Quarta-feira, Abril 30, 2025
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O potencial mundial das empresas portuguesas

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Centenas de empresários portugueses marcaram presença na segunda edição do Business Excellence Fórum & Awards (BEFA), no Hotel Marriott, em Lisboa, para ouvir os segredos de negócios e sucesso de vários oradores mundiais.

Bradley J. Sugars, guru de negócios e presidente da ActionCOACH Internacional, subiu ao palco três vezes e falou sobre os temas “Como tirar o máximo partido do seu negócio”, “Como garantir o caminho para a liberdade financeira” e no último dia apresentou “Como ter um negócio que funciona sem si”.

O coach australiano reforçou a ideia de que um dos grandes desafios dos empresários portugueses passa por ter uma grande visão e criar grandes empresas a nível internacional: “Pensem global! Muitos empresários portugueses têm capacidade para criar grandes negócios a nível mundial, mas apenas querem ficar em Portugal. Acredito que há espaço e possibilidade para os empresários portugueses fazerem coisas extraordinárias lá fora.”

Detalhadamente, Brad Sugars falou sobre como criar um negócio que crie riqueza e como tirar maior partido da própria empresa. Explicou ainda passo a passo como criar um negócio que funcione por si só e como saber delegar tarefas a pessoas qualificadas dentro das equipas.

“Por isso, temos de perceber como construímos as pessoas na nossa equipa, como construímos o marketing, como construir os sistemas e assim fazer do negócio a sua própria entidade operacional. Um negócio que funciona sem si.”

Dicas chave para criar um negócio de sucesso para si e para os seus clientes

Shweta Jhajharia, business coach de sucesso no Reino Unido e Paul Dunn, empresário australiano orador TEDx e um dos fundadores da empresa Buy1Give1, foram os primeiros oradores dos BEFA na manhã de 4 de novembro.

Sob o mote “Como promover a integridade na sua equipa”, Shweta Jhajharia defendeu a necessidade de haver “negócios rentáveis que fluem sem o seu líder”.

Lembrando que “muitos empresários quando começam sonham em grande”, a coach de negócios defendeu a necessidade de os empresários “compreenderem os números dos negócios” para serem bem-sucedidos.

Shweta considerou que é preciso saber contratar “trabalhadores de topo”, saber delegar e deixou ainda o seu código de produtividade: força na liderança, objetivos definidos, união da equipa, rota, compromisso e, por fim, empreender.

Já Paul Dunn, que em 2007 fundou a empresa Buy1Give1, cujo conceito é fazer negócios com um propósito que tenha impacto no mundo, falou sobre a necessidade de criar negócios que façam a diferença.

Para Paul Dunn, o sucesso nos negócios está em implementar boas ideias e “perceber porque se está a fazer este negócio”

“Quando se sabe o porquê, aquilo que fazemos tem mais impacto.  Quando articulamos claramente o porquê, o que fazemos torna-se muito mais atrativo”, sustentou, defendendo que a missão de cada negócio deve ser um ponto central do mesmo e aparecer, por exemplo, na homepage do seu site.

Carla Carvalho Dias, especialista em cultura de serviço ao cliente, Rogério Carapuça, presidente da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC) e Richard Maloney, fundador da empresa australiana Engage & Grow, completaram o último dia dos Business Excellence Fórum & Awards.

Carla Carvalho Dias apresentou uma sessão animada sobre “Cultura ao serviço do cliente”, na qual explicou o conceito original de “swerve” – Smile & Serve (sorria e sirva).

“Vim desmistificar a ideia de que servir é igual a subserviência. Muito pelo contrário, servir é um ato nobre e servir só já não basta. Servir de uma forma especial é uma nova dimensão dos negócios a que os clientes estão atentos e que precisam de ter.”

Carla acrescentou que a solução para ter melhor serviço, é ser melhor cliente.  Para a especialista, a ideia da cultura de serviço necessita de ser revisitada: “É francamente redutor pensar que uma cultura de serviço passa por treinar quem está a atender o telefone ou o público.”

“Uma cultura de serviço constrói-se dentro das organizações onde a própria organização pratica as ações entre si, feitas de uma forma especial, ou seja, de forma top service”, defendeu.

É importante não esquecer o digital e motivar os colaboradores

Para Rogério Carapuça, presidente da APDC, ninguém está livre da “disrupção digital” que transforma quase todos os setores, de alguma forma.

“O mundo está a ficar mais diferente e isso é uma corrida de grande velocidade sem paralelo na história da humanidade. Hoje há negócios que crescem, desenvolvem-se e tornam-se os maiores negócios do mundo em cinco, dez anos e isso nunca aconteceu.”

O ex-chairman da Novabase mencionou ainda o peso do fator humano dentro das empresas e explica que “ter produtividade não é trabalhar muitas horas”, mas sobretudo tratar de fatores humanos, fatores ligados à emoção e não apenas à visão.

“Estes são os fatores que fazem com que as empresas, grandes equipas e grandes indivíduos tenham uma performance melhor.”

Richard Maloney, fundador da empresa australiana de liderança Engage & Grow, falou sobre “Como transformar todos os seus colaboradores em centros de lucro para o seu negócio, e fazer com que todos gostem do que fazem”. Partilhou a sua experiência de empresas à beira da falência e de como ajudou a recuperar a motivação por parte dos seus colaboradores e reavivou essas mesmas empresas.

Maloney identificou que dentro das empresas existem três tipos de comportamento por parte das pessoas: as ‘altamente motivadas’ que fazem mais do que esperado; as ‘desmotivadas’, que fazem o que é esperado; e as ‘altamente desmotivadas’ que não fazem o suficiente para o crescimento da empresa.

O fundador da Engage and Grow identificou ainda três tipos de personalidades dentro das organizações: “Quando entramos dentro de uma empresa, entramos como ‘ovelhas’, ou seja, temos uma mentalidade de rebanho e procuramos criar ligações. Depois, temos as pessoas ‘eu’ que, quando há em grande massa dentro das empresas, fazem com que estas não cresçam.”

“O que queremos nas empresas são pessoas ‘nós’, pessoas que se envolvem e dedicam à empresa e que estão motivadas.”

O Business Excellence Forum & Awards (BEFA) é organizado pela ActionCOACH Portugal, estando já na sua segunda edição. Para o ano, o BEFA decorre nos dias 10 e 11 de novembro e trarão a Portugal a business coach indonésia Cynthia Wihardja, o especialista britânico em investimento imobiliário e autor do best-seller The 3+1 Plan, Brett Alegre-Wood, o australiano Travis Bell, orador e autor do blog The Bucket List Guy.

3ª Corrida “Juntos Contra a Fome!”

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A Campanha “Juntos Contra a Fome!” é uma iniciativa desenvolvida em parceria pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), com o objetivo de mobilizar a sociedade para o processo de construção de uma Comunidade de povos livre da fome.

Neste enquadramento, a CPLP e a In Totum estão a organizar e promover, com o patrocínio do IPDJ, através do programa PNDpT, da Associação Mutualista Montepio, da Fundação do Desporto, da EY e com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, da Central de Cervejas, da Antena 1 e da CP, a 3ª Corrida “Juntos Contra a Fome!”, a 27 de novembro, domingo, com partida e chegada marcadas para o Passeio Dom Luís I, em Cascais, por volta das 10h00.

A totalidade do valor conseguido com as inscrições reverterá automaticamente para a Campanha, cujos fundos são destinados a financiar projetos e atividades de curto e médio prazo, com impacto imediato na qualidade de vida e na segurança alimentar das comunidades mais vulneráveis.

Neste momento já são três os projetos financiados: um na ilha de São Vicente, em Cabo Verde, outro na região de Cacheu, litoral norte da Guiné-Bissau, e o último em São Tomé e Príncipe, pela ONG HELPO. Quer esta terceira edição contribuir para os restantes onze projetos aprovados se tornarem também uma realidade.

Para além da corrida haverá ainda uma caminhada. A corrida tem um percurso de dez quilómetros. A caminhada fica-se pelos cinco. No que a preços diz respeito, a primeira modalidade fica-se pelos 10€ e a segunda pelos 5€.

Para informações e inscrições basta consultar o site oficial.

Link to Leaders liga negócios ao investimento

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O Link to Leaders é o novo projeto editoral que une Business Angels, start-ups e empresas com potencial de negócio e necessidade de investimento. A apresentação em cascais, num evento de networking e teve como anfitrião o empresário Tim Vieira.

O site de notícias, com atualização diária, divulga casos de sucesso de empresas e ainda oportunidades de investimento no ecossistema empresarial nacional e internacional, contando com a colaboração de vários empresários sobre temas relativos ao empreendedorismo.

Para Francisco Sanches-Osório, diretor adjunto do projeto “mais que um site, é uma plataforma que une líderes dos dois lados de um movimento global do empreendedorismo que todos estávamos a viver, pelo menos é esse o nosso sentimento. Entre os novos negócios e as start ups faltava o conhecimento de quem pode apoiar, colaborar e ser o mentor desses projetos. Não existia esse espaço comum, de partilha, nós queremos que as pessoas venham ter connosco e partilhar essa informação, as suas histórias e insucessos, para que outros possam aproveitar”, explica.

“Vamos começar com o site, vamos avançar para a imprensa escrita num futuro próximo e periodicamente faremos um encontro ou seminário entre todas as partes envolvidas”, adianta o responsável.

O site tem várias rubricas e ainda um directório de Business Angels nacionais e de Start Up, o que facilita o encaminhamento de cada ideia.

Leonor Pipa, diretora editorial explica ainda que “não há qualquer custo associado, isto é um projeto editorial independente, o que nós queremos fazer é dar a conhecer as boas ideias, pôr em contacto com quem as possa concretizar, não há qualquer vínculo financeiro. Faremos a ponte para os business angels, investidores e outros líderes que estarão atentos a novas oportunidades”, esclarece.

A apresentação contou com a presença do secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos, que falou sobre o impacto da criação de start up para o País.

O projeto apresenta-se assim ao mercado em vésperas do Web Summit, que decorre de 8 a 10 de novembro em Lisboa, e está sediado na incubadora de empresas Brave Generation.

 

 

 

“Na maioria das empresas a liderança é sobrevalorizada” – Shweta Jhajharia

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Por: Ana Rita Justo

Business coach de sucesso e dona do The London Coaching Group, empresa de coaching reconhecida internacionalmente, Shweta Jhajharia esteve em Lisboa para os Business Excellence Forum & Awards (BEFA), organizados pela ActionCOACH. Depois de conhecer mais sobre o mundo empresarial português, a empresária falou com a PME Magazine e deixou alguns conselhos de sucesso para o mundo dos negócios.

 

PME Magazine – Para quem ainda não a conhece, quem é Shweta Jhajharia?

Shweta Jhajharia – Sou a dona do The London Coaching Group, um franchising da ActionCOACH. Temos o programa de coaching de negócios número um em Londres e desde 2009 que temos sido reconhecidos como tal pela APCTC [Associação Profissional de Coaches e Consultores no Reino Unido] e também pela British Franchise Association.

 

PME Mag. – É a sua primeira vez em Portugal?

S. J. – Não é a minha primeira vez em Portugal, mas é a primeira vez que venho a Lisboa e estou a adorar a cidade. O ambiente é tão relaxado e as pessoas são acolhedoras e muito simpáticas. Visitei alguns sítios magníficos, o Castelo de São Jorge, é fantástico.

 

PME Mag. – Como correu este primeiro contacto com os empresários portugueses?

S. J. – Bem, quando se está a dar uma palestra em diferentes convenções e há empresários na sala fazemos certas perguntas logo no início e às vezes temos respostas mais tímidas, porque as pessoas ainda não te conhecem e não sabem o que esperar. Contudo, aqui foi fantástico: quando lhes pedi para levantarem a mão da primeira vez houve 100% de adesão e isso deu-me tanta confiança e energia, porque mostrou que eles estão lá pelos seus negócios, comprometidos em fazer mais e melhor pelas suas empresas.

 

PME Mag. – Falou da diferença entre gerir e liderar. Porque é que é preciso ter os dois cargos distintos numa empresa?

S. J. – O numero que me inspira é 4%. Houve um estudo feito a 26 mil empresas e apenas 4% dos negócios ultrapassam uma faturação de um milhão. O interessante é que qualquer empresário, quando começa, quer criar um grande negócio e depois apenas quatro em 100 ultrapassam essa fasquia.

Outra das razões fazer aquilo que faço é a falta de delegação. Isso acontece quando a gestão e liderança certas não estão disponíveis no negócio. Há três pontos chaves para um empresário: primeiro é ser claro em relação àquilo que a empresa quer alcançar; segundo, ter as pessoas certas para ajudar o líder a atingir esses objetivos; terceiro, assegurar que o que é preciso está a ser feito pelos colaboradores.

Quanto ao líder, esta pessoa determina o objetivo, o que a empresa quer atingir, e motiva os colaboradores. Mas, na verdade é o manager que faz o planeamento dia-a-dia, que gere os problemas e tenta encontrar soluções. Acredito que na maioria das empresas a liderança é sobrevalorizada. O que é importante é ser-se melhor na gestão.

 

PME Mag. – Também disse que não se deve gerir equipas, mas sim aquilo que fazem, porquê?

S. J. – O conceito de gestão de equipas está errado. Pense se gostaria de ser gerido, controlado por outras pessoas. As pessoas que trabalham connosco são, na verdade, bastante inteligentes. O que é preciso é saber distinguir: não é necessário gerir as pessoas, mas sim as suas atividades e isso torna-se bastante mais fácil quando sabe o que quer alcançar e o que é preciso ser feito.

Gymboree: um franchising pela parentalidade e desenvolvimento infantil

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A Gymboree surgiu em 1976 com uma ideia: promover o rápido desenvolvimento do corpo e mente da criança, ao mesmo tempo que se prepara para a vida. Com mais de  1000 centros em 55 países, é  um reconhecido líder mundial em programas de desenvolvimento infantil.

Concebidas por especialistas, as atividades adequadas a cada idade ajudam a desenvolver as capacidades cognitivas, físicas e sociais das crianças, enquanto brincam.

Em Portugal, esta empresa de origem norte-americana tem Nuno Simões como representante. Em entrevista à PME Magaznie, o master franchisor explicar o que é ser Gymboree e como é ter esta franquia em Portugal.

PME Magazine –  Como surgiu a oportunidade de trazer a Gymboree para Portugal?

Nuno Simões – Em 2006 estava pronto para iniciar um empreendimento com alguma escala, o que coincidiu com o nascimento do meu filho mais velho e com algumas ansiedades e ambições parentais. A Gymboree estava presente numa feira de Franchising em Paris, pelo que fiquei muito motivado e inspirado com o conceito e com a marca. Depois de alguns meses de preparação e negociações, cheguei a acordo com a casa mãe nos Estados Unidos e, em Março de 2007, abrimos a nossa primeira unidade.

PME Mag. –  Quantos franchisados têm atualmente e onde?

N. S. – Neste momento existem 10 territórios ativos: 2 próprios, no Parque das Nações e na Amadora, e 8 franchisados, no Porto, Leiria, Telheiras, Carnaxide, Montijo, Loulé, Portimão e Funchal.

PME Mag. – Prevêem mais aberturas a breve prazo?

N. S. – Sim, temos vários candidatos em fase de prospecção avançada.

PME Mag. – Procuram mais franchisados? Que perfil de franchisados procuram?

N. S. – Procuramos, sim. Existem bastantes territórios de elevado potencial disponíveis como Braga, Bragança, Vila Nova de Gaia, Aveiro, Viseu, Coimbra, Covilhã, Castelo Branco, Lisboa, Cascais, Sintra, Setúbal, Évora, Beja, Sines, Faro e Ponta Delgada.

O nosso franchisado é apaixonado pela parentalidade e pelo desenvolvimento infantil. É motivado pelos resultados, tem um pensamento macro e ambicioso, é um excelente líder, é optimista e empático, é resiliente e protege-se do risco, sendo ainda calmo e consistente.

PME Mag. – Porque é que empreendedores devem optar por um franchising como a Gymboree?

N. S. – A Gymboree oferece uma franquia com 40 anos de experiência a uma escala global. Todas as semanas mais de 600 000 famílias visitam um Gymboree por todo o mundo. Dão retorno e melhoram a nossa oferta de forma muito acelerada e orgânica. É também uma empresa com grandes reservas e que está comprometida com um investimento de 50 milhões de dólares nos próximos 5 anos, totalmente aplicados em investigação e desenvolvimento, melhoria das operações e marketing. Nenhum concorrente está próximo de oferecer o mesmo e isso é fonte de alguma tranquilidade. É também uma marca conhecida pelas famílias, pelos médicos, pelas escolas e por centenas de parceiros com os quais colaboramos diariamente com grandes sinergias.

PME Mag. – Que investimento inicial é preciso fazer e quanto tempo demora até dar lucro?

N. S. – A nossa franquia requer um investimento de 35.000 euros a 112.000 euros, dependendo do modelo escolhido. O valor mais baixo refere-se a uma licença On The Go, onde o franchisado opera de forma móvel, sem espaço próprio. O valor mais alto refere-se a uma loja física num território mais amplo e com todas as unidades de negócio disponíveis. A marca oferece financiamento próprio.

O ponto de equilíbrio depende totalmente da performance do empreendedor. Fornecemos uma folha de cálculo e um modelo de plano de negócios para os nossos candidatos fazerem as suas projecções.

PME Mag. – O que distingue o programa de aprendizagem da Gymboree de outros centros de desenvolvimento infantil?

N. S. – O espírito de parceria com os pais, com os médicos, com os psicólogos e com os professores. O total respeito e a aceitação do ritmo e das necessidades das crianças em cada momento. A inovação no desenvolvimento dos equipamentos e dos programas das lições. A formação das professoras. A ambição de melhorar todos os dias um bocadinho.

PME Mag. – Que balanço de atividades pode fazer nestes nove anos? 

N. S. – O balanço é muito positivo e, depois de uma pequena estagnação, voltámos a crescer nos últimos 18 meses de forma consistente. Neste momento, mais de 2000 crianças fazem aulas Gymboree semanalmente em Portugal. Todos os anos cresce o número de escolas onde damos as nossas aulas tal como o número de festas de anos que realizamos ao domicílio ou nos nossos centros. Esperam-se também muito boas novidades ao nível do aprofundamento das nossas raízes, servindo as famílias desde os -12 meses até aos 12 meses, num maior suporte à parentalidade – e do desenvolvimento das nossas asas com o aparecimento de novas unidades de negócio como o Gymbo Resort, Gymbo Park, Gymbo Shop, Gymbo University e mais algumas surpresas que serão divulgadas no curto prazo.

PME Mag. – Qual o vosso target?

N. S. – A nossa oferta hoje está totalmente democratizada. Os valores médios das mensalidades nos centros rondam os 50 euros e existem bolsas para as famílias que possam estar a passar por alguma restrição orçamental. Nas escolas, servimos instituições públicas, semi-públicas e privadas seja em regime curricular ou extra-curricular. Também neste caso oferecemos bolsas, seja directamente seja com o suporte de parceiros empresariais ou públicos.

PME Mag. – Quais os próximos passos da Gymboree em Portugal?

N. S. – Estamos a expandir a nossa oferta de programas com a introdução da Expressão Dramática, Dança, Empreendedorismo Infantil e Línguas – por forma a melhor servir as escolas e os municípios no curto prazo, e a expansão territorial da nossa rede para mercados chave.

O setor de Catering faturou 550 milhões em 2015

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Segundo o estudo “Setores Portugal “Catering”s da Informa D&B, o volume de negócios do conjunto das empresas portuguesas de catering apresentou uma descida de 5,2% em 2015, para 550 milhões de euros, em consequência da forte pressão sobre os preços do serviço.

O segmento da restauração coletiva é o mais importante do sector, embora caiba assinalar a descida significativa de vendas em 2015. Assim, nesse ano, a faturação caiu 7,4%, para 435 milhões de euros, tendo o seu peso no total do setor descido para 79%, dois pontos percentuais a menos do que no ano anterior.

A diminuição das receitas neste segmento deveu-se principalmente à forte pressão sobre os preços, nomeadamente no âmbito dos organismos dependentes da Administração Pública.

Por seu lado, o catering para o setor do transporte gerou um volume de negócios de 65 milhões de euros. Esta atividade assinalou um crescimento, impulsionado pelo significativo aumento do tráfego de passageiros nos aeroportos portugueses. Em 2015 o valor deste mercado cresceu 3,2%, o que lhe permitiu aumentar a sua penetração no sector para 11,8%.

No segmento de catering para eventos ou de gama alta, muito dependente da evolução do consumo privado e das despesas das empresas, a faturação apresentou um aumento de 6,4% em 2015, para 50 milhões de euros, o que representou 9,1% do total do mercado.

Em 2014, havia 1066 empresas em atividade no setor de catering, as quais geraram cerca de 18 450 empregos.A oferta setorial caracteriza-se pela existência de um elevado número de pequenas empresas e um reduzido grupo de grandes empresas, as quais foram responsáveis pela maior parte do emprego e volume de negócios gerados. Assim, aproximadamente 92% das empresas tinham menos de 10 trabalhadores em 2014, enquanto somente 24 empresas tinham mais de 49 pessoas ao serviço.

A oferta setorial apresenta uma forte concentração num pequeno número de empresas. Em 2015, as cinco principais detinham uma quota de mercado conjunta de 75%, percentagem que se eleva para 84% quando consideradas as dez principais.

A débil recuperação da procura continuará a afetar as empresas de catering a curto prazo, em especial as que operam no segmento de restauração coletiva, no qual se manterá a situação atual de forte concorrência e pressão sobre os preços. O segmento de catering para o setor do transporte continuará a ganhar peso no setor, devido à continuação da tendência de aumento do tráfego de passageiros nos aeroportos portugueses, enquanto no catering para eventos ou de gama alta também se manterá a tendência de crescimento.

Exportações portuguesas com o melhor resultado de sempre

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Segundo as estimativas do Governo, o ano de 2016 será o melhor para as exportações portuguesas com um crescimento de 3%. Para Augusto Santos Silva, ministro dos Negócios Estrangeiros, defende a necessidade de diversificar os mercados externos.

“As exportações portuguesas terão mais uma vez em 2016 o melhor resultado de sempre “, em termos reais, referiu Augusto Santos Silva.

Mesmo em termos nominais, “o saldo melhorou”, sublinhou o ministro, que referiu que “isso é muito importante, porque permite consolidar estruturalmente o equilíbrio económico”.

Santos Silva destacou que as trocas com a Europa “continuam a crescer consolidadamente”, recordando que o espaço europeu representa “mais de dois terços das exportações e importações” portuguesas.

“As exportações [para a Europa] cresceram 5% em termos nominais, cresceram mais em termos reais, e o nosso saldo positivo cresceu 183% até agosto”, disse.

Para as exportações existem “dois problemas bem localizados”: Angola e Brasil, devido à quebra nos mercados internos. O ministro sublinhou a necessidade de acompanhamento das empresas portuguesas que exercem nestes países.

Por outro lado, é preciso “insistir mais em mercados que ainda são pequenos para a dimensão da qualidade das relações bilaterais”, casos do Canadá e Argentina.

O ministro disse ainda que Portugal deve “reforçar os mercados” onde já foram criadas oportunidades para as empresas portuguesas, entre os quais México, Coreia do Sul ou países do Magrebe.

Web Summit: Lisboa abriu as portas à tecnologia

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Por: Ana Rita Justo

Nos próximos três dias, o MEO Arena será o palco da tecnologia e do empreendedorismo na Europa.

 

Está aberta, oficialmente, a Web Summit. O MEO Arena, em Lisboa, encheu-se – e outros milhares tiveram de ver a abertura do lado de fora a partir de ecrãs gigantes – para receber o maior evento de tecnologia da Europa.

O CEO do evento, Paddy Cosgrave, deu as boas-vindas aos mais de 53 mil participantes de 166 países diferentes que se deslocaram até Lisboa e lembrou que, quando a Web Summit começou, “há seis anos, pouco menos de 400 pessoas apareceram”.

“Há algo de único a acontecer em Lisboa neste momento. Estamos muito felizes por estarmos aqui”, disse, Cosgrave, antes de chamar ao palco o primeiro-ministro, António Costa, que disse esperar que todos os visitantes se “lembrem de um Portugal dinâmico, progressivo e aberto para os negócios”.

“Empreender é indispensável para o surgimento de empresas inovadoras. Só assim podemos assistir a uma melhoria do nível de vida de todos os cidadãos”, sublinhou.

 

Sinceridade de Barroso e criatividade de Levit

Na abertura do evento houve ainda tempo para dois painéis. Orientado pelo jornalista Tom Nuttal, do The Economist, Durão Barroso falou sobre as novas realidades dos tempos modernos, não sem antes dizer em tom de ironia que como já não é presidente da Comissão Europeia, o seu “nível de sinceridade aumenta a cada dia”.

“A União Europeia mostrou sinais de resiliência quando se previa o declínio da Europa”, frisou, acrescentando que o “desfecho das eleições nos Estados Unidos será muito importante”.

Já Rogério Azevedo, diretor-geral da Organização Mundial do Comércio, considerou haver “um sentimento de incerteza no mercado” e defendeu a necessidade de “oferecer novas oportunidades [de emprego] e arranjar forma de proteger os que estão a ser deixados para trás”.

Ainda no mesmo painel, Moggens Lykketof, presidente da assembleia das Nações Unidas, considerou que a “ONU terá maiores probabilidades de juntar-se às forças de paz com o novo secretário-geral da ONU, António Guterres”.

Já no painel sobre criatividade e comércio, o ator norte-americano Joseph Gordon-Levitt, em conversa com a jornalista da CNN, Laurie Segall, contou como criou o seu negócio online HitRECord, uma plataforma online que junta uma comunidade que funciona como uma empresa produção.

“Há um ditado que diz: ‘Não fazemos filmes para fazer dinheiro, fazemos dinheiro para fazer mais filmes’”, disse o ator para descrever o seu negócio.

Considerando que ainda “estamos no início do que a internet é”, Levitt disse estar “ansioso por ver o que as próximas gerações vão fazer” com as novas tecnologias.

 

Lisboa antes e depois da Web Summit

No último momento antes da abertura oficial, Paddy Cosgrave chamou ao palco o CEO da startup portuguesa Codacy, Jaime Jorge, o fundador da Uniplaces, Miguel Amaro, e o secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos, que considerou haver “um antes e um depois da Web Summit”.

“Dantes vinha ao MEO Arena para ver concertos, agora as estrelas de rock do meu país vão ser empresários”, disse.

Cosgrave chamou, ainda, ao palco os CEO de todas as startups portuguesas no evento (mais de cem) e voltou a chamar ao palco António Costa, desta feita acompanhado pelo presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, que ofereceu a chave da cidade ao fundador da WS.

“Uma das nossas características é sermos muito calorosos, adoramos toda a gente. Lisboa é fantástica porque adoramos todos e queremos de venham sempre cá”, disse Medina, a quem coube depois as honras de ligar a chave que abriu oficialmente a semana da tecnologia na capital.

FBI não encontra indícios criminais nos emails de Hillary Clinton

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A decisão do FBI, chega um dia antes das eleições americanas, e afirma que não foram encontrados quaisquer indícios criminais nos emails de Hillary Clinton e mantendo a assim a decisão de avançar com um processo judicial contra a candidata democrata.

Foi primeiramente reportado em março que Clintoninstalou um servidor privado de e-mail em casa enquanto foi secretária de Estado de Barack Obama. Apesar da candidata já ter admitido o erro e ter sido várias vezes confrontada com o tema, a situação continua a ser usada pelo candidato republicano, Donald Trump, na sua campanha politica.

Donald Trump chamou criticou o diretor do FBI James Comey’s e chamou a decisão de “manipulada” a favor de Clinton

“Neste momento, ela [Clinton] está a ser protegida por um sistema manipulado. É um sistema totalmente manipulado.” Trump afirmou perante os seus apoiantes no estado de Michigan, onde esteve em convenção. “Não é possível rever 650,000 emails em oito dias. Simplesmente é impossível.”

Os americanos decidem esta terça-feira quem será o próximo Presidente e as últimas sondagens dão pouca margem de vitória a Clinton (44%) sobre Trump (42,7%).

Galp Energia reforça posição em São Tomé e Príncipe

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Galp Energia anunciou negócio com a Kosmos à CMVM.

 

A Galp Energia anunciou, esta segunda-feira, ter comprado à Kosmos Energy uma posição de 20% dos blocos 5, 11 e 12 no offshore de São Tomé e Príncipe, reforçando assim a sua posição no país.

O anúncio foi feito em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), no qual a energética refere que “reforça a sua presença no país, onde detém, desde 2015, a operação no bloco 6, no qual a Kosmos também participa”.

“A transação deverá estar concluída até ao final do ano, estando sujeita à aprovação pela ANP e entidades governamentais”, adianta a Galp.

Os valores do negócio não foram revelados.

“A estratégia de ‘upstream’ da Galp continua com o seu foco na execução dos seus projectos de desenvolvimento de classe mundial, especialmente no Brasil e em Moçambique, mantendo um portefólio diversificado de exploração e avaliação que assegure um nível de produção sustentável na década de 2020”, lê-se no comunicado.