de 41%”. Relativamente ao subsetor que mais recuou, encontra-se o “transporte ocasional de passageiros em veículos ligeiros”.

Ainda assim, no setor dos Transportes, o subsetor das “atividades de distribuição e logística” foi o que registou um maior número de novas instituições.

Relativamente às regiões, todas registaram “um crescimento na criação de novas empresas face ao período homólogo”. Contudo, aquelas que registaram um maior crescimento são a Área Metropolitana de Lisboa e a região do Norte, com cerca de 6 112 e 6 071 novas organizações, respetivamente.

Em nota, a Informa D&B destaca ainda que até ao dia 31 de maio, cerca de 957 empresas deram início ao processo de insolvência, “menos 65 casos que no período homólogo (-6,4%). O setor do Alojamento e Restauração, com destaque para o subsetor da restauração, é aquele que regista um maior número de instituições em processo de insolvência, registando mais de 47 casos, o equivalente a 45%.

O setor da Indústria é o que verifica uma quebra mais acentuada, com cerca de -33%, sendo “um fenómeno particularmente visível no subsetor do ‘têxtil e moda’ e na região norte”. De salientar, ainda, que estes resultados são consequências diretas e indiretas das medidas utilizadas para conter a pandemia da Covid-19.

Startup Leiria lança rede de Aceleração e Inovação Agrícola

Foi na passada semana que nasceu, em Leiria, a rede de Aceleração e Inovação Agrícola – AIA. A iniciativa é organizada pela Startup Leiria em parceria com a Câmara Municipal de Leiria e com o Politécnico de Leiria (IP Leiria).

Com esta rede, o objetivo é criar programas e atividades capazes de dinamizar o setor primário, “estimulando a I&D e a comercialização rápida de novos projetos e tecnologias”.

Segundo a nota de imprensa, esta rede nasce com a missão de “reforçar a ligação entre vários players do mundo académico, da investigação, centros de transferência de conhecimento, empresas e entidades públicas”, de modo a dinamizar o setor.

O evento, que lançou a rede de Aceleração e Inovação Agrícola, decorreu no passado dia 4 de junho, em Leiria, e contou com a presença do Secretário de Estado da Agricultura, Rui Martinho.

A celebração foi organizada pela Startup Leiria, em colaboração com a Câmara Municipal de Leiria e o Politécnico de Leiria. Contou com a presença de dez entidades da região “que juntaram esforços e que vêm trabalhando para ver nascer uma nova rede de cooperação, que vai permitir a criação e desenvolvimento de novo modelos de negócio de base agrícola e rural”, pode ler-se no comunicado enviado.

Para Vítor Ferreira, o diretor-geral da Startup Leiria, esta “rede de inovação agrícola é um projeto único e inovador, que visa unir parceiros que estavam dispersos, em prol de inovação tecnológica, sustentabilidade e inserção social”. Garante que “cada parceiro traz conhecimentos e experiência que vão permitir acelerar os projetos agrícolas do fundo, intensivos em conhecimento e social/ambientalmente responsáveis”.

Quinta edição dos Prémios Fortius abre candidaturas

As candidaturas para a quinta edição dos Prémios Fortius 2021 já se encontram abertas. A iniciativa pretende premiar os melhores profissionais de Contact Centers em Portugal.

A quinta edição dos Prémios Fortius 2021, organizados pela Associação Portuguesa de Contact Center (APCC) e pela Associação de Profissionais de Customer Service (AproCS), em colaboração com a GoContact, já abriu as candidaturas.

Estes prémios têm como missão reconhecer e premiar “os melhores profissionais de Contact Centers em Portugal, reconhecendo o seu trabalho e fomentando a excelência nas categorias de Melhor Agente, Melhor Supervisor e Melhor Diretor de Contact Center”.

Segundo o comunicado, os participantes que se pretendam candidatar têm até ao próximo dia 30 de junho para o fazer. No que concerne à entrega dos prémios, estes serão “conhecidos e entregues durante a Gala dos Prémios Fortius que se vai realizar em setembro, em Lisboa”.

No que concerne à Associação Portuguesa de Contact Centers, esta já conta com cerca de 98 associados ligados a diversos setores da economia nacional, como a Banca, os Seguros, as Telecomunicações, a Saúde, a Energia, entre outros.

A importância da gestão financeira empresarial

Por: Carina Meireles, especialista em finanças pessoais

Quando falamos em Gestão Financeira, rapidamente associamos aos negócios, porque só tendo uma boa e adequada gestão financeira empresarial é que é possível prosperar. Para ser possível a concretização de objetivos como a geração de lucros, não basta só olharmos para a oferta que temos para apresentar aos clientes, é também sabermos fazer uma boa gestão financeira do nosso negócio, para nos destacarmos cada vez mais no mercado, seja em que área for.

Então, tudo o que envolva finanças, dinheiro, faz parte da gestão financeira empresarial, envolvendo um planeamento, análise e controlo de todas as atividades decorrentes da empresa.

Uma gestão financeira o mais organizada e completa possível, possibilita uma otimização de recursos mais favorável, contribuindo para um desenvolvimento constante de importantes competências de crescimento do negócio, conseguindo aperfeiçoar medidas, para tornar o negócio rentável no tempo. Para que esta gestão seja o mais correta possível, é necessário um planeamento adequado dos gastos face aos investimentos, uma análise de todas as despesas e proveitos da empresa, de forma a ser possível ter um acompanhamento regular para evitar desvios e permitir um foco mais direcionado para o que interessa para a empresa prosperar: a constante melhoria na relação com o cliente, o desenvolvimento de soluções adequadas ao negócio, a criação de valor, o destaque e crescimento no mercado, o incremento nas vendas, etc.

Então no planeamento, devemos considerar as entradas e saídas de dinheiro do seu negócio, de forma a ser possível uma análise real da situação económica da empresa, no presente, e criar previsões futuras, bem como a criação de estratégias de atuação e diferenciação no mercado, pela redução de custos, através da criação de planos de orientação a curto e médio longo prazo.

A análise deve ser regular e permitir direcionar esforços, para que se consiga perceber o que entra e sai da tesouraria da empresa e se está a ser bem feito, de que forma é calculada a necessidade de investimento, etc., permitindo desta forma a tomada de decisão mais acertada para a obtenção de resultados positivos.

E finalmente, o controlo passa por ter tudo registado relativamente ao que entra e saí da empresa, despesas que o negócio tenha de forma regular, contas a pagar e a receber e outro tipo de movimentações que possam estar a ser feitas e das quais é preciso que haja um controlo mensal, de forma até, a criar estratégias de crescimento e aperfeiçoamento dos valores que são considerados para investimentos, como sendo ou não os mais adequados.

Logo, a verdadeira importância da gestão financeira empresarial, passa por aumentar a geração de lucros líquidos, crescendo desta forma o património empresarial. Ter uma gestão ideal das finanças empresariais, permite também poder ter a real perceção da situação financeira da empresa, de forma a ser possível a criação de estratégias para otimização de tempo e recursos, naquilo que irá permitir a empresa crescer e se destacar no seu negócio e podendo identificar as reais necessidades de cada departamento da sua empresa.

Portanto, saiba que uma boa decisão deve ser feita sempre com a parte das finanças bem gerida e organizada, como uma mais valia com impactos a curto prazo.