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Tomada de posse no dia 30 de março (Foto: Arquivo)

PM diz que economia portuguesa tem “todos os ingredientes” para crescer

António Costa, primeiro-ministro, assumiu esta terça-feira que Portugal tem “todos os ingredientes” para conquistar uma economia competitiva e assente na qualificação. Para isso, os portugueses terão de valorizar e saber aproveitar “a geração mais qualificada de sempre”.

O primeiro ingrediente apontado por António Costa foi o “capital humano”, que está, pela primeira vez, próximo da média de qualificação da União Europeia. Este ingrediente foi apontado em Braga, numa sessão de apresentação dos resultados de uma parceria de inovação entre a Universidade do Minho e a Bosch.

Juntou-lhe uma nova geração empresarial que “percebe a necessidade” de investir na qualificação e a “solidariedade europeia”, que garante “uma capacidade de investimento como Portugal nunca teve até agora”. Costa afirmou: “Se temos todos os ingredientes, é muito simples, é só combiná-los na dose devida para que o cozinhado saia perfeito”.

O governante defendeu a manutenção de políticas fiscais que ajudem a atrair jovens que emigraram e a fixar recém-licenciados, assim como fechar o acordo sobre a conciliação da vida familiar e profissional. O primeiro-ministro ainda acrescentou: “Nada mais perigoso para um país que ter a geração mais qualificada de sempre. Temos de transformar esta geração mais qualificada de sempre na geração com maior sucesso de sempre em Portugal”.

Dever-se-á eliminar a precariedade e assegurar o acesso à habitação. A aposta na qualificação vai prosseguir, para António Costa, para atingir o objetivo de, em 2030, 50% da população portuguesa entre os 30 e os 34 anos ter formação superior concluída.

“Não desperdiçar o maior recurso, o recurso mais precioso de que o país dispõe, mais precioso do que nos fundos comunitários ou qualquer outro, que é mesmo o capital humano que temos atualmente no nosso país”, concluiu.

A parceria de inovação entre a Universidade do Minho e a Bosch já significou um investimento superior a 165 milhões de euros, desde 2013. Desta parceria registaram-se mais de 70 patentes.