A empresa que vai gerir o transporte rodoviário público da zona metropolitana da capital entra hoje em funcionamento, depois de ter sido oficializada na semana passada. O novo conselho de administração para os próximos quatro anos vai contar com um capital público de 25 milhões de euros.
A Área Metropolitana de Lisboa (AML) referiu, em comunicado, que a empresa, oficialmente constituída na semana passada, entra em vigor a partir de hoje com autonomia administrativa, financeira e patrimonial.
A empresa dos Transportes Metropolitanos de Lisboa passa, assim, a assegurar os serviços que vinham sido prestados pelos Operadores de Transportes da Região de Lisboa, como a emissão e gestão do Cartão Lisboa VIVA, que não irá sofrer alterações.
No referido comunicado, a AML confirma Carla Tavares, presidente da Câmara Municipal da Amadora, como presidente da mesa da assembleia-geral e Carlos Humberto de Carvalho, primeiro-secretário da AML, como vice-presidente. O presidente executivo do conselho de administração vai ser Faustino Gomes enquanto que os vogais executivos serão Sónia Alegre e Rui Lopo.
A AML adianta, também, que será criado um conselho de mobilidade metropolitana, composto pelos 18 presidentes das câmaras municipais, bem como um conselho consultivo das tecnologias para a mobilidade, representado por um operador de cada transporte público que opera na zona da AML. O objetivo passa por orientar a gestão dos Transportes Metropolitanos de Lisboa de acordo com serviços estratégicos que visem a satisfação dos serviços prestados e a proteção dos utentes, sem que isso constitua um obstáculo para o equilíbrio financeiro.
