Domingo, Maio 4, 2025
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ITSECTOR apresenta software em Londres

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A ITSector, tecnológica especialista no desenvolvimento de software orientado para o setor financeiro, participou no maior evento fintech da Europa – a Finovate London 2017, onde apresentou o potencial da nova app mobile capaz de, em tempo real, simular e contratar crédito. A utilização desta tecnologia, assegura a empresa, aporta vantagens quer para os bancos, quer para os seus clientes.

“Na perspetiva dos bancos, as principais vantagens são a redução de custos e o aumento do volume de crédito, bem como o promover de uma maior proximidade e contacto direto com o cliente, em tempo real e com soluções atuais e inovadoras,” explica o CEO da ITSector, João Pinto

“Para os clientes dos bancos, representa a possibilidade de, em tempo real, poderem aceder a soluções bancárias e à contratação de crédito através do telemóvel, recorrendo a ferramentas de comunicação com o banco muito semelhantes às que já se habituaram a utilizar no dia-a-dia”, finaliza o CEO .

Para concretizar esta solução, a app desenvolvida pela ITSector começa por receber uma notificação enviada por um dispositivo instalado num ponto específico da loja ( beacon ), o que permite de seguida, através de realidade aumentada, aceder aos detalhes dos produtos financeiros disponibilizados pela instituição bancária.

Presente em Portugal, Polónia, Reino Unido, Angola Moçambique e agora também Quénia, a empresa implementou, no último ano, mais de 200 projetos em geografias tão diversas como Inglaterra, França, Luxemburgo, Espanha, Itália, Rússia, Islândia, Alemanha, Dinamarca, Timor-Leste, Quénia e África do Sul.

Entre os principais clientes nacionais e internacionais contam-se os nomes de instituições bancárias como Millenium BCP, Caixa Geral de Depósitos, Santander, Standard Bank, Montepio, BPC e Sberbank.

Fundada em 2005, na cidade do Porto, a ITSector conta hoje com mais de 350 colaboradores, prevendo encerrar 2017 com 410, por força da recente abertura em Aveiro, em dezembro último, do seu quarto Centro de Tecnologias Avançadas em Portugal, somando-se assim aos de que já dispõe nas cidades do Porto, Lisboa e Braga.

LVMH Luxury Ventures procura startups na moda, cosmética e acessórios

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A Louis Vuitton lançou na passada sexta-feira o LVMH Luxury Ventures, destinado a investir em pequenas e promissoras empresas na área da moda, cosmética ou acessórios.

A LVMH Luxury Ventures vai arrancar com capital de 50 milhões de euros e pretende investir entre 2 e 10 milhões de euros em ações em startups com volume de negócios entre 2 e 5 milhões de euros e com grande potencial de crescimento.

 

A LVMH Luxury Ventures, procura marcas de moda emergentes que estão a transformar o segmento de luxo com a atração de novos consumidores graças às redes sociais. A nova empresa será incluída no do grupo sediado em Paris, juntamente com outras marcas como Luis Vuitton, Givenchy, Celine, Marc Jacos e Loewe e terá Julie Bercovy, diretora de fusões do grupo, como CEO.

Tecnologia FallSensing rastreia risco de queda e propõe soluções

A Fraunhofer Portugal AICOS está a desenvolver o FallSensing, uma tecnologia que pretende prevenir quedas na população adulta, em parceria com a empresa Sensing Future Technologies e a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTeSC Coimbra Health School). Os primeiros resultados da investigação serão apresentados no 1 st Meeting FallSensing 2017, que decorre no dia 10 de fevereiro (sexta-feira), na ESTeSC Coimbra Health School, a partir das 09:30.

As quedas são um dos problemas mais comuns na população idosa e são a causa de metade das hospitalizações nesta faixa etária. Apesar de estarem associadas a múltiplos fatores, a prática monitorizada de exercício físico que melhore a força e o equilíbrio pode reduzir significativamente o risco de queda. Para isso, as boas práticas de um envelhecimento ativo e saudável e a implementação de programas de prevenção são fundamentais.

O projeto FallSensing é uma solução tecnológica que permite avaliar os fatores de risco de queda e implementar planos de exercício preventivo, dando biofeedback durante a sua execução. Os dados são armazenados numa plataforma de registo clínico, para que os profissionais de saúde possam acompanhar o indivíduo e personalizar o programa de treino.

Os programas também podem ser recomendados de forma automática, adaptando-os continuamente à evolução do utilizador. O produto final deste projeto será simples, adaptável, transportável e com custos de utilização reduzidos, para que todos os utilizadores considerados em risco de queda tenham a possibilidade de minimizar este risco e prevenir as quedas. Esta solução tecnológica está a ser testada e validada por fisioterapeutas da ESTeSC em clínicas, casas de repouso, municípios e unidades de saúde locais.

O 1 st Meeting FallSensing 2017 conta com a presença de duas oradoras internacionais. A fisioterapeuta Alakanandra Banerjee é vice presidente da All India Senior Citizens’ Confederation (AISCCON), fundadora e presidente da Dharma Foundation of India. Ruth Losada de Menezes apresenta um percurso profissional marcado pela inovação científica na área da saúde, nomeadamente na fisioterapia em gerontologia e geriatria.

O projeto FallSensing é co-financiado pelo programa Portugal 2020 e pelo Fundo de Desenvolvimento Regional da União Europeia.

JLL volta a crescer em Portugal com volume de negócios recorde em 2016

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Prestes a assinalar duas décadas de atuação em Portugal, a consultora imobiliária JLL voltou a apresentar em 2016 os melhores resultados de sempre, aumentando em cerca de 35% o seu volume de negócios no país.

O crescimento foi visível em todas as áreas de negócio da empresa, que em Portugal se distingue pela sua capacidade em prestar um serviço 360º, cobrindo todos os segmentos (habitação, retalho, escritórios e hotelaria) nas mais diversas fases do ciclo imobiliário, com soluções que passam por agência, consultoria, gestão de imóveis, gestão de projeto, avaliação e arquitetura/construção.

Acompanhando o bom momento do mercado imobiliário e com resultados sustentados quer através da expansão orgânica e alargamento da base de serviços quer por via de aquisições, a JLL Portugal está numa rota de crescimento acentuado desde 2014, tendo atualmente mais de 200 colaboradores e posicionando-se como a maior consultora imobiliária a operar em Portugal.

Pedro Lancastre, diretor geral da JLL, comenta os resultados da atividade em 2016 : “ Foi mais um ano excelente para a JLL, marcado pela aquisição da Cobertura e pela integração dos seus 45 colaboradores, à data da aquisição. Esta foi a segunda aquisição que concretizámos em dois anos, depois da compra da Tétris no final de 2014, o que nos tem permitido construir um percurso de forte crescimento, mas muito sustentado, superando resultados em cada ano”.

“Temos hoje uma equipa com mais de 200 profissionais que tem crescido ao mesmo tempo que a nossa atividade expandiu, quer em volume de faturação quer em diversidade de serviços. A JLL opera atualmente com onze unidades de negócio em Portugal, que nos permitem ser a única consultora com soluções integradas para todo o setor imobiliário e todas estas áreas apresentaram crescimento em 2016,” acrescenta o diretor.

A JLL acaba também de anunciar os seus resultados globais para 2016, reportando um aumento de 14% nos proveitos para os $6,8 biliões. De acordo com a consultora, este crescimento foi impulsionado pela estratégia de aquisições e de crescimento orgânico. As áreas de Property & Facility Management e de Project & Development Services foram as que mais contribuíram para esta evolução positiva, mas a performance dos negócios de agência e investimento também se mantiveram robustos, apesar da descida dos volumes transacionados nos mercados.

Repsol e EDP instalam carregamentos elétricos rápidos na A1

O abastecimento de veículos elétricos na Autoestrada 1 é agora possível, na sequência da instalação de carregamentos elétricos rápidos com 50 kVA nas estações de serviço Repsol de Antuã e Leiria, em ambos os sentidos.

O projeto resulta de uma parceria entre a Repsol e a EDP e facilita a viagem entre Lisboa e Porto em carro elétrico, carregando 80% da bateria do veículo em apenas 20 minutos.

A instalação destas estações de carregamento rápido dá resposta às necessidades de mercado, e resulta do compromisso das duas empresas em estimular a mobilidade, reforçando a rede de abastecimento de veículos movidos a eletricidade. A localização dos pontos, integrados na rede Mobi.e, foi escolhida para permitir que a maioria dos veículos elétricos possa, com uma só paragem, fazer a ligação entre as duas maiores cidades do país.

A Repsol, que está presente em todos os distritos do país com uma rede de mais de 450 estações de serviço, das quais 60 com abastecimento de autogás – e agora quatro com abastecimento de eletricidade -, junta-se à EDP, que tem vindo a apoiar a mobilidade elétrica de uma forma empenhada ao longo dos últimos anos.

Com esta parceria, a Repsol e a EDP orgulham-se de colocar à disposição dos utilizadores recursos para a adoção de novas opções e modelos energéticos na área da mobilidade, integrando harmoniosamente a energia elétrica no funcionamento e desenvolvimento das cidades. Este projeto reveste-se de especial importância por estar localizado num percurso chave do território nacional.

A tecnologia da rede Mobi.e é compatível com todas as marcas de veículos e permite repor os níveis de energia mediante a utilização de um cartão de carregamento.

Cisco estima aumento de dados móveis entre 2016 e 2021

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Em 2021 haverá no mundo mais telemóveis (5.500 milhões) que contas bancárias (5.400 milhões), água canalizada (5.300 milhões) ou linhas de telefone fixo (2.900 milhões), de acordo o relatório Cisco VNI Mobile. O verdadeiro impacto da tecnologia 5G no crescimento móvel vai começar a partir de 2020.

Estas são algumas das conclusões do Relatório Visual Networking Index (VNI) da Cisco sobre o Tráfego Global de Dados Móveis 2016-2021, que na sua décima primeira edição revela como o aumento exponencial de utilizadores de telemóveis, smartphones e ligações da Internet of Things (IoT), ajudado pelas melhorias ao nível da velocidade de rede e do maior consumo de vídeo móvel, multiplicarão por sete o tráfego de dados móveis nos  próximos cinco anos.

As previsões da Cisco revelam que, em 2021, o tráfego global de dados móveis vai representar 20% do tráfego IP total (quando em 2016 representava 8%). Haverá ainda 1,5 dispositivos móveis per capita. Quase 12.000 milhões de dispositivos móveis conectados,  incluindo módulos máquina-a-máquina (M2M, Machine-to-Machine) para uma população mundial estimada de 7.800 milhões de habitantes (ONU), partindo dos 8.000 milhões de dispositivos móveis e 1,1 dispositivos por pessoa registados em 2016.

A velocidade média das redes móveis crescerá três vezes mais, dos 6,8 Mbps em 2016 para os 20,4 Mbps em 2021 e as ligações M2M vão representar 29% (3.300 milhões) do total de ligações móveis, dos 5% que representavam em 2016 (780 milhões). M2M será o tipo de ligação móvel com crescimento mais acelerado em resultado do aumento das aplicações da Internet of Things (IoT) tanto em ambientes empresariais como de consumo.

As redes 4G vão suportar 58% do total de ligações móveis em 2021 (26% em 2016) e vão ser responsáveis por 79% de todo o tráfego de dados móveis e o número total de smartphones (incluindo tablets) representará 50% do total de dispositivos e ligações móveis à escala global (6.200 milhões), dos 3.600 milhões em 2016.

Previsões adicionais da Cisco para o aumento do tráfego mundial de dados móveis: em 2021, o tráfego mundial de dados móveis alcançará os 49 Exabytes mensais (587 Exabytes anuais), o que pressupõe uma taxa de crescimento anual de 47% entre 2016 e 2021. Os 587 Exabytes anuais equivalem a mais 122 vezes todo o tráfego mundial de dados móveis gerado em 10 anos (em 2011) e 131 bilhões de imagens (como MMS ou Instagram).

Sobre o crescimento do vídeo móvel, a Cisco estima que cresça 8,7 entre 2016 e 2021, sendo a categoria de aplicações móveis de maior crescimento. O vídeo móvel representará 78% de todo o tráfego móvel em 2021. O vídeo móvel em direto vai crescer 39 vezes entre 2016 e 2021, representando 5% de todo o tráfego de vídeo móvel em 2021.

Sobre o aumento da Realidade Virtual (VR) e da Realidade Aumentada (AR), a Cisco estima que as aplicações de VR deverão aumentar e a integrar os dispositivos wearables – como no caso dos óculos e capacetes, que vão crescer dos 18 milhões em 2016 para os 100 milhões em 2021 (multiplicando-se por 5). O tráfego de VR mundial crescerá 11 vezes dos 13,3 Petabytes mensais em 2016 para os 140 Petabytes mensais em 2021 e o tráfego AR crescerá 7 vezes mais entre 2016 e 2021.

Os dispositivos móveis portáteis (wearable) impulsionam o aumento de ligações M2M, sendo que a Cisco estima que haverá um total de 929 milhões de dispositivos portáteis à escala mundial em 2021, multiplicando quase por três os 325 milhões contabilizados em 2016. O número de dispositivos portáteis com ligação celular integrada alcançará os 69 milhões em 2021 (11 milhões em 2016).

Sobre o potencial do tráfego móvel descarregado em redes WiFi em 2016, foi descarregado 60% de todo o tráfego global de dados móveis; em 2021 este valor registará um aumento para os 63% e o tráfego descarregado sobre redes WiFi mensalmente (10,7 Exabytes) superou o tráfego mensal móvel/celular (7,2 Exabytes).

O número total de hotspots WiFi públicos à escala mundial (incluindo homespots) crescerá 6 vezes entre 2016 (94 milhões) e 2021 (541,6 milhões). No conjunto, o tráfego WiFi tanto de dispositivos móveis como de dispositivos WiFi-only será responsável por quase metade (49%) de todo o tráfego IP à escala global em 2021 (42% em 2016).

Sobre o Crescimento do tráfego de dados móveis por regiões (2016-2021), a Cisco estima:

  1. Médio Oriente e África: crescerá 12 vezes (2016: 7,3 Exabytes/ano; 2021: 88,4 Exabytes/ano)
  2. Ásia-Pacífico: crescerá 7 vezes (2016: 37,3 Exabytes/ano; 2021: 274,2 Exabytes/ano).
  3. América Latina: crescerá 6 vezes (2016: 5,4 Exabytes/ano; 2021: 34,8 Exabytes/ano).
  4. Europa Central e Oriental: crescerá 6 vezes (2016: 11,1 Exabytes/ano; 2021: 63 Exabytes/ano).
  5. Europa Ocidental: crescerá 6 vezes (2016: 8,8 Exabytes/ano; 2021: 50,3 Exabytes/ano).
  6. América Latina: crescerá 5 vezes (2016: 16,9 Exabytes/ano; 2021: 76,8 Exabytes/ano).

O Relatório Cisco VNI sobre Tráfego Global de Dados Móveis (2016-2021) baseia-se em estudos de analistas independentes e relatórios reais acerca do uso de dados móveis. Sobre esta base realizam-se as estimativas da Cisco referentes à adoção de aplicações móveis, minutos de utilização e velocidades de transmissão. A velocidade de banda larga móvel e outros fatores como a potência dos dispositivos informáticos também fazem parte das conclusões e previsões do Relatório Cisco VNI Mobile. Uma descrição mais pormenorizada da metodologia utilizada está incluída no Relatório completo.

Facebook lança serviço de ajuda comunitária

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O Facebook anuncia hoje uma atualização do Safety Check, o Community Help, que permite às pessoas solicitar e oferecer ajuda, como comida, abrigo e transporte, depois de uma crise.

O Facebook acredita que a comunidade pode ensinar novas maneiras de utilizar a plataforma e observou que algumas pessoas utilizavam a rede social para dizer aos amigos e à família que estavam bem depois das crises, então em 2014 lançou o Safety Check para tornar esse comportamento ainda mais fácil. Desde então, o Safety Check foi ativado centenas de vezes, mas o Facebook que fazer mais para capacitar a comunidade a ajudar.

Com o ‘Community Help’ as pessoas podem pedir e oferecer ajuda, e conectarem-se após desastres naturais e acidentes. As publicações podem ser visualizadas por categoria e localização, tornando mais fácil para as pessoas encontrarem a ajuda de que necessitam.

Para que a comunidade use o Community Help, a ferramenta Safety Check tem que ser ativada primeiro. Para que o Safety Check seja ativado, duas coisas precisam de acontecer:

  • Em primeiro lugar, as agências de notificação de crises globais NC4 e iJET alertam o Facebook de que um incidente ocorreu e dão-lhe um nome, e a partir daí o Facebook começa a monitorizar as publicações sobre o incidente na área.
  • Em segundo lugar, se muitas pessoas estão a falar sobre o incidente, estas podem ser alertadas para se marcarem como seguras e convidar outras pessoas a fazerem o mesmo.
  • E a partir de hoje, se um incidente for um desastre natural ou acidental, as pessoas verão o Community Help. Poderão pedir ou oferecer ajuda e enviar mensagens diretamente a outros para se conectarem a partir do Safety Check.

Para começar, o Facebook irá disponibilizar o Community Help para desastres naturais e acidentes, tais como um terramoto ou um incêndio de um edifício. À medida que a rede social for aprendendo mais sobre a forma como as pessoas utilizam a ferramenta, irá melhorá-la e torná-la disponível para outro tipo de incidentes.

Fundos de capital de risco Revitalizar apoiaram 100 PME nos últimos três anos

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Segundo dados do ministério da Economia, os fundos de capital de risco Revitalizar apoiaram 100 PME nos últimos três anos num montade de 207,5 milhões de euros. Os fundos Revitalizar destinam-se a intervir na gestão de empresas, com especial incidência nas PME, com o objetivo de apoiar estratégias de expansão da sua atividade.

Do montante total de 207,5 milhões de euros, mais de metade (108,7 milhões de euros) destinou-se a apoiar 48 médias empresas, com 16 microempresas a beneficiarem de 25,3 milhões de euros. Os restantes 73,4 milhões de euros foram canalizados para 36 pequenas empresas, segundo os dados do ministério da Economia.

Por setores de atividade, os fundos de capital de risco Revitalizar apoiaram 43 empresas da indústria com o total de 92,9 milhões de euros, seguido dos serviços com 25 empresas num montante de 55,7 milhões de euros e do turismo com 18 empresas e 36,7 milhões de euros, enquanto que no comércio foram apoiadas 11 entidades, no valor de 16,1 milhões de euros.

Por tipologia do investimento, 158,1 milhões de euros serviram para apoiar a expansão de 75 empresas e 25,6 milhões de euros destinaram-se a 14 ‘startups’. Para 11 empresas em ‘early stage’ [na fase inicial], foram ainda canalizados 23,7 milhões de euros, segundo dados do ministério da Economia.

Por regiões, o fundo Revitalizar Norte apoiou 30 empresas, num total de 75 milhões de euros. O fundo Revitalizar Centro beneficiou 44 empresas no montante de 83,6 milhões de euros. Já os fundos Revitalizar Sul apoiaram 26 empresas, no montante total de 48,9 milhões de euros.

Estes fundos estão sob a alçada do ministério da Economia e integram o programa Revitalizar, uma iniciativa que é transversal a outros ministérios.

BERG Outdoor vence prémio mundial de inovação com sapatilhas recicláveis fabricadas em Portugal

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A marca multinacional de origem portuguesa de artigos para desporto e ar livre BERG Outdoor foi distinguida na ISPO 2017, prestigiada feira mundial dedicada ao universo de desporto, que se realiza anualmente em Munique. As inovadoras sapatilhas urbanas Jindo Burel, fabricadas em Portugal e 100% produzidas a partir de materiais naturais e recicláveis, foram premiadas na categoria Outdoor – Footwear Lifestyle.

O prémio reconheceu a “funcionalidade, estilo e as caraterísticas ecológicas” das novas sapatilhas Jindo Burel da Berg Outdoor. Fabricadas em Portugal, utilizando materiais naturais de origem portuguesa como a cortiça e o tecido artesanal Burel, feito totalmente de lã, estas sapatilhas reúnem as melhores funcionalidades para o dia-a-dia: termorregulação, repelência à água, flexibilidade, alta resistência, respirabilidade e um conforto premium .

A parte superior das sapatilhas em cortiça e Burel, com atacadores de algodão, o forro em pele e a sola de borracha com 30% de componentes em cortiça tornam este modelo 100% reciclável. O novo modelo Burel apresenta um design clássico mas funcional, com cores neutras, que oferecem uma ampla versatilidade que reflete na perfeição o espírito da marca.

A nova distinção vem reforçar os valores de inovação, qualidade, sustentabilidade e respeito pela qualidade dos materiais, atributos fundamentais e orientadores da BERG Outdoor, reconhecendo o trabalho desenvolvido por uma equipa especializada para a criação de uma marca capaz de oferecer artigos distintivos para outdoor e desporto ao ar livre.

A BERG Outdoor marca presença pelo 5º ano consecutivo na ISPO, que decorre de 5 a 8 de fevereiro em Munique, e onde apresenta as suas novidades e inovações a mais de 80 mil visitantes. Na sua estreia neste certame, em 2013, a BERG viu distinguidos três dos seus produtos na categoria Performance: a mochila Lynx 10+5 & CS2 Belt, a camisola 2BL Baselayer e a Meia 3F Sock.

A presença na ISPO insere-se na estratégia de reforço da internacionalização da BERG Outdoor, que já disponibiliza os seus produtos em cerca de 20 países. Atualmente a BERG Outdoor vende para mais de 20 países. Os produtos da marca estão disponíveis em pontos de venda físicos, nomeadamente em lojas multimarca, mas também na loja online da Berg (https://www.bergoutdoor.com/pt/ ) e em marketplaces e parceiros digitais como a Amazon.

Além da forte aposta na inovação ao nível dos produtos, a sua expansão internacional beneficia igualmente de uma equipa multicultural e da colaboração de atletas de topo mundial, como o ultramaratonista Carlos Sá.

A utilização de dispositivos de geolocalização na relação laboral

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Por: Diogo Lopes Barata, advogado na Lopes Barata & Associados Sociedade de Advogados, R. L.

Temos assistido nos últimos anos, no contexto laboral, a uma cada vez maior utilização de dispositivos de GPS. Estes são essencialmente utilizados em veículos automóveis da entidade empregadora e também em telemóveis, computadores portáteis e tablets disponibilizados pelo empregador para benefício da atividade profissional, não obstante também poderem ser utilizados para fins privados dos trabalhadores.

Sucede que, nos termos do Código do Trabalho, o empregador não pode utilizar meios de vigilância à distância no local de trabalho, mediante o emprego de equipamento tecnológico, com a finalidade de controlar o desempenho profissional do trabalhador.

Sendo que as únicas exceções à utilização dos mesmos são: i) a finalidade de proteção e segurança de pessoas e bens ou ii) quando particulares exigências inerentes à natureza da atividade o justifiquem.

A utilização destes meios de geolocalização está, sempre, sujeita à autorização da Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD), sendo que a autorização só pode ser concedida se a utilização dos meios for necessária, adequada e proporcional aos objetivos a atingir.

Contudo, entendeu a CNPD que só podem ser utilizados dispositivos de GPS para a finalidade de gestão da frota em serviço externo, nas seguintes atividades: i) assistência técnica externa ou ao domicílio; ii) distribuição de bens; iii) transporte de passageiros; iv) transporte de mercadorias; v) segurança privada; vi) viaturas que transportam materiais perigosos (materiais tóxicos ou inflamáveis, resíduos perigosos, armas e munições ou explosivos, medicamentos); ou vii) materiais de valor elevado (superiores a 5.100,00€).

No que respeita à geolocalização de telemóveis, tablets ou computadores portáteis, a mesma não é admitida, por se considerar excessiva e desproporcional no tratamento deste tipo de dados nos dispositivos móveis inteligentes para a finalidade de proteção de bens, uma vez que a geolocalização neste tipo de equipamentos é ainda mais intrusiva da privacidade do trabalhador, uma vez que os mesmos acompanham sempre os trabalhadores de forma continua em todas as suas deslocações, independentemente de estarem no período de trabalho ou em pausas ou em períodos de descanso, entrando claramente na esfera da sua vida pessoal e comprometendo a sua privacidade fora do universo laboral.

Em todo o caso, mesmo nas situações em que o uso de dispositivos de GPS é permitido, os mesmos nunca podem ter como finalidade controlar o trabalho ou o desempenho profissional dos trabalhadores, sob pena de ser considerada uma prova ilícita, como é entendimento nos Tribunais Superiores.

As entidades empregadoras, após aprovação da CNPD para a utilização dos meios de geolocalização, têm que dar conhecimento aos colaboradores da existência de dispositivos de GPS nos equipamentos que lhes disponibiliza, devendo estabelecer as condições de utilização dos mesmos, por escrito, e pedir prévio parecer à Comissão de Trabalhadores (caso exista).

Não sendo cumprida esta formalidade de comunicação à CNPD, os dados que são recolhidos pelo dispositivo GPS são ilícitos, não podendo, nomeadamente, servir de prova no âmbito de um processo disciplinar, como decidiu o Tribunal da Relação do Porto, em Dezembro de 2016.

Os dados pessoais que podem ser tratados são: i) dados de geolocalização da viatura; ii) dados de identificação do trabalhador, iii) sua categoria/função; e iv) dados relativos à identificação do veículo, podendo a estes acrescerem outros dados, consoante a finalidade que se visa.

Por fim, estes dados podem ser conservados por um período máximo de uma semana após o fim do percurso do transporte da mercadoria, sem prejuízo da sua manutenção em caso de procedimento criminal pelos prazos legalmente previstos, sendo que o responsável pelo tratamento deve assegurar que os dados são eliminados de imediato findo o prazo de conservação respetivo.