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A partir de 2023, além das embalagens de plástico, as de alumínio também terão um custo para os clientes (Foto: Pexels)

Setor da restauração contesta taxa sobre plástico e alumínio 

Por: Eduarda Coelho

As associações do setor de restauração e hotelaria alertaram sobre a penalização aos negócios de take-away e delivery. Desde o dia 1 de julho são cobrados 30 cêntimos por cada embalagem de plástico de uso único, sendo que a partir de 2023, esta contribuição vai ser alargada às caixas de alumínio.  

“Na modalidade de entrega ao domicílio e drive in, não existe nenhuma alternativa para o cliente que não o pagamento da taxa”, afirma a secretária geral da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRSP), Ana Jacinto, ao Dinheiro Vivo.  

Segundo a mesma, os consumidores irão perder poder de compra e, por conseguinte, existe a real possibilidade de os negócios virem a perder clientes. 

A partir de 2023, além das embalagens de plástico, as de alumínio também terão um custo para os clientes. Daniel Serra, da Associação Nacional de Restaurantes PROVAR, pede ao governo que “encontre mecanismos de apoio ao setor e mais tempo de adaptação”, uma vez que, de acordo com o mesmo, “o alumínio é o único material que, assim como o plástico, garante as condições de higiene”.