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Especialista defende email marketing em relação a outras soluções

Regresso ao Futuro – O email marketing

Por Pedro Barbosa – Inbound Marketing Manager, E-goi

 

Com a emergência das redes sociais e dos smartphones (e as notificações push a tornarem-se comuns), o email marketing perdeu algum do seu glamour. Quer isso dizer que foi ultrapassado na sua eficácia? E no que diz respeito aos custos, serão outros formatos pós-modernos mais baratos? Analisemos em conjunto os seguintes três fatores que o distinguem.

A audiência

Comecemos pela capacidade de chegar ao cliente, seja empresa ou consumidor: todos os dias há milhares de novos perfis nas redes sociais, mas há ainda mais contas de e-mail a serem criadas. Por cada pessoa presente no Facebook, há outras duas que só possuem e-mail. A juntar a isto, há o facto de o alcance ser limitado nas redes sociais (nem todas as mensagens são mostradas a todos os interessados), ao passo que na conta de e-mail são entregues quase todas as mensagens. Por outras palavras, a comunicação de e-mail precisa de uma acção, do lado do destinatário, para não resultar. Tem de apagar a mensagem, ou bloquear o remetente, por exemplo. No caso das redes sociais, qual Inspetor Gadget, a mensagem auto-destrói-se na maioria das vezes.

A maior eficácia do email marketing começa, portanto, na base – há maior possibilidade da mensagem ser entregue, face aos meios tradicionais e modernos, desde a televisão e billboards, até às redes sociais.

Capacidade de personalização

Com a ferramenta certa para fazer email marketing – há muitas opções no mercado, entre as quais a portuguesa E-Goi, líder do mercado em língua portuguesa – personalizar mensagens de acordo com o destinatário é uma estratégia que pode e deve ser usada. Num mercado cada vez mais marcado pela customização e pela procura da singularidade do consumidor, a capacidade de entregar mensagens que possuem não só o nome do remetente, como também propostas de valor que vão de encontro ao seu perfil, é meio caminho andado para o sucesso.

Os cupões de desconto são uma via especialmente eficaz de aumentar as vendas. A automação de marketing, da qual o email marketing é uma peça fulcral, encoraja o consumidor a comprar um produto que pensa ser feito à sua medida. Comunicar num tom pessoal manda sempre a mensagem de “você é importante para nós”, e essa raramente falha.

ROI

Independentemente do quão sexy determinada ferramenta é, ou do quanto está na moda, há uma métrica que se destaca de todas as outras quando chega a hora de perceber para onde deve ser canalizado o seu investimento de marketing: o retorno do investimento (ROI). E é aqui que o email marketing acelera de regresso ao futuro.

Segundo um estudo de grandes dimensões da DMA (Direct Marketing Association), o email tem um ROI de 122%. O segundo canal com maior retorno de investimento são as redes sociais, com 28%, providenciando praticamente um quarto do lucro que o email permite.

 

Em suma, o email marketing pode não ser o canal de comunicação na moda, mas é definitivamente o mais eficaz, o mais barato e o que lhe permite, portanto, ter melhores resultados. E não há nada mais sexy do que um gráfico de vendas na direcção ascendente.