Segunda-feira, Abril 28, 2025
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Arbitrar rumo ao sucesso

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Por: Duarte Gomes, ex-árbitro de futebol

 

Há uma diferença significativa entre ser árbitro e arbitrar. Entre usar o apito e dirigir um jogo. Entre dar cartões e disciplinar. E essa linha mora no limite ténue que separa o mero desempenho de uma missão da arte de fazê-lo com inteligência, maturidade e sensibilidade.
 

Qualquer pessoa que conheça as leis de jogo pode fazer de árbitro. Na verdade, é bem mais simples do que parece. Entra em campo, assinala o que vê, não marca o que não vê. Não é preciso curso, nem diploma. Basta ter pedalada para correr atrás deles e não deixar que o ângulo de visão fique obstruído na hora ‘h’.
 

O problema é que o futebol moderno, o futebol a sério, dispensa ‘apitadores’. E bem. O que o futebol moderno precisa, efetivamente, é de gestores. De homens que, conhecendo a letra da lei e aquilo que fazem, saibam aplicá-los na prática. Com mestria, com equidade, com bom senso e com estratégia.
 

Trata-se, antes de mais, de um jogo disputado por homens. Homens e, felizmente, mulheres. Por pessoas. Por gente que sente. Gente que tem, acima de tudo, uma enorme ambição pessoal (a de dar o seu melhor em campo e se possível, progredir na carreira), mas também coletiva (a de vencer o jogo em nome da sua equipa e dos objetivos desta).
 

É, por isso, um jogo que tem muita coisa em jogo. Vitórias e derrotas, alegria e tristeza, ilusão e desilusão. Estão em causa renovações de contratos ou dispensas no final da época, investimentos avultados, promoções e despromoções. Está em jogo a sedução de patrocínios ou contratos publicitários milionários.

 

Leia o artigo na íntegra na edição digital da PME Magazine.

CCIP organiza Missão Empresarial à Suécia

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Por: Denisse Sousa

A Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP) organiza uma Missão Empresarial à Suécia de 24 a 28 de outubro. Consulte aqui todos os detalhes.

 

A CCIP leva empresários portugueses à Suécia como forma de reforçar os laços empresariais através de várias iniciativas e visitas programadas.

 

Com o apoio da Caixa Geral de Depósitos, esta missão é de cariz multissectorial destinada a todas as empresas portuguesas que pretendem exportar ou investir neste mercado.

 

A Suécia como economia promissora para investir

A Suécia é considerada uma das economias mais modernas e resilientes do mundo. Competitiva, diversificada e com índices e indicadores positivos, a Suécia mantém uma posição destacada no panorama internacional. Alia a eficiência à inovação com um mercado 9,8 milhões de pessoas com um sofisticado grau de consumidores.

 

Serve esta missão para conhecer o ambiente de negócios da Suécia, realizar reuniões de negócios entre empresas e empresários de várias cidades do país, contactos com parceiros locais de referência, estabelecimento de contactos com a diáspora portuguesa no meio empresarial local entre outras iniciativas.

 

Nesta iniciativa estarão presentes não só setores portugueses já conhecidos do público sueco, como têxtil, calçado, cerâmica, vinhos, entre outros, mas também novas oportunidades sectorais em expansão como o azeite, TIC ou farmácias.

 

Consulte o programa provisório aqui.
 
Deverá submeter a sua candidatura até 23 de setembro. Mais informações consulte o site da CCIP.

Os cinco passos da internacionalização

Por: Mafalda Marques e Ana Rita Justo

João Pilão, responsável pela estratégia de internacionalização da Mendes Gonçalves, explica os primeiros passos que devemos dar para internacionalizar uma marca.

 

1 – Faça uma estratégia: “Decidam e estudem para onde vão e onde podem ser mais relevantes. Não se dispersem, se não vão para onde vos levam. Decidam vocês para onde querem ir. Estudem os mercados. Façam uma estratégia, não vão à sorte”.

 

2 – Posicione a sua marca: “Encontrem o nicho onde podem entrar”.

 

3 – Não estabeleça preços à priori: “Não partam do vosso preço, mas do preço que lá é possível fazer e ajustem-se. Se não for possível desistam desse mercado partam para outro”.

 

4 – Encontre o parceiro certo: “Somos demasiado pequenos para nos aventurarmos sozinhos. Encontrem o parceiro certo que pense como vocês e que seja o vosso parceiro lá, com quem vão dividir lucros, resultados, tudo! Ele tem de se sentir confortável que nos estamos a trabalhar com ele e para ele também”.

 

5 – Traga-o a Portugal: “Ele tem de cá vir, tem de beber esta cultura, as pessoas, tem de ser nosso, tem de lutar por nós, tem de nos sentir! Hoje, a maior parte dos meus parceiros já não trato por senhor, é por meu amigo”.

 

Leia na íntegra o artigo na edição digital da PME Magazine.

 

Live Content, aqui as redes sociais ganham

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Por: Ana Rita Justo

Em 2009 juntou-se a Domingos Folque Guimarães e criou a Live Content, agência de publicidade digital que rapidamente deu que falar no mercado. Irreverente, como a empresa pela qual veste a camisola, Sérgio Gonçalves ajuda-nos a desconstruir alguns dos mitos mais enraizados do marketing digital e do comportamento dos consumidores.

 

É no primeiro andar do número 47 da Rua do Alecrim, em Lisboa, que Sérgio Gonçalves nos recebe. Entramos na sede da Live Content (LC), empresa com ambiente descontraído, mas sempre com o propósito do sucesso.

Como de pequeno é que se torce o pepino esta agência já nasceu torta. Foi no ano de 2009 que Sérgio e Domingos Folque Guimarães decidiram pôr a LC no mapa, apresentando uma estratégia “anti-establishment”, que queria deixar a nu as verdades sobre o marketing digital e, mais do que isso, apostar nas redes sociais como “o cavalo que iria ganhar a corrida”.

“Tentámos mostrar aos clientes e ao mercado que havia um new kid on the block no marketing mix e que nós éramos os melhores a trabalhar neste canal”, começa por explicar o sócio da agência.

Rapidamente a LC criou sururu e hoje em dia são muitas as marcas que nela depositam confiança para a gestão das suas comunidades online e para o objetivo primordial deste trabalho: aumentar as vendas. São os casos da Compal, Sumol, Super Bock, Disney, Marvel, Merrell, Stone by Stone ou das Escolas do Turismo de Portugal. Em apenas sete anos, esta agência já trabalhou “de tudo um pouco”, refere o responsável, mas ainda há objetivos a cumprir: “Gostávamos imenso de trabalhar com uma seguradora e de ajudar a vender carros online”.

 

Leia o artigo na íntegra na edição digital da PME Magazine.

Viana do Castelo recebe ‘Roadshow’ Portugal Global

Por: Denisse Sousa

Depois do sucesso na edição 2014/2015, a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) promove mais uma vez o Roadshow Portugal Global. Viana do Castelo é a próxima paragem, já no dia 6 de julho.

 

Durante este dia, oradores internacionais e especialistas partilharão as suas experiências com empresários, ajudando-os a competir no mercado global. Este ano a AICEP apresenta um novo tema: “Cooperação e Competição – a chave para a competitividade nos Mercados Externos”.

Depois já ter passado este ano por Guimarães, Santarém e Setúbal, o Roadshow assenta arraiais em Viana do Castelo no dia 6 de julho, seguindo depois para Aveiro (28 de setembro) e Leiria (30 de novembro), consideradas regiões de elevado potencial de internacionalização.

Na edição 2014/2015, o Roadshow passou por 12 regiões, contando com 1400 participantes e 200 oradores nacionais e internacionais.

Consulte o site da AICEP para mais informações.

 

Veja mais eventos empresariais na edição digital da PME Magazine.

EAD na linha da frente dos negócios em movimento

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Por: Ana Rita Justo

EAD, empresa pioneira em gestão de arquivo em outsourcing lança aplicação que permite digitalizar documentos a partir do telemóvel. Classificar documentos ainda é um desafio.

 

Digitalizar o seu negócio em qualquer lugar e melhorar a classificação de documentos. É a isto que se propõe a EAD (Empresa de Arquivo de Documentação), empresa pioneira e líder de mercado na gestão documental em regime de outsourcing em Portugal, com o lançamento da aplicação “Mobile Capture”, que irá permitir capturar um documento através de um smartphone e carregá-lo automaticamente no sistema de trabalho da empresa.

A aplicação surge de uma parceria com a multinacional tecnológica CumulusPro e, segundo Paulo Veiga, CEO da EAD, vem responder a uma nova mudança no “paradigma de desmaterialização” dentro das empresas.

“Inicialmente as organizações digitalizavam os processos documentais quando os mesmos eram encerrados – é o scan to archive. Depois começaram as digitalizações no front office, onde as organizações digitalizam os documentos no início dos processos documentais – é o scan to process. Finalmente percebemos que temos de digitalizar imediatamente em qualquer local, pois precisamos de acelerar ainda mais os processos de negócio e documentais”, explica o responsável.

A tecnologia é fornecida pela CumulusPro e adaptada ao sistema de gestão documental da EAD, que conta com mais de 800 clientes em carteira, desde entidades bancárias a seguradoras, entidades de crédito especializado, operadoras móveis, gabinetes de advocacia, autarquias, consultoras, empresas industriais, de serviços, hospitais, entre outros.

 

Leia o artigo na íntegra na edição digital da PME Magazine.

AFID Green promove jardins responsáveis

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Por: Ana Rita Justo

A AFID Green integra pessoas com deficiência e desempregados de longa duração na área da jardinagem. Presidente Domingos Rosa lamenta falta de compromisso das organizações em relação a públicos desfavorecidos.

 

No concelho da Amadora uma instituição apostou todas as fichas numa empresa de inserção social: falamos da Fundação AFID Diferença, que presta apoio a jovens com deficiência, crianças e idosos e que decidiu, em 2007, criar a AFID Green, uma empresa de inserção social na área da jardinagem.

Atualmente esta empresa conta com sete trabalhadores, dois deles com deficiência e os outros cinco que se encontravam em situação de desemprego de longa duração (DLD).

O grande objetivo, segundo Domingos Rosa, presidente da Fundação AFID Diferença e responsável pela AFID Green, é “desenvolver uma atividade que crie valor, ao mesmo tempo que desempenha uma função social importante, de forma sustentada”.

“A AFID Green é uma empresa vencedora e com carácter inovador, tendo em atenção que nele está subjacente o desenvolvimento de uma atividade económica de cariz lucrativo, associada a uma atividade social e à responsabilidade social, o que constitui um fator diferenciador perante a concorrência”, sublinha.

Na carteira de clientes desta empresa de jardinagem surgem alguns nomes grandes do panorama empresarial português, como o Grupo Auchan, IKEA, Câmara Municipal da Amadora e até os SMAS (Serviços Municipalizados de Água e Saneamento) de Oeiras e Amadora.

 

Leia o artigo na íntegra na edição digital da PME Magazine.

Do desemprego à Tasca Itinerante

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Por: Mafalda Marques

De tasca itinerante tem pouco, pois já nos habituámos a vê-la estacionada na Praça do Marquês de Pombal, em Lisboa. Esta carrinha tem pinta, prima pelo fado e petiscos e já é presença assídua nos mercados gourmet. Um conceito original que o mentor, Fernando Sousa, explica em exclusivo à PME Magazine.

 

PME – Como nasceu o conceito Tasca Itinerante?

Fernando Sousa – Este conceito nasceu da necessidade e a necessidade aguça o engenho! Em 2012 fiquei desempregado e regressar ao mercado de trabalho por conta de outrem revelou-se impossível, atendendo à crise que assolou (e ainda assola) Portugal. Constatando esta realidade tentei pensar num negócio que pudesse criar. Verifiquei que cada vez mais Lisboa estava na moda, sendo invadida por turistas, que os nossos vinhos e gastronomia faziam furor pelos quatro cantos do mundo. Esse era o mote! Um negócio cujo público fosse maioritariamente o turista. Mas o quê e como? Teria de ser algo diferente e inovador. Foi então que surgiu a ideia: um conceito sobre rodas para ter mobilidade, dinamismo e algo que fosse apelativo – uma food truck [n. d. r. uma carrinha de comida]! Era algo que não existia, ou que estava numa fase muito embrionária em Portugal. Foi o início de uma epopeia.

 

PME – Como mantém o contacto com os seus clientes?

F. S. – Pese embora o target definido fosse maioritariamente os turistas, os portugueses também fazem parte desta equação. Somos bons garfos! Desde o primeiro instante, no 1.º Festival Europeu de Street Food que se realizou nos Jardins do Casino do Estoril em abril 2015, onde inaugurámos, foi uma experiência fantástica em que o público português aderiu ao nosso conceito e desde lá que temos seguidores! O contacto é maioritariamente realizado através das redes sociais que vamos ‘alimentando’ quase diariamente!

 

PME – Procura os eventos que melhor se adaptam ao seu serviço ou persegue algum posicionamento?

F. S. – Marcamos pontualmente presença em eventos. Na escolha dos eventos tentamos cumprir critérios de racionalidade: localização, nomeadamente a distância a percorrer, pois a logística é um fator muito importante, custo/benefício perspetivado, quantidade de outras food trucks presentes versus número de visitantes estimado e horários.

 

Leia a entrevista na íntegra na edição digital da PME Magazine.

Projeto Ala, uma bolsa de oportunidades para as IPSS

Por: Mafalda Marques

Em Portugal há um grupo de empresas que se juntou para negociar com o Terceiro Setor. Oferecem preços competitivos e as IPSS agradecem. Em conversa com a PME Magazine, Marco Mesquita explica como funciona o Projeto Ala.

 

A ideia surgiu quando Marco Mesquita, que trabalhava como gestor na indústria farmacêutica, se apercebeu que várias IPSS procuravam agrupar-se para negociar protocolos com empresas da área privada, que lhes permitissem baixar custos. Uma espécie de economia de escala na área do setor social. Surgiu assim, em 2012, o Projeto Ala e com ele a possibilidade de agrupar empresas já fornecedoras de produtos e serviços para IPSS e profissionalizar e melhorar esse tipo de comunicação e relação.

Marco Mesquita chamou uma empresa em cada área, apresentou-lhes o projeto e criou uma bolsa de fornecedores com produtos e serviços previamente negociados e preços definidos, permitindo às IPSS fazer as suas compras independentemente da sua dimensão.

“Na realidade, as IPSS grandes tinham vantagens na negociação e com o Projeto Ala as pequenas e médias IPSS acabam por ser as mais beneficiadas”, explica, acrescentando que “o que pesa nos custos de uma IPSS cerca de 3% ou 4%, numa pequena IPSS pode significar 30% a 40%”. Desta forma, diz, ficam todas “em pé de igualdade”.

O Projeto Ala é mais do que uma plataforma, é uma bolsa de oportunidades para as IPSS que desejam dispor de serviços em economia de escala. Através do site ou contactando diretamente uma das empresas fornecedoras, a plataforma prima pela transparência e pela comunicação entre parceiros.

“As IPSS têm necessidades específicas, para além de um simples fornecimento. Algumas grandes empresas, com áreas da responsabilidade social, têm vontade de apoiar IPSS mas às vezes não sabem como. E dentro das várias opções de fornecimentos de produtos e serviços há formas de apoiar IPSS indiretamente. Um exemplo: na área dos medicamentos, em empresas já fornecedoras de IPSS, quando os prazos estão a terminar e os laboratórios têm de encaminhar os produtos, muitos preferem entregar às IPSS que são suas clientes. São estes benefícios que o Projeto Ala faz transitar”, explica.

“Na área da informática, o Projeto Ala faz um diagnóstico gratuito para aferir as necessidades da IPSS e aconselha o mais adequado à sua realidade e ao parque informático já existente para evitar custos adicionais. São serviços não palpáveis que trazem mais-valias tangíveis às IPSS para além do preço”, justifica o responsável.

A relação entre os parceiros e as IPSS é transparente, sendo o Projeto Ala o interlocutor inicial. Quando é identificada uma necessidade e ainda não existe um fornecedor nessa área, o Projeto Ala faz a ponte. As empresas tratam diretamente com as IPSS e estas pagam diretamente às mesmas. Marco adianta o cuidado com a cadeia de valor: “Caso o Projeto Ala terminasse, por alguma razão, nenhuma IPSS ficava com o serviço suspenso, porque a relação é feita diretamente”.

“Comparando algumas referências de produto, conseguimos ter os mesmos preços que algumas grandes IPSS que congregam 40 instituições. Uma instituição isolada consegue ter o mesmo preço que um grupo de IPSS que já está organizado e que até tem as suas próprias centrais de compras. Os preços e as condições fazem toda a diferença”, compara.

 

Leia o artigo na íntegra na edição digital da PME Magazine.