Quarta-feira, Maio 7, 2025
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Hollande reforça luta contra o terrorismo após ataque em Nice

Pelo menos 84 pessoas perderam a vida em ataque em Nice.

O presidente francês, François Hollande, afirmou que o ataque em Nice, no sul de França, que vitimou 84 pessoas foi de natureza terrorista e anunciou um reforço das operações na Síria e no Iraque.
“A natureza terrorista [do ataque] não pode ser negada. O motorista foi morto a tiros, não sabemos se ele tinha cúmplices”, disse François Hollande, acrescentando que “toda a França está sob ameaça do terrorismo islâmico”.
O chefe do Estado francês decidiu, ainda, prolongar o estado de emergência por mais três meses – deveria terminar a 26 de julho e assegurou que a França irá reforçar as operações contra o Estado Islâmico na Síria e no Iraque.
Pelo menos 84 pessoas perderam a vida quando um camião avançou sobre a multidão que comemorava a Queda da Bastilha. Segundo a imprensa local, o autor dos atentados teria origem tunisina e foi morto a tiro pela polícia.

UE vai dar novas metas orçamentais a Portugal

Para evitar sanções, Portugal terá de provar novos esforços para atingir novas metas orçamentais.

 

O Conselho Europeu, sob recomendação da Comissão Europeia, deverá nas próximas semanas indicar as metas orçamentais para 2016 e para 2017 para Portugal.

A notícia é avançada pelo Público, citando o artigo 126.9 do Tratado Europeu.

Na terça-feira, o Conselho Europeu decidiu que Portugal não tomou, em 2015, uma “ação efetiva” para cumprir as metas orçamentais com as quais se tinha comprometido, abrindo caminho a sanções.

Automaticamente ficam suspensas parcialmente as autorizações para fundos europeus relativos a 2017, mas esta decisão pode ser revertida até final do ano se a Comissão Europeia considerar que Portugal está a tomar medidas para corrigir o défice.

Serão agora ouvidos os argumentos do Governo português e a Comissão terá depois 20 dias para tomar uma decisão em relação à aplicação de multas, que podem ir até 0,2% do PIB.

A Comissão, segundo adianta o Público, terá contudo de propor novas metas orçamentais para 2016 e 2017. As novas metas terão depois de ser aprovadas pelo Conselho Europeu.

Portugueses esperam gastar 1500 euros em férias no estrangeiro

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Com o aumento de confiança, aumentam também as intenções de gasto, especialmente com as férias no estrangeiro.

 

O otimismo dos portugueses reflete-se nos gastos em férias. Só este ano, os portugueses que planeiam ficar em Portugal tencionam gastar 772 euros, já os que vão para o estrangeiro admitem gastar cerca de 1500 euros. Porém um quarto das famílias não tem sequer férias planeadas.

Os dados são do Observador Cetelem, que analisou as intenções de compra e consumo nas férias dos portugueses, que apontam uma melhoria clara em relação aos números do ano passado.

Os 772 euros representam um aumento de 22% em relação aos 631 euros do ano passado. No caso das férias fora do país, a média das intenções de gasto sobem para a 1496 euros, uma subida para os 33% face aos 1124 observados em 2015

É mais arriscado investir em Portugal do que no Brasil

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O risco de investir em Portugal ultrapassou hoje o Brasil, de acordo com o custo dos seguros de crédito realizados pelos investidores, segundo a  Bloomberg.

“Os títulos de dívida do Brasil são menos arriscados que os da sua antiga colónia pela primeira vez em ano e meio, mostram os dados das transações”, escreve a agência, referindo-se aos títulos de dívida com um prazo de cinco anos.

Os investidores acreditam ainda que o presidente brasileiro, Michel Temer, irá conseguir tirar o Brasil da sua pior recessão, uma vez que a perspetiva para Portugal piorou face aos receios do abrandamento do crescimento europeu.

Os seguros que os investidores contrataram para garantir os pagamentos dos empréstimos (Credit Default Swaps – CDS) feitos a Portugal mantêm a trajetória ascendente deste início do ano, chegando aos 293,6 pontos esta manhã.  Já os CDS do Brasil encontram-se numa a descer desde fevereiro.

“O Governo interino brasileiro parece estar a ir no bom caminho”, comentou à Bloomberg o economista-chefe da casa de corretagem Modalmais, no Rio de Janeiro.

Nintendo valoriza 13 mil milhões com Pokémon Go

O lançamento da aplicação Pokémon Go valorizou a Nintendo em 13 mil milhões de euros. Algo que não acontecia desde a entrada da empresa em Bolsa em 1983.

 

A fabricante japonesa viu as suas ações valorizarem 76% desde o lançamento do jogo Pokémon Go. A aplicação tem causado uma febre em todo o mundo, de tal forma que os servidores nem conseguem aguentar o número de downloads e interações.

Esta quarta-feira, as ações da Nintendo subiram 15,98% para 25.300 yenes. No total da semana a valorização já vai em 55,5%, após a subida de 24,52% na segunda-feira, a maior valorização da empresa desde a entrada em bolsa em 1983.

A valorização da Nintendo chegou aos 13 mil milhões de euros na capitalização bolsista da empresa, que vale agora 30.605 milhões

Pokémon Go é líder de mercado de aplicações da Apple e Android. A aplicação de realidade aumentada permite aos jogadores capturar, treinar e trocar pokémons em rede. O jogo ainda não foi oficialmente lançado na Europa, no entanto, já é jogado em Portugal através de downloads em lojas de aplicações estrangeiras ou alterando o local para um país onde o jogo já foi lançado.

Mercado Livre de energia ganha mais três operadores

Segundo a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), o mercado livre de energia conta já com 21 fornecedores. EDP continua líder do mercado.

 

Aumentou a concorrência no mercado livre de eletricidade com a entrada de mais três novos comercializadores de energia nos últimos três meses – no total são 21, segundo a ERSE.

Em março entrou a Lógica Energy, em abril foi a vez da Elergone e em maio foi a Lualuz (Voltagequation). A EDP Comercial mantém a sua posição como principal operador no mercado livre com 85% do total de clientes e cerca de 45% dos fornecimentos no mercado livre.

O mercado livre chegou a atingir mais de 4,5 milhões de clientes em maio, com o crescimento liquido de 31,5 mil clientes, o que se traduz num crescimento de 12% face ao período homólogo.

O consumo dos clientes em mercado liberalizado representa 91% do consumo total em Portugal continental. Em termos de mudança de fornecedor, o número de pessoas que deixa o mercado regulado para integrar um fornecedor em mercado livre continua inferior ao número de consumidores que troca de fornecedor já em regime de mercado livre, o que demonstra a tendência crescente de mudanças no quadro do mercado livre.

Setor financeiro, despesas e IVA são riscos na execução orçamental

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Conselho de Finanças Públicas preocupado com execução orçamental de 2016.

O Conselho de Finanças Públicas (CFP) alertou, esta quinta-feira, para os riscos para a execução orçamental, como é o caso do setor financeiro, das despesas com pessoal e da receita do IVA.
No relatório sobre a evolução orçamental até ao final do primeiro trimestre de 2016, o CFP diz que o setor financeiro traz “riscos descendentes para as finanças públicas” e lembra que a rubrica “outras receitas de capital” caiu 51 milhões de euros até março, prevendo-se uma quebra de 216 milhões de euros do ano de 2016.
“Um dos fatores de risco para a execução orçamental está na execução desta rubrica, atendendo ao eventual impacto negativo da recapitalização da CGD [Caixa Geral de Depósitos] e aos efeitos orçamentais que a compensação a subscritores de dívida emitida por entidades do Grupo Espírito Santo (comercializada aos balcões do BES) possa vir a ter, por via da assunção de responsabilidades por parte de entidades classificadas nas administrações públicas”, refere o relatório.
O CFP alerta ainda que as despesas com pessoal “apresentam um ritmo de crescimento superior ao previsto no OE2016 [Orçamento do Estado para 2016], num momento em que a redução remuneratória ainda não foi revertida na totalidade”.
“Outros fatores de risco prendem-se com o eventual impacto da reposição das 35 horas como período normal de trabalho dos trabalhadores em funções públicas e com o grau de concretização da nova política de recrutamento (contratação de um trabalhador por cada duas saídas na administração pública).”
Já do lado da receita, a redução do IVA de 23% para 13% no setor da restauração é vista como um risco para o equilíbrio das contas do Estado.
“O impacto orçamental da redução da taxa do IVA na restauração no segundo semestre constitui fator de risco para a receita deste imposto.”

Stock da Cunha agradece esforço dos trabalhadores do Novo Banco

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Presidente Stock da Cunha sai no final do mês para dar lugar a António Ramalho.

Eduardo Stock da Cunha, ainda em funções como presidente do Novo Banco, enviou uma carta aos trabalhadores a agradecer o esforço feito nos últimos dois anos, pedindo que continuem a empenhar-se sob a liderança de António Ramalho.
Numa carta enviada aos trabalhadores esta quarta-feira, Stock da Cunha disse que foi “inquestionável a recuperação encetada desde então em vários domínios”, nomeadamente na “liquidez e, mais recentemente, na rendibilidade operacional”.
“Sabemos que ainda há muito a fazer e os profissionais do Novo Banco terão de manter ‘aquele’ esforço extra que, no final, terá assegurado a sobrevivência e a viabilidade da nossa instituição. Estou confiante que agora, com o Dr. António Ramalho ao ‘leme’ e a melhor equipa de banca em Portugal, o Novo Banco continuará a responder adequadamente aos desafios de liquidez, capital e rendibilidade – bem como às necessidades de desinvestimento em áreas que, a seu tempo, definimos e à participação no processo de venda da posição acionista do Fundo de resolução, liderado pelo Banco de Portugal”, lê-se na missiva enviada aos trabalhadores, citada pelo site do Dinheiro Vivo.
Eduardo Stock da Cunha vai deixar o Novo Banco para regressar ao Lloyds Banking Group, tendo o Banco de Portugal anunciado que será António Ramalho a assumir o Conselho de Administração do Novo Banco a partir de 1 de agosto.
Recorde-se que o Novo Banco está em processo de venda, tendo o Banco de Portugal recebido quatro propostas pela compra da entidade até junho.

PT reforça cobertura de telecomunicações no Vale do Douro

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Protocolo firmado com a Douro Azul permite melhorar experiência tecnológica na zona do Vale do Douro.

A Portugal Telecom (PT) e a Douro Azul firmaram, quarta-feira, um protocolo que prevê a melhoria da cobertura de redes móveis no Vale do Douro.
Em comunicado conjunto, as empresas explicam que o protocolo visa facilitar o “fornecimento de soluções de tecnologia e o acesso a condições técnicas de vanguarda” na zona do Vale do Douro, assim melhorando as condições de comunicação dos clientes da Douro Azul.
A PT refere ter reforçado a cobertura de rede móvel ao longo de todo o rio Douro, com especial enfoque na zona entre Pinhão e Barca D’Alva.
“Mais de 500 km têm agora a cobertura móvel de banda larga reforçada, beneficiando as populações e empresas de 12 municípios e mais de 10 mil pessoas”, lê-se no documento.

ASAE multa grandes superfícies por venderem abaixo do preço de custo

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Pingo Doce foi um dos alvos das multas da ASAE a grandes superfícies.

 

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) aplicou multas de 917.750 euros a estabelecimentos comerciais por vendas abaixo do preço de custo.

Segundo a edição do jornal Público desta quinta-feira, a ASAE abriu 42 processos, sendo um deles relativo à campanha realizada pelo Pingo Doce a 1 de maio de 2014, com uma coima no valor de 500 mil euros, entretanto impugnada pelo retalhista.

Segundos os dados revelados, relativos ao período entre fevereiro de 2014 e junho de 2016, o intervalo do prejuízo a que as vendas são feitas varia entre os 0,5% e os 25%.

Recorde-se que em 2014 entrou em vigor o novo regime das práticas restritivas do comércio, que dá mais competências à ASAR para instaurar e decidir sobre estas penalizações, tendo a coima máxima passado dos 30 mil euros com cúmulo jurídico para 2,5 milhões de euros.