Sábado, Maio 3, 2025
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Comissária europeia pede paciência face à saída do Reino Unido

Cecilia Malmström admite alguma incerteza face à saída do Reino Unido, mas assegura que UE mantém ambição comercial.

 

A comissária europeia do Comércio, Cecilia Malmström, pediu, esta segunda-feira, paciência à comunidade internacional enquanto não se formaliza o processo de saída do Reino Unido da União Europeia.

“O mundo precisa de um pouco de paciência para ver a fórmula exata das nossas futuras relações”, disse a comissária, num discurso proferido na Universidade de Economia e Negócios Internacionais de Pequim.

“O processo de saída poderá levar até dois anos e até ao dia da saída são membros completos, com responsabilidades completas e benefícios completos”, sublinhou.

Apesar de confessar que “é difícil” prever como ficarão as relações entre a comunidade europeia e o Reino Unido, Malmström mostrou-se confiante numa “boa solução para o futuro”.

“Isto nunca aconteceu antes na história da UE, pelo que não temos uma receita exata que sirva de antecedente, mas está regulado nos tratados como se devem fazer estas coisas e levará tempo”, disse.

A comissária referiu, ainda, que o Brexit abriu um período de “reflexão” dentro da UE, mas assegurou que as prioridades na comunidade e a sua “ambiciosa agenda comercial mantêm-se”.

Exportações caem em maio face a 2015

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Além das exportações as importações também caíram, permitindo um alívio na balança comercial.

 

As exportações de bens caíram 0,7% em maio face ao mesmo mês do ano anterior, revelou, esta segunda-feira, o Instituto Nacional de Estatística (INE).

No acumulado entre janeiro e maio, a quebra é já de 2,3%. Já face a abril, as exportações subiram 1,8%.

A justificar o abrandamento está a quebra de vendas a países fora da União Europeia (EU), nomeadamente Angola, para onde as vendas caíram 42,5% em termos homólogos. Dentro da UE a Holanda foi o país com maior quebra, num total de 19,8%.

Também as importações caíram 3,6% em relação a maio do ano passado. Contudo, face a abril as importações subiram 5,8%.

A maior quebra nas importações permitiu um alívio no défice da balança comercial portuguesa para os 937 milhões de euros, menos 164 milhões de euros face a igual período de 2015.

As dez maiores distrações no local de trabalho

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São vários os fatores que causam distrações no local de trabalho. Saiba quais na lista que segue abaixo.

 

Gerir bem o tempo de trabalho é um dos maiores desafios que se coloca nos dias de hoje. Há várias distrações no local de trabalho, desde o telemóvel à conversa com os colegas.

Segundo um estudo do site CareerBuilder feito a mais de 3000 profissionais e dois mil executivos de recursos humanos nos Estados Unidos, 75% dos trabalhadores perdem cerca de duas horas de trabalho com distrações.

O telemóvel surge no topo da lista, como a armadilha que mais distrações causa (55%), seguindo-se a Internet (41%).

Ainda segundo o estudo, 83% dos trabalhadores dizem deixar o telemóvel sob o seu campo de visão e 66% dizem aceder ao mesmo várias vezes por dia.

“A conectividade não é má, mas precisa de ser gerida”, considera Rosemary Haefner, chefe de rcursos humanos do CareerBuilder.

 

Veja a lista das dez maiores distrações no local de trabalho:

  1. Telemóveis/mensagens de texto – 55%
  2. Internet – 41%
  3. Cusquices – 39%
  4. Redes sociais – 37%
  5. Conversa com os colegas – 27%
  6. Intervalos para fumar ou comer – 27%
  7. Emails – 26%
  8. Reuniões – 24%
  9. Ruído dos colegas – 20%
  10. Trabalhar num cubículo – 9%

Investimento das empresas sobe para 22,2% na zona euro

Dados do Eurostat mostram crescimento do investimento das empresas face ao primeiro trimestre do ano passado.

 

A taxa de investimento das empresas na zona euro subiu para os 22,2% nos primeiros três meses do ano face a igual período de 2015 e ainda face ao trimestre anterior.
Segundo os dados divulgados esta segunda-feira pelo Eurostat, no primeiro trimestre de 2015 o investimento fora de 21,8%.
Já entre outubro e dezembro de 2015, o investimento foi de 22%.
Os dados do gabinete de estatísticas da União Europeia mostram ainda que os lucros das empresas foram de 40,1% no primeiro trimestre deste ano, ainda assim abaixo dos 40,4% registados em igual trimestre do ano passado.

Lisboa é a 16.ª melhor cidade para viver

Lisboa fica à frente de cidades como Hong Kong e Barcelona, sendo a 16.ª melhor cidade para viver.

 

A revista Monocle considerou Lisboa como a 16.ª cidade do mundo com melhor qualidade de vida.

A capital portuguesa sobe assim dois lugares face a 2015 (18.º), tendo estado sempre a subir. A primeira vez que este ranking foi publicado foi em 2012 e na altura Lisboa ocupava a 22.ª posição.

A lista é liderada por Tóquio (Japão), seguindo-se Berlim (Alemanha) e Viena (Áustria). À frente de Portugal ficaram ainda Copenhaga (Dinamarca), Munique (Alemanha), Melbourne (Estados Unidos), Fukuoka (Japão), Sydney, Kyoto (ambas Japão), Estocolmo (Suécia), Vancouver (Canadá), Helsínquia (Finlândia), Zurique (Suíça), Madrid (Espanha) e Hamburgo (Alemanha).

“Lisboa renasceu nos últimos cinco anos, mantendo a sua roupagem histórica e uma postura descontraída que coloca a boa vida acima da ‘corrida de ratos’, mas com um novo e convidativo ‘verniz’ cosmopolita”, descreve a Monocle.

A revista sublinha, ainda, que a capital portuguesa tem atraído jovens empreendedores e startups, muito devido ao facto de ter locais de trabalho e alojamento a preços acessíveis.

A Monocle refere-se, ainda, ao facto de Lisboa contar com “270 dias de sol brilhante por ano”, o que faz com que já seja apelidada de a “Califórnia da Europa”.

Por outro lado, a publicação faz menção aos ordenados baixos praticados no país e às “taxas de desemprego incrivelmente altas”.

Das 25 cidades classificadas, Lisboa fica à frente de alguns ‘gigantes’ do mundo dos negócios, como Dusseldorf (Alemanha), Hong Kong (China), Barcelona (Espanha), Singapura, Amesterdão (Holanda), Auckland (Nova Zelândia), Honolulu, Portland (ambas Estados Unidos) ou Montréal (Canadá).

O ranking da Monocle baseia-se no acesso da cidade a rotas internacionais, custo mensal de passe de transportes, horários de estabelecimentos noturnos e quantidade de lojas e locais indie.

Portugal campeão europeu e impacto na economia é de 609 milhões

Estudo do IPAM feito antes do Euro revela que impacto de Portugal campeão europeu é de 609 milhões de euros.

Facebook testa mensagens encriptadas

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Solução de mensagens encriptadas já é utilizada na aplicação de mensagens WhatsApp.

 

O Facebook está a testar soluções encriptadas nas mensagens do chat a da rede social, de forma a aumentar a segurança do serviço, anunciou a empresa esta sexta-feira.

“Temos ouvido que, de vez em quando, vocês querem salvaguardas adicionais – talvez quando estiverem a discutir informação privada como uma doença ou um problema de saúde com amigos de confiança e família ou a enviar informação financeira a um contabilista”, lê-se num comunicado emitido pelo Facebook.

A rede social assegura que já usa medidas de segurança semelhantes às dos bancos ou de sites de compras online, mas diz estar a testar a capacidade de criar conversas secretas, que só podem ser lidas num aparelho pertencente entre os interlocutores.

“Isso quer dizer que as mensagens são apenas para si e para a outra pessoa – e não para toda a gente, incluindo nós [o Facebook]”, lê-se na nota.

A mesma solução, recorde-se, já é utilizada pela aplicação de mensagens WhatsApp.

O Facebook adianta que esta opção será facultativa “porque muitas pessoas querem que o Messenger funcione quando trocam de aparelhos, como um tablet, um computador ou um telefone”.

“Para já, as conversas secretas só estão disponíveis de forma limitada, mas teremos esta opção mais disseminada durante o Verão”, adianta a nota.

Economia norte-americana criou 287 mil empregos em junho

Apesar da melhoria do emprego na economia norte-americana, o desemprego também subiu.

 

A economia dos Estados Unidos criou 287 mil postos de trabalho no mês de junho, mais do que tinha sido estimado pelos analistas da agência Bloomberg.

Esta é a maior aceleração da criação de empregos desde outubro do ano passado.

Ainda assim, o desemprego aumentou 4,9% em junho, mais 0,2% do que a taxa registada em maio.

Antes dos números serem revelados, Michael Feroli, economista-chefe da JPMorgan Securities, sublinhou que o relatório de maio “exagerou no nível de abrandamento do mercado de trabalho”.

O especialista considerou que o emprego “obviamente não está a crescer como durante grande parte dos últimos anos, o que provavelmente era insustentável”.

Mota-Engil expande para a Irlanda e cria sede no Reino Unido

Mota-Engil irá criar 60 postos de trabalho.

 

A Mota-Engil anunciou, esta sexta-feira, a expansão das suas atividades para a Irlanda e a criação de sedes naquele país e no Reino Unido, gerando 60 postos de trabalho nos próximos cinco anos.

A expansão está a ser feita através da Glan Aqua Limited, uma das suas subsidiárias especialista em soluções de água e resíduos, e da subsidiária MEIC Limited, que opera na área da engenharia civil.

“O ministro de Estado irlandês para a área de Public Works and Flood Relief, Sean Canney, esteve presente na cerimónia que hoje inaugurou os novos escritórios das empresas Glan Agua Limited e MEIC Limited”, anunciou a Mota-Engil em comunicado.

A construtora adianta que a “presença de uma sede de operações no Reino Unido e na Irlanda pretende contribuir para aumentar as atividades do grupo nos setores de engenharia e construção ambientais”.

“Com a abertura de novos escritórios e o objetivo de criar 60 novos postos de trabalho na Irlanda nos próximos anos, a Mota-Engil está a reafirmar o seu compromisso com este mercado e nossa intenção de continuar a investir neste país, a fim de nos posicionarmos como líderes nas áreas técnicas em que atuamos”, refere o presidente executivo, Gonçalo Moura Martins.

FMI volta a baixar previsões de economia da zona euro

Referendo que ditou o Brexit leva FMI a baixar ainda mais previsões para a economia da zona euro.

 

O Fundo Monetário Internacional (FMI) voltou a rever em baixa as previsões de crescimento da economia da zona euro para 2017, de 1,6% para 1,4%, revisão justificada pelo resultado do referendo no Reino Unido, de saída da União Europeia.

“O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da zona euro deverá desacelerar de 1,6% este ano para 1,4% em 2017, sobretudo devido ao impacto negativo do resultado do referendo no Reino Unido”, refere o Fundo no estudo do artigo IV sobre a zona euro.

O FMI aponta, ainda, que as perspetivas de médio prazo são “medíocres”, tendo em conta o elevado desemprego e a elevada dívida pública e privada que ainda se regista nos países do euro.

“A recuperação fortaleceu-se recentemente. Os preços do petróleo mais baixos, uma política fiscal neutral e uma política monetária harmonizada estão a incentivar a procura doméstica. Contudo, a inflação e as expectativas da inflação continuam muito baixas e aquém do objetivo do Banco Central Europeu (BCE) para a estabilidade dos preços a médio prazo”, acrescenta o documento.

O FMI prevê, ainda, uma inflação de 0,2% para este ano e de 1,1% em 2017, subida justificada pelos preços no setor energético.

O Fundo defende, por isso, a “aplicação coletiva de políticas polivalentes e equilibradas”, de forma a reduzir os riscos e a aumentar o crescimento económico.