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Portugal Bugs
Existem dois snacks de larvas com sabores a sal marinho e a primenta payenne (Foto: Divulgação)

Portugal Bugs quer abrir novos caminhos na alimentação do país

Por: João Carreira

Estaremos perante o futuro da alimentação? Estaremos a olhar com desdém para uma fonte de vitaminas e proteínas? Os insetos comestíveis vieram para ficar e o fundador da Portugal Bugs, Guilherme Pereira explica-nos como surgiu o negócio e quais os planos para os próximos anos.

Insetos em Portugal? Há muitos… Mas para comer?! A reação inicial é de espanto, mas a verdade é que esta é já uma realidade em Portugal. Eis a Portugal Bugs.

A ideia de utilizar insetos como uma fonte alimentar surgiu em 2016, no terminar da licenciatura em Engenharia Alimentar na FCUP, de um dos fundadores da Portugal Bugs, onde foi desafiado, pelo professor Luís Miguel Cunha, a desenvolver um produto alimentar com incorporação de farinha de inseto como projeto final.

Após este feito, ambos os fundadores, Guilherme Pereira e Sara Martins começaram a produzir larvas da farinha numa garagem, de forma a compreenderem como se produziam os insetos e também a obter matéria-prima para o desenvolvimento de novos produtos. Passados dois anos, lançaram a primeira unidade piloto de produção de tenebrio molitor em Matosi- nhos e expandiram o número de produtos alimentares disponíveis para consumo. Desenvolveram quatro barras energéticas naturais e dois snacks de larvas com sabores a sal marinho e a pimenta cayenne.

Após a confirmação de que a utilização de larvas da farinha era seguro para alimenta- ção humana por parte da EFSA (European Food Safety Authority), a Portugal Bugs foi a primeira empresa portuguesa a fabricar e a comercializar produtos alimentares com insetos no mercado nacional, fechando contrato de fornecimento com os maiores retalhistas.

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