Terça-feira, Abril 29, 2025
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Sonae compra 50% da marca Salsa

Valor da aquisição não foi revelado. Mais de 50% do volume de negócios da Salsa já provém do estrangeiro.

 

A Sonae anunciou, esta quinta-feira, a compra de 50% da IVN – Serviços Partilhados, S.A., que comercializa soba marca de ‘jeans’ Salsa.

Em comunicado enviado à Comissão de Mercado e Valores Mobiliários (CMVM), a empresa considera que a “parceria representa uma proposta atrativa para a Sonae, uma vez que a Salsa trata um forte conhecimento no setor em que opera (nomeadamente em inovação têxtil e distribuição por conta de terceiros), assim como fortes perspetivas de crescimento internacional, uma rentabilidade operacional sólida e consistente e uma base de clientes extremamente fidelizada”.

O valor da aquisição não foi revelado, mas a operação resulta de um acordo entre a Sonae SR Sports & Fashion e a Wonder GPS.

Recorde-se que a marca Salsa foi criada em 1994, estando atualmente presente em cerca de dois mil pontos de venda em 32 países. Em 2015, a marca alcançou um volume de negócios de 106 milhões de euros, dos quais mais de metade foi gerado fora de Portugal.

No comunicado, a Sonae acrescenta que “a Salsa irá beneficiar de uma injeção de capital dos seus acionistas, reforçando a sua capacidade financeira”, de forma a apostar no desenvolvimento da marca em Portugal e no estrangeiro.

Por outro lado, “a Salsa irá beneficiar de uma injeção de capital dos seus acionistas, reforçando a sua capacidade financeira”, o que lhe permitirá reinvestir em iniciativas de desenvolvimento da marca, em Portugal e no estrangeiro, segundo a Sonae.

Angola já não vai pedir ajuda financeira ao FMI

FMI informou desistência de programa de ajuda financeira. Ainda assim, Luanda quer manter  consultas técnicas.

 

O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou, esta quinta-feira, que Angola desistiu de negociar um eventual pacote de ajuda financeira ao país, apesar de querer manter as consultas técnicas com o Fundo.

 

“O Presidente da República [de Angola] informou o FMI sobre a decisão de manter o diálogo com o fundo apenas no contexto do artigo IV, consultas, e não no contexto de discussão sobre o programa de ajuda EFF [Programa de Financiamento Ampliado]”, anunciou Gerry Rice, porta-voz do FMI, em conferência de imprensa na sede da instituição, em Washington.

 

O responsável adiantou que “as discussões respeitantes a um possível programa já não entram no âmbito dos técnicos” do FMI, que tinha estado em Luanda no passado dia 14 de junho.

 

“Uma equipa do FMI irá a Luanda novamente, provavelmente em outubro, para ‘consultas’ ao abrigo do artigo IV”, esclareceu.

 

Recorde-se que o FMI havia anunciado em abril passado que Angola tinha solicitado um programa de assistência financeira para os próximos três anos.

“PME são o nicho mais importante e gerador de emprego” – Salimo Abdula

Por: Ana Rita Justo

Figura de capa da PME Magazine n.º1, o presidente da CE-CPLP sublinhou a importância das PME portuguesas nos países da comunidade.

 

Salimo Abdula, presidente da Confederação Empresarial da CPLP (CE-CPLP), foi o primeiro grande entrevistado da edição digital da PME Magazine e o convidado de honra do lançamento da revista, que decorreu quarta-feira, no espaço da Confeitaria Nacional junto à Doca do Espanhol, em Lisboa. Em declarações proferidas durante a apresentação, o empresário moçambicano fez questão de sublinhar a importância das pequenas e médias empresas (PME) para a criação de emprego nos Estados-membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

 

“As PME são o nicho mais importante e gerador de emprego”, disse Salimo Abdula, salientando que o turismo e a agroindústria são dois dos setores que devem ser potenciados pelas PME portuguesas nos países da CPLP.

 

“Os tempos mudaram e já não há espaço para aqueles que só querem gerar agricultura e exportação da matéria-prima para ser processada noutros espaços. A oportunidade é fazer agricultura e o seu valor acrescentado para também criar oportunidades de emprego nos PALOP [n. d. r. Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa], que precisam de gerar emprego para absorver esta mão-de-obra muito jovem que o continente africano tem. As pessoas precisam de acesso a tecnologia, a capital financeiro, porque a terra e a mão-de-obra estão lá. Está aqui uma oportunidade para as PME portuguesas, que têm acesso a tecnologia muito mais avançada do que estes países irmãos”, prosseguiu.

 

O responsável máximo da CE-CPLP exultou, ainda, a constituição da Federação das Mulheres Exportadoras (FME) da CPLP, órgão que será oficializado esta quinta-feira, numa cerimónia na Estufa Fria, em Lisboa, na sequência da eleição de Maria Assunção Abdula como presidente da FME.

 

“No continente africano, a grande geração da sustentabilidade das famílias é das mulheres, são elas que no negócio informal e micro estão la no dia-a-dia. É preciso potenciar isto. Se os países forem dinâmicos e pragmáticos poderão em pouco tempo triplicar ou quadruplicar o PIB se apostarem seriamente no empresariado feminino”, sustentou.

 

Leia aqui a entrevista de Salimo Abdula à PME Magazine.

Taxa de desemprego manteve-se nos 11,6% em maio

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 Por: Denisse Sousa

A taxa de desemprego estabilizou em maio face ao mês anterior em 11,6% da população ativa, o equivalente a 587,4 mil pessoas, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

 

Na nota mensal sobre o mercado de trabalho, o INE explica que “a estimativa provisória da taxa de desemprego para maio de 2016 situou-se em 11,6%, tendo-se mantido inalterada face à estimativa definitiva obtida para abril de 2016”.

 

“A estimativa provisória da população desempregada para maio de 2016 foi de 587,4 mil pessoas, o que representa um decréscimo de 0,9% face ao valor definitivo obtido para abril de 2016 (menos 5,2 mil pessoas)”. O INE acrescenta ainda que houve um decréscimo na população desempregada jovem (15 a 24 anos), que ficou em 6,8% o que equivale a 7,5 mil pessoas, e de mulheres em 1,6%, o equivalente a 4,8 mil.

 

Em relação à percentagem de homens desempregados esta manteve-se inalterada face ao mês de maio, enquanto a população desempregada de adultos aumentou 0,5% para 22.500 mil pessoas.

 

O INE acrescenta que houve uma redução no número de pessoas empregadas no país. A estimativa provisória era de 4.479,3 mil pessoas, tendo apenas diminuído 0,6% face ao mês de maio.

 

“A população empregada diminuiu em todos os grupos analisados: adultos (25 a 74 anos) (0,5%; 22,5 mil); mulheres (1,0%; 21,3 mil); homens (0,2%; 5,4 mil); jovens (15 a 24 anos) (1,6%; 4,1 mil)”, sendo a atual taxa de emprego de 57,4%.

 

As estimativas do INE são de cariz mensal e dizem respeito sobre o estado de empregabilidade do país com especial enfoque na população entre 15 e 74 anos.

FMI baixa previsão de crescimento da economia portuguesa

FMI alerta que Brexit pode contribuir para a baixa da confiança dos investidores que já afeta a economia portuguesa.

 

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu em baixa a previsão de crescimento da economia portuguesa para apenas 1% em 2016 e 1,1% em 2017. Já o défice público deve fixar-se nos 3% nos próximos dois anos.

 

A perspetivas baixam em relação à previsão que havia sido feita pela instituição em abril, altura em que estimava um crescimento de 1,4% para este ano e 1,3% para 2017.

 

Em causa, explica o FMI, está o “enfraquecimento das exportações e investimento”, bem como pela baixa confiança dos investidores, que poderá ainda piorar com a saída do Reino Unido da União Europeia.

 

As novas estimativas surgem ao fim da visita realizada por equipas do FMI a Portugal, primeiro para a monitorização do fim do programa de ajustamento orçamental, realizada com a Comissão Europeia e Banco Central Europeu (BCE) e depois para a habitual análise anual do Fundo aos seus Estados-membros.

 

Políticas credíveis

Em comunicado, Subir Lall, chefe da missão para Portugal, relembra o país dos problemas da dívida elevada e da fragilidade da banca e alerta para a possibilidade de haver “mais incerteza no mercado” devido ao Brexit.

 

“Isto reforça a importância de um enquadramento de políticas credível”, sublinha a instituição.

 

O FMI congratula-se, ainda, com a intenção do Governo de prosseguir com as metas orçamentais firmadas para 2016, uma vez que “provavelmente serão necessárias mais medidas para controlar a despesa de forma a garantir o objetivo de défice de 2,2%”. Ainda assim, a previsão de défice do FMI para os próximos dois anos é de 3%.

O que muda a partir de 1 de julho no IVA da restauração

Na generalidade dos produtos, o IVA da restauração passa para os 13%, contudo, há exceções que podem tornar o processo de faturação mais complexo.

 

 

A partir de 1 de julho o imposto sobre valor acrescentado (IVA) irá sofrer alterações no setor da restauração, conforme previsto no Orçamento do Estado para este ano.

 

Assim, a taxa de IVA da restauração irá descer, na generalidade dos casos, para os 13%. As refeições prontas a consumir, nos regimes pronto a comer e levar ou com entrega ao domicílio também descem para os 13%. Já as bebidas alcoólicas, refrigerantes, sumos, néctares e águas gaseificadas ou adicionadas de gás carbónico ou outras substâncias mantêm-se com a taxa máxima de IVA, de 23%.

 

As alterações irão afetar todos os estabelecimentos que forneçam serviços de alimentação e bebidas, bem como serviços de restauração e catering, take away, drive-in e outros negócios de refeições prontas a consumir, além de serviços de alojamento com alimentação e bebidas incluídas.

 

As mudanças farão com que os estabelecimentos tenham de adaptar todo o sistema de faturação às novas taxas. No caso, por exemplo, de ter de aplicar a taxa de IVA a menus que incluam produtos de diferentes categorias poderá ter de proceder de diferentes formas.

 

Menus com itens discriminados na fatura

No caso de vender um menu com refeição e bebida em que os itens vão discriminados na fatura, esclarece a consultora B.Time, “será necessário fazer uma repartição dos produtos à taxa normal e à taxa intermédia, tendo por base a relação proporcional entre o preço de cada elemento da operação e o preço total que seria aplicado de acordo com a tabela de preços ou proporcionalmente ao valor normal dos serviços que compõem a operação”.

 

Menus sem itens discriminados na fatura

No caso, por exemplo, de vender um menu com bebida no qual os itens não vêm discriminados na fatura será sempre aplicada a taxa de IVA mais elevada, ou seja, de 23%.

Taxa turística à chegada a Lisboa em análise pelo Governo

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Em conversações com o Governo, a Câmara Municipal de Lisboa planeia cobrar uma Taxa Turística por cada chegada ao aeroporto e porto de Lisboa no valor de 1 euro.

 

Segundo a edição digital do Jornal de Negócios, João Paulo Saraiva, vereador das Finanças da autarquia de Lisboa, confirma que a taxa de chegadas ainda está em fase de análise e discussão com o Governo. Afirma ainda que é preciso perceber melhor quais os caminhos a seguir antes de ser tomada qualquer decisão.

Sobre a cobrança de uma taxa à chegada de turistas nacionais e estrangeiros, o vereador acrescentou que parte das soluções para esta nova operação pode mesmo ficar nas mãos do Governo, com o qual procura a melhor solução possível.

João Paulo Saraiva afirma-se otimista em relação às conversações com o Governo sobre a Taxa Turística, no entanto não se comprometeu de que a taxa nas chegadas comece a ser cobrada ainda este ano.

15,7 milhões com a aplicação da taxa em Lisboa

Primeiramente aprovada em 2014, a Taxa Municipal Turística prevê a cobrança de estadia em valores que podem ir de um euro até sete euros por noite e por cada chegada aérea ou marítima a Lisboa. O imposto encontra-se em vigor desde início do ano apenas aplicado a dormidas.

A edição digital do Jornal de Negócios acrescenta ainda que, entre janeiro e maio deste ano, o município arrecadou cerca de 3,9 milhões de euros apenas com a cobrança da taxa nas dormidas. A autarquia acredita ainda que esta estimativa inicial vai ser ultrapassada.

A autarquia de Lisboa espera arrecadar 15,7 milhões com a aplicação da taxa, metade referente às dormidas de turistas na cidade e o restante com as chegadas.

O valor arrecadado reverte para o fundo turístico criado para financiar investimentos na cidade de Lisboa.

Lidar com a mudança organizacional

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Por: Paulo Doce de Moura, Manager Banca de Investimentos

 

A mudança organizacional é um dos maiores desafios que se coloca a qualquer pessoa. Quer tenhamos de liderar um processo de mudança, quer estejamos envolvidos numa mudança, todos nós temos que lidar com esta inevitabilidade da vida organizacional.

 

Desde mudanças em larga escala, como crises, reestruturações, fusões, aquisições, novas tecnologias, internacionalização, até mudanças de âmbito mais restrito, como novos procedimentos, novas equipas, novas funções, novas chefias ou novos projetos, a todos a mudança alcança.

Contudo, mudar nem sempre é fácil. Implica abandonar hábitos, rotinas, formas de pensar e agir que funcionaram no passado, mas que no presente deixaram de ser eficazes e que no futuro têm de ser diferentes. Mais do que um processo puramente racional, mudar toca os nossos sentimentos e as nossas emoções, suscitando tantas vezes reações inesperadas e aparentemente pouco lógicas.

Infelizmente, muitas tentativas de mudança organizacional fracassam. Uma das razões do fracasso prende-se com o acreditar que para mobilizar esforços para a mudança basta apresentar dados e argumentos, assumindo-se que a informação é suficiente para alterar modos de pensar e comportamentos.

No entanto, saber não chega para mudar. As emoções influenciam formas de pensar e de agir, e estão estreitamente interligadas com a motivação.

Levando as pessoas a sentir de forma diferente, por vezes através de experiências emocionais marcantes, é possível alterar a forma como as pessoas veem o mundo e, consequentemente, alterar os seus comportamentos. Em vez de impor mudanças, é necessário sensibilizar as pessoas para a necessidade de mudar e ajudá-las a mudarem-se a si próprias.

A mudança organizacional é, assim, uma viagem que não pode ser feita de forma solitária e unilateral, pois as organizações necessitam do esforço de todos. Para que esta viagem decorra da melhor forma, é fundamental:

  • Perceber como as pessoas reagem às mudanças;
  • Planear as etapas do processo de implementação da mudança;
  • Saber usar ferramentas para resolver as dificuldades que sempre aparecem ao longo do percurso.

Dominar estas três componentes essenciais para uma eficaz gestão da mudança, significa uma mudança com sucesso.

Mudar implica sair da zona de conforto individual e organizacional, o que pode motivar reações de resistência, ansiedade e stress. Há que assegurar que pessoas, equipas e organizações estão alinhadas no essencial – visão, direção, confiança e motivação.

AIP lança projeto de consultoria para PME

Projeto de consultoria para PME surge no âmbito do COMPETE 2020.

 

A Associação Industrial Portuguesa (AIP) abriu candidaturas para o projeto ‘People and Performance’, iniciativa destinada a pequenas e médias empresas (PME) no âmbito do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização – COMPETE 2020.

 

Segundo a AIP, o projeto tem como principal objetivo ajudar as PME na sua reformulação estratégica, na implementação de um modelo avançado de controlo de gestão e de avaliação de desempenho.

 

As empresas beneficiárias irão, refere a AIP, “dispor de consultoria estratégica e de gestão que lhes permitirá definir objetivos, metas e programa de ações, com vista à construção ou reestruturação de sistemas de controlo de gestão e de avaliação do desempenho, que garantam uma visão integrada da organização, em articulação com os seus objetivos estratégicos”.

 

Saiba mais sobre o ‘People and Performance’ no site da AIP.

B2Run Lisboa põe as empresas a correr

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Por: Denisse Sousa

 

A B2RUN é mais do que uma simples corrida, é uma mudança de mentalidade nas empresas através de momentos inesquecíveis e team building.

 

Este ano acontecerá a 15 de setembro em Lisboa, com um percurso de mais de seis quilómetros com reta final da arena mais conhecida de Portugal, o MEO Arena.

A B2Run é um evento desportivo concebido para as empresas, organizado em várias cidades europeias, com um total de seis quilómetros e com sprint final em interior.

Considerada pelos organizadores como uma grande festa à volta de uma corrida, a B2Run promove essencialmente o espírito de equipa e o incentivo a uma vida saudável que se reflete na motivação da equipa e nos resultados finais das empresas.

Os prémios são entregues tanto a nível individual como por equipas e ainda há a possibilidade de qualificação para a grande final internacional do B2RUN.

Sob o lema” Saia da cadeira do escritório, calce os ténis e venha correr!”, o evento está a aberto a todos os membros das organizações, desde o estagiário à equipa de gestão, da micro-empresa à multinacional em bolsa.

No fim do evento haverá um momento de convívio e de networking empresarial – afinal é um local onde se fazem negócios.

 

Consulte todas as informações aqui.