Quarta-feira, Abril 30, 2025
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Franchisings representaram 1,5% de emprego em Portugal

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Por: Denisse Sousa

Censo de Franchising indica que em 2015 as redes de franchising foram responsáveis pela criação de mais de 67.760 postos de trabalho.

 

Segundo o IFE – International Faculty of Executives e a Infrofranchising, 2015 os franchisings presentes em Portugal foram responsáveis por 1,49% do emprego no país, o equivalente a 67,760 postos de trabalho e a 2,73% do PIB nacional.

Com 552 marcas a operar em 2015, de acordo com o Censo Franchising em Portugal, o setor dos Serviços continua a dominar com 58,8% das marcas. Neste âmbito, os Serviços para Particulares lideram com 42,2% e Serviços para Empresas ou Mistos são representados por 16,2%.

A Restauração foi o que mais cresceu positivamente em 2015, com mais 2,8% face ao ano anterior, representando já 12% do total dos conceitos de negócio em franchising.

Os negócios de franchising nacionais continuam a liderar a tabela, com um total de 66,9% do universo total de marcas. Espanha encontra-se em segundo lugar com um crescimento de 2% face ao anterior, estando agora com 14% de marcas presentes em Portugal.

 

Expo Franchise no Estoril

A IFE e a Infofranchising são os organizadores da Expo Franchise que decorre entre 30 de junho e 1 de julho no Centro de Congressos do Estoril. A Expo Franchise conta com um espaço maior para mais de 40 marcas e espera receber mais de 2 mil visitantes.

Nasceu a Federação de Mulheres Empresárias e Empreendoras com M grande

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Por: Denisse Sousa

“Um passo de cada vez. Cada passo com convicção. Juntas vamos mais longe”, é o lema que une a FME – Federação de Mulheres Empresárias e Empreendedoras da CPLP, liderada por Maria Assunção Abdula.

 

Com apresentação da jornalista Ana Rita Clara, teve lugar esta quinta-feira a cerimónia de tomada de posse dos órgãos sociais da Federação de Mulheres Empresárias e Empreendedoras (FME) da CPLP, na Estufa Fria em Lisboa. Uma Federação com mulheres com M grande, unidas não só pela língua, mas pelos valores da CPLP.

Na cerimónia de tomada de posse estiveram presentes representantes das primeiras-damas e dos governos dos  nove países-membros da CPLP, embaixadores, representantes da CPLP e Câmaras de Comércio, bem como o presidente da Confederação Empresarial da CPLP, entre demais convidados.

Uma Federação que dá voz às mulheres empreendedoras

Para Maria Assunção Abdula, presidente da recém-criada Federação, FME vem mostrar “o reconhecimento da capacidade associativa da mulher, do seu poder, do seu querer e da sua força vontade”.

“Queremos e iremos criar condições para qualificar pessoas, empresas e mulheres com M grande”, acrescentou.

“Hoje nasce a possibilidade de existir uma escolha. Uma escolha para que as mulheres possam garantir o seu espaço, a sua voz, o seu acesso à economia da CPLP.”

Entre os seus objetivos a FME pretende a criação de plataformas geradoras de negócio, de formação, serviços de aconselhamento e redes de negócio entre empresas e empresários da CPLP e vontade de ultrapassar obstáculos e ir mais longe.

A FME foi primeiramente criada pela Confederação Empresarial da CPLP (CE-CPLP) com o foco na valorização de trabalhos e dos esforços das mulheres na CPLP, no âmbito do desenvolvimento socioeconómico e empresarial dos Estados-membros.

Castelo Branco recebe 5.ª Bienal do Azeite

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Entre sexta-feira e domingo, Castelo Branco será a capital nacional do azeite.

 

De 1 de julho a 3 de julho, o centro de Castelo Branco será o palco da quinta edição da Bienal do Azeite, evento promovido pela Câmara Municipal local em parceria com a Associação Portuguesa de Produtores de Azeite da Beira Interior, a Confraria do Azeite e a Casa do Azeite.

O certame tem como objetivo servir de plataforma de observação e discussão sobre as questões do setor.

Este ano foi ainda lançado o desafio à restauração local para que reforce a sua criatividade na utilização deste ingrediente nas suas ementas.

O evento envolve todas as regiões produtoras em Portugal, tendo em edições anteriores acolhido mais de 100 expositores e mais de 60 mil visitantes.

 

Portugal produz mais, mas consome menos

Dados revelados esta sexta-feira pela Casa do Azeite, segundo um estudo da AC Nielsen, mostra, que o consumo em Portugal caiu 1,6% em 2015, em volume, tendo, contudo, aumentado 18% em valor.

Uma das razões para este facto estará relacionada com o aumento do preço: em 2015, o preço médio de venda ao consumidor final foi de 3,93 euros/kg, mais de 20% acima do preço médio praticado em 2014.

Ainda assim, o consumo manteve-se estável nos últimos anos, rondando as 70 mil toneladas, o equivalente a um consumo per capita de 7,0 kg.

A produção na campanha 2015/2016 foi de 109.052 toneladas, mais 79% comparando com a campanha anterior.

Ministro da Economia acredita na criação de emprego na restauração

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Ministro lembra que subida do IVA levou à perda de 19 mil empregos e espera agora uma retoma no setor da restauração.

 

A partir desta sexta-feira, o IVA baixa no setor da restauração e o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, diz acreditar que esta medida poderá levar à criação de mais postos de trabalho no setor.

“Muitos empresários refletiram esse aumento do IVA na redução das suas próprias margens para não perderem clientes. Agora vão eventualmente repor essas margens. Penso que há base para criar mais emprego. No curto prazo o que e tenderá a haver é a reposição dos empregos perdidos – foram perdidos 19 mil empregos neste setor”, disse o governante, em declarações à Antena 1.

Caldeira Cabral lembra que “muitas empresas ficaram financeiramente enfraquecidas” com a subida do IVA na sequência do programa de ajustamento orçamental a que Portugal esteve submetido, mas espera agora uma retoma na restauração.

“Com a retoma da procura interna e com esta baixa do IVA vamos ter mais espaço para este setor voltar a ter alguma forma, voltar a crescer e a criar emprego”, vincou.

O IVA desceu dos 23% para os 13% na maioria dos produtos de restauração, nomeadamente nas refeições prontas a consumir, nos regimes pronto a comer e levar ou com entrega ao domicílio também descem para os 13%. Já as bebidas alcoólicas, refrigerantes, sumos, néctares e águas gaseificadas ou adicionadas de gás carbónico ou outras substâncias mantêm-se com a taxa máxima de IVA, de 23%.

Sonae compra 50% da marca Salsa

Valor da aquisição não foi revelado. Mais de 50% do volume de negócios da Salsa já provém do estrangeiro.

 

A Sonae anunciou, esta quinta-feira, a compra de 50% da IVN – Serviços Partilhados, S.A., que comercializa soba marca de ‘jeans’ Salsa.

Em comunicado enviado à Comissão de Mercado e Valores Mobiliários (CMVM), a empresa considera que a “parceria representa uma proposta atrativa para a Sonae, uma vez que a Salsa trata um forte conhecimento no setor em que opera (nomeadamente em inovação têxtil e distribuição por conta de terceiros), assim como fortes perspetivas de crescimento internacional, uma rentabilidade operacional sólida e consistente e uma base de clientes extremamente fidelizada”.

O valor da aquisição não foi revelado, mas a operação resulta de um acordo entre a Sonae SR Sports & Fashion e a Wonder GPS.

Recorde-se que a marca Salsa foi criada em 1994, estando atualmente presente em cerca de dois mil pontos de venda em 32 países. Em 2015, a marca alcançou um volume de negócios de 106 milhões de euros, dos quais mais de metade foi gerado fora de Portugal.

No comunicado, a Sonae acrescenta que “a Salsa irá beneficiar de uma injeção de capital dos seus acionistas, reforçando a sua capacidade financeira”, de forma a apostar no desenvolvimento da marca em Portugal e no estrangeiro.

Por outro lado, “a Salsa irá beneficiar de uma injeção de capital dos seus acionistas, reforçando a sua capacidade financeira”, o que lhe permitirá reinvestir em iniciativas de desenvolvimento da marca, em Portugal e no estrangeiro, segundo a Sonae.

Angola já não vai pedir ajuda financeira ao FMI

FMI informou desistência de programa de ajuda financeira. Ainda assim, Luanda quer manter  consultas técnicas.

 

O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou, esta quinta-feira, que Angola desistiu de negociar um eventual pacote de ajuda financeira ao país, apesar de querer manter as consultas técnicas com o Fundo.

 

“O Presidente da República [de Angola] informou o FMI sobre a decisão de manter o diálogo com o fundo apenas no contexto do artigo IV, consultas, e não no contexto de discussão sobre o programa de ajuda EFF [Programa de Financiamento Ampliado]”, anunciou Gerry Rice, porta-voz do FMI, em conferência de imprensa na sede da instituição, em Washington.

 

O responsável adiantou que “as discussões respeitantes a um possível programa já não entram no âmbito dos técnicos” do FMI, que tinha estado em Luanda no passado dia 14 de junho.

 

“Uma equipa do FMI irá a Luanda novamente, provavelmente em outubro, para ‘consultas’ ao abrigo do artigo IV”, esclareceu.

 

Recorde-se que o FMI havia anunciado em abril passado que Angola tinha solicitado um programa de assistência financeira para os próximos três anos.

“PME são o nicho mais importante e gerador de emprego” – Salimo Abdula

Por: Ana Rita Justo

Figura de capa da PME Magazine n.º1, o presidente da CE-CPLP sublinhou a importância das PME portuguesas nos países da comunidade.

 

Salimo Abdula, presidente da Confederação Empresarial da CPLP (CE-CPLP), foi o primeiro grande entrevistado da edição digital da PME Magazine e o convidado de honra do lançamento da revista, que decorreu quarta-feira, no espaço da Confeitaria Nacional junto à Doca do Espanhol, em Lisboa. Em declarações proferidas durante a apresentação, o empresário moçambicano fez questão de sublinhar a importância das pequenas e médias empresas (PME) para a criação de emprego nos Estados-membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

 

“As PME são o nicho mais importante e gerador de emprego”, disse Salimo Abdula, salientando que o turismo e a agroindústria são dois dos setores que devem ser potenciados pelas PME portuguesas nos países da CPLP.

 

“Os tempos mudaram e já não há espaço para aqueles que só querem gerar agricultura e exportação da matéria-prima para ser processada noutros espaços. A oportunidade é fazer agricultura e o seu valor acrescentado para também criar oportunidades de emprego nos PALOP [n. d. r. Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa], que precisam de gerar emprego para absorver esta mão-de-obra muito jovem que o continente africano tem. As pessoas precisam de acesso a tecnologia, a capital financeiro, porque a terra e a mão-de-obra estão lá. Está aqui uma oportunidade para as PME portuguesas, que têm acesso a tecnologia muito mais avançada do que estes países irmãos”, prosseguiu.

 

O responsável máximo da CE-CPLP exultou, ainda, a constituição da Federação das Mulheres Exportadoras (FME) da CPLP, órgão que será oficializado esta quinta-feira, numa cerimónia na Estufa Fria, em Lisboa, na sequência da eleição de Maria Assunção Abdula como presidente da FME.

 

“No continente africano, a grande geração da sustentabilidade das famílias é das mulheres, são elas que no negócio informal e micro estão la no dia-a-dia. É preciso potenciar isto. Se os países forem dinâmicos e pragmáticos poderão em pouco tempo triplicar ou quadruplicar o PIB se apostarem seriamente no empresariado feminino”, sustentou.

 

Leia aqui a entrevista de Salimo Abdula à PME Magazine.

Taxa de desemprego manteve-se nos 11,6% em maio

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 Por: Denisse Sousa

A taxa de desemprego estabilizou em maio face ao mês anterior em 11,6% da população ativa, o equivalente a 587,4 mil pessoas, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

 

Na nota mensal sobre o mercado de trabalho, o INE explica que “a estimativa provisória da taxa de desemprego para maio de 2016 situou-se em 11,6%, tendo-se mantido inalterada face à estimativa definitiva obtida para abril de 2016”.

 

“A estimativa provisória da população desempregada para maio de 2016 foi de 587,4 mil pessoas, o que representa um decréscimo de 0,9% face ao valor definitivo obtido para abril de 2016 (menos 5,2 mil pessoas)”. O INE acrescenta ainda que houve um decréscimo na população desempregada jovem (15 a 24 anos), que ficou em 6,8% o que equivale a 7,5 mil pessoas, e de mulheres em 1,6%, o equivalente a 4,8 mil.

 

Em relação à percentagem de homens desempregados esta manteve-se inalterada face ao mês de maio, enquanto a população desempregada de adultos aumentou 0,5% para 22.500 mil pessoas.

 

O INE acrescenta que houve uma redução no número de pessoas empregadas no país. A estimativa provisória era de 4.479,3 mil pessoas, tendo apenas diminuído 0,6% face ao mês de maio.

 

“A população empregada diminuiu em todos os grupos analisados: adultos (25 a 74 anos) (0,5%; 22,5 mil); mulheres (1,0%; 21,3 mil); homens (0,2%; 5,4 mil); jovens (15 a 24 anos) (1,6%; 4,1 mil)”, sendo a atual taxa de emprego de 57,4%.

 

As estimativas do INE são de cariz mensal e dizem respeito sobre o estado de empregabilidade do país com especial enfoque na população entre 15 e 74 anos.

FMI baixa previsão de crescimento da economia portuguesa

FMI alerta que Brexit pode contribuir para a baixa da confiança dos investidores que já afeta a economia portuguesa.

 

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu em baixa a previsão de crescimento da economia portuguesa para apenas 1% em 2016 e 1,1% em 2017. Já o défice público deve fixar-se nos 3% nos próximos dois anos.

 

A perspetivas baixam em relação à previsão que havia sido feita pela instituição em abril, altura em que estimava um crescimento de 1,4% para este ano e 1,3% para 2017.

 

Em causa, explica o FMI, está o “enfraquecimento das exportações e investimento”, bem como pela baixa confiança dos investidores, que poderá ainda piorar com a saída do Reino Unido da União Europeia.

 

As novas estimativas surgem ao fim da visita realizada por equipas do FMI a Portugal, primeiro para a monitorização do fim do programa de ajustamento orçamental, realizada com a Comissão Europeia e Banco Central Europeu (BCE) e depois para a habitual análise anual do Fundo aos seus Estados-membros.

 

Políticas credíveis

Em comunicado, Subir Lall, chefe da missão para Portugal, relembra o país dos problemas da dívida elevada e da fragilidade da banca e alerta para a possibilidade de haver “mais incerteza no mercado” devido ao Brexit.

 

“Isto reforça a importância de um enquadramento de políticas credível”, sublinha a instituição.

 

O FMI congratula-se, ainda, com a intenção do Governo de prosseguir com as metas orçamentais firmadas para 2016, uma vez que “provavelmente serão necessárias mais medidas para controlar a despesa de forma a garantir o objetivo de défice de 2,2%”. Ainda assim, a previsão de défice do FMI para os próximos dois anos é de 3%.

O que muda a partir de 1 de julho no IVA da restauração

Na generalidade dos produtos, o IVA da restauração passa para os 13%, contudo, há exceções que podem tornar o processo de faturação mais complexo.

 

 

A partir de 1 de julho o imposto sobre valor acrescentado (IVA) irá sofrer alterações no setor da restauração, conforme previsto no Orçamento do Estado para este ano.

 

Assim, a taxa de IVA da restauração irá descer, na generalidade dos casos, para os 13%. As refeições prontas a consumir, nos regimes pronto a comer e levar ou com entrega ao domicílio também descem para os 13%. Já as bebidas alcoólicas, refrigerantes, sumos, néctares e águas gaseificadas ou adicionadas de gás carbónico ou outras substâncias mantêm-se com a taxa máxima de IVA, de 23%.

 

As alterações irão afetar todos os estabelecimentos que forneçam serviços de alimentação e bebidas, bem como serviços de restauração e catering, take away, drive-in e outros negócios de refeições prontas a consumir, além de serviços de alojamento com alimentação e bebidas incluídas.

 

As mudanças farão com que os estabelecimentos tenham de adaptar todo o sistema de faturação às novas taxas. No caso, por exemplo, de ter de aplicar a taxa de IVA a menus que incluam produtos de diferentes categorias poderá ter de proceder de diferentes formas.

 

Menus com itens discriminados na fatura

No caso de vender um menu com refeição e bebida em que os itens vão discriminados na fatura, esclarece a consultora B.Time, “será necessário fazer uma repartição dos produtos à taxa normal e à taxa intermédia, tendo por base a relação proporcional entre o preço de cada elemento da operação e o preço total que seria aplicado de acordo com a tabela de preços ou proporcionalmente ao valor normal dos serviços que compõem a operação”.

 

Menus sem itens discriminados na fatura

No caso, por exemplo, de vender um menu com bebida no qual os itens não vêm discriminados na fatura será sempre aplicada a taxa de IVA mais elevada, ou seja, de 23%.