Terça-feira, Abril 29, 2025
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Em 2025, a criação de empresas para transporte de passageiros caiu quase 50%

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Por: Redação

 

O Barómetro Informa D&B apurou que no primeiro trimestre de 2025 foram criadas 14.909 novas empresas em Portugal, refletindo uma descida de 1,9% face ao mesmo período do ano passado. Destaque para menos 490 constituições ligadas às “atividades de transporte de passageiros, a pedido, em veículo com condutor”.

Segundo os dados obtidos, o setor da construção manteve a tendência positiva dos últimos cinco anos com mais um ano de crescimento na constituição de empresas.

Por outro lado, o setor da agricultura e outros recursos naturais apresentou o maior crescimento percentual do trimestre.

Outros setores que registaram um aumento no número de novas empresas foram o das atividades imobiliárias (+23%; +322 constituições) e das indústrias (+8,5%; +49 constituições).

No entanto, a descida na criação de empresas foi sentida na maioria dos setores, sendo mais acentuada nos transportes (-25%; -346 constituições). Em particular, nas “atividades de transporte de passageiros, a pedido, em veículo com condutor” que sofreram uma redução de 46% (-490 constituições).

Ainda segundo os dados recolhidos, a Grande Lisboa concentrou a maior parte da quebra na constituição de empresas, com uma descida de 4,9% (-212 constituições). Os setores dos transportes e tecnologias da informação e comunicação foram os mais afetados.


Primeiro trimestre de 2025 regista descida no número de encerramentos de empresas

Entre janeiro e março, registaram-se 2357 encerramentos de empresas, o que traduz uma descida face ao mesmo período do ano passado.

No acumulado dos últimos 12 meses, fecharam 13.661 empresas, menos 12% do que o registado no ano anterior. Esta queda foi generalizada em todos os setores, com exceção do dos transportes, que registou um aumento de 10% nos encerramentos (+83).

Outro dado relevante em análise neste trimestre foi a redução das insolvências, 507 empresas iniciaram um processo de insolvência, representando uma descida de 7% (-38) face ao primeiro trimestre de 2024.

A indústria lidera esta tendência de queda, especialmente nos segmentos de têxtil e moda (-48%; -51 insolvências), especialmente nos distritos de Braga e Porto. Por outro lado, os serviços empresariais registaram um aumento de 70% nas insolvências (+21), impulsionado pelos serviços de apoio às empresas (+83%; +20 insolvências).

Pingo Doce abre restaurante com pagamento por IA

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Por: Redação

O Pingo Doce abriu o restaurante ‘Comida Fresca’, no espaço Alegro Sintra, com caixas de pagamento com Inteligência Artificial (IA), que “reconhece automaticamente os artigos que o cliente tem no tabuleiro”, avança a empresa de supermercados.

“No novo espaço, os clientes têm ao seu dispor cinco caixas de pagamento self checkout, com inteligência artificial de última geração, desenvolvida pela start-up Retail Robotics Solutions, que identifica automaticamente os vários artigos que estão no tabuleiro, através do reconhecimento de imagem”, refere o Pingo Doce.

Este sistema utiliza tecnologia que permite reconhecer os pratos através da identificação de padrões na forma, cor e textura.

Para Dimitri Rodin, CEO da Retail Robotics Solutions, a “IA tornou-se uma das tendências globais mais influentes. Estamos dedicados a fornecer ao Pingo Doce as soluções mais avançadas e inovadoras, que estão destinadas a desempenhar um papel fundamental num contexto em rápida evolução”.

“Transformar os desafios dos nossos clientes em crescimento real, sustentado e mensurável” – Bruno Salomão

Por: Ana Vieira

Bruno Salomão é o novo CEO do Adclick Group, uma agência de Marketing Digital especialista em conteúdo, performance e influência, depois de ter começado como Chief Growth Officer, na empresa.

A pensar na expansão para Espanha, o grupo que faturou 3,3 milhões de euros em 2024, conta com 34 colaboradores, distribuídos entre os escritórios do Porto e de Lisboa. Trabalham com marcas como o Continente, ActivoBank ou Cofidis.

Em entrevista à PME Magazine, o CEO Bruno Salomão explica que a “estratégia para os próximos anos passa por posicionar o Adclick Group como uma referência incontornável na criação e na distribuição de conteúdo de alto impacto, multiformato e multi-plataforma”.

PME Magazine (PME Mag.) – Como foi o processo de transição de Chief Growth Officer para CEO, e quais foram os principais desafios nesta mudança?
Bruno Salomão (B. S.) – A transição de Chief Growth Officer para CEO foi o culminar de um processo bem estruturado, sustentado na confiança do Board e na experiência transversal que fui consolidando dentro do grupo. Já liderava as áreas de crescimento, inovação e novas unidades de negócio, o que me permitiu ter uma leitura clara sobre o que precisava de ser transformado para garantir escalabilidade, consistência operacional e visão de longo prazo.

O maior desafio não foi assumir a responsabilidade, mas garantir que a mudança de liderança fosse acompanhada por uma reafirmação estratégica da nossa ambição. Era essencial alinhar cultura, processos, foco comercial e dinamizar a estratégia — e fazê-lo com rapidez, sem comprometer a estabilidade. Reforcei a estrutura de liderança intermédia, otimizámos os modelos operacionais e introduzimos novos frameworks de planeamento e performance.

“O papel do CEO não é apenas garantir que o negócio corre bem hoje, mas assegurar que está preparado para crescer de forma sustentável (…)”

Acima de tudo, esta transição foi sobre elevar a fasquia: mais foco, mais accountability e mais visão de futuro. O papel do CEO não é apenas garantir que o negócio corre bem hoje, mas assegurar que está preparado para crescer de forma sustentável, ambiciosa e relevante nos próximos cinco a dez anos.


PME Mag. – A fusão entre a Inphluent e o Adclick Group foi um marco importante. Quais foram os principais objetivos desta integração e de que forma ela fortaleceu a atuação do grupo no mercado?
B. S. – A integração da Inphluent no Adclick Group foi uma decisão estratégica pensada para acelerar a evolução do grupo num dos territórios mais dinâmicos do marketing digital: o marketing de influência. O objetivo principal foi consolidar competências, integrar know-how e criar sinergias operacionais que nos permitissem escalar com mais eficiência e responder de forma mais completa às exigências do mercado.

Com esta fusão, passámos a oferecer uma proposta de valor mais robusta, que alia tecnologia, performance e criatividade. Criámos também um ecossistema onde conseguimos acompanhar o cliente de forma 360º — da estratégia à execução — com soluções mais integradas e orientadas a resultados.

Para além disso, fortaleceu a nossa capacidade de atrair e reter talento, aumentou a densidade do nosso portefólio de clientes e posicionou o grupo como um dos players mais relevantes na interseção entre conteúdo, influência e performance. Não se tratou apenas de crescer em dimensão, mas sim em profundidade, relevância e ambição.


PME Mag. – Quais são as principais estratégias que pretende implementar para impulsionar o crescimento e a inovação no Adclick Group nos próximos anos?
B. S. – A estratégia para os próximos anos passa por posicionar o Adclick Group como uma referência incontornável na criação e na distribuição de conteúdo de alto impacto, multiformato e multi-plataforma. Estamos a transformar o grupo numa verdadeira content powerhouse, capaz de combinar criatividade, performance e dados para gerar relevância real para marcas e audiências.

Paralelamente, estamos a estruturar uma abordagem de go-to-market clara, ambiciosa e dinâmica — tanto ao nível de outbound como inbound. Queremos estar mais presentes no mercado, com uma proposta de valor bem definida, capaz de gerar tração e converter com escala.

“(…) a expansão para o mercado espanhol”.

Outro pilar fundamental será a expansão para o mercado espanhol. Já iniciámos movimentos nesse sentido e estamos a preparar o terreno para uma entrada sólida, com equipas locais, parceiros estratégicos e uma oferta ajustada à maturidade digital daquele mercado.

Tudo isto só é possível com uma equipa à altura da ambição. Estamos a consolidar um grupo de líderes e talentos com mentalidade de crescimento, orientados a resultados e com uma cultura de excelência. O crescimento não é apenas um objetivo — é uma consequência de termos visão, consistência e pessoas certas a executá-la.

 

PME Mag. – Como vê a evolução do marketing de influência em Portugal e quais tendências globais que vão moldar o setor?
B. S. – O marketing de influência em Portugal está a entrar numa nova fase de maturidade. Deixou de ser visto como algo periférico ou exclusivamente criativo, para passar a ser reconhecido como uma alavanca estratégica de negócio. As marcas procuram cada vez mais retorno, previsibilidade e impacto real — e isso obriga o setor a profissionalizar-se.

Globalmente, há quatro grandes tendências que vão moldar o futuro:
Performance e dados — Campanhas baseadas em métricas claras, com influenciadores remunerados por impacto e não apenas alcance;
• Conteúdo proprietário — As marcas vão procurar formatos cocriados com influenciadores que possam ser usados em múltiplos canais, do paid media ao CRM;
• Comunidades em vez de audiências — O foco desloca-se da escala para a profundidade da relação, onde a confiança e autenticidade pesam mais do que o número de seguidores;
• Tecnologia e automação — Plataformas com inteligência artificial vão permitir gerir melhor a seleção, a medição e a otimização de campanhas.
Portugal tem talento, criatividade e agências preparadas para liderar este movimento. Mas é preciso subir a fasquia: menos amadorismo, mais accountability e um mindset que una conteúdo, tecnologia e resultados.

 

PME Mag. – Quais são, atualmente, os maiores desafios enfrentados pelas marcas no marketing digital e como o Adclick Group se posiciona para ajudar a superá-los?
B. S. – O marketing digital tornou-se um território cada vez mais competitivo, ruidoso e fragmentado. As marcas enfrentam o desafio de captar atenção qualificada, manter relevância ao longo do funil e transformar investimento em resultados tangíveis. Acresce a pressão por ROI imediato, ciclos de decisão mais curtos e a dificuldade de integrar canais, dados e conteúdos numa lógica de crescimento contínuo.

“(…) construímos soluções de conteúdo, influência e performance orientadas a resultados”.

É neste contexto que o Adclick Group se posiciona como um verdadeiro parceiro estratégico. O nosso foco vai além da execução: mergulhamos no negócio do cliente, compreendemos os seus objetivos e construímos soluções de conteúdo, influência e performance orientadas a resultados. É o nosso ADN.

Os resultados falam por si. Estamos entre os 3% de agências com melhor performance em Portugal, segundo a própria Google. Temos uma taxa de retenção de clientes de 100% nos últimos quatro meses — o que valida a consistência e a qualidade do trabalho que entregamos. Mas queremos mais.

Trabalhamos com marcas de enorme relevância como Continente, ActivoBank, Cofidis, Grupo BEL, CEGID ou Schweppes e isso obriga-nos a manter um padrão de excelência elevado, todos os dias. O nosso compromisso é simples: transformar os desafios dos nossos clientes em crescimento real, sustentado e mensurável.

Líderes de espaços de coworking debatem o futuro do setor em Portugal

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Por: Catarina Sargento

 

Lisboa recebeu o primeiro Encontro de Coworkings de Portugal, no dia 25 de março, juntando cerca de 40 profissionais do setor para discutir estratégias e partilhar experiências. O evento visou apoiar o desenvolvimento do mercado de coworking no país.

O evento, organizado pela Eureka Coworking, uma rede global de escritórios partilhados e coworking, “procurou encontrar soluções colaborativas para a gestão dos desafios do setor”, refere a empresa em comunicado.

Com entrada gratuita, o objetivo do encontro passava por promover a cooperação, dando a possibilidade aos gestores de criarem uma rede de apoio entre si, “inclusive na recomendação de espaços concorrentes, quando estes não têm capacidade para responder a determinado pedido”.

Fanny Moral, cofundadora da Eureka, reforçou esta ideia ao afirmar que “um dos principais objetivos do encontro foi criar uma rede que promova a colaboração entre os membros do setor, facilitando uma troca ágil de informações e soluções para os desafios do dia a dia”.

A regulamentação do setor de coworking foi um dos temas em destaque, pois esta é uma área em desenvolvimento em Portugal. Além das questões da regulamentação, o evento abordou ainda projetos sociais que poderão ser integradas nos espaços de coworking.

O cofundador da Eureka Brasil, Daniel Moral, referiu que a empresa quer criar “ambientes de trabalho que favoreçam a colaboração e, ao mesmo tempo, contribuam para um futuro mais responsável, promovendo práticas sustentáveis e incentivando a responsabilidade social”.

Durante o primeiro Encontro de Coworkings de Portugal ocorreu também o lançamento de uma pesquisa sobre o mercado de coworking em Portugal, com o objetivo de recolher dados concretos sobre “o tamanho do mercado, perfil dos clientes e os serviços oferecidos”, para haver “uma compreensão mais precisa do que os clientes procuram em termos de espaços de coworking”.

Para a organização, este é um evento deve ser realizado “anualmente, de forma itinerante”.

Só Barroso, 40 anos de inovação, excelência e foco no cliente

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Empresa:
Só Barroso 
Lema:
Carros como só nós.
Sede: Braga
Número de colaboradores: 38
Volume de vendas em 2024: 20.000.000 €



  • 40 anos de excelência – A Só Barroso consolidou-se como referência no setor automóvel, investindo na qualidade das viaturas e na experiência do cliente.

  • Diferenciação no mercado – Transparência, rigor na seleção dos veículos e aposta na comunicação digital são fatores-chave para o sucesso da empresa.

  • Reconhecimento e certificação – A certificação pela APCER e a distinção como uma das melhores empresas para trabalhar fortalecem a credibilidade da marca.

  • Futuro e inovação – Expansão digital, modernização das instalações e foco na sustentabilidade são prioridades estratégicas para os próximos anos.

 

40 anos de excelência no setor automóvel

Ao longo destas quatro décadas, a Só Barroso passou por vários momentos marcantes que definiram a empresa como referência no setor automóvel. Desde a sua fundação em 1984, sempre tivemos uma forte aposta na qualidade dos veículos e na confiança dos nossos clientes. Um dos grandes marcos foi a construção das atuais instalações, que nos permitiram oferecer um serviço ainda mais completo. A certificação pela APCER e o reconhecimento consecutivo como uma das melhores empresas para trabalhar em Portugal são também reflexo do nosso compromisso com a excelência. Em 2024, celebramos os 40 anos da Só Barroso com a renovação do nosso parque automóvel, tornando-o mais organizado e segmentado para melhorar a experiência dos clientes.


Rigoroso processo de seleção e verificação do estado da viatura

A diferenciação da Só Barroso baseia-se na transparência, na qualidade das viaturas e no serviço ao cliente. Todos os nossos veículos passam por um rigoroso processo de seleção e verificação antes de serem colocados à venda. Além disso, investimos em inovação e rebranding para modernizar a nossa identidade e reforçar a confiança do público. Outro fator diferenciador é o nosso compromisso com a experiência do cliente – queremos que quem nos visita se sinta acompanhado e confiante na sua escolha. A aposta na comunicação digital, com conteúdos autênticos e envolventes, também nos permite criar uma ligação mais próxima com os clientes.

Certificação reforça confiança na marca

A certificação pela APCER foi um passo importante para a Só Barroso, pois validou as boas práticas que já implementávamos e ajudou-nos a elevar ainda mais os nossos padrões de qualidade. Internamente, trouxe mais organização e eficiência aos processos, garantindo que todas as áreas da empresa seguem diretrizes bem definidas. Para os clientes, esta certificação reforça a confiança na nossa marca, pois demonstra o nosso compromisso com a qualidade, a segurança e a transparência em todas as etapas do processo de compra.

Melhores empresas para trabalhar em Portugal por sete anos consecutivos 

Este reconhecimento é, acima de tudo, um reflexo do ambiente que cultivamos dentro da empresa. Trabalhamos para que os nossos colaboradores se sintam valorizados, tenham boas condições de trabalho e possam crescer connosco. Isso traduz-se diretamente na motivação da equipa e na qualidade do atendimento que prestamos aos clientes. No mercado, esta distinção fortalece a nossa reputação e mostra que a Só Barroso não é apenas um local de compra de automóveis, mas uma empresa onde as pessoas gostam de trabalhar – e isso faz toda a diferença na experiência do cliente.

Digitalização leva empresa mais longe

O nosso foco tem sido consolidar a nossa posição como referência em Braga e na região Norte. No entanto, estamos sempre atentos a oportunidades que possam surgir. A digitalização do setor tem-nos permitido chegar a clientes de todo o país, e essa é uma área que continuamos a explorar. Quanto a uma expansão física, qualquer passo nesse sentido será dado com a certeza de que conseguimos manter os nossos padrões de qualidade e serviço.

Compromisso social e sustentabilidade para o futuro

Os nossos principais objetivos passam por continuar a oferecer um serviço de excelência, reforçar a nossa presença digital e melhorar continuamente a experiência do cliente. A renovação do nosso parque automóvel exterior foi um grande passo nesse sentido, e queremos continuar a inovar. Além disso, a vertente social é algo que valorizamos muito, e pretendemos fortalecer ainda mais o projeto Só Barroso Esperança, criando impacto positivo na comunidade. Por fim, a aposta na sustentabilidade também estará no nosso radar, acompanhando as tendências do setor automóvel.

 

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Os Quality Awards são um sistema de avaliação que reconhece produtos ou serviços de qualidade com uma qualificação superior a 70%, na avaliação dos consumidores, em 10 dimensões de qualidade: desempenho,características, confiança, conformidade, durabilidade, atendimento, design, expectativa/realidade, qualidade percebida e recomendação.

 

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Valantic lança solução para acelerar digitalização das PME industriais

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Por: Catarina Sargento

 

A Valantic, empresa especializada no desenvolvimento de software e soluções digitais, lançou um acelerador para impulsionar a transformação digital das Pequenas e Médias Empresas (PME) da indústria de discrete manufacturing, denominado Valantic Manufacturing Solution.

Este tipo de indústria, em oposição ao método de produção contínua, envolve a montagem de artigos distintos e individuais, como automóveis, eletrónica ou mobiliário.

O acelerador foi, segundo um comunicado da Valantic, certificado pela SAP, um produtor mundial de software para a gestão de processos empresariais. O seu desenvolvimento foi feito por especialistas com mais de 20 anos de experiência no setor.

Esta nova solução, baseada no SAP S/4HANA Cloud Public Edition e SAP Analytics Cloud, permite diminuir o tempo de “implementação para apenas quatro meses e apresenta um investimento inicial competitivo, tornando a adoção do SAP mais acessível e estratégica para as empresas do setor”.


Valantic Manufacturing Solution atribui às PME mais eficiência

Nuno Figueiredo, Managing Director da Valantic BT, em resposta à PME Magazine explica que os principais desafios da digitalização das PME do setor de discrete manufacturing,  passam pela “fragmentação dos processos”, “a falta de visibilidade e controlo operacional”, “o elevado custo de implementação” e “a necessidade de escalabilidade e crescimento sustentável”.

A Valantic Manufacturing Solution foi desenvolvida para solucionar estes problemas. Por isso, o acelerador permite que as PME integrem os seus processos de forma eficiente, através de um ERP modular, sistema de gestão empresarial.


Solução destaca-se por modelo de investimento acessível

Para se destacar de outras soluções disponíveis no mercado, a Valantic Manufacturing Solution foi desenvolvida para “ser uma abordagem acelerada, modular e especializada no setor de discrete manufacturing”.

O facto de se basear no SAP S/4HANA Cloud Public Edition permitiu “atualizações automáticas, menor necessidade de infraestrutura e custos operacionais reduzidos”.

Para além disto, a integração com o SAP Analytics Cloud proporciona painéis visuais avançados e indicadores-chave de desempenho (KPIs) em tempo real. “Com esta ferramenta, as empresas conseguem identificar falhas operacionais, reduzir desperdícios e aumentar a produtividade, tornando a operação mais eficiente e ágil”, afirma Nuno Figueiredo.

Já o SAP Joule, um copiloto de inteligência artificial com agentes incorporados, permite “aumentar a produtividade, automatizar tarefas e fornecer insights acionáveis em tempo real”, num investimento a rondar os 140 mil euros. 


Acelerador soluciona desafios das PME

Esta solução “foi projetada para aumentar a eficiência operacional e reduzir custos nas PME do setor de discrete manufacturing”, atuando “em várias frentes críticas para garantir um processo de digitalização mais rápido e eficaz”.

Entre os fatores que diferenciam esta solução estão “a implementação acelerada”, a remoção da “necessidade de infraestrutura física”, reduzindo os “custos associados a servidores locais”, tornando as PME mais atrativas e preparadas para as adversidades do mercado, conclui o Managing Director da Valantic BT à PME Magazine.

Daniel Gaio Simões nomeado novo Country Head da Bayer Portugal

Por: Redação

 

Daniel Gaio Simões foi nomeado Country Head da Bayer Portugal, substituindo Marco Dietrich, que esteve à frente da empresa nos últimos três anos. Esta nomeação marca o regresso de um português à liderança da farmacêutica no país.

Em comunicado, a farmacêutica explica que esta mudança surge no contexto de uma mudança organizacional a nível global. Portugal vai ainda passar a fazer “parte de um cluster ibérico sob a Liderança do CEO Jordi Sanchez”.

O novo Country Head da Bayer tem uma carreira consolidada na indústria farmacêutica, tendo trabalhado numa outra multinacional farmacêutica e pelo Infarmed. Tal vai permitir-lhe ter “uma melhor e mais abrangente compreensão do setor”.

Durante o seu percurso na Bayer, Daniel Gaio Simões executou funções em diversas áreas como assuntos regulamentares, estratégias de acesso ao mercado, operações comerciais, entre outras.

Daniel Gaio Simões referiu ainda que “é com um profundo sentido de missão e responsabilidade que assumo estas novas funções. Para mim, é um privilégio liderar uma empresa onde tive a oportunidade de crescer tanto. Sei que a Bayer é uma marca em que os portugueses confiam, e contamos com uma equipa dedicada que trabalha diariamente para honrar essa confiança”.

Com esta nomeação, a Bayer reforça a aposta na “inovação e o crescimento da organização num setor em constante evolução”.

18 startups portuguesas participaram na Web Summit Qatar

Por: Catarina Sargento

 

Portugal esteve na Web Summit Qatar, evento que decorreu em Doha entre os dias 23 e 26 de fevereiro, com uma delegação composta por 18 startups. A Unicorn Factory Lisboa, a Câmara Municipal de Lisboa e a Startup Portugal lideraram a delegação.

Em comunicado é explicado que a participação nacional incluiu uma bancada para que as startups pudessem apresentar as suas inovações e estabelecessem novas parcerias estratégicas, de modo a atrair investimento e consolidar Portugal como “um hub tecnológico de referência”.

No dia 24 de fevereiro, a apresentação “Fostering a Vibrant Innovation Ecosystem” destacou Lisboa como Capital Europeia da Inovação e da Unicorn Factory Lisboa no ecossistema empreendedor.

Ainda neste dia, houve uma sessão de networking em que Gil Azevedo, diretor executivo da Unicorn Factory Lisboa, destacou que “o Médio Oriente é uma das regiões do mundo que mais investe em startups e que vai gerar uma parte significativa da inovação futura, pelo que a criação de pontes com esta região permite atrair investimento e estabelecer parcerias entre a Unicorn Factory Lisboa e entidades estratégicas do setor empreendedor”.

O evento “Discover the Portugal and Lisbon entrepreneurial ecosystems”, que teve lugar no dia seguinte, aprofundou a discussão sobre o crescimento das startups portuguesas e os programas de incubação e aceleração da Unicorn Factory Lisboa.


Delegação portuguesa contou com a presença de startups de vários setores

A delegação portuguesa na Web Summit Qatar incluiu startups de vários setores, como tecnológicas financeiras, saúde, sustentabilidade, educação, desporto e análises de dados.

Entres estas, a Zeropact teve uma participação ativa no Web Summit Qatar, focada na ampliação da sua presença internacional e na captação de novas parcerias e investimentos, referiu Luís G. Branco, Co-Founder e CCO da Zeropact em resposta à PME Magazine.

Luís G. Branco afirma ainda que a sua expectativa era estabelecer parcerias no Médio Oriente, já que considera que “o mercado no Médio Oriente apresenta um enorme potencial, especialmente com a crescente pressão para que os países da região cumpram as metas de sustentabilidade e neutralidade carbónica”.

Apesar destes desafios da sustentabilidade, Luís G. Branco considera que estes “incluem a adaptação das soluções às particularidades locais, a necessidade de educação e sensibilização sobre os benefícios da medição da pegada carbónica dos produtos, da compensação de carbono e de outras práticas sustentáveis”.

A Tru Market que também marcou presença na Web Summit Qatar, afirmou em resposta à PME Magazine que se focou em ter reuniões com investidores de capital de risco e investidores-anjo.

Chiara Rivas, CEO e Co-founder da Tru Market, explicou que a empresa procurou investidores interessados na sua tecnologia, para além de importadores e provedores de liquidez para fortalecer o seu ecossistema.

Além dissto, a CEO acredita que o mercado do Médio Oriente permite encontrar boas oportunidades para startups, com programas de apoio e investidores dispostos a colaborar.

Este ano, a Web Summit Qatar registou o maior número de participações ao receber 25.747 participantes de 124 países, entre eles 1520 startups e 723 investidores.

Adico leva nova versão da Cadeira Portuguesa à Expo 2025 Osaka

Por: Redação

A Adico, marca portuguesa de mobiliário metálico, foi escolhida pela Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) para equipar diversos espaços do Pavilhão de Portugal na Expo 2025 Osaka.

Em comunicado, a empresa explica que levará “um ícone do design português: a Cadeira Portuguesa, numa nova interpretação, a 5008 OSAKA”, elaborada pelo arquiteto japonês Kengo Kuma, que fez também o Pavilhão de Portugal e o novo Centro de Arte Moderna Gulbenkian (CAM).


Cadeira Andaluza estará na Sala Multiusos do Pavilhão de Portugal

A 5008 OSAKA estará ao lado das mesas Classic e 5028 na esplanada do Pavilhão de Portugal. Já na Sala Multiusos, estará presente a Cadeira Andaluza.

A Adico considera que a sua presença nesta exposição destaca “não apenas a qualidade e longevidade do seu mobiliário, mas também o seu compromisso com a sustentabilidade e inovação”.

Para a AICEP “a presença da empresa Adico no Pavilhão de Portugal na Expo 2025 Osaka sublinha a relevância do design português, com cadeiras icónicas como a clássica 5008, um símbolo de intemporalidade e inovação que está presente em mais de 30 países”.

Através desta exposição, a Adico pretende ainda “abrir portas a novas possibilidades no mercado japonês”.

Kengo Kuma considera que a obra combina a harmonia japonesa com a tradição portuguesa. “A 5008 OSAKA reduz o design original à sua estrutura essencial, alcançando uma leveza visual. Fabricada inteiramente em metal pela Adico, a peça reflete a harmonia japonesa com a natureza e a durabilidade da tradição portuguesa”, afirma.

Já Miguel Carvalho, diretor-geral da Adico, acredita que “ver a Cadeira Portuguesa ganhar uma nova vida no contexto da Expo 2025 Osaka, através da interpretação de Kengo Kuma, é um orgulho e um testemunho da intemporalidade do nosso trabalho”.

Em conclusão, a Adico entende a sua presença na Expo 2025 Osaka como um reforço da histórica ligação entre Portugal e o Japão, projetando o design português para um futuro de novas oportunidades internacionais.

Sobre ser capaz: a mentoria enquanto elevador profissional

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Por: Natacha Branco, Mentee do Programa de Mentoring da PWN Lisbon e Principal Associate da Cuatrecasas


Corria o ano de 2021 e alguém que me é muito querido afirmava em jeito de prólogo “devias fazer o mentoring da PWN Lisbon” e eu, embora tivesse pensado que jamais seria selecionada, candidatei-me. Fiz o processo de recrutamento inteiro a pensar que aquilo podia não ser para mim, mas que a possibilidade de encontrar pessoas bem-sucedidas, eventualmente, me acrescentaria. Encontrei no mentoring o que ainda não tinha encontrado em mais lado nenhum. É certo que ao longo da minha vida fui tendo mentores, ora na escola, ora na faculdade, ora em cada escritório por onde passei, e a todos eles sou imensamente grata. Todavia este programa oferece-nos completude, é ter a possibilidade de, querendo, ver e conhecer outras realidades, que são aparentemente diferentes da nossa, mas comuns nos desafios e ter, a par disso, um mentor dedicado ao nosso crescimento pessoal e profissional.

Quando me apresentaram a minha mentora pensei imediatamente: “gostava de ter aquela energia e confiança”, e, hoje, acho que isto é a chave para um programa de mentoring ser bem-sucedido: admirar quem nos orienta.

A PWN Lisbon é sobretudo uma rede de contactos com o objetivo de dotar mulheres de ferramentas que lhes proporcionem um melhor posicionamento na sua carreira, mulheres que querem ou precisam de abraçar novos desafios e que sentem que lhes falta algo para atingir esses objetivos. A PWN Lisbon pugna nobremente pela diversidade na liderança, pela inclusão e equidade, dando voz ao evidente, à lacuna de todos os dias, presente em muitas organizações e empresas – há falta de mulheres na liderança e, não o digo num tom que abraça o feminismo, mas antes de pés assentes na realidade – é preciso fazer acreditar, capacitar, e criar pontes entre mulheres que sejam líderes, que o tenham sido, que o queiram vir a ser ou que o não saibam ainda, mas podendo a isso almejar através de um espaço comum para tentar, testar e conhecer.

O programa foi essencial para ganhar mundo, perceber que mulheres nos mais diferentes estágios na carreira enfrentam dificuldades semelhantes.

Quando cheguei tinha uma ideia do que queria, mas não sabia como lá chegar – achei durante muto tempo que o caminho era demasiado sinuoso e que não era merecedora ou que não teria o perfil. A minha mentora não me deu respostas, ajudou-me a pensar e a agir numa zona de desconforto. Durante um ano trabalhámos (i) a comunicação, (ii) a construção de uma rede de contactos, (iii) a gestão de tempo, (iv) a gestão de expectativas e a (v) confiança. Trabalhámos o que para mim seria o perfil ideal, trabalhámos as minhas falhas, a minha comunicação e a perceção da realidade que me rodeia, seja a montante ou a jusante de mim mesma.

Foi através da definição de um objetivo específico que todo o programa se desenrolou, entre a desconstrução daquela perceção e a sua decomposição entre facto (acontecimento), emoção (o que sentimos sobre determinado acontecimento) e história (o que contamos a nós mesmos e aos outros sobre o que sentimos), fui encontrando caminho. Há diferenças largas nesses três conceitos e algures no meio reside a verdade.

Quando o programa terminou fiquei hesitante, sem certeza de que algo tinha mudado realmente, e, mais uma vez a minha perceção estava enviesada. Mudou o suficiente para que, paulatinamente, fosse atingindo o objetivo que defini no início do programa e isso aconteceu apenas pela alteração na predisposição para arriscar. Embora tenha recebido mais vezes interrogações do que respostas, lembro-me da que mais me marcou: “Não digas mal de ti própria”. Sem me dar conta a forma como lia a realidade mudou.

À pergunta “o que atingiste?” respondo que aprendi a arriscar de forma calculada, aprendi a delinear uma estratégia, a comunicar melhor e a limar o meu perfil, entendi que a capacidade técnica representa pouco se não estiver coberta de comerciabilidade.
O conhecimento adquirido permitiu-me, ainda durante o programa, aceitar um novo desafio, demonstrando ter as competências técnicas e a capacidade de aprendizagem necessárias para ser referência na área em que trabalho numa posição com mais responsabilidade e visibilidade.

E, se tantos auguram que não se deverá mudar muitas vezes, a mim parece-me que se deve mudar aquelas que forem necessárias, se isso estiver alinhado com a estratégia que definimos para nós mesmos.

Algum tempo depois, um dos principais objetivos materializou-se, desta feita num escritório internacional, tendo a par de tudo isto cumprido outro que estava há demasiado tempo suspenso, defender com sucesso a minha dissertação de mestrado.