Por: Marta Godinho
Depois da altura caótica de compras da Black Friday e da sucessão do Cyber Monday, o Showroomprive, clube de vendas privadas online especializado em moda e complementos de marcas exclusivas, realizou o seu estudo Annual Survey 2022 sobre a atual influência da tecnologia móvel em Portugal. Os resultados desta sondagem já foram publicados. O acesso às redes sociais é o principal motivo para os portugueses se ligarem à internet.
Dentro do universo da sondagem composta por 700 pessoas portuguesas com 50% homens e 50% mulheres, 46,73% dos inquiridos afirmaram ligar-se à Internet pelo seu telemóvel entre 10 minutos e 1 hora. No outro lado da balança, apenas 37,85% utiliza o telemóvel quando este apresenta uma nova notificação de mensagem ou chamada e somente 19,41% afirmou estar no online mais do que 1 hora.
Os principais motivos da dependência ao telemóvel são as redes sociais com um total de 62,29% dos votos, seguidos de 15,64% falar ao telefone. Seguidamente, com 9,22%, ver séries e/ou vídeos. Com um universo de 8,94% para música e gaming e, por fim, o m-commerce (compras realizadas online através de aparelhos móveis) com 3,91%, sendo a quinta prática mais votada e utilizada.
Uma das perguntas deste inquérito foi sobre o download de aplicações que os portugueses acabam por deixar instaladas no telemóvel para sempre. A maioria (45,81%) da afirmou que o faz por necessidade (uma vez que o seu uso é quase diário), seguido de 24,86% que afirma deixar as aplicações no telemóvel pelas vantagens e promoções que a aplicação oferece pelo clube de fidelização. Ademais, 12,71% afirma tratar-se de uma questão de gosto e favoritismo pela aplicação em causa, seguido de 8,80% que não apresenta um hábito de eliminar as aplicações quando faz o seu download. Por fim, 7,82% dos inquiridos fala sobre a facilidade e intuição da utilização da própria aplicação.
Quanto a questões de tendências e razões da sua utilização, 41,48% afirma que a principal utilidade neste tipo de aplicações é realmente a compra de peças de roupa, seguido de 26,40% dos inquiridos a afirmar a comparação de preços em diferentes marcas e websites. Em seguida, 19,34% aposta em conhecer as últimas tendências. Por fim, 5,73% dos inquiridos mencionou a venda de roupa.