Segunda-feira, Abril 28, 2025
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Dívidas dos municípios a fornecedores diminuiu em 2015

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As dívidas dos municípios portugueses a fornecedores diminuiu de 450 milhões de euros em 2015, para 5784 milhões de euros, confirmando uma tendência descendente deste indicador desde 2010, revelou o Anuário dos Municípios Portugueses.
O Anuário, feito com o apoio da Ordem dos Contabilistas Certificados, especificou que 4.130 milhões da dívida dos municípios dizem respeito a dívidas de médio e longo prazo e 1.654 milhões a dívidas de curto prazo.

Em 2010, a dívida era de 8.276 milhões de euros, em 2012 era de 7.092 milhões e em 2014 foi de 6.234 milhões, indica o estudo.

 

Considerada a dívida global dos municípios, incluindo as empresas municipais, o valor da dívida ascende a 6.892 milhões de euros, menos 490 milhões do que em 2014. O setor empresarial local, diga-se pequenas e médias empresas, representa 16% desta dívida global dos municípios.

Prazos médios de pagamento

Em 2015, registou-se uma melhoria do prazo médio de pagamentos, com 177 municípios (mais 39 do que em 2014) a pagar a menos de 30 dias. No entanto, 60 câmaras ainda demoravam mais de 90 dias a pagar, numa lista encabeçada por Portimão (demorava 1.437 dias a pagar), Nazaré (1.275 dias) e Celorico da Beira (1.255 dias).

O Programa de Apoio à Economia Local (PAEL) teve um impacto positivo nos municípios aderentes, permitindo redução das dívidas de curto prazo e a redução dos prazos de pagamento, destacou o Anuário.

Entre os municípios de maior dimensão (mais de 100 mil habitantes), Sintra, Porto e Vila Franca de Xira são os mais saudáveis financeiramente.

No caso dos de média dimensão (entre 20 a 100 mil habitantes) estão melhor os de Lagoa, Marinha Grande e Albufeira e, no caso dos de pequena dimensão (menos de 20 mil habitantes), destacam-se Santa Cruz das Flores, Murtosa e Castelo de Vide.

Turismo de compras aumentou 50% durante a Web Summit

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Segundo os dados da Global Blue, encarregue das operações livre de impostos (tax free), o turismo de compras esteve em alta, registando uma subida de 50%, entre os dias 7 e 10 de novembro dias em que decorreram a Web Summit. A subida justifica-se pela presença de nacionalidades que habitualmente não lideram as listas de quem mais compra em Lisboa.

Na lista de compras em valor durante 07 e 10 de novembro ficaram em primeiro plano cidadãos angolanos, seguidos por brasileiros, chineses, norte-americanos e japoneses, sem que tenham sido divulgados valores.

A nível da compra média, os australianos registaram o valor médio mais elevado com 1.822 euros, seguindo-se dos são-tomenses que compraram em média 1.483 euros, chineses de Hong Kong com 1.482 euros e mexicanos com 1.403 euros. Os turistas chineses ocuparam a 5.ª posição com uma compra média de 1.024 euros.

O ‘ranking’ da Global Blue mostrou as Amoreiras, em Lisboa, como o local onde mais cresceram as vendas, registando 121% durante os dias da Web Summit, em comparação com o mesmo período do ano passado. No ‘top’ seguiu-se a Avenida da Liberdade, com mais 56%, a baixa e o aeroporto, ambos com mais 52% de compras.

O Centro Comercial Colombo apresentou uma subida de 45% e, por último, o Centro Comercial Vasco da Gama, mais próximo do local a WS, com uma subida de 35%. A Global Blue colabora com mais de 270.000 retalhistas do mundo, marcas e hotéis, em 43 países, e serve mais de 100.000 de viajantes todos os dias, tendo há 35 anos introduzido o conceito de ‘Tax-Free Shopping’.

O que nos move não são os prémios

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Por Mafalda Marques

 

Trabalhar em restauração continua a ser um desafio para os empresários que sonham em gerir espaços diferenciados. Camila Fonseca gere três unidades e uma equipa de 30 funcionários. E já ganhou prémios. Em conversa à PME Magazine, a empresária explica o que a mantém neste meio.

“Quando comecei o Le Chat em 2007 a minha missão era ser autónoma financeiramente e diverti me enquanto tentava vingar com o negócio. O le chat começou por ser uma esplanada muito simples. Era só uma estrutura metálica onde tínhamos uns barris de cerveja e uma tostadeira. O Le chat de hoje, em vidro, só existe desde 2010. A partir daí a missão passou a ser sustentar não só a mim mas ao projecto, a empresa. Não tenho nenhuma visão específica, as coisas vão acontecendo e eu vou me adaptando. As oportunidades vão surgindo e eu vou aproveitando quando consigo”.

Assumidamente discretos, apostam na relação com o cliente e nas redes sociais, mas é na diferenciação que conseguem atrair as atenções.

“O Bom, o Mau e o Vilão é conhecido pela agenda cultural diversificada. O Le Chat ganhou um prémio de arquitectura por isso foi alvo de algumas notícias. O Flat é o projeto mais recente”, explica.

O Flat é o novo bar de Santos tem um terraço com vista para o Tejo, abre apenas uma vez por semana, mas funciona todos os dias para eventos privados. É uma casa normal, com quartos, cozinha e salas onde pode jogar PlayStation e matraquilhos durante toda a noite.

“O Flat pode ser arrendado por apenas umas horas ou durante um dia inteiro. E todas as divisões estão à disposição: sala de jantar, cozinha, bar, quarto e o espectacular terraço. A decoração foi criada por mim e é a que o espaço tem todos os sábados, o único dia da semana em que está aberto ao público. Nos restantes dias pode ser alterada, tudo depende do evento que passar por lá”, acrescenta.

Aos sábados está aberto entre as 22 e as três horas da manhã e pode ainda abrir como bar. Fizeram uma parceria com a empresa Once Upon a Table e apresentam dois tipos de jantar: buffet, a 20€ por pessoa; ou volante, a 15€ mas limitado a 50 pessoas.

“Depois de uma semana de trabalho, há que estar com os amigos, pôr a conversa em dia, beber um copo e relaxar”, sugerem na página de Facebook. A isso chama-se Viver.

Entidade Reguladora cancela título do Diário Económico

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Diário Económico, jornal que deixou de ser publicado a 18 de março , foi “cancelada oficiosamente” pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC).

Relativamente ao Económico TV (ETV), a ERC ainda não dispõe de informação. No dia 17 de novembro, na comarca de Lisboa, foi lida a sentença de declaração de insolvência do devedor Económico TV – New Media, segundo o edital publicado hoje no portal Citius. O prazo para reclamação dos créditos ficou fixado em 30 dias.

Esta é mais uma sociedade do universo de empresas de Nuno Vasconcelos a ser declarada insolvente, depois de a 13 de julho a assembleia de credores da ST&SF, que detinha o jornal em papel Diário Económico, ter aprovado a sua liquidação.

Em julho, a Megafin, proprietária do Jornal Económico (antigo Oje), retirou o interesse de compra do Económico TV, quatro meses depois de ter apresentado uma proposta, por falta de resposta da administração da empresa. O ‘site’ economico.pt tinha deixado de atualizar as notícias desde o início de outubro. No final de agosto, a Ongoing Strategy Investments tinha sido declarada insolvente.

ISQ avança com projeto em unidade industrial da corticeira Amorim

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O Grupo ISQ vai avançar  na melhoria da fiabilidade de algumas áreas do processo da Unidade Industrial Equipar da Amorim & Irmãos, S.A., em Coruche. O projeto, que teve início em Novembro, terá uma duração de oito meses. É estimado que no oitavo mês de funcionamento o downtime mensal desta unidade reduza em 25% o valor atual.

Este é um projecto que está relacionado com a melhoria e incremento da fiabilidade da instalação, e por inerência redução do número de avarias e otimização de tempos de produção. Para o efeito foi proposta a implementação da metodologia denominada FRACAS (Failure Reporting Analysis and Corrective Action System), onde o prioritário passa por tornar o reporte da falha o mais fiável possível. O sucesso desta implementação fará com que a metodologia possa vir a ser extrapolada para outras unidades da Corticeira Amorim.

Num cenário económico atual cada vez mais competitivo, as empresas procuram constantemente métodos para medir, controlar, corrigir e melhorar as falhas dos seus ativos. A metodologia FRACAS foi classificada pelo RAC (Reliability Analysis Center) e pela IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers)  como uma das tarefas mais relevantes na gestão da fiabilidade de ativos. Esta metodologia trata-se da implementação de um sistema de registo da natureza da falha de equipamentos, análise dos dados compilados e sua padronização, para posterior tomada de decisão de implementação de ações corretivas. Este histórico de dados tratados fornece uma base de conhecimento da instalação para toda a organização.

É esperado que no fim da implementação (oitavo mês), a Unidade Equipar II da Amorim & Irmãos, S.A. consiga uma redução de 25% do downtime mensal. Durante o período de permanência do ISQ nas instalações, é estimada uma poupança em resultado do aumento da disponibilidade da instalação. O benefício continuará, prevendo-se que ocorra maioritariamente após a conclusão do projecto, dado tratar-se de um processo de melhoria contínua.

O projeto tem por base a realização das seguintes etapas: recolha de toda a informação técnica das instalações; análise da informação e dos diagramas funcionais das unidades de processo produtivo; análise dos dados de paragem; definição da metodologia de registo e análise sistemática das ocorrências; identificação e encaminhamento de ocorrências relevante para análise da causa raiz, em função da sua severidade (perdas de produção, custos de manutenção, segurança) para a instalação; implementação e monitorização de medidas correctivas.

O Grupo ISQ é uma organização privada tecnológica de prestação de serviços com sede em Portugal que opera em mais de vinte países e quatro continentes e se dedica à prestação de serviços de inspecção, ensaio, formação e consultoria técnica.

Veículo autónomo apresenta-se amanhã

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A Active Space Technologies, em colaboração com a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), desenvolveu um inovador veículo de condução autónoma (AGV, Automated Guided Vehicle) por forma a revolucionar a fábrica do futuro. O novo veículo, que já está a ser utilizado pela Autoeuropa, vai ser apresentado na EMAF – Feira Internacional de Máquinas, Equipamentos e Serviços para a Indústria, que tem início amanhã, dia 23 de novembro, na Exponor, Feira Internacional no Porto.

O AGV foi desenvolvido pela empresa Active Space Technologies para apoiar a designada indústria 4.0, caracterizada por uma grande flexibilidade e ritmos de produção muito elevados.

Com a Active Space Technologies trabalha uma equipa de seis investigadores do Departamento de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores da FCTUC, que está a desenvolver um sistema de posicionamento (algo semelhante a um GPS indoor) para o AGV, baseado numa tecnologia vanguardista. Este sistema será integrado no AGV num futuro próximo.

Com uma arquitetura inovadora, este veículo sem condutor integra diversos componentes «que o orientam em percursos preestabelecidos, de forma autónoma e rápida, e tem uma capacidade de carga muito elevada, de 800 Kg», explica Luís Coelho, Responsável da Indústria da Active Space Technologies.

Por outro lado, refere ainda, «este AGV tem um nível de flexibilidade bastante elevado, adaptando-se às estruturas existentes nas fábricas atuais, o que permite ganhos significativos em todo o processo de produção».

O novo veículo foi desenvolvido no âmbito de um projeto de investigação financiado pelo Programa Comunitário Horizonte 2020 e já se encontra em fase de comercialização. No entanto, a equipa vai prosseguir com os estudos com o objetivo de tornar este veículo omnidirecional, dando mais flexibilidade ao produto.

AIP traz a Lisboa 120 compradores internacionais

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Reuniões bilaterais entre 80 PME exportadoras nacionais e 120 empresas oriundas de mais de 20 países serão o ponto alto da segunda edição do “Portugal International Business Meeting”, que a AIP está a organizar, e que decorrerá em Lisboa, nos dias 29 e 30 de Novembro.

Serão 15 os sectores de actividade presentes no evento: agro-alimentar e bebidas; biotecnologia; construção; design, artes gráficas e multimédia; energia; electrónica; lar; máquinas e equipamentos; moda; plásticos e moldes; saúde e bem estar; TIC; transportes e logística; e turismo.

Este encontro internacional terá o foco na concretização de reuniões, previamente agendadas de acordo com interesses comuns, entre os empresários portugueses e estrangeiros. Serão também realizados seminários de curta duração sobre mercados e existirá um espaço institucional, para entrevistas e prestação de informação com o intuito de garantir a interação entre empresas e instituições.

Até ao momento, o interesse das empresas nacionais tem recaído fundamentalmente sobre compradores oriundos da América Latina, Médio Oriente, Europa e PALOP.

Lançado em 2015, este evento tem como objectivo apresentar a oferta nacional a potenciais compradores e investidores internacionais, de forma a conquistar novos mercados, através da qualidade dos produtos e serviços portugueses.

Tesla em conversações com o Governo para instalar fábrica em Portugal

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A Tesla pondera instalar a sua fábrica europeia em Portugal e já reuniu, inclusive, com o Governo português, para iniciar conversações para o efeito.

 

“A Tesla já abordou o Governo português e houve conversações nesse sentido”, fonte do Ministério da Economia ao Jornal de Negócios. O mesmo jornal adianta que a construtora automóvel pretende, nesta próxima fábrica, produzir automóveis e baterias de iões de lítio.

A possibilidade da vinda da Tesla para Portugal poderá criar 6500 empregos diretos, refere o Jornal de Negócios, e mais de 22 mil empregos indiretos.

Estima-se que o investimento seja de cinco mil milhões de dólares.

Além de Portugal, a Tesla olha, contudo, para outros mercados europeus para instalar esta grande fábrica, nomeadamente Espanha, França, Holanda e alguns países do Leste europeu.

Na Europa, a marca conta já com uma fábrica na Holanda, mas não produz carros.

Fundo de inovação da Google atribuiu 1,6 milhões a seis projetos de media em Portugal

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O fundo de inovação da Google, Digital News Initiative, atribuiu  1,6 milhões de euros a seis projetos de media em Portugal. Esta é a segunda ronda de financiamento do fundo do DNI, que atribuiu um total de 24 milhões de euros a 124 projetos na Europa.

Em Portugal, a Plataforma de Meios Privados recebeu o maior prémio, no total de 900 mil euros, seguido do jornal Público que recebeu 500 mil euros na categoria Grande Projeto – Publisher. O restante investimento foi atribuído a projetos académicos e individuais como o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores – Tecnologia e Ciência com 49, 860 mil euros; Jornalismo Porto Net, Media Innovation Labs (MIL, Universidade do Porto com 49,480 mil euros e 43 mil euros cada a projetos individuais  atraibuidos a Ricardo Lafuente e Alberto Pereira.

 

Nesta segunda ronda, o Google recebeu mais de 800 candidaturas vindas de 25 países. Dos 124 projetos vencedores, 43 projetos estão imbuídos do espírito de colaboração e parceria. E, entre os 30 grandes projetos selecionados, 15 são colaborativos

Volkswagen vai cortar 23 mil postos de trabalho

A construtora automóvel Volkswagen terá chegado a acordo com os trabalhadores para cortar 23 mil empregos. A notícia é avançada pela agência Bloomberg, que cita fonte da empresa sob anonimato.

 

A redução da força laboral levará a uma poupança de 3,7 mil milhões de euros em despesas, sendo que as saídas deverão efetuar-se através de reformas antecipadas.

A empresa ter-se-á comprometido, ainda, em não forçar despedimentos até 2025.

O corte foi acordado entre a gestão da Volkswagen e os trabalhadores, depois de vários meses de negociação.

O anúncio oficial da empresa deverá ocorrer esta sexta-feira.

Recorde-se que a construtora alemã tem uma fábrica em Palmela, a Autoeuropa, que se prepara para receber o fabrico de um novo modelo da marca.