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Luís Bravo, CEO da Papiro (Foto: Divulgação)

“Queremos simplificar a vida das organizações” – Luís Bravo

Depois de 20 anos ao serviço da gestão da informação, a Papiro renova a sua imagem e surge agora com quatro novas submarcas: a Papiro Arquivo, a Papiro Digital, a Papiro Recicla e a Papiro Expresso. Em entrevista à PME Magazine, o CEO, Luís Bravo, aponta a um futuro como “parceiro tecnológico” na gestão documental das organizações.

 

PME Magazine – Porquê a necessidade de criar quatro submarcas Papiro? 

Luís Bravo – A crescente oferta de serviços por parte da Papiro nos últimos anos criou uma necessidade de mostrar ao mercado as várias vertentes em que nos posicionámos. Deste modo, criámos no seio da Papiro áreas de negócio mais focadas nesses mesmos serviços, aliando sempre a complementaridade dos mesmos, o que nos torna um prestador de serviços global. Pensamos ser mais fácil identificar os nossos serviços através de marcas especificas, podendo sempre o nosso cliente ir adicionando serviços complementares.

 

PME Mag. – Que vantagens para o mercado empresarial?

L. B. – O foco e a identificação do serviço de uma forma mais personalizada. Fazer bem ao que nos dedicamos tem sido sempre a nossa missão. Pensamos que com estas novas quatro marcas podemos aumentar a nossa especialização, indo ao encontro do pretendido pelos nossos clientes. No entanto, a interoperabilidade entre as quatro novas marcas torna a Papiro uma marca mais forte, beneficiando o cliente de um único interlocutor.

 

PME Mag. – Que balanço faz dos 20 anos da Papiro?

L. B. – Uma transformação constante. A Papiro nasceu de uma folha de papel em branco, numa época onde a existência de arquivos físicos gerava uma necessidade principal de os manter guardados de forma segura e de rápida acessibilidade. Rapidamente se passou para a digitalização de documentação em massa onde a captura de dados de forma automática estava ao “virar da esquina”. A extração desses metadados originou integrações nos mais variados sistemas. A introdução de ferramentas de workflow para o tratamento de documentos e sua revisão e guarda em repositórios digitais aumentou novamente a oferta da Papiro, com o tratamento de documentação criada por via eletrónica, chegando aos tempos de hoje, onde temos como principal função aquele que é o nosso lema de sempre, simplificar a vida às organizações. A oferta da Papiro pretende, hoje, que toda a documentação que entra numa organização possa ser tratada, tipificada, reencaminhada, geradora de dados, arquivada e destruída quando possível, sempre pensando em rapidez, segurança, portabilidade, valor probatório e sustentabilidade ambiental. Quando começámos, éramos uma empresa moderna e, passados estes 20 anos, o sentimento de modernidade e inovação persiste.

 

PME Mag. – Que impacto teve a pandemia na empresa?

L. B. – Inicialmente, o nosso principal cuidado foi para com os nossos colaboradores, nomeadamente na sua segurança e estado de saúde, criando todas as condições nos termos das regras da DGS. Consequentemente, o cuidado em continuar a prestar todos os serviços com os nossos clientes. Em resultado disso, continuámos sempre a cumprir todos os SLA [acordos de serviço] contratados e conseguimos ter os nossos clientes satisfeitos. Verificámos um decréscimo nos serviços mais relacionados com os arquivos em papel, nomeadamente a entrega de documentos nos nossos clientes. Inversamente a essa diminuição, foram aumentando os pedidos de soluções de digitalização e tratamento de correio, através da implementação das nossas soluções tecnológicas. Na verdade, conseguimos equilibrar as nossas vendas, graças à diversidade de serviços que a Papiro oferece.

 

PME Mag. – Que mais-valias trouxe a integração no Grupo EAD?

L. B. – A integração no Grupo EAD veio reforçar o foco na oferta que temos no mercado, aumentando ainda mais a confiança dos nossos clientes. Alguns investimentos que estavam a aguardar tornaram-se realidade e o universo de clientes aumentou significativamente, nomeadamente nos serviços de destruição confidencial e entregas expresso. Por outro lado, olhamos para o futuro a pensar em constante inovação, sendo essa uma das principais apostas do Grupo EAD.

 

PME Mag. – Qual é a grande aposta da Papiro para 2022?

L. B. – Reforçar no mercado a imagem de marca da Papiro associada a segurança, confidencialidade, excelência de serviços e inovação, considerando que a Papiro quer afirmar-se como o parceiro tecnológico para o tratamento da documentação das organizações desde a sua entrada, recolha de dados, processos de negócios, distribuição, expedição, arquivo e destruição confidencial. Forte aposta nas soluções aplicacionais viradas para o negócio, bem como os serviços de destruição confidencial, não esquecendo um crescimento nas soluções de backoffice. Em suma, queremos simplificar a vida das organizações.