Quarta-feira, Abril 30, 2025
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Sócios da Sondar.i compram laboratório Eurofins Portugal

Por: Ana Rita Justo

O grupo societário que detém a Sondar.i, empresa de avaliação da qualidade do ar, comprou o laboratório da Eurofins Portugal, o seu maior concorrente, especializado em monitorização de emissões atmosféricas e qualidade de sistemas de monitorização.

A Sondar.i é detida pelo Grupo ISQ e reforça assim o seu leque de oferta na monitorização de emissões atmosféricas em Portugal.

“Muita gente não sabe, mas foram os sócios fundadores da Sondar em conjunto com dois outros empreendedores da nossa praça (de outra área) que criaram a Eurofins Portugal, na altura Ergo Portugal, em 2005. A Ergo em Hamburgo é comprada pela Eurofins em, salvo erro, 2007 e nós vendemos a participação. Em 2009 a Eurofins tenta adquirir a Sondar, processo falhado, o mesmo sucede em 2015. Como não compraram, e o crescimento nestas multinacionais se faz por aquisição o processo inverteu-se e a Eurofins coloca-se à venda, sendo eu sondado sobre o interesse falei com o sócio ISQ e avançámos”, explica o diretor-geral da Sondar.i, Carlos Pedro Ferreira, em entrevista por escrito à PME Magazine.

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Carlos Pedro Ferreira é o diretor-geral da Sondar.i (Foto: Divulgação)

Apesar de não revelar o valor o investimento, o responsável garante que a aquisição da Eurofins Portugal, agora chamada LCM Ibéria, permitirá aumentar a capacidade de trabalho nos mercados internacionais.

“Portugal não tinha, tirando a Sondar.i um laboratório com dimensão para abraçar projetos de grande dimensão. Com a Sondar.i e a Eurofins, que se chama hoje LCM Ibéria – Laboratório de Calibração e Medida, poderemos ir além-fronteiras e simultaneamente manter a forte presença no mercado nacional em todas as grandes empresas que operam em Portugal, desde refinarias, pasta de papel, cimenteiras, centros de valorização de resíduos, incinerados, etc.”

Com um volume de faturação de 1,5 milhões de euros em 2015 e de 1,8 milhões de euros em 2016, a Sondar.i espera continuar a crescer e atingir os 2,1 milhões de euros em faturação ainda este ano.

“O nosso grande valor é a marca de confiança que criámos ao longo destes 19 anos, acompanhados nos últimos dois com enorme sucesso com o parceiro ISQ, que há mais de 50 anos tem estado em todas as grandes obras e projetos nacionais e internacionais”, sublinha Carlos Pedro Ferreira.

Presidente quer Portugal “a crescer muito mais” em 2017

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O Presidente da República, Marcelo de Rebelo de Sousa, dirigiu-se, este domingo, dia 1 de janeiro de 2017, aos portugueses na habitual mensagem de ano novo, pedindo um maior crescimento económico para o país.

“É indesmentível que tivemos estabilidade social e política, que alcançámos um acordo sobre salário mínimo, que os dois Orçamentos do Estado mereceram a aceitação da União Europeia, que cumprimos as nossas obrigações internacionais, que trabalhámos para reforçar o sistema bancário, que compensámos alguns dos mais atingidos pela crise, e que houve, da parte de mais responsáveis, uma proximidade em relação às pessoas, ao cidadão comum, partilhando os seus sonhos e anseios, as suas angústias e desilusões”, sublinhou o Presidente.

Marcelo considerou, ainda, que Portugal deu passos para “corrigir injustiças”, para “um clima menos tenso, menos dividido, menos negativo cá dentro e uma imagem mais confiável lá fora, afastando o espetro de crise política iminente, do fracasso financeiro, da instabilidade social”.

O chefe do Estado não deixou, contudo, de lembrar que “ficou ainda muito por fazer”: “O crescimento da nossa economia foi tardio e insuficiente. Alguns domínios sociais sofreram com os cortes financeiros. A dívida pública permanece muito elevada. O sistema de justiça continua lento e, por isso, pouco justo, a começar na garantia da transparência da política”.

Marcelo elogiou o facto de Portugal ter aumentado o seu “amor-próprio como nação”.

Pediu, por isso, que de 2016 não se perca “estabilidade política, paz e concertação, rigor financeiro, cumprimento de compromissos externos, maior justiça social, formação aberta ao mundo, proximidade entre poder e povo”.

“Mas, ao mesmo tempo, completar a consolidação do sistema bancário, fomentar exportações, incentivar investimento, crescer muito mais, melhorar os sistemas sociais, mobilizar para o combate à pobreza, sobretudo infantil, e curar de uma Justiça que possa ser mais rápida e, por isso, mais justa.”

Leia a mensagem do Presidente da República na íntegra aqui.

Como planear 2017 na sua empresa

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2017 está à porta e se ainda não começou a delinear estratégias para o próximo ano deve começar a fazê-lo o quanto antes.

São vários os fatores que deve ter em conta quando planeia o novo ano, pelo que deixamos aqui alguns conselhos sobre o que ponderar para ter um 2017 cheio de sucesso:

  1. Objetivos claros e tangíveis: seja ao nível da faturação, angariação de novos clientes ou aumento da equipa, não se esqueça de definir objetivos claros, mas, acima de tudo, exequíveis para a sua equipa. Só assim conseguirá motivá-los a alcançar as metas propostas;
  2. Impostos: deve sempre ter em conta quais as alterações previstas para as empresas no Orçamento do Estado para 2017. Por exemplo: continuará a haver benefícios em IRC para as empresas que criem postos de trabalho para jovens e desempregados de longa duração; as PME que se fixem no interior terão uma redução de IRC para 12,5% para os primeiros 15 mil euros de matéria coletável;
  3. Incentivos à capitalização: será alargado a todas as empresas o regime de remuneração convencional do capital social;
  4. Prazos a cumprir: uma das maiores dores de cabeça das empresas é o estabelecimento dos prazos definidos da lei para as obrigações fiscais. A partir de 2017, por exemplo, a comunicação de faturas deixa de ser feita até ao dia 25 de cada mês, passando para o dia 20. Também a partir do próximo ano, todas as entidades, comerciais, industriais ou agrícolas têm de organizar a sua contabilidade informaticamente.
  5. Incentivos aos trabalhadores: são eles o motor da empresa, por isso não se esqueça de incluir nos objetivos uma recompensa aos colaboradores que cumpram com os objetivos, bem como atividades de formação e de team building para melhorar a relação entre colegas.
  6. Responsabilidade social: é dever de todas as empresas dar de volta à comunidade onde estão inseridas, por isso não se esqueça de incluir no seu planeamento atividades de solidariedade junto com associações locais de apoio a quem precisa.

Agricultura recebeu 1,7 mil milhões em apoios do Estado em 2016

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Os agricultores portugueses recebem, esta sexta-feira, mais uma tranche de 463,2 milhões de euros em apoios do Estado, revelou o Ministério da Agricultura em comunicado.

 

O valor será atribuído ao regime de pequena agricultura, ao apoio à florestação de terras agrícolas e à manutenção da atividade agrícola em zonas desfavorecidas.

Ao todo, só em 2016 o setor agrícola recebeu ajudas do Estado no valor de 1,7 mil milhões de euros.

Segundo o Ministério da Agricultura, este é um “dos maiores volumes anuais de ajudas pagas aos agricultores portugueses”.

Mais de 12 milhões de pessoas desempregadas no Brasil

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O desemprego no Brasil atingiu 12,2 milhões de pessoas no passado mês de novembro, o equivalente a 11,9% da população ativa.

 

Segundo os dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), trata-se da taxa mais alta desde 2012, quando começou a ser publicada a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).

Os dados mostram que aumentou em 33% o número de pessoas que procuram emprego e não encontraram, mais três milhões de pessoas. Os números comparam com os de 2015, quando a taxa de desocupação era de 9%.

Ao todo, existirão 90,2 milhões de pessoas com emprego formal no país, menos 2,1% do que igual período do ano passado, altura em que havia 92,2 milhões de pessoas empregadas.

O rendimento médio real de cada trabalhador ficou estável nos 2.032 reais (cerca de 600 euros), em linha com o valor registado no trimestre anterior, de 2.027 reais (599 euros) e com o valor de igual período do ano passado (2.041 reais, cerca de 603 euros).

Pontes 25 de Abril e Vasco da Gama com aumento nas portagens

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As portagens nas pontes 25 de Abril e Vasco da Gama, em Lisboa, vão aumentar entre cinco e 15 cêntimos, a partir de 1 de janeiro, anunciou o Ministério do Planeamento e Infraestruturas.

Segundo a tutela, o aumento de preços nestas duas portagens “varia entre os 0,05 euros (classe 1, em ambas as pontes) e os 0,15 euros (classe 4, na ponte Vasco da Gama)”.
Assim sendo, os veículos de classe 1 passam a pagar 1,75 euros na ponte 25 de Abril e 2,75 euros na ponte Vasco da Gama.
Ao todo, segundo o ministério, a atualização das portagens vai abranger “22% das taxas aplicadas”, sendo “de apenas 0,05 euros na generalidade das taxas de classe 1, sendo de 0,10 euros num número reduzido de situações”. Desta forma, não haverá aumentos de preços “em 78% dos casos”, refere o Governo.
A revisão anual das taxas de portagens entra em vigor já no próximo dia 1 de janeiro, tendo em conta a atualização com base na variação do índice de preços ao consumidor (IPC).
O IPC de outubro, que serve de referência para esta atualização, foi de 0,84%, pelo que terá sido com base neste valor que as concessionárias fizeram as suas propostas de aumento ao Governo.

Preços dos hotéis em Portugal subiram em 2016

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Os preços dos hotéis em Portugal estão a subir, constatou a Trivago num estudo recente sobre a evolução dos preços no setor em 2016.

 

Segundo o estudo, os preços dos quartos duplos custam, em média, 95 euros por noite, mais do que os 90 euros verificados no ano passado.

O Porto foi a cidade onde se deu o maior aumento, de 17,81%. Contudo, Cascais continua a ser o local mais caro para se hospedar, com quartos duplos a uma média de 142 euros por noite.

Fátima foi, em sentido oposto, o destino mais barato, cum um quarto a custar, em média, 56 euros por noite.

Ao longo do ano, adianta a Trivago, Braga, Évora e Guimarães são as localidades com preços médios mais constantes, enquanto Albufeira, Portimão e Lagos são as localidades que registam maiores oscilações de preços.

“Albufeira chega mesmo a registar uma mudança nos preços médios de 289% – de 54 euros, em janeiro, para 210 euros em agosto”, sublinha a Trivago.

E a série mais pirateada do ano é…

Pelo quinto ano consecutivo, a série da HBO “Guerra dos Tronos” (em Portugal transmitido pelo canal SYFY)  é a mais pirateada do mundo em 2o16. Segundo os dados do site TorrentFreak, a série fantástica, que continua no topo dos downloads ilegais desde 2012, obteve mais downloads ilegais através de BitTorrent.

Logo após o final da sexta temporada ter ficado disponivel online, 350.000 pessoas ativamente partilharam o episódio em vários torrents. Apesar do número relativamente baixo, não significa que tenha havido um decréscimo na pirataria online, uma vez que muitos utilizadores passaram a utilizar o streaming, ao invés do download.

O estudo do TorrentFreak partilha também que a maioria dos utilizadores prefere downloads de alta qualidade, de 720p ou 1080p, em parte devido a maior capacidade de internet.

Voltanto ao top, a série “The Walking Dead” da AMC que já vai na sétima temporada (em Portugal transmitida pela FOX) ficou em segundo lugar, enquanto que o novo hit western sci-fi  da HBO “Westworld” fecha o pódio em terceiro.

Apesar de inicialmente os números indicarem que o novo programa da Amazon “The Grand Tour” ter ultrapassado a série Guerra dos Tronos, na verdade acaba em décimo lugar. No entanto, bate o record de série de produção britânica mais pirateada e de série com mais alto nivel de pirataria na sua primeira temporada quando ainda só tinham três episódios lançados.

A lista das séries mais pirateadas de 2016:

1. “Game of Thrones” – HBO

2. “The Walking Dead” – AMC

3. “Westworld” – HBO

4. “The Flash” – CW

5. “Arrow” – CW

6. “The Big Bang Theory” – CBS

7. “Vikings” – Canal História

8. “Lucifer” – FOX

9. “Suits” – USA Network

10. “The Grand Tour” – Amazon Prime

Empresárias desafiadas para sessão de coaching no feminino

A B-Training, empresa de consultoria estratégica e gestão de pessoas, e a Maestra, empresa de consultoria de marketing e estratégia, promovem, no próximo dia 11 de fevereiro, o workshop Ferramentas de Coaching no Feminino.

 

O workshop destina-se a empresárias, empreendedoras e líderes que, diariamente, precisam conciliar a sua vida profissional com as questões pessoais e familiares e, ainda, ter tempo para si próprias.

O workshop será ministrado por Mafalda Costa Isaac, empresária e cofundadora da B-Training, Consulting com vasta experiência em formação em gestão de equipas, liderança, organização, gestão e avaliação da formação, e por Regina Veiga Ponces, psicóloga e cofundadora da Maestra, onde se especializou em consultoria de recursos humanos, liderança, desenvolvimento de competências, estratégia organizacional. Ambas são certificadas internacionalmente em Executive Coach pelo ICC.

Durante o evento, haverá ainda vários workshops de maquilhagem com distribuição de produtos nos momentos de biobreaks.

O workshop decorre no Hotel Príncipe, em Lisboa, estando a participação sujeita a inscrição prévia. Saiba mais na nossa Agenda.

Agências de rating divulgam calendário de avaliação a Portugal

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A agência de rating Moody’s será a primeira a pronunciar-se sobre Portugal e será em janeiro, já a DBRS, a única que coloca Portugal fora do ‘lixo’ será a última a avaliar a situação do país.

A Moody’s que atualmente dá à República Portuguesa um ‘rating’ de Ba1, com perspetiva estável, vai voltar a analisar Portugal a 13 de janeiro, com novos pareceres agendados para os dias 05 de maior e 01 de setembro.

A Fitch tem já agendada as suas avaliações, atualmente deu a Portugal a classificação de BB, para 03 fevereiro, 16 de junho e 15 de dezembro. A Standard & Poor’s será a terceira agência a pronunciar-se sobre Portugal, que fixou atualmente o ‘rating’ de Portugal com BB+ com perspetiva estável, faz a primeira avaliação de 2017 no dia 17 de março e a revisão a 15 de setembro.

A agência canadiana DBRS, a única que coloca a dívida portuguesa num grau de investimento (BBB ‘low’ e perspetiva estável), só avalia o país a 21 de abril, voltando a avaliar no dia 20 de outubro.

A avaliação das agências de ‘rating’ é um dos indicadores a que os mercados prestam muita atenção porque avalia a capacidade de o país pagar a sua dívida.

 As agências de ‘rating’ passaram a ter de divulgar no final de cada ano o calendário para o ano seguinte, respeitando assim a diretiva 462/2013 da Comissão Europeia, que determina que as atualizações dos ‘ratings’ soberanos sejam publicadas a uma sexta-feira e apenas depois do fecho das bolsas, por forma a reduzir os riscos de volatilidade do mercado.

No entanto, as agências de notação financeira podem desviar-se das datas definidas desde que expliquem essa alteração e que isso não se torne frequente, pelo que os calendários agora divulgados são meramente indicativos.