Em reunião de Ministros das Finanças da União Europeia, a recuperação económica foi projetada até 2022, estimando-se que no segundo semestre deste ano se verifique uma forte aceleração da economia, sendo para isso necessário que se mantenham os apoios extraordinários em vigor.
Os ministros das finanças da União Europeia reuniram na passada terça-feira para debater as propostas de apoio à economia, apontando para que uma recuperação económica se possa fazer sentir no final do próximo ano e estimando que, no segundo semestre de 2021, se verifique uma forte aceleração económica.
Após a referida reunião, a Comissão Europeia pretende manter em vigor as medidas extraordinárias de apoio à economia, com a necessidade de se prolongar o Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) até ao final de 2022.
Apesar de projetarem uma forte aceleração económica a partir do próximo semestre, com avanços na vacinação e no levantamento das medidas de restrição de combate à pandemia, o Produto Interno Bruto só deverá regressar a níveis pré-pandémicos no final do próximo ano.
João Leão, ministro de Estado e das Finanças, sublinha a necessidade de se manterem as políticas de promoção de crescimento, devendo os Estados-membros ter alguma flexibilidade para manter os apoios à economia.
Nesse sentido, o ministro das Finanças acredita que a suspensão das regras orçamentais poderá ajudar a manter o foco na recuperação económica europeia, com medidas temporárias, de forma a não comprometer a sustentabilidade das finanças públicas a médio prazo.
Com todos os ministros europeus a estarem de acordo quanto à manutenção dos apoios em vigor, um importante fator para a recuperação económica passará pelo Mecanismo de Recuperação e Resiliência, também em discussão na reunião na qual os vários ministros apresentaram os pontos de situação dos respetivos países e planos nacionais, que deverão ser entregues à União Europeia até ao final de abril.